Sob a sombra da humanidade escrita por Melanie Cheshire Hersing


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora.
Boa leitura.



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UT foi pelos corredores até chegar ao arsenal: tanques, veículos de assalto, pilhas e mais pilhas de armas e os engenheiros as criando e testando.

UT começou a ir na direção de onde ficavam as armas novas: fuzis de assalto, fuzis de precisão, lança granadas ,granadas, lança foguetes, lança chamas e suas variáveis elétricas, acidas e de nitrogênio liquido, metralhadoras gigantes, lâminas variadas e pistolas.

Ele caminhou até o chefe do arsenal.

— UT! Da uma olhada nisso! – ele estendeu uma pistola parecida com a usada por UT, mas parecia um pouco mais futurística.

— Parece a minha... O que muda? – UT perguntou e o chefe do arsenal sorriu.

— Tá vendo isso aqui? – ele mostrou uma pequena capsula de energia, do tamanho de um comprimido – É o pente de munição, são 37 disparos, o seu numero não? Só faltou o 6...

UT olhou a pistola e a pegou. Mirou em um alvo de testes, feito de aço alias, e disparou. Uma rápida centelha de energia azul percorreu a distancia na velocidade da luz e atravessou o alvo.

— Aqui, puxe isso. – O chefe do arsenal puxou uma espécie de pequena, para não dizer minúscula alavanca, e um holograma de uma mira telescópica de um franco tirador surgiu.

Ele girou de novo – Agora é uma escopeta – girou de novo – Agora uma pistola de novo. O que achou? – ele perguntou.

UT examinou a arma e sorriu. Poder, precisão e versatilidade, o que ele mais gosta em seu equipamento.

— Adorei. – UT a guardou.

Mas logo em seguida um estouro foi ouvido. Não o estouro de um protótipo que deu errado, mas sim de explosivos. O alarme soou e UT já estava prestes a sair, quando o chefe do arsenal o segurou.

— Ei, pega isso! Você vai descobrir como funciona na hora mais vai te salvar. – ele deu um algo, parecia um bracelete.

UT saiu e correu até onde veio à explosão. Outros membros da força mercenária corriam na mesma direção quando ouve outra explosão, mas essa levou um pedaço da parede.

Soldados da Gray Nightmare invadiam o local, ele girou a alavanca para o modo preciso, mirou na cabeça de um e disparou. A centelha de luz azul atravessou a cabeça do adversário, que implodiu e foi obliterada. Os membros a Gray Nightmare buscaram se proteger, enquanto UT continuou de pé explodindo cabeças.

Quando um tiro veio em sua direção, ele por reflexo levantou o braço esquerdo, e esperou o tiro. Mas ele sentiu somente um impacto, e do “bracelete” em seu braço se projetava um escudo.

E assim se seguiram os minutos. Depois de meia hora, todos os da Gray Nightmare estavam mortos, e UT decidiu que era melhor ir atrás do maldito alemão, e ir falar com a Maya...

         Quando chegou as celas, os presos estavam todos agitados. Maya era a única ali que se mantinha calma, como se já esperasse algo do tipo.

— Posso saber o que estava acontecendo? – perguntou áspera.

— Gray Nightmare. – UT respondeu simplesmente – Mas não se anime, não vieram por você. Eles têm um novo líder.

— O que? Ah, claro, já era de se esperar! Mas por que raios estavam atacando essa espelunca?

— É o que você vai dizer. – UT respondeu estendendo o braço perto da cela para que Maya pudesse ver o holograma – Esse é seu comprador. Quem pagou para que fosse presa aqui, e quem estava controlando o ataque. – ele disse.

— O que...? – Maya encarou-o, ficando com seu olhar calculista logo em seguida.

         Se ele estava ali, lhe dando informações, é porque queria informações suas. Mas Maya não iria cooperar.

— Quer que eu te ajude? Veio porque como a, aparentemente, ex-líder da Gray Nightmare, posso te passar informações? – Maya riu debochada – Sinto muito, não vou dizer nada enquanto for prisioneira.

— E acha que vou te soltar? Até onde eu sei, se não tem mais um comprador, você é minha jurisdição. – UT ameaçou.

— Só que mortos não falam e já fui torturada antes. – Maya disse.

— Já que você não vai cooperar, vou ter que mata-lo sozinho.

— E sabe onde procura-lo ameba? Claro que não! Se ele está com a Gray Nightmare, você vai precisar de mim. – Maya disse.

— E você acha que eu não sei quando há tentativas de fuga entre os prisioneiros? Se eu te soltar vai fugir. – UT respondeu.

— Como você pode ser uma maquina mais ao mesmo tempo ser tão burro? Para onde eu fugiria se a Gray Nightmare está sob o controle de um traidor? Meu plano de fuga era justamente para descobrir quem é o cara, e depois tortura-lo até ele mesmo pedir para que eu o mate! – Maya falou.

— Então está dizendo que eu posso confiar em você? – UT disse debochado.

— O que? Por Deus, claro não. – Maya falou rindo sarcástica – Eu sou uma criminosa, seria tolice sua confiar em mim. Mas o que estou dizendo é que você não tem escolha.


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