Hisadeva escrita por Lunally


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Treinamento de Hatori - narrado por Hatori Onedara



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Cheguei sem nenhum problema no local, os mapas das fadas Le Fay eram fácies de ler, as coordenadas não eram muito diferentes da da terra.

Era um lugar cheio de construções de ferro, com vários prédios e ruas asfaltadas, era bem diferente da vila das fadas. Tentei falar com um homem - elfo - que estava sentado em um canto.

– Poderia me dizer como posso falar com o líder dos Elfos do fogo do Dragão?

O homem me olhou e não respondeu.

– Obrigado. É esse povo que vou ter que salvar...

– Salvar o que moleque? - ele disse irritado.

– Salvar Hisadeva do Agnor Age.

Ele ri e disse: Só as crianças da profecia podem fazer isso. - e se levantou.

– Sou uma criança da profecia. - disse serio.

– Você e aqueles quatrocentos moleques na fila do castelo dos Drakens! - Ele apontou para um prédio alto um pouco distante de onde estávamos.

– Como assim? - não era só seis crianças? Eu pensei. Ótimo, nossos pais adotivos nos passaram a informação errada, pois eles não sabiam muito sobre Hisadeva.

– Garoto, não perca seu tempo! Você parece ser forte, venha trabalhar comigo, eu sou o Líder dos Draknoys de ceciliana! Estou procurando por novos cavaleiros!

– Espere! Não estou entendo nada. - ele parecia ser alguém importante pois estava vestido em ouro ( acho que quanto mais forte você é mais "pedras ou coisas preciosas" você tem em "seu traje magico" pelo menos a Mafalda me disse algo assim no período que a Luna estava inconsciente)

– Não se faça de bobo! Nos somos o maior grupo de resistência contra o Agnor Age! Somos reconhecidos pela família Draken!

– Eu não sabia que tinha grupos assim, então vocês já lutaram com o Agnor? - pelo menos nos vamos ter uma ajuda para lutar, isso me deixa mais aliviado.

– Quem é você? - ele fecha a cara na hora e pula para cima de mim, tentar me dar em soco, mas eu fui mais rápido do que ele e desviei, estava prestes a dar um chute para que ele caísse no chão e eu pudesse explicar quem eu sou, mas ele segurou a minha perna no ar. Eu pulei dei um giro para acertar a outra perna e ele pegou a espada com a outra mão, então eu pisei na espada e dei um impulso para poder pular para atras. - Você é forte e habilidoso. - ele disse sorrindo, tinha varias pessoas nos olhando.

– Chefe, precisa de ajuda? - Gritou um elfo que estava com vários outros elfos que usavam o mesmo emblema do Homem que eu estava lutando.

– Não, ele é forte e habilidoso, mas parece que não tem muita experiencia em lutas. Você não é um soldado de Agnor.

– E que diabos disse que eu era? - falei nervoso, As fadas foram mais receptivas.

– Quem é você? - ele faz a mesma pergunta que antes.

– Já lhe falei, sou a criança da profecia que a Rainha Lucinda fez! Sou um elfo do fogo do Dragão! Estou aqui juntos os os outros três que viveram comigo no mundo dos impuros: A terra.

– Eu acredito. - o homem guardou a espada. - Sou skot! E você?

– Hatori.

– Hatori, vou levar você até a família Draken, mas se você não for a criança prometidas os dragões vão matar você e eu ajudarei.

– Tudo bem, vamos! Eu não tenho nada a temer.

Fomos onde se encontravam a Família Draken os líderes dos elfos do fogo do dragão que ficava no prédio o qual Skot tinha apontando antes, Tinha muitas pessoas em uma fila lá.

– Todos esses dizem ser uma das crianças prometidas? - perguntei para o skot.

– Sim, no começo era muita gente, depois diminuiu, mas faz uma semana que aumentou. Alguns dizem que os prometidos chegaram na vila das Le fay, Então vem muitos jovens aqui dizendo que são os prometidos.

– As Fadas estão em perigo? - falei desesperado e Luna estava lá! - Se todos assim sabem então Agnor pode ir lá? - falei mais desesperado ainda, eu vou voltar tenho que proteger a Lunally.

– Não é assim! - ele disse irritado. - Nos que não fomos colonizados pelo Agnor para ceder magia a ele nos juntamos, por isso as cidades são próximas umas das outras. Temos pessoas que migram constantemente de um lugar para o outro entre as cidades-vilas para passar as novidades. Se o Agnor ficar sabendo, que só poderia ser por meio de um espião, mas matados todos, assim eu espero! Ele não invadiria aqui! Ele também tem medo rapaz!

– Como assim?

– Veja por esse lado! Estamos empatados 50% da população do nosso lado e 50% da população do lado dele. Agnor é forte, mas sofre por falta de magia, a magia tem um equilíbrio, ele não mata todos que ele suga a magia! Isso é besteira dos que não entendem, ele precisa deles, então ele zela deles e suga de pouco e pouco. Logico, um ser que tem sua magica sugada não vive mais de 85 anos.

Ele era bastante sábio, tinha experiencia de guerra.

– Se ele entrar em guerra conosco, ele vai perder boa parte da população que ele controla, ou seja, vai perder magia, vai perder vida! - ele continua falando.

– Então porque vocês não atacam?

– Não é simples! - ele fica irritado outra vez. - Agnor é muito forte. Na guerra dos territórios dos faunos ele derrotou sozinho 1300 soldados!

– Porque as pessoas o obedecem? Porque não se revoltam?

– Você é burro? - ele para e me olha. - Muitos são a favor dele! Muitos preferem a vida com magia, mordomias, dinheiro e luxo! Eles são tem que dar um pouco de magia.

– É muito parecido com a terra, guerra por interesses econômicos, a vida não vale nada. - Falei desanimado. - Ele deve ter conseguido esse poder com ajuda, obvio!

– Tem um empate enorme de forças. Agnor luta bem por poucas horas depois fica fraco! Precisa recarregar magia, mas até passar essas horas perdemos muita gente.

– Eu entendo.

– Finalmente! Espere aqui! - ele entra dentro do prédio comigo e me deixa em um corredor esperando.

Atras do prédio existe uma montanha gigante, era realmente um lugar muito curioso. Onde será que ficam os dragões?

– Entre moleque! - ele grita abrindo uma porta, sempre me chamando por nomes desvalorizadores.

Era uma sala grande com os detalhes nas paredes feitos de ouro, no fundo tinha um elfo e uma fada.

– Me chamo Elizeu Draken, sou o líder dos elfos do fogo do Dragão e essa fada do meu lado Eliza Draken, minha esposa, uma fada da raça Climex das Estações. - diz o elfo, o Elizeu.

– Hatori, você diz ser o elfo do fogo das crianças prometidas. O skot, líder dos Draknoys de ceciliana nos pediu para passar você na frente dos outros candidatos. – diz Eliza. - Você tem certeza que quer continuar com esse teste? - Um vento forte veio para cima de mim com gotas de água cortantes, então esse era o poder da Climex das estações: Manipulação do clima.

– Tenho certeza.

– Vamos ver os dragões. - Elizeu fala e se levante e eu o sigo. Passamos por uma ponte de ferro extensa até a montanha que ficava atras do Grande prédio.

O aspecto do lugar mudou. Era tudo natural, não tinha prédios, nem ferro, só tinha árvores e uma caverna na montanha. Entramos.

– Quem é a alma diferente? - Ouvi uma voz alta e pragmática. Tinha apenas eu, Elizeu e Eliza, deveria ser eu a "alma diferente"

– Você não sabe? - Pergunta Elizeu.

– Sei que é uma das crianças prometidas, mas não sei o nome e nem o tipo de caráter que esse jovem tem.

– Finalmente! - Elizeu grita. - Achamos a maldita criança que não chegava! - Ele vira pra mim e me da uma tapa nas costas.

– Certamente é ele. - disse Eliza. - Obrigada por vir meu elfo de fogo Hatori. Vamos com todos os nossos esforços treinar você! Você será tratado dignamente aqui.

– Eu quero treinar ele - disse o dragão. - Gosto da forma que a magia dele tem. Porque veio aqui Hatori?

Essa pergunta vinda do dragão me pegou de surpresa. - No começo eu não queria vim, Tinha medo. Medo de perder aqueles que amo, as outras crianças prometidas. O tempo que passei aqui com as fadas e o pouco que conversei com Skot me fez perceber o quanto isso é importante. Importante para mim. E eu quero proteger as minhas origens, não por causa de uma obrigação, mas por uma vontade de lutar pela minha vida. Pela minha magia.

– Tenho boas expectativas em você Hatori! - o Dragão disse.

Saímos da montanha e voltamos para o castelo. Tenho uma esperança de que vamos ganhar essa guerra. Alias temos os dragões ao nosso lado. Skot veio me abraçando.

– Que bom! Viu? Eu sabia que era ele! - ele se virou para Elizeu.

– Fico feliz de ser reconhecido e fico feliz de ter o apoio de vocês e dos dragões na luta contra Agnor.

Skot ri. - Os dragões não lutam, moleque! Eles são a fonte mais pura de magia que temos, se um morrer temos uma Grande perda, É fácil matar um dragão, mas é difícil substituir um.

– A magia não vem da pedra? - Falei confuso, pois como um dragão teria capacidade fornecer magia?

– Mais besteiras de gente que não entende nada! A magia está dentro de cada ser vivo do planeta Hisadeva! A aqua-luz só organiza os poderes, sem a aqua-luz o caos toma conta e a magia se dissipa.

– Tenho muito a aprender skot! Espero que você me ajude. - ele fez que sim com a cabeça.

– Clara, acompanhe Hatori a seus aposentos. – Grita Elizeu. - Você deve se preparar, vamos começar o mais rápido possível seu treinamento. - ele se vira para mim fala e vai embora com sua esposa. Clara entra na sala, ela era uma fada muito branca, parece que muitas fadas viviam aqui, apesar de eu não ter visto nem um elfo com as Le Fays.

– Sim Elizeu. – diz ela e se virá para mim. – Servirei você a partir de agora!


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Notas finais do capítulo

Nossos heróis ainda não sabem de nada!