Rotten Flesh escrita por Gwen


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Nove pessoas deram uma olhada! Yay!
Mas nenhuma comentou :c
Pessoinhas eu sei que a história só está começando, mas é muito importante para mim saber a opinião de vocês, então mandem pelo menos um "oi" para a tia Gwen, hm?
Bem vou deixar o capítulo aqui para vocês.
Espero que gostem :3



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Amber:

“Estávamos na estrada há seis horas e não havíamos nos afastado muito da cidade, o congestionamento estava terrível. Mas em compensação acabei conseguindo algumas informações sobre o que infernos estava acontecendo.

Os motoristas ao lado acabaram simpatizando com a minha pessoa quando eu e meu irmão saímos para ajuda-los a... matar um daqueles monstros que apareceu e tentou devorar uma garotinha. Um deles me disse que essas coisas já estavam aparecendo por todo o país há semanas, outro me disse que não começou aqui nos Estados Unidos, alguns especulavam que tinha algo haver com a crise japonesa de dois meses atrás. Mas todos concordavam que isso já estava acontecendo há tempos e que esse caos só se iniciou naquele dia, pois foi quando as pessoas descobriram e entraram em pânico.

—Mas se essas coisas estão por ai há tanto tempo como não as notamos antes? —George indagou

—Os militares tem dado um jeito neles, mas desde que Los Angeles foi interditada eles perderam o controle das coisas. —um velhinho nos disse com convicção

Isso deixou George mais intrigado e deu a ele mais argumentos para tentar convencer seus colegas de time que procurar ajuda com os militares não era a melhor escolha. Mas no fim ele acabou perdendo mais uma discussão.

Com o tempo os garotos começaram a ficar com fome, seis horas em um ônibus que não saia do lugar era algo complicado. E o pior é que a maioria deles não ouviu George quando ele os mandou pegar toda a comida e água que conseguissem, então o que tinham era muito pouco para o número de garotos ali. Diversas vezes vieram até mim e George perguntar se tínhamos algo, mas George sempre se sentava em sua mochila e dizia que já havia comido todo o pouco que conseguira pegar. Depois quando eles se afastavam nós dividíamos um saquinho de salgadinhos e uma garrafa d’água.

—Isso é errado, G, eles estão com fome. —falei

—Que peçam comida aos militares. —resmungava de volta

George pode ser o diabo quando está com raiva.

[grunhido irritado ao fundo]

[riso]

Eu ainda tentava me comunicar com meus pais e Adam, mas eles nunca atendiam e isso estava me deixando muito preocupada. Tinha gravado umas trinta e sete mensagens na secretaria eletrônica de Adam e ia gravar a trigésima oitava quando uma explosão na cidade me fez perder o sinal do telefone e me arrepiar até o ultimo fio de cabelo. Só eu e George saímos lá fora para ver o que era, os garotos lá dentro estavam ocupados de mais lidando com seu “problema alimentício”.

A cima dos prédios uma fumaça negra subia e escurecia o céu sobre a cidade, o céu claro das duas horas se acinzentava com as nuvens de fumaça.

Estávamos a poucos quilômetros de lá, mas o pânico entre as pessoas ao nosso redor nos fazia sentir como se estivéssemos lá no meio de tudo aquilo.

Ouvimos gritos vindos de dentro do ônibus e corremos de volta para dentro, ao entrarmos vimos todos os garotos em um semicírculo em volta daquele garotinho que G salvara e que ficara ao lado dele na votação. Eles empurravam o garoto de um lado para o outro e gritavam com ele.

—Sabemos o que você tem escondi aí, nos dê logo! —Jim exigiu

—Eu não tenho nada, eu já disse. —ele respondeu

Eles o empurraram e ele caiu no chão, um saco de salgadinhos saiu de sua jaqueta e parou alguns centímetros a sua frente.

—Olha só o que temos aqui. —Jim sorriu—Parece que alguém foi um menino malvado.

Um dos garotos pisou nas costas do garoto, pegou o saco de salgadinhos e entregou a Jim, o mais velho se virou mantendo seu sorriso.

—Não me leve a mal, Dan, é como antigamente, pague seus impostos ou sofra as consequências.

Os outros começaram a chutar o menino.

—Parem com isso, seus retardados! —George os empurrou

Tirei Dan do chão e o puxei para perto de mim. Eu estava perplexa, a que ponto eles haviam chegado? E tudo isso só por causa de um misero saco de salgadinhos?!

George estava furioso, seu rosto vermelho de raiva.

—Porra, vocês ficaram malucos?! —ele gritou—Espancar uma criança sem motivo algum?!

—Nós dissemos que era para juntar toda a comida para dividirmos entre todos, mas esse verme não fez o que mandamos! —disse um deles

Todos concordaram em um solo. George cerrou os punhos.

—E por isso se acharam no direito de espanca-lo? —ele bradou—Estamos aqui há sete horas apenas e vocês se tornaram animais!

Jim abriu caminho de volta entre os garotos e encarou George cínico.

—Se não concorda com nosso meio de lidar com as coisas, G, por que não se retira?

Meu irmão trincou o maxilar, Jim continuou:

—Não é mesmo amigos? —todos concordaram—Não acho que você teria problemas lá fora, para nerds esquisitos como você só há um futuro no meio disso tudo... você sabe bem qual.

George deu as costas para os garotos, foi até as nossas coisas e as pegou, Jogou minha mochila para mim e pegou os tacos de baseball.

Tanto os garotos quanto eu ficamos perplexos.

—O- o que você está fazendo? —Jim indagou

George lhe lançou um olhar mortal.

—Me retirando. —ele disse—Vamos Amber.

Assenti um pouco nervosa.

—Você vem conosco garoto? —ele perguntou ao menino

Dan também assentiu, pegou sua mochila e seu taco de baseball.

—Boa sorte dirigindo de volta a Bay Area. —George sorriu sarcástico ao sair do ônibus

Eu e Dan o seguimos, Jim e os garotos ficaram na porta olhando para nós transtornados.

—V- voltem! —Jim gritou—Vocês vão se arrepender disso! Sem mim para guia-los vocês todos vão morrer!

George continuou andando sem olhar para trás, ele estava revoltado.

—Eles estão certos, nós vamos morrer! —falei—Não vamos chegar muito longe a pé, essas coisas vão aparecer e devorar nós três.

Ele se virou para mim e agarrou meus ombros.

—Eu não vou deixar a morte pegar nenhum de nós, Amber. Eu vou lutar até o meu último suspiro.

Dan riu e limpou o sangue que lhe escorria do nariz.

—E depois voltar para devorar bebês.

—Será que eu sou o único que está levando isso a sério? É o fim do mundo! Não temos tempo para fazer piada, isso é real! —bradou

—Eu sei que é. —falei, eu estava muito assustada e ele notou isso, pois sua expressão suavizou um pouco—Mas não podemos ficar assim, não podemos fazer as coisas só do seu jeito, precisamos de pessoas para voltar para cara. Vamos morrer se ficarmos sozinhos.

Ele suspirou.

—Tudo bem, mas não vamos voltar para eles. —ele disse sério”


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Notas finais do capítulo

Então? Mereço reviews?
Favoritos?
Um oi?
:3



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