Terapia do Amor escrita por Diinda


Capítulo 15
Tem Esperança?


Notas iniciais do capítulo

Inuyasha não me pertence e estou tendo muitos problemas com o Nyah...



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Capitulo XIV- Há Esperança?

- Sesshy o que você fez? Por que não nos avisou que ia cortar o cabelo? – perguntou Rin surpresa.

- Ora Rin, se eu avisasse não seria surpresa. – disse ele abraçando-a – Você não gostou?

A morena tocou a cabeça recém cortada de Sesshoumaru, os pequenos fios prateados espetando a pele fina da sua mão.

- Não é que eu não tenha gostado, ficou diferente. Eu gostava dele comprido. – disse Rin.

- Mas Rin o que eu poderia fazer? Já estão caindo, em breve estaria careca. – disse ele pouco chateado.

- Eu sei, eu sei meu amor e depois, vão voltar a crescer.

- Você ficou diferente filho. – disse Izayoi que estava logo atrás de Rin. – Mamãe aprova.

Sesshoumaru deixou aparecer um leve sorriso.

- Obrigado mãe.

Rin admirava a relação entre os membros daquela família, tão unidos, mesmo que parecessem tão distantes. Quando Izayoi pronunciava a palavra 'filho' em relação à Sesshoumaru era carregada de verdadeiro amor materno, o que era retribuído por Sesshoumaru que a tinha de verdade como uma mãe. Embora Inuyasha e Sesshoumaru não fossem tão próximos, as desavenças entre eles não vinham do fato de não serem irmãos e sim, pura pirraça masculina. E Kagome, acolhida e amada por todos.

- Já temos a surpresa Houjo. – disse Inuyasha – E embora eu não esteja tão feliz em tê-lo de volta, já podemos ir para casa?

- Ainda não, eu disse que tinha duas surpresas. Todos se acomodem, por favor, temos que conversar.

Sesshoumaru respirou fundo e voltou a deitar-se na cama, como já estava acostumado. Rin sentou-se ao seu lado e os outros se distribuíram pelo quarto.

- Fala Houjo, estou perdendo a paciência. – disse Sesshoumaru.

- Você reagiu bem ao tratamento, tem sorte por ser um cara forte e de boa resistência. Mas ainda assim não foi o suficiente. Teremos que recorrer ao transplante de medula. – disse Houjo em tom sério.

Rin arregalou os olhos levando às mãos a boca.

- Inuyasha é provável doador, por isso passará por exames para determinar se é mesmo compatível. Caso não seja, estenderemos as buscas ao banco de doadores e assim Rin, Kagome, Izayoi e todos que estejam disponíveis poderão fazer os exames. Até encontrarmos um doador positivo para que seja feito o transplante.

- E se não encontrarmos? – perguntou Izayoi assustada.

- Não vamos entrar neste assunto agora, por enquanto vamos nos concentrar no que temos. Inuyasha tem boas probabilidades, pois é irmão de Sesshoumaru, confio que possa ser o doador, senão estenderemos as buscas. – completou Houjo levantando-se, abrindo a porta e convocando uma das enfermeiras do corredor.

Ela entrou e ele fechou a porta.

- Por enquanto, Sesshoumaru continuará internado por tempo indeterminado. – disse a todos.

Rin percebeu o sorriso contido lançado pela enfermeira a Sesshoumaru.

- Hina, acompanhe este jovem para os procedimentos que eu preparei. – disse Miroku referindo-se a Inuyasha. – Ela vai te levar para o exame.

Inuyasha se levantou e seguiu a enfermeira.

- Sei que não há muito que dizer, é só ter fé e paciência. Licença.

Houjo se foi deixando Rin, Sesshoumaru, Kagome e Izayoi cada um absorto em seu próprio pensamento. Aos poucos Sesshoumaru foi afundando mais na cama enquanto Rin segurava sua mão.

- Vá descansar pequena, não está com a cara muito boa. – disse ele um tempo depois enquanto olhava com atenção o teto do quarto.

- Tudo bem. – respondeu ela acariciando seu rosto.

Ele voltou-se para olhá-la.

- Gostei do vestido, ficou muito bem em você.

- A Iza que comprou. – ela engoliu a seco – Fico feliz que tenha gostado.

Sesshoumaru referia-se ao tomara-que-caia azul que Rin usava com um casaco branco, os cabelos caiam pelos ombros em cascata emoldurando o rosto.

- Está linda. – suspirou ele. – Quando tivermos alguma certeza do que acontecerá comigo, se ela for positiva, gostaria que casasse comigo. – disse ele olhando no fundo dos olhos dela. – Sei que as coisas aconteceram muito rápidas entre nós, mas eu não quero mais perdê-la Rin.

Kagome pronunciou algo parecido com café e saiu do quarto sendo seguida por Izayoi muito emocionada, reclamando com Kagome que iria perder a maior cena da vida do filho.

- Desculpe se às vezes não sei demonstrar o quanto eu a quero, ou o quanto me faz feliz. Nunca tive alguém que se preocupasse tanto comigo, além de Izayoi e mais do que preocupação tenho em você uma segurança que não consigo explicar.

Ele desviou os olhar olhando para fora do quarto pela janela.

- É estranho... e justamente agora que te encontrei, sinto que estou morrendo. Por isso não nos casamos hoje mesmo. – ele deu um leve sorriso – Não quero que tenha o titulo de viúva.

- Sesshy, eu ... eu te amo. – disse ela abraçando-o com força – Obrigado por fazer nascer em mim o amor. Eu aceito, aceito, aceito para sempre. Não vou deixar que parta, nós não vamos deixar, vamos lutar até vê-lo vencer e ficar curado.

- Sinto que isso não acontecerá Rin. Se o Inuyasha não for meu doador as chances são pequenas de haver alguém compatível.

- Encontremos esta pequena chance onde ela esteja. – disse ela acariciando sua face.

- Eu também te amo, pequena.

Selaram a demonstração de amor com um beijo apaixonado e cheio de necessidade um do outro.

Quando Inuyasha terminou o exame, todos voltaram ao quarto.

- O resultado do exame de Inuyasha fica pronto amanhã à tarde, vejo todos vocês amanhã. Agora peço que deixem 'meu querido paciente descansar'. – disse Miroku irônico.

- Ficarei aqui Sesshy, entrarei de novo quando o Houjo permitir. – disse Rin.

- Não, vá para casa descansar. Vejo que está precisando. – respondeu ele sério.

- Além de tudo, não permitirei mais visitas hoje Rin. Vá para casa. – aconselhou Miroku.

Todos se despediram brevemente e Rin junto com os outros voltaram para casa, já passava do horário do almoço quando chegaram, mas há muito tempo não havia apetite naquela casa.

Rin seguiu para o quarto ouvindo Izayoi pedir a um dos empregados que servissem a todos nos aposentos. Kagome e Inuyasha também subiram para descansar e almoçar já que trabalhariam após o almoço. Nada mais foi feito naquele dia, pois a animação da saída de Sesshoumaru do hospital ou da reforma da área externa dissolveu-se como fumaça. Rin aproveitou a tarde e ligou para a mãe querendo matar as saudades que sentia, conversaram durante muito tempo e quando desligou Rin perguntou-se como seria sua vida se Sesshoumaru não tivesse aparecido. Ainda estaria em Yama cuidando de outros pacientes doentes, ou já estaria vivendo uma vida diferente?

_xXx_

No outro dia todos acordaram tarde, passava das dez da manhã quando se reuniram para o café. Chovia muito forte quando chegaram ao hospital novamente. Rin tremeu e um calafrio a percorreu quando viu Houjo na porta do quarto de Sesshoumaru, esperando com um envelope que deveria ser o resultado do exame de Inuyasha.

- Está com frio Rin? – perguntou Houjo ao entrarem.

- Esqueci meu casaco em casa. – respondeu ela que estava com uma camisa de mangas curtas e um jeans usado que foi de Kagome.

- Se quiser posso conseguir um jeito de aquecê-la. – respondeu ele provocando Sesshoumaru.

Todos olharam para o homem que continuava deitado de olhos fechados, muito pálido.

- Vá em frente. – ele sussurrou, Rin olhou para ele confusa. – E não respondo por mim, um dia desses vou te mostrar a força que ainda tenho mesmo doente.

- Bem, vamos ao que interessa, Rin conversamos depois, lá fora. – ele piscou para a jovem que balançou a cabeça, e depois se tornou sério. – Aqui tenho o exame de Inuyasha, com base nas leis de genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos de mesmo pai e mesma mãe, é de 25%. Como Inuyasha é irmão apenas de mesmo pai, as chances diminuíram e infelizmente ele não é doador de Sesshoumaru.

Todos demonstraram tristeza pelo fato, mas Inuyasha foi o mais penalizado. Sesshoumaru entrelaçou os dedos das mãos sem nada dizer.

- Agora iremos recorrer aos conhecidos dispostos a fazer o exame e já estamos pesquisando no REDOME, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea. Não nos anteciparemos em nada, Sesshoumaru continuará realizando sessões de quimioterapia para que a doença seja totalmente controlada, enquanto buscamos doadores compatíveis.

- Como funciona o transplante de cordão umbilical, é uma possibilidade não é? – perguntou Kagome de repente.

- O sangue de cordão umbilical é uma fonte rica de células progenitoras. Após o parto, o sangue que permanece no cordão umbilical e na placenta. Utilizamos para a reconstituição de células do sangue, substituindo a medula óssea nos pacientes que não têm doador. – respondeu Houjo - Neste caso o filho de Inuyasha teria chances de ser doador, mas ainda mais baixas que a do próprio Inuyasha.

- E um filho de Sesshoumaru? – perguntou Rin.

Todos olharam para ela.

- Seriam muito maiores as possibilidades. Primeiro porque seria filho do próprio paciente, segundo porque seria utilizado o sangue do cordão umbilical. – continuou Houjo.

- Sesshoumaru poderia esperar todo esse tempo? Digo, quanto tempo Sesshoumaru pode esperar pelo transplante? – perguntou Izayoi.

- A situação de Sesshoumaru por enquanto é estável, mas a demora no início do tratamento complicou um pouco as coisas e diminuiu o tempo que temos. Embora não possa prever ao certo quanto tempo resta, quanto mais rápido o transplante melhor.

Os minutos seguintes foram cheios de perguntas e curiosidades que iam sendo esclarecidas por Miroku. Em algum momento Sesshoumaru bocejou, afundou nos travesseiros e parecia dormir.

- Gente, gente calma, Sesshoumaru pode esperar algum tempo. Estamos pesquisando e vamos continuar. Vamos encontrar um doador compatível, agora o deixemos descansar, em breve a enfermeira virá prepará-lo para quimioterapia. – disse Houjo.

- Hoje eu vou ficar. – pronunciou-se prontamente Rin – Mesmo que demore para que eu possa vê-lo, vou ficar Houjo.

- Tudo bem Rin, ficará lá fora e poderá vê-lo no fim da tarde. Agora vamos.

Rin acariciou os cabelos de Sesshoumaru e beijou-lhe a testa antes de sair. Quando todos saíram, ele abriu os olhos, balançou a cabeça e suspirou. Ninguém além dele sabia que estava tão perto...

_xXx_


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Notas finais do capítulo

Hi*!

Estou me derramando em lágrimas e descabelando-me... Oh Sesshy nãããããõoooo! I looove youu! A culpa é minhaaa..

Postarei dois capitulos pq sem querer exclui um!

Kissus



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