Terapia do Amor escrita por Diinda
Notas iniciais do capítulo
Inuyasha não me pertence e estou tendo muitos problemas com o Nyah...
Capitulo XIV- Há Esperança?
- Sesshy o que você fez? Por que não nos avisou que ia cortar o cabelo? – perguntou Rin surpresa.
- Ora Rin, se eu avisasse não seria surpresa. – disse ele abraçando-a – Você não gostou?
A morena tocou a cabeça recém cortada de Sesshoumaru, os pequenos fios prateados espetando a pele fina da sua mão.
- Não é que eu não tenha gostado, ficou diferente. Eu gostava dele comprido. – disse Rin.
- Mas Rin o que eu poderia fazer? Já estão caindo, em breve estaria careca. – disse ele pouco chateado.
- Eu sei, eu sei meu amor e depois, vão voltar a crescer.
- Você ficou diferente filho. – disse Izayoi que estava logo atrás de Rin. – Mamãe aprova.
Sesshoumaru deixou aparecer um leve sorriso.
- Obrigado mãe.
Rin admirava a relação entre os membros daquela família, tão unidos, mesmo que parecessem tão distantes. Quando Izayoi pronunciava a palavra 'filho' em relação à Sesshoumaru era carregada de verdadeiro amor materno, o que era retribuído por Sesshoumaru que a tinha de verdade como uma mãe. Embora Inuyasha e Sesshoumaru não fossem tão próximos, as desavenças entre eles não vinham do fato de não serem irmãos e sim, pura pirraça masculina. E Kagome, acolhida e amada por todos.
- Já temos a surpresa Houjo. – disse Inuyasha – E embora eu não esteja tão feliz em tê-lo de volta, já podemos ir para casa?
- Ainda não, eu disse que tinha duas surpresas. Todos se acomodem, por favor, temos que conversar.
Sesshoumaru respirou fundo e voltou a deitar-se na cama, como já estava acostumado. Rin sentou-se ao seu lado e os outros se distribuíram pelo quarto.
- Fala Houjo, estou perdendo a paciência. – disse Sesshoumaru.
- Você reagiu bem ao tratamento, tem sorte por ser um cara forte e de boa resistência. Mas ainda assim não foi o suficiente. Teremos que recorrer ao transplante de medula. – disse Houjo em tom sério.
Rin arregalou os olhos levando às mãos a boca.
- Inuyasha é provável doador, por isso passará por exames para determinar se é mesmo compatível. Caso não seja, estenderemos as buscas ao banco de doadores e assim Rin, Kagome, Izayoi e todos que estejam disponíveis poderão fazer os exames. Até encontrarmos um doador positivo para que seja feito o transplante.
- E se não encontrarmos? – perguntou Izayoi assustada.
- Não vamos entrar neste assunto agora, por enquanto vamos nos concentrar no que temos. Inuyasha tem boas probabilidades, pois é irmão de Sesshoumaru, confio que possa ser o doador, senão estenderemos as buscas. – completou Houjo levantando-se, abrindo a porta e convocando uma das enfermeiras do corredor.
Ela entrou e ele fechou a porta.
- Por enquanto, Sesshoumaru continuará internado por tempo indeterminado. – disse a todos.
Rin percebeu o sorriso contido lançado pela enfermeira a Sesshoumaru.
- Hina, acompanhe este jovem para os procedimentos que eu preparei. – disse Miroku referindo-se a Inuyasha. – Ela vai te levar para o exame.
Inuyasha se levantou e seguiu a enfermeira.
- Sei que não há muito que dizer, é só ter fé e paciência. Licença.
Houjo se foi deixando Rin, Sesshoumaru, Kagome e Izayoi cada um absorto em seu próprio pensamento. Aos poucos Sesshoumaru foi afundando mais na cama enquanto Rin segurava sua mão.
- Vá descansar pequena, não está com a cara muito boa. – disse ele um tempo depois enquanto olhava com atenção o teto do quarto.
- Tudo bem. – respondeu ela acariciando seu rosto.
Ele voltou-se para olhá-la.
- Gostei do vestido, ficou muito bem em você.
- A Iza que comprou. – ela engoliu a seco – Fico feliz que tenha gostado.
Sesshoumaru referia-se ao tomara-que-caia azul que Rin usava com um casaco branco, os cabelos caiam pelos ombros em cascata emoldurando o rosto.
- Está linda. – suspirou ele. – Quando tivermos alguma certeza do que acontecerá comigo, se ela for positiva, gostaria que casasse comigo. – disse ele olhando no fundo dos olhos dela. – Sei que as coisas aconteceram muito rápidas entre nós, mas eu não quero mais perdê-la Rin.
Kagome pronunciou algo parecido com café e saiu do quarto sendo seguida por Izayoi muito emocionada, reclamando com Kagome que iria perder a maior cena da vida do filho.
- Desculpe se às vezes não sei demonstrar o quanto eu a quero, ou o quanto me faz feliz. Nunca tive alguém que se preocupasse tanto comigo, além de Izayoi e mais do que preocupação tenho em você uma segurança que não consigo explicar.
Ele desviou os olhar olhando para fora do quarto pela janela.
- É estranho... e justamente agora que te encontrei, sinto que estou morrendo. Por isso não nos casamos hoje mesmo. – ele deu um leve sorriso – Não quero que tenha o titulo de viúva.
- Sesshy, eu ... eu te amo. – disse ela abraçando-o com força – Obrigado por fazer nascer em mim o amor. Eu aceito, aceito, aceito para sempre. Não vou deixar que parta, nós não vamos deixar, vamos lutar até vê-lo vencer e ficar curado.
- Sinto que isso não acontecerá Rin. Se o Inuyasha não for meu doador as chances são pequenas de haver alguém compatível.
- Encontremos esta pequena chance onde ela esteja. – disse ela acariciando sua face.
- Eu também te amo, pequena.
Selaram a demonstração de amor com um beijo apaixonado e cheio de necessidade um do outro.
Quando Inuyasha terminou o exame, todos voltaram ao quarto.
- O resultado do exame de Inuyasha fica pronto amanhã à tarde, vejo todos vocês amanhã. Agora peço que deixem 'meu querido paciente descansar'. – disse Miroku irônico.
- Ficarei aqui Sesshy, entrarei de novo quando o Houjo permitir. – disse Rin.
- Não, vá para casa descansar. Vejo que está precisando. – respondeu ele sério.
- Além de tudo, não permitirei mais visitas hoje Rin. Vá para casa. – aconselhou Miroku.
Todos se despediram brevemente e Rin junto com os outros voltaram para casa, já passava do horário do almoço quando chegaram, mas há muito tempo não havia apetite naquela casa.
Rin seguiu para o quarto ouvindo Izayoi pedir a um dos empregados que servissem a todos nos aposentos. Kagome e Inuyasha também subiram para descansar e almoçar já que trabalhariam após o almoço. Nada mais foi feito naquele dia, pois a animação da saída de Sesshoumaru do hospital ou da reforma da área externa dissolveu-se como fumaça. Rin aproveitou a tarde e ligou para a mãe querendo matar as saudades que sentia, conversaram durante muito tempo e quando desligou Rin perguntou-se como seria sua vida se Sesshoumaru não tivesse aparecido. Ainda estaria em Yama cuidando de outros pacientes doentes, ou já estaria vivendo uma vida diferente?
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No outro dia todos acordaram tarde, passava das dez da manhã quando se reuniram para o café. Chovia muito forte quando chegaram ao hospital novamente. Rin tremeu e um calafrio a percorreu quando viu Houjo na porta do quarto de Sesshoumaru, esperando com um envelope que deveria ser o resultado do exame de Inuyasha.
- Está com frio Rin? – perguntou Houjo ao entrarem.
- Esqueci meu casaco em casa. – respondeu ela que estava com uma camisa de mangas curtas e um jeans usado que foi de Kagome.
- Se quiser posso conseguir um jeito de aquecê-la. – respondeu ele provocando Sesshoumaru.
Todos olharam para o homem que continuava deitado de olhos fechados, muito pálido.
- Vá em frente. – ele sussurrou, Rin olhou para ele confusa. – E não respondo por mim, um dia desses vou te mostrar a força que ainda tenho mesmo doente.
- Bem, vamos ao que interessa, Rin conversamos depois, lá fora. – ele piscou para a jovem que balançou a cabeça, e depois se tornou sério. – Aqui tenho o exame de Inuyasha, com base nas leis de genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos de mesmo pai e mesma mãe, é de 25%. Como Inuyasha é irmão apenas de mesmo pai, as chances diminuíram e infelizmente ele não é doador de Sesshoumaru.
Todos demonstraram tristeza pelo fato, mas Inuyasha foi o mais penalizado. Sesshoumaru entrelaçou os dedos das mãos sem nada dizer.
- Agora iremos recorrer aos conhecidos dispostos a fazer o exame e já estamos pesquisando no REDOME, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea. Não nos anteciparemos em nada, Sesshoumaru continuará realizando sessões de quimioterapia para que a doença seja totalmente controlada, enquanto buscamos doadores compatíveis.
- Como funciona o transplante de cordão umbilical, é uma possibilidade não é? – perguntou Kagome de repente.
- O sangue de cordão umbilical é uma fonte rica de células progenitoras. Após o parto, o sangue que permanece no cordão umbilical e na placenta. Utilizamos para a reconstituição de células do sangue, substituindo a medula óssea nos pacientes que não têm doador. – respondeu Houjo - Neste caso o filho de Inuyasha teria chances de ser doador, mas ainda mais baixas que a do próprio Inuyasha.
- E um filho de Sesshoumaru? – perguntou Rin.
Todos olharam para ela.
- Seriam muito maiores as possibilidades. Primeiro porque seria filho do próprio paciente, segundo porque seria utilizado o sangue do cordão umbilical. – continuou Houjo.
- Sesshoumaru poderia esperar todo esse tempo? Digo, quanto tempo Sesshoumaru pode esperar pelo transplante? – perguntou Izayoi.
- A situação de Sesshoumaru por enquanto é estável, mas a demora no início do tratamento complicou um pouco as coisas e diminuiu o tempo que temos. Embora não possa prever ao certo quanto tempo resta, quanto mais rápido o transplante melhor.
Os minutos seguintes foram cheios de perguntas e curiosidades que iam sendo esclarecidas por Miroku. Em algum momento Sesshoumaru bocejou, afundou nos travesseiros e parecia dormir.
- Gente, gente calma, Sesshoumaru pode esperar algum tempo. Estamos pesquisando e vamos continuar. Vamos encontrar um doador compatível, agora o deixemos descansar, em breve a enfermeira virá prepará-lo para quimioterapia. – disse Houjo.
- Hoje eu vou ficar. – pronunciou-se prontamente Rin – Mesmo que demore para que eu possa vê-lo, vou ficar Houjo.
- Tudo bem Rin, ficará lá fora e poderá vê-lo no fim da tarde. Agora vamos.
Rin acariciou os cabelos de Sesshoumaru e beijou-lhe a testa antes de sair. Quando todos saíram, ele abriu os olhos, balançou a cabeça e suspirou. Ninguém além dele sabia que estava tão perto...
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Hi*!
Estou me derramando em lágrimas e descabelando-me... Oh Sesshy nãããããõoooo! I looove youu! A culpa é minhaaa..
Postarei dois capitulos pq sem querer exclui um!
Kissus