Summer Love escrita por Siaht


Capítulo 1
Summer Love


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas lindas e maravilhosas do Nyah!!! ;D
Bom, como já mencionei essa fic foi escrita para o Desafio de Verão do grupo Madame Pince Ficlibrary ((https://www.facebook.com/groups/364080653778226/) Se não faz parte corre lá, migos!
Fiquei muito tempo pensando sobre o que escrever e acabei escolhendo os irmãos Delacour-Weasley, porque amo demais esse povo e os acho a cara do verão. Hahaha
Vou parar de enrolar aqui!
Espero que vocês gostem! *--*



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Dominique Weasley se moveu irritada, sentindo o sol em seu rosto. A cabeça latejava e ela tinha certeza que não havia dormido mais do que quatro horas. Esforçou-se para abrir os olhos, mas sabia exatamente onde estava. O cheiro de Whisky de Fogo, menta e cigarros era inconfundível e a dor em seu corpo deixava claro que havia passado mais uma noite no sofá – se é que aquilo podia ser chamado de sofá – de Damien. Suspirou, fitando as paredes desbotadas. O rapaz ainda dormia ao seu lado, e ela amaldiçoou a parte de si mesma que adorava sentir o calor que o corpo nu do garoto emanava junto ao seu igualmente despido.

Aquilo estava ficando ridículo, sem mencionar que o clima já estava suficientemente quente, a última coisa que ela deveria desejar era outro corpo suando e grudando junto ao seu. Dominique odiava o verão! Detestava as temperaturas altas, o suor, os insetos e principalmente como as pessoas pareciam sempre felizes e as insuportáveis músicas românticas não saíam das rádios. Tudo aquilo era extremamente irritante e apenas fazia com que o constante mau humor da menina piorasse.

Levantou-se em um salto, procurando as roupas. Toda aquela situação era muito errada, essa já era a sexta vez que transava com Damien Nott e a terceira em que adormecia ao seu lado, acordando com a luz do sol em seu rosto, porque o rapaz sempre se esquecia de fechar aquela maldita janela. A garota detestava o sol e detestava ainda mais o Nott. E, pelo amor de Merlin, ela era Dominique Weasley, não ficava mais de uma vez com o mesmo cara e, definitivamente, não passava a noite com ele. Acabou vestindo a camiseta do garoto, que encontrara jogada junto a uma poltrona rasgada, e caminhou até a cozinha em busca de água gelada. Por que estava tão insuportavelmente quente?

O apartamento do Nott era pequeno e possuía uma combinação de móveis aleatórios e sem nenhuma unidade. Provavelmente os pais do rapaz, tão ricos e aristocráticos, teriam um infarto se entrassem ali, mas Damien sempre fora a ovelha negra – ou talvez vermelha, já que havia sido mandado para Grifinória – de sua família puro sangue. Completamente idealista, rejeitara o dinheiro dos pais e trabalhava como garçom para se sustentar, enquanto tentava a sorte como músico.

A menina voltava para a sala quando a gata o garoto passou correndo por ela, a fazendo derrubar um vaso horroroso, que o menino havia adquirido em uma das feiras hippies que adorava frequentar. A Weasley também detestava aquele animal, mas sempre que o mencionava recebia um olhar de censura do Nott. Damien era o rei do politicamente correto, defensor dos fracos, oprimidos e animaizinhos. Completamente entediante! De qualquer forma, o barulho do vaso se estilhaçando foi o suficiente para acordá-lo, fazendo a loira voltar a se amaldiçoar, afinal queria apenas encontrar suas roupas e sair dali o mais rápido possível.

— Domi...? – o garoto chamou com a voz rouca, fazendo o corpo da menina inteiro se arrepiar, como se uma brisa fresca de verão houvesse passado por ela.

Lá estava ele, com os cabelos negros desarrumados, a barba por fazer, os olhos castanhos ainda confusos, as várias tatuagens espalhadas pelos braços e peito, o brinco na orelha e o piercing abaixo da boca. Tão malditamente errado e ao mesmo tempo tão malditamente perfeito! Assim que a viu, lhe enviou um sorriso tão grande e brilhante que parecia ter se tornado o próprio sol e ela não queria, Merlin sabia que não queria, mas lhe sorriu de volta, se esquecendo de como respirar.

Para o rapaz aquela era a visão mais perfeita do mundo. Dominique Weasley parada em sua sala, com os cabelos loiros desarrumados, o rímel borrado, os pés descalços e vestindo uma de suas camisetas das Esquisitonas. Tão real, sem farsas, máscaras, ironias ou maquiagem. Tão linda. Tão dele. Nenhuma obra de arte poderia se comparar a ela e mesmo que vivesse mil anos jamais veria algo tão maravilhoso. Ela estava ali, não havia fugido dessa vez.

— Por que você está me olhando assim? – ela questionou, sentindo o rosto esquentar. Céus, ela estava corando? Aquilo era tão ridículo! Dominique Weasley não corava, aquela era uma reação estúpida típica de seus irmãos românticos, tolos e inocentes. A única vez que ficara com o rosto vermelho fora em decorrência a muita exposição ao sol sem protetor solar. Isso deveria lhe soar como um aviso.

Damien deu de ombros, fazendo algo se aquecer em seu peito. “Ele é realmente como um maldito sol e você vai acabar queimada, Dominique!”

— Você é linda quando acorda. – ele comentou despreocupado, a fazendo sorrir involuntariamente. Mas ela não queria sorrir, queria apenas sair dali o mais rápido possível.

Por Merlin, ela era Dominique Weasley, aos 19 anos já era um das modelos mais famosas e respeitadas do mundo bruxo. Sua vida consistia em capas de revistas, passarelas e viagens internacionais. Damien era um aspirante a músico, que servia mesas e militava por todas as minorias nas horas vagas. Ele se jogava em relacionamentos e escrevia músicas sobre suas paixões. Ela evitava qualquer tipo de compromisso e era uma grande adepta do sexo casual.

A loira definitivamente não combinava com aquele apartamento minúsculo e sem nenhum luxo. Não combinava com o Whisky de Fogo barato que bebera na noite anterior, ou com a camiseta velha que estava em seu corpo. Não combinava com nada daquilo, mas secretamente adorava cada detalhe.

Damien era como o verão para Dominique. Algo que ela evitava e bradava detestar, mas que não conseguia evitar. Era como quando Louis a obrigava a sair de casa e ir para a praia. O sol queimava sua pele, a sensação da areia nos pés era nojenta e a água do mar estragava seus cabelos, mas no fim da tarde acabava dando tantas gargalhadas que ficava difícil dizer que odiara aquilo.

Era como quando um dos primos pegava uma de suas bonecas na infância e a fazia correr atrás dele pelos jardins da Toca. Acabava suada e com o vestido sujo, mas com uma inegável sensação de satisfação borbulhando por seu sangue. Era como quando Victoire entrava em seu quarto com um pote de sorvete em um dia insuportavelmente quente. Ela sabia que deveria evitar as calorias, mas acabava não resistindo.

Damien era o que ela deveria evitar, mas não conseguia. Era o prazer secreto que não queria ter, a diversão que se amaldiçoava por sentir. Ela sabia que eles não tinham nada em comum, o rapaz era um projeto de comunista hippie e ela uma bonequinha de luxo. Ele era um grifinório em uma família de sonserinos e ela uma sonserina em uma família de grifinórios. Damien era quente e emocional, Dominque fria e racional. Aquilo estava destinado ao fracasso, mas, de certa forma, ela não se importava.

— Sabe, eu escrevi uma música sobre você. – o garoto começou, atraindo a atenção da jovem. Aquilo era o tipo de coisa que a fazia querer correr para o mais longe possível, ao mesmo tempo, que fazia seu lado narcisista se aflorar.

— Sério? – ela questionou curiosa.

— Sim. Chamei de “Tempestade de Verão”. – ele disse orgulhoso.

A Weasley arqueou uma sobrancelha de forma inquisitória.

— É sobre uma garota intensa e inconstante. Ela aparece durante a noite sem avisar, mas vai embora antes do sol nascer, sem deixar rastros. É como uma tempestade de verão que surge do nada, rápida e desesperada e vai embora da mesma forma, te deixando encharcado e sem saber o que fazer. – ele disse, fitando os olhos azuis da loira.

Ela sorriu, sentindo o coração saltar em seu peito.

— Bom, uma tempestade costuma trazer muitos estragos, mas se você não se importar pode continuar chovendo por algum tempo. – ela disse maliciosa. De que adiantava evitar? O verão sempre chegava.

— Eu amo tempestades! – Damien disse, enquanto Dominique se jogava em seus braços, iniciando um beijo apaixonado.

Afinal, qual o problema? No fim, aquilo era apenas um romance de verão e todo mundo sabe que romances de verão não duram, não é mesmo?

.

.

A sensação do sol em seu rosto era maravilhosa, seus dedos brincavam na água, enquanto todo seu corpo repousava despreocupadamente na prancha de surfe. Louis Weasley amava o verão! Crescendo em frente a uma praia achava difícil não fazê-lo e nunca entendera como Dominique podia odiar a estação. É claro, que ele também adorava Hogwarts, mas era impossível não se sentir feliz quando as férias chegavam.

O garoto sempre fora um muito simples. Ao contrário das irmãs, que adoravam complicar a vida, Louis via tudo em preto e branco. Não tinha ambições muito grandes, evitava confusões e só tinha três grandes desejos: passar o maior tempo possível com sua família e amigos, jogar Quadribol e surfar. Lufano até o último fio de cabelo!

Aquela tinha tudo para ser uma maravilhosa tarde de verão. O sol brilhava, o céu estava azul e sem nuvens e as ondas maravilhosas. Tudo estaria perfeito, não fosse pela noite anterior. Por alguma razão, que não conseguia se lembrar no momento, aceitara ir a uma festa trouxa com James Sirius e Fred II. Pensando agora entendia que aquilo não podia dar certo. Quando foi que os primos haviam feito algo que não acabara em confusão? Bom, talvez não tivesse acabado exatamente mal, mas a questão é que não havia acabado ainda e as chances da noite inocente com trouxas terminar em desastre eram grandes.

O problema era que na noite anterior Louis havia conhecido uma garota. James e Fred haviam sumido, provavelmente com algumas meninas a tiracolo, a música pop ecoava por todo lugar e as pessoas se moviam loucamente pela pista de dança. O rapaz era tão apaixonado por trouxas quanto o avô, sendo assim, estava adorando a experiência. É claro, que ainda se sentia um pouco mal por estarem entrando de penetra em uma festa, mas não adiantava discutir com os primos.

Havia ido pegar uma bebida quando a viu. Sentada em um canto isolado, havia uma menina de longos cabelos castanhos, presos em uma trança lateral. Ela usava uma saia florida, uma blusa preta e tênis All Star. Seu rosto, em formato de coração, era quase todo ocupado por grossos óculos de grau, mas o que realmente chamava atenção era o fato de estar lendo um livro. Ele não entendeu a razão, mas aquilo o interessou de uma forma inexplicável. Ninguém parecia prestar atenção na garota, mas para ele tudo sobre ela soava fascinante.

O modo como girava as pontas dos cabelos nos dedos era adorável, a forma como seu sorriso se alargava enquanto lia era incrível e toda a áurea de inocência e paz a sua volta maravilhosa. Ela estava longe de ser a moça mais bonita da festa, não tinha nada de realmente especial, mas o rapaz não conseguiu se conter e quando percebeu já estava falando com ela.

No momento em que a menina levantou a cabeça para encará-lo, o Weasley percebeu que, por trás dos óculos, seus olhos tinham cor de chocolate e ele não entendeu o motivo, mas sorriu. A menina corou ao vê-lo e o loiro achou que aquilo apenas a deixou mais adorável. Além disso, também estava ruborizado. Não importava o que as pessoas pensassem sobre como seria fácil para ele conseguir qualquer garota com seus genes veelas, ele sempre sentia vergonha ao se aproximar de uma menina.

— Não quero atrapalhar ou soar impertinente, mas por que você está lendo durante uma festa? – perguntou em seu tom mais cortês, ser criado por Fleur Delacour queria dizer que ele sabia se portar como um perfeito cavalheiro.

A menina sorriu, ainda vermelha. Ele a havia ganhado no momento em que usara a palavra “impertinente”, o sorriso com covinhas que ostentava também ajudava.

— Não sou muito de festas. – confessou. – Minhas amigas me arrastaram para essa, mas desapareceram. Uma parte de mim diz que há garotos envolvidos.

Louis riu.

— Meus amigos também desapareceram e eu tenho certeza que há garotas envolvidas.

Foi a vez da garota sorrir.

— Bom, eu sou Abigail – disse estendendo a mão – Abigail Bennett, mas todo mundo me chama de Abby.

O rapaz apertou sua mão.

— Louis Weasley. É um prazer te conhecer, Abby.

— O prazer é meu. – ela disse com um sorriso gigantesco.

Então, os dois começaram a conversar e ao fim da noite sentiam como se houvesse se conhecido durante a vida inteira. A menina falou sobre seus livros favoritos, sua paixão por música indie e filmes independentes, que não anulava, de forma alguma, sua obsessão por blockbusters, principalmente adaptação de quadrinhos. Falou também que era viciada em seriados e contou que tinha uma irmã mais nova e um cachorro chamado Shakespeare. Adorava poesia, era vegetariana e alérgica a amendoim.

Louis, por sua vez, lhe contou sobre como amava surfar, que tinha uma família gigante e caótica, e lhe narrou suas viagens à França e ao Egito e como pretendia viajar o mundo após se formar. Falou sobre suas comidas favoritas, paixão por qualquer esporte, coleção de vinis trouxas – ocultando a palavra trouxa – que se iniciara por influência do avô e que era canhoto.

No fim da noite, o rapaz afastou uma mecha de cabelo que caia no rosto da moça e eles se beijaram da forma mais clichê possível. Mas quem se importava? Combinaram, então, de se encontrar no dia seguinte, porque nenhum dos dois queria que a noite chegasse ao fim.

Deveria ser algo completamente simples, mas não era. Louis queria ver a menina novamente, Merlin sabia como queria, mas ela era trouxa e aquilo podia causar confusões. Vinham de mundos diferentes e em algum momento aquilo faria diferença e se ficassem muito próximos teria que revelar a ela a verdade sobre sua vida. E se ela não acreditasse? Se o achasse louco? Se ficasse com medo? Se ficasse irritada por não ter contado tudo desde o início? Eram tantos “e se” que sua cabeça latejava.

Desde quando era alguém que pensava demais? Aquilo era coisa de Victoire e Dominique, ele era o irmão despreocupado, que não levava nada muito a sério e tinha sempre um sorriso divertido no rosto. Louis costumava ser como uma tarde de verão, então, porque estava complicando tanto algo que deveria ser simples? Havia gostado de Abby e ela havia gostado dele. Além disso, estava morrendo de vontade de ver a menina novamente. Quase não havia dormido pensando nela e a única certeza que tinha era que nunca havia se sentido dessa forma em seus 16 anos de vida.

Então, saiu do mar e correu para casa, tomando um banho rápido e vestindo sua melhor roupa. Talvez estivesse começando a agir de um modo patético, mas, honestamente, não se importava. Abby morava em uma pequena cidade trouxa próxima ao Chalé das Conchas, a caminhada era curta, mas quando chegou até a sorveteria em que haviam combinado se encontrar, a menina já estava lá. Ela usava o All Star da noite anterior, shorts jeans rasgados e uma camiseta cinza com as palavras “The Winter is Coming” e Louis achou aquilo incrivelmente irônico. Assim como a noite anterior, mantinha os olhos fixos a um livro grosso, mas assim que o viu lhe enviou um sorriso tão quente quanto o sol e ele só conseguiu pensar em como aquilo parecia tão certo quanto uma tarde ensolarada na praia.

Sempre havia a possibilidade de o relacionamento ter um desfecho terrível, mas a vida era assim. Quem não corre riscos nunca consegue o que quer. Além disso, Louis sabia que não precisava se preocupar tanto. Aquilo era apenas um romance de verão e romances de verão não duram, não é mesmo?

.

.

Victoire Weasley estava exausta. Tudo o que queria era se jogar em sua cama e dormir por um ano. Amava seu trabalho e desde criança sonhava ser um medi-bruxa, mas as últimas doze horas que passara no St. Mungus haviam acabado com ela. Ainda assim, tomou um banho e resistiu à imensa vontade de vestir o pijama e dormir. Havia combinado de jantar com Teddy e a chance de passar algum tempo com o namorado era mais tentadora e forte que o cansaço. Ela ainda se lembrava de quando eles começaram a namorar.

Ela era uma garota romântica de 15 anos e ele um adolescente rebelde de 16. Haviam crescido juntos e tinham muita consideração um pelo outro, mas a loira era um corvinal certinha e o rapaz um grifinório descuidado e isso fazia com que mantivessem uma distância segura um do outro. Tudo isso mudou naquele verão.

A verdade é que em algum momento durante o quinto ano, Victoire Weasley havia desenvolvido uma paixão platônica por Teddy Lupin. Como não teria? Ele era completamente descolado com os cabelos que mudavam de cor, mas que preferia manter em um tom de azul celeste – que sempre fora a cor favorita da menina – sua gravata mal amarrada e aquele sorriso safado no rosto. Era capitão do time de Quadribol da Grifinória e, apesar de ser mais velho, sempre a cumprimentava pelos corredores e perguntava como estava. A menina gostava de receber a atenção do rapaz. É claro que, por seus genes veelas, recebia a atenção de vários rapazes. No entanto, aquilo era diferente. Teddy não a olhava como se quisesse comê-la, ou lhe dava atenção apenas para conseguir algo em troca.

Então, quando as férias chegaram, eles já estavam mais próximos. O menino sempre brincava dizendo que Victoire deveria largar os livros e se divertir um pouco e um dia ela o acompanhou em uma festa. Passaram o resto do verão juntos, indo a festas, cinemas trouxas, ou apenas passando à tarde na praia perto da casa da garota. Em uma dessas tardes trocaram um beijo e muitos outros vieram após esse. No início, a menina achou que aquilo era uma loucura, afinal eles não tinham nada em comum. Mas era verão, eles eram jovens e não era nada sério. Era apenas um romance de verão e todo mundo sabe que romances de verão não duram.

Ainda assim, aquele relacionamento durou. Ficou sério, virou namoro e até a família ficou sabendo. O que antes parecia a união de dois completos opostos se tornou a combinação perfeita. Teddy fazia Victoire se soltar e se divertir mais, já a menina o tornava mais responsável e preocupado com os estudos e futuro. Ele a fizera finalmente entender Quadribol, já ela despertara nele o amor pela leitura. Eram perfeitos um para o outro e todo mundo percebia isso.

A Weasley sorriu com as doces lembranças. Às vezes, sentia falta de seus dias de adolescente e todas as tardes passadas na praia com Teddy. Agora eles eram adultos e tinham contas e empregos com que se preocupar. Ainda assim, toda vez que estavam juntos Victoire se sentia novamente aquela menina de 15 anos, trocando beijos escondidos e sentindo o sol e areia na pele.

Acabou colocando um vestido florido, soltando os cabelos e fazendo uma maquiagem rápida. Pegou a bolsa, aparatando no apartamento de Teddy. Sorriu ao perceber a mesa bem arrumada e as velas sobre ela. Teddy sorriu para a namorada, daquele modo maroto e safado que sempre a fazia perder o fôlego. Caminhou até ela e a beijou apaixonadamente. Ela o amava tanto!

Assim que se separaram, o rapaz a guiou até a mesa e puxou a cadeira para que ela sentasse, a fazendo rir. A loira adorava quando o namorado bancava o cavalheiro. Jantaram o macarrão que o próprio rapaz havia feito e, que surpreendente estava muito bom, conversando e rindo sobre tudo. Quando acabaram, Teddy a pegou pelas mãos novamente, recebendo o olhar inquisitório que apenas Victoire Wealsey era capaz de lançar. Ele riu, dizendo que tinha uma surpresa para ela e aparatou.

Assim que abriu os olhos, a garota percebeu que estava na praia em frente o Chalé das Conchas, a praia em que crescera e em que beijara Teddy pela primeira vez. O lugar em que ele a pedira em namoro e no qual ela entregara a virgindade a ele. Havia tantas memórias maravilhosas que ficava difícil não sorrir. A menina estava tão distraída que demorou meio segundo para perceber o namorado ajoelhado com um anel nas mãos.

— Teddy! – ela arfou, com lágrimas nos olhos.

— Victoire Weasley, você me daria a honra de ser minha esposa?

— Sim! Um milhão de vezes sim! – ela disse, ao mesmo tempo em que sorria e chorava.

O rapaz colocou o anel no dedo da noiva, a puxando para um beijo. Logo ela seria a senhora Lupin e nada poderia deixá-los mais feliz. Afinal, quem foi que disse que romances de verão não duram?


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que vocês tenham gostado, porque amei escrever essa história e já estou querendo um Damien Nott para mim! Hahaha
Beijinhos...
Thaís



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