Meetings and mismatches escrita por Jeniffer Mello


Capítulo 4
"Você?Aqui?"


Notas iniciais do capítulo

Mais um babys!
P.S. please tenham um pouco de compaixão de mim e do Charles aqui,só nessa fic,ele é uma boa pessoa,então manerem por favor



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P.D.V. Charles

No outro dia,acordei e fui de imediato tomar um banho.Estava ansioso e nervoso.Tanto que nem tomei café da manhã,já direto fiz minha higiene pessoal.

Me vesti,um jeans escuro,camisa e sapatos sociais,já estava de bom tamanho.Penteei os cabelos como de costume e passei um perfume.Peguei minha mala e o celular,desci as escadas,me permitindo um último olhar em volta.Sai,a tranquei e andei um pouco até o ponto de táxi,estava sem carro no momento,oque também não me ajudaria em nada agora.

Acenei para o primeiro que vinha passando.

–Bom dia.-Falei ao motorista.

–Bom dia.Para onde senhor?

Passei o endereço de Esme a ele,que assentiu e fez o trajeto até lá.

–Me espere,por favor.-Pedi,não tendo certeza do que aconteceria.

Desci do carro e andei até a porta da casa de Esme,e toquei a campainha.Esperei um pouco,e toquei de novo.Nada de ela aparecer.

–Hey,senhor?!-Ouvi o motorista do taxi me chamando com a mão.

Me aproximei do carro e me apoiei na janela.

–Sim?

–Não querendo me meter na sua vida,senhor,mas acho que quem está procurando não se encontra.-Falou ele,meio sem jeito.

–Como não se encontra?-Perguntei,nervoso.

–Antes de ontem,peguei uma mulher por aqui,acredito que fosse ela,se é quem procura.-Falou ele,me causando frio na barriga.

–Co-como ela era?O senhor se lembra?

–Oh sim,foi minha primeira passageira daquele dia,era morena,tinha cachos,olhos verdes e muito bonita por sinal.-Disse ele.

–É,é ela mesmo,e para onde ela foi?

–Para o aeroporto.-As palavras dele,sem dúvida arruinaram meu dia.Bati a mão na porta do carro e depois entrei nele.-Desculpe,posso lhe perguntar oque era sua?

–Minha noiva.-Falei suspirando,encostando a cabeça no banco.-Bom,ex-noiva.

–Sinto muito filho.-Disse o senhor.-Deseja voltar?

–Não,não,também vou para o aeroporto.Por favor.-Falei,sem vontade alguma,minhas esperanças saíram de mim,como se nem devessem ter aparecido por ali.

Dirigiu em direção ao aeroporto,me deixando no estacionamento.

–Boa sorte,filho.-Disse ele enquanto eu o pagava.

–Obrigado.-Respondi sorrindo,não que fosse me ajudar em algo.Já não tinha oque queria em meu alcance.

Não demorou muito para o meu vôo ser anunciado,o vôo que foi o mais tedioso de toda a minha vida.

Encostei a cabeça,fechando os olhos úmidos.Me concentrando em dormir.Estava nervoso,não sabia oque fazer.Talvez eu ficasse mais do que deveria em Forks,não sei se ela irá voltar para casa ou não.Talvez ligasse para ela,tentar ao menos me desculpar.A última coisa que eu quero é era ela contra mim,não posso com isso.

Dormi durando o vôo e entre uma ligação e outra também.Achei que fosse mais longe,mas depois de três horas,já estava em Seattle.

Estava frio,muito frio.Peguei minhas malas e andei até o ponto de taxi e acenei para o primeiro que passou depois de dez minutos esperando.

–Boa tarde.Para onde senhor?-Perguntou o motorista.

–Boa tarde.Para Forks,por favor.-Falei.

Ele assentiu,e ligou o carro.Fiquei olhando pela janela.Era dia mas não parecia ser quase uma da tarde,estava nublado,e durante o percurso houve uma garoa breve.

Percebi que chegamos ao avistar a placa com o nome da cidade.Olhei no relógio,uma hora de viagem de Seattle para cá.

–Onde vai descer,senhor?-Perguntou o motorista,me chamando atenção.

–Bom,é,o senhor sabe de algum hotel por aqui?

–Bem,tem vários,mas o Olympic Suites é o melhor.Pelo menos é oque a maioria diz.-Falou ele.

–Para lá então,por favor.-Pedi.

Não era muito longe de onde já estávamos e parecia mesmo ser bom,a fachada,bem chamativa e sofisticada.

–Obrigado.-Falei ao motorista,enquanto o pagava,e pegava minhas malas.Ele assentiu e foi.

Olhei em volta,a cidade pequena e pouco movimentada,comparada a Columbus.

Entrei no hotel,que estava aquecido,e fui até a recepção.Não pensei na parte de poder não ter vagas,gastaria mais um pouco em taxi.

–Boa tarde.-Falei para a moça da recepção.

–Boa tarde.-Respondeu ela,com aquele sorrisinho nos lábios.

–Pode me informar se tem algum quarto para mim?-Pedi a ela.

–Claro,só um minuto.-Disse ela,olhando para o computador a sua frente.

–Temos um apenas,US$ 154,00 a diária.-Falou ela.Espero que eu ganhe bem.

–Vou ficar.

–Já o acompanho até o quarto,preciso fazer de seus documentos por favor.-Pediu,os entreguei e ela começou a preencher algo no computador.-Quanto tempo pretende ficar?

–Não sei ainda,mas não será pouco.

–Ótimo.Me siga por favor.

A segui até o elevador.Eu olhava para o nada mas,pude sentir seu olhar em mim.

Ela era bonita,ruiva com cachos bem definidos,olhos azuis e um sorriso encantador,mas nada que me chamasse muito atenção.E ela tinha um anel no anelar direito.Teria ela uma namorado me olhando daquele jeito?

Vai ver é só uma técnica para conseguir hóspedes.

–É aqui,espero que goste e sinta-se em casa.A propósito,meu nome é Rachelle,e se precisar de algo,sabe onde me encontrar.-Falou ela,educadamente,me olhando normalmente agora.

–Muito obrigado.-Falei,sorrindo para ela.

–Disponha,com licença.-Falou e saiu.

Entrei no quarto e olhei em volta dele.Era aconchegante,uma cama de casal,com edredons tom pastel e bege.As cortinas e os tapetes,todos nos mesmos tons.

Deixei as malas no canto e me deitei no meio da cama,que é muito macia por sinal.

Já estava ali,e agora,tenho que me organizar.Terei de me arrumar um carro,ou irei gastar mais do que posso com taxi.Mas ainda é cedo para isso.

Minha barriga roncou de fome,e eu realmente precisava comer.Mas não estava com vontade,então,só para amenizar,peguei oque sobrou da viagem e comi ali mesmo.

Fiz minha higiene pessoal rapidamente,precisava ir até o hospital,me apresentar e deixar tudo certo.

Sai do quarto o trancando e guardando a chave no bolso.Desci o elevador.

–Precisa de alguma coisa,senhor Everson?-Perguntou Rachelle,enquanto eu passava por ela.

–Não,não obrigado.-Falei a ela e sai do hotel,e novamente indo esperar um taxi.

Acenei quando vinha um e ele parou.

–Boa tarde senhor.Para onde?

–Boa tarde,para o hospital,por favor.

Olhei meu relógio,quase três da tarde.Eu teria um tempo para dar uma volta pela cidade e conhece-la mais.

Desci no estacionamento do hospital e uma lufada de vento me atingiu,me fazendo estremecer.Ignorei e entrei no hospital,indo até a recepção.

–Boa tarde.-Falei não sei pela qual vez hoje.

–Boa tarde,posso ajudá-lo?-Perguntou a moça.

–Sou Charles Everson,irei substituir o dr. Geller.-Falei,ela me olhou por um instante.

–Ah,claro.Só um minuto,irei chamar o senhor Tribianni.-Disse ela se retirando.

Não havia muita gente ali,onde eu estava.Chegaram mais duas pessoas,que ficaram esperando,sentados nas cadeiras.

A moça voltou com um homem que devia ter uns 50 anos,mas bem vestido e até sofisticado para o local.

–Olá dr.Everson!Que bom que veio.-Disse ele.

–Olá.É um prazer estar aqui.-Falei com um aperto de mão.

–Nos falamos por telefone.Sou Joey Tribianni,diretor do hospital.-Falou ele.-Bem,e como foi sua viagem?-Perguntou-me enquanto saímos dali.

–Foi ótima.-Falei,exagerando um pouco.

–Que bom.E quando o senhor pretende começar?

–Amanhã mesmo.

–Muito bem.Irei mostrar onde fica seu consultório.-Disse ele.-Me acompanhe,por favor.

O segui pelos corredores e subimos as escadas para o segundo andar.

–Aqui é o consultório do dr. Cullen,ele lhe ajudará no que precisar.Depois os apresento,ele está em consulta agora.-Falou ele.-É está aqui.pode organizar as suas coisas como quiser,se sentir confortável e como ficar mais fácil para você trabalhar.

–Muito obrigado senhor.Fico muito agradecido por ter me chamado.

–É um excelente profissional pelo que vi.Seja bem-vindo.-Falou ele.-Vou deixá-lo a sós um pouco,se quiser,já pode organizar.Fique a vontade.-Disse ele já saindo.

–Obrigado.

Andei pela sala,olhando em volta dela.Não precisaria mudar muita coisa.Só alguns detalhes para minha melhor convivência.

Me sentei na cadeira atrás da mesa,mexendo no que havia na mesa.

toc toc toc

Alguém bateu na porta.Me levantei e fui até a porta.Quando a abri,fiquei sem reação,não soube oque falar nem oque fazer,fiquei paralisado.

–"Você?Aqui?"-Dissemos eu e Esme juntos,com a mesma reação.


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Notas finais do capítulo

e então?comentem!
beijos



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