Heróis da Nova Era - Livro I - Mundo paralelos escrita por Spartan


Capítulo 9
A Chama


Notas iniciais do capítulo

Mai um capitulo, enfim rumando ao ponto que conecta as duas historia ^^



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Sobe o comando de Aurélius, os Romanos que tiveram a missão de averiguar as mediações da cidade, venceram a primeira leva de Mahkai, mesmo os monstros de quatro braços e dois troncos, não foi capaz de vence-los, afinal, o exército Romano possuía bom treino e acima de tudo, confiança dos seus parceiros.

Com a comoção causada na cidade, Maximus, impaciente, mandou outro regimento. Maior e com mais soldados, o segundo regimento adentrou nas entranhas de cidade, que ainda estava tomado pela névoa, e tão logo, alcançou seus irmãos da vanguarda.

– Aurélius, oque em nome de Júpiter, aconteceu aqui? – O capitão do novo regimento era um homem chamado Augustus, um sujeito magrelo de cabelos ralos e olhos porcinos e negros. Era, como Aurélius, um centurião e comandava uma das dez cortes da Legio Hispana. – O pretor está sem paciência. Diga-me logo. – Em seu cavalo, Augustus parecia imponente e com sua voz, embora ele seja um homem magrelo, era ressoante como de um deus.

– Um grupo de criaturas, Augustus. – O centurião da primeira corte, respondeu indiferente, afinal, Centuriões devem obediência e respeito somente a aqueles acima de sua posição hierárquica e nesse caso, Augustus estava na mesma posição. – Acredito que sejam Mahkai, mas, não sei, algo está errado.

– Claro que há algo errado! – Bradou Augusuts. – Tudo está errado, esqueceu de suas ordens!?

– Pensa que está falando com quem Augustus? – Sua voz soava perigosamente baixa, seu olhar perdeu o brilho mostrando que sua paciência estava no limite. – Coloque-se em seu lugar, Centurião; sei muito bem sobre minhas ordens.

Augustus sendo um filho de Ceres, ele sabia que não teria chance alguma de fazer frente com um filho de Bellona, ele sentiu medo, repulsa e se calou.

– O pretor está a caminho. – Falou por fim. – A legião.... – Ele se calou, de súbito.

De soslaio, ele percebeu um vultou e quando olhou, se deu de cara com uma garota de cabelos castanhos, olhos azuis. Tinha covinhas e características suaves assim como lábios pequenos. Estava usando apenas, trapos de roupas sujas, descalça e muito ferida. Embora a aparência angelical, seu olhar azul, mostrava uma fúria acima do comum, e assim, Augustus recuou temendo pela vida.

– Quem é você, garota? – Falou com uma voz, não tão imponente como antes.

–....- Ela não respondeu, manteve-se há uma certa distância, com os punhos cerrados como se fosse partir para a porrada.

– Diga logo, criança! – Rosnou Augustus, recuperando a postura prepotente.

– Calma, Centurião. – Aurélius, segurou o pulso do companheiro. Seu olhar fitava os punhos cerrados da garota e o que via, eles irrompendo em chamas.

– O que querem aqui? – Questionou, por fim.

– Calma jovem. – Aurélius estava calmo. – Viemos aqui para livrar sua cidade. – Ele foi se aproximando, com as mãos para cima, caminhando devagar. – Poderia dizer-nos seu nome?

– Emily. – Disse, se entregando a calma de Aurélius, mas, se manteve afastada.

– Que nome incomum, minha jovem. – o Centurião da primeira corte conseguiu por fim, ficar ao lado da garota. – Não me recordo de nomes assim aqui em Britânia.

– Não sou daqui. – Disse de forma vaga; Ela ainda estava seria, embora, mais á vontade com o homem ao seu lado.

– De onde você é, jovem senhorita? – Aurélius, agora sentou-se ao lado da garota. Ele estava à vontade, sorridente.

– Dizem que sou grega, mas nenhum existe nenhum grego com nome assim. – Falou seria e sua afirmação, fez com que a maioria dos soldados se mexessem desconfortáveis. – Meus Pais eram gregos que viviam aqui, até ontem, quando... – Ele não precisou terminar, todos viam o que poderia ter acontecido.

– Tudo bem, pequena Grega. – Aurélius, diferentemente de seus amigos, ele não está desconfortável, apenas intrigado. – É incrível como tenha sobrevivido aqui, você deve ser filha de Vulcano, manipular o fogo assim, com toda certeza é filha dele e muita rara por sinal.

– Vulcano? – Seus olhinhos azuis estavam intrigados.

–Há sim, claro. – Sorriu. – Acredito que vocês os chamavam de Hefesto. – Mais murmúrios da tropa.

– Te garanto que meu pai não se chamava Hefesto ou Vulcano..ele se cham... – Augusuts A interrompeu.

– Chega! – ralou. – Temos problemas maiores do que uma garota. – Olhe. – Apontou.

No outro lado, na colina, a névoa se adensava e mais Mahkai saiam de algum lugar, que no momento, eles não sabiam de onde era.

– Por Jupiter, são muitos! – Falou Romulo.

Foi quase que automático, quando Romulo disse “Jupiter” uma monstruosa energia branca, rajada em poder cruzou o céu em direção a terra, seu traçado não era reto, era como os galhos das arvores, curvos, sem direção distinta, mas que na sua ponta, tocavam exatamente no lugar que fora criado para tocar, nesse caso, a colina onde os Mahkai estavam aparecendo, o raio atingiu com extremo poder destruído toda a colina e suas mediação num raio de quase quinhentos metros. A explosão foi tamanha, que a terra sacudiu e aqueles que presenciou o espetáculo, ficou com um zumbido irritante nos ouvidos.

– Isso foi você, Diana? – Perguntou Romulo

– Nem pensar. – Disse com um tom meio assombrado.

– Então foi Júpiter, claro.- Falou Romulo meio mistificado.

– Não foi Júpiter. – Para a surpresa de todos, Emily falou. – Foi uma cria do deus do céu, o herdeiro da maldição do caos e aquele que expurgara a nefasta presença das trevas. – A garota tinha um olhar firme, suas feições, embora angélicas, estavam místicas e serias. – Ai esta ele, o salvador da chama. – Após isso, ela desfaleceu desmaiando nos braços de Aurélius.

Antes de qualquer um se recuperar do choque, tanto do raio quando das palavras da garota, passos galgavam em suas direções. Aos poucos, uma silhueta de um cavalo alado tomava forma e em seu lombo, um homem troncudo, perfeitamente ereto, acompanhava o cavalgar sublime do animal.

Na medida que se aproximava, era possível identificar sua feição. Rosto rígido, duro; olhos azuis tempestuosos, barba a fazer e cabelos a meia altura. Aquele era Maximus, o pretor de Roma, filho de Jupiter.

– Se sou tal herdeiro, que as trevas tremam diante de meu nome e de Roma! – Ao falar, uma tempestade de trovões ribombavam no céu.


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Notas finais do capítulo

Bom esta ai ^^



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