Reyna a pretor de Roma estava sentindo-se muito bem, há poucos dias conhecera Marcus, um humano comum, mas descendente de Pilos. Diferente de Frank, que também era descendente de Pilos, Marcus nasceu e cresceu na Grécia. Reyna o tratava como todos os outros, porém em seu amago, seu coração batia mais forte por belo jovem de pele bronzeada, cabelos, embora curtos, lisos e bagunçados; tinha a barba para fazer, mas podia-se ver que era bem alinha e quanto feita, o deixava com uma aparência mais velha e mais madura, seus olhos eram claro e azuis como o céu e sempre que Reyna observava aqueles orbes azuis, sentia-se como se estivesse em paz.

– Marcus? – A pretora o chamou. – Por favor, sente-se. – Rayna, como sempre, vestia-se com sua indumentária romana, com capa roxa jogada acima dos ombros, seus cabelos, estavam trançados em uma única trança e estava jogado para traz. Ela sentava-se imponente na cabeceira da mesa.

Marcus, ao contrário da Romana, vestia uma calça jeans, uma camisa roxa do Acampamento Júpiter e tênis New Balance, uma roupa comum, de um humano comum, tirando que podia se transformar em dragão ou qualquer animal que quisesse.

– Como requisitado. – Marcus mostrava-se formal, ereto, porém, preferiu não se sentar. – Trouxe o relatório de minha ida ao Acampamento meio sangue. – Seus olhos azuis fitavam profundamente Reyna, dando a certeza de que tais sentimentos da pretora, podiam ser correspondidos se esta os revelasse. – Me parece que eles estão em uma missão urgente, Percy, Jason e Nico não estão mais lá e pelo que Quiron me informou, apesar de ser muito vago, sequer estão nessa época.

– Entendo. – Rayna mexeu o anel que ela ganhara de sua mãe, Belona. - Não gosto disso, Quiron e Lupa havia formado um tratado mutuo de aliança, porque ele estaria escondendo algo de nós?

Frank, que até então estava calado ao lado de sua companheira de oficio, guinchou. – Só há uma razão para explicar tal ato. – O Pretor, assim como Reyna, vestia sua indumentária Romana, capa roxa. - Os deuses devem ter dado algum tipo de missão que não podia ser dito.

Antes de qualquer resposta, houve uma comoção do lado de fora de linha Pomeriana, os exércitos de Nova Roma, se agitaram, se prepararam para uma possível invasão ou pelo menos foi o que os três imaginaram.

Ambos saíram em disparada do local da reunião e partiram em direção as legiões e o que viram fora algo como uma invasão de uma única pessoa ou como podiam ver, uma única deusa.

Ela estava lá, cambaleante, em farrapos; seu ikor sagrado escorria por diversos machucados, mas seguia firma em direção a Nova Roma. A deusa, era uma garota de não mais de treze anos, tinha cabelos ruivos e encaracolados, tinha pele bem clara e era cheia de sardas bem clarinhas nas bochechas. Seus olhos carmesins eram destemidos, como de um soldado de Roma e em sua mão, uma chama ainda mais vermelha queimava fraca.

– Herois.... – Ele chamou com grande dificuldade. – Escu....- ela caiu.

Frank, transformado em um lobo conseguiu amortecer a queda chagando antes que ela atingisse o solo. Ele percebeu que a deusa ofegava, respirava com muita dificuldade, mas ainda se mantinha viva, lutava para continuar ali.

– Quem é essa deusa? – Perguntou o pretor, já transformado de volta.

– Essa deusa, meu herói. – A voz forte que assustou a todos, ecoou ao lado de Frank, que de alguma forma, não se moveu. – É Vesta. - Disse Belona