Crime em duas eras escrita por Mirian Rosa


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Em 1137 as coisas não pareciam estar andando muito bem e em 2018 um singelo presente de natal viria a colocar tudo de cabeça para baixo



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Sangue. Um corpo mutilado. A cabeça estava pendurada em uma estaca de madeira de quase dois metros de altura se destacando em meio à plantação de trigo de quase um hectare de extensão. O corpo do lenhador jazia ao solo, alguns metros da estaca onde a cabeça fora depositada. Todos que localizaram o corpo estavam desesperados. Embora a vítima não ocupasse uma posição de destaque na sociedade onde viviam, seu brutal e injustificado assassinato chocou a todos e mobilizou as forças do local a procura de seu assassino. E ele foi só o primeiro... A cada mudança de lua, um novo corpo decapitado aparecia em algum local da região, disposto de uma forma singular que logo o principal responsável pela investigação do crime percebeu, porém, na época em que os crimes aconteceram, por falta de informações, o homem não conectou os crimes como provavelmente sendo praticados pela mesma pessoa, e sim que cada uma daquelas decapitações fora feita por um assassino diferente. O conceito de assassino serial apenas surgiria alguns séculos depois, com o avanço de ciências forenses e da psicanálise.

A pressão para que os ataques cessassem era enorme. Os responsáveis por descobrirem os autores dessas bárbaras cenas, embora contassem com o apoio das duas maiores autoridades do local, sentiam a enorme pressão para pôr fim aos ataques. Sem imaginar que talvez quem eles procuravam estivesse mais próximo do que imaginava.

Se havia algo pelo qual uma das autoridades do local sempre clamava era por uma solução para os assassinatos. Rezava várias vezes e todos os dias por isso, fervorosamente. Esperava pelo milagre de um dia, o mais breve possível, claro, ter suas preces atendidas.

Os demais envolvidos também rezavam pedindo que algo ou alguém surgisse para solucionar o mistério das decapitações.

Todos tiveram seus pedidos atendidos durante uma tarde de tempestade. Porém demoraram meses para entender que o bizarro acontecido na tempestade fora uma resposta às preces.

No dia de natal um garoto ganhou um computador de seu padrinho, embora não fosse um computador de última geração, o garoto ficou empolgado e com a ajuda de seu melhor amigo, filho de seu padrinho, decidiu arrumar o computador para poder usá-lo e então tem uma ideia muito bizarra...

Todos para quem ele contou, seu melhor amigo, seu primo sua irmã e a irmã de seu melhor amigo achavam que ele estava ficando maluco, no entanto, eles insistiram e aparentemente conseguiram fazer a maluquice que desejavam com o computador.

A turma passou praticamente todas as férias de verão mexendo no computador, arrumando-o com várias peças de outros aparelhos descartados pelos conhecidos. Incluindo um antigo rádio e uma antena de internet. O mês de fevereiro chegou e a “máquina” estava quase pronta para os testes, faltavam apenas alguns ajustes. Para isso, precisavam de uma lanterna. E de um livro de História.


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Notas finais do capítulo

Em 2018, o presente começa a ganhar contornos bizarros...



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