A filha de Esme e Carlisle escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 14
Capítulo 13: Esperança




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Carlisle PDV

Será que Esme vai ficar bem? Será que eu não agi tarde demais? Nâo posso suportar essa ideia. Ela tem que ter sobrevivido, ela vai me ajudar a cuidar da nossa filha. O veneno é poderoso eu sei que pode ter curado-a. Sim eu consegui, ele conseguiu, ela conseguiu dar a luz Angel. nós conseguimos. posso ouvir o coração dela batendo e espalhando o veneno. quase posso sentir o calor em mim Esme vai ficar bem. Muito mais do que bem. ela vai ficar incrível. minha esposa vai ficar estonteante.

...XXX...

 

Dois dias se passaram. Dois longos dias quando finalmente Esme desperta. O coração dela deu um último salto então eu sinto que acabou:

— Esme meu amor, acorde.

 

Esme PDV

Meu coração bateu acelerado numa dor ardente alucinado e de repente as batidas cessaram.

Carlisle me chama – eu reconheceria essa voz até mesmo se eu estivesse morta:

— Esme meu amor, acorde.

Lentamente vou abrindo os olhos e maravilhada percebo os mínimos detalhes de nossa casa. Inclusive a sujeira que se acumulou nessas ultimas horas (ou dias?) em que eu fiquei subconsciente – porque eu não estava totalmente inconsciente.

Quando vejo Carlisle sentado na poltrona ao meu lado segurando uma menininha nos braços eu me lembro de tudo o que passei.

A garotinha é tão bela como eu sempre imaginei um filho meu com meu marido. Seus cabelos eram dourados como os do pai, sua pele da cor do marfim e seus olhos de um tom de violeta incrivelmente encantador.

Rapidamente, antes que eu pudesse pensar, me sentei e estendi o braço para tocar na nossa filha. Carlisle a protegeu de mim a afastando de mim:

— É nossa filha?

— Sim - ele disse com admiração na voz.

Percebi que ele estava tentando me deixar o mais longe possível de Angel. Não fiquei magoada, mas eu jamais machucaria nossa própria filha. Carlisle deveria saber.

Apenas agora eu notei que ele segurava uma mamadeira cheia de um líquido vermelho. Angel segurava com as duas mãozinhas.

Assim que percebi o cheiro do conteúdo minha garganta começou a arder.

— Está com sede, querida?

— Eu agora sou como você Carlisle? Sou uma vampira também? - a alegria transparecia em minha voz.

— Sim, amor. Eu consegui. Nós conseguimos – O sorriso dele era triunfante e ele olhou para nossa filha de relance. – Você conseguiu trazê-la.

Ele levanta segurando a bebê no colo e se prepara para me acompanhar. Assim vamos os três para a floresta. O primeiro passeio em família.

— Carlisle... – chamo meu marido (me surpreendo com a minha voz melodiosa como sinos de prata) e ele se volta para mim e diz:

— Sim, querida.

Angel brilha levemente nos braços do pai quando os raios de sol a atingem diretamente.

— Quanto tempo eu estive... – eu indico a nossa cama. Incrivelmente limpa, não havia nenhuma mancha de (meu!) sangue.

— Dois dias, Esme. Hoje é dia 23 de outubro. Angel nasceu exatamente há dois dias. No amanhecer do dia 21.

Olhei de novo para nossa filha, ela não parecia ter apenas dois dias, ela parecia ter meses de vida. Escutei com atenção seu coração que batia bem baixinho e num ritmo tão vagaroso que qualquer médico, exceto Carlisle, consideraria alguma patologia.

Carlisle segura nossa filha com um braço habilmente. Ela se encaixa perfeitamente no braço dele. Ele é tão musculoso! Como eu não havia visto antes? Bem, antes eu não tinha essa visão que tenho, pois eu era humana e não enxergava direito. Minha visão era considerada perfeitamente normal para os padrões humanos, mas agora que sou uma vampira eu vejo quanto eu era ‘cega’. O corpo de meu marido é tão incrível. Parece uma escultura de mármore do mais renomado artesão da Idade Média.

É, ele nasceu mesmo nessa época.

Eu não era completamente ‘cega’ quando era humana pois eu vi, de alguma forma a perfeição de Carlisle. Mesmo com olhos humanos. Por isso as enfermeiras que trabalham com ele tem dificuldade em se concentrar quando ele está por perto. Imagina se elas o vissem como eu agora vejo, como uma vampira!

Nunca tive ciúme porque eu sei que Carlisle não tem olhos para nenhuma outra mulher além de mim. Bom, exceto nossa filha. Mas ela não conta e mesmo assim ainda vai demorar até ela se tornar uma mulher. Ou será que não?

Quando saímos de nossa casa o dia está clareando e ofusca meus olhos, eu pisco. Carlisle pergunta preocupado:

— Você está bem Esme?

— Estou.

Ambos corremos em direção ao bosque. Nossa casa fica perto de onde as árvores começam.

— Querido – pergunto enquanto estamos correndo. Sempre me perguntei como Carlisle fazia para não trombar em nada, mas agora eu vejo como ele vê. Enxergamos tudo a nossa volta. Absolutamente tudo. – E Edward? Ele apareceu enquanto eu estava passando pela transformação?

— Não querida. Infelizmente não tenho nenhuma notícia dele. Ele deve estar em Chicago, na cidade onde nasceu, ou ele pode estar em qualquer outro lugar do país, querida. Mas não se preocupe. Tente não se preocupar com ele agora. Se concentre em aprender a controlar a sede.

No instante em que ele terminava de falar um aroma doce invadiu minhas vias respiratórias e eu me lancei em direção ao cheiro. Antes de perceber o que eu estava fazendo estava correndo em direção ao cheiro. Carlisle parecia não estar me seguindo, que bom!

Mas, alguns metros a frente ele me segura passando os braços em volta de mim.

— Me solta!

— Esme, você não quer fazer isso. Lute, por mim.

Olhei nos olhos dele.

— Faça isso por nossa filha.

— Onde está ela?

Olho ao redor e vejo que ela está deitada no chão a uma distância segura de nós. De mim, quer dizer. Como se eu pudesse fazer mal a minha própria filha, jamais. Ela foi tão desejada, porque é minha filha com o homem da minha vida. Meu amado vampiro.

Deixo ele me envolver em seu abraço e me rendo completamente. Ele beija o topo da minha cabeça.

Escuto as folhas se moverem ao nosso lado e prontamente ataco um puma que se preparava para nos atacar. Ou mais precisamente atacar a minha filha!

Não sei como Carlisle não percebeu, ou ele percebeu milésimos de segundos depois de mim. Enquanto eu agarrei o felino ele pegou Angel nos braços e ficou me observando de uma distância segura.

Assim que eu terminei o acompanhei na procura por um rebanho de cervos. Eu olhei para mim e estava toda desarrumada enquanto Carlisle ainda estava impecável.

Ainda tenho muito que aprender.

Após a incursão voltamos para nossa casa.

— Agora posso pegar minha filha no colo?

— Sua sede está bem controlada agora - Carlisle diz me passando minha filha.

Angel percebe quando é trocada de mãos e boceja. abre os olhinhos e percebe que agora está nos meus braços.

— Oi filha! Sou eu, sua mãe - eu não resisto e dou um beijo em sua cabecinha. Ela é tão linda como um anjo, como o pai. eu não pareço ter tido nenhuma influencia sobre ela. Ainda bem.

— Esme, você nasceu para ser mãe! - diz Carlisle ao nos observar. - Você está radiante. Sempre foi linda, mas agora é mais ainda. - ele parece ter ouvido meu pensamento.

— Nossa filha parece mais com você.

— Por enquanto, querida. espero que os cabelos dela escureçam e fiquem como os seus. e os olhos também, os bebês nascem com os olhos azuis por causa da pigmentação, mas escurecem. por isso os olhinhos dela são violeta, vermelho com azul. Mais tarde ficarão dourados e castanhos, devido a nossa dieta.

...XXX...


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