Memórias de uma vida escrita por AnmyChan


Capítulo 1
Amigos?


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas!!!
Essa fanfic, tem uma dinâmica que esta me fazendo ter muito amor por ela, logo de começo.
Espero que gostem.
Boa Leitura!



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Quem diria que depois de tanto sacrifício, de noites mal dormidas, de centenas de show’s em sete anos, eu me encontraria a onde estou hoje. Errei tanto na minha vida, busquei ouro em baús vazios, e agora aos meus 29 anos estou ao lado da garota certa, ao lado da minha princesa.

- Edward Christopher Sheeran, aonde o senhor esta?

- Aqui meu amor. – Berrei sentado da varanda.

- O que o senhor pensa que esta fazendo? – Colocou a mão na cintura, e batendo o pé entortou a boca.

- Calma querida, quando me chama pelo nome completo quer dizer que eu fiz algo muito errado- Franzi o cenho - O que foi que eu fiz?

- O senhor Edward, falou que ia ler “Os três gatinhos” para mim hoje, e já faz mais de 1h que estou na cama e nada.

- O minha princesinha, desculpa. Papai estava pensando e não percebeu que passou da hora de ler. - Bati com as mãos nas minhas pernas, convidando - a para se sentar.

- Aaaa papai. – Ela foi ao lado da porta pegou seu burrinho de pelúcia e sentou no meu colo. – O senhor esta triste?

- Triste? Não. Eu estava pensando o quanto eu te amo minha pequena.

- Pai, não me engane. – Ela me olhou seria. – Já tenho isso aqui de idade. – Levantou as mãos indicando ter seis anos de idade.

- Ok dona Pietra, você venceu.

- Não quero você triste papai. – Me deu um beijo na bochecha e deitou a cabeça no meu peito. – Papai?

- Huh?

- Você e a Mamãe não são mais amigos? – Aquela pergunta me deixou despreparado.

- Como assim bebê?

- Ouvi hoje, quando ela disse que era para você procurar sua amiga e deixar ela em paz.

- Pietra, é muito feio ouvir a conversa das pessoas.

- Papai, eu ouvi sem querer e não mude de assunto.

- Filha, docinho. – Levantei e a segurando no colo com as pernas em volta da minha cintura e fui para dentro de casa. – Sabe quando o Victor quis brincar com os seus brinquedos e você disse que não? – Ela assentiu. -Eu e sua Mamãe às vezes brigamos por que Mamãe acha que eu não quero dividir meus brinquedos com ela. Entendeu?

- Não. – Começamos a subir os lances da escada.

- Vamos ver, acho que há outro jeito de explicar. – Chegamos ao quarto da Pietra, era logo a esquerda das escadas. – Já sei. – A coloquei na cama. – Filha quer ouvir uma história nova?

- É de princesas?

- Não, bem na verdade ao longo aparecem garotas lindas.

- Como a mamãe?

- É assim com a sua mãe.

- Então eu quero, sabe por quê?

- Por quê?

- Mamãe é linda.

- E você mais ainda, sua gatinha. – Coloquei meu dedo indicador na ponta do nariz dela e apertei resultando em uma careta. Sentei-me na cama do seu lado direito, escorado na cabeceira. – Então, quer que eu conte?

- Sim, mas espera aí. – Ela levantou e correu até o armário de brinquedos e pegou um gatinho de pelúcia que ela tinha desde que nasceu e voltou para a cama colocando o burrinho de antes e o gatinho do seu lado esquerdo coberto e protegido. – Pronto.

- Bom...

O ano é 1997, existia um garotinho da sua idade, de cabelos ruivos, olhos azuis e pálido...

- É você papai.

- Por que você acha que sou eu?

- Você é ruivo, tem os olhos azuis e é mais branco do que a branca de neve. – Ela riu e que risada gostosa.

- Mas poderia ser vários ruivos, pois não somos os únicos dona Pietra, não se esqueça que a senhora também é ruiva e é branquinha.

- Mas somos raros.

- Como você sabe isso?

- Por que a Tia lá da escola falou que existem poucos ruivos no mundo assim como albinos.

- Vejo que alguém anda prestando atenção nas aulas, isso merece um sorvetão amanhã. – Quando falei sorvetão abri os braços indicando ser enorme.

- Yeyy!!! – Ela comemorou de braços erguidos.

- Ok, vou continuar. – Ela assentiu.

Esse menino se chamava Edward Christopher Sheeran. – Ela riu. – Ele era sozinho, ninguém queria brincar com ele, então tudo o que ele fazia era sentar na caixa de areia e ver os outros coleguinhas brincando. Um dia ele estava no balanço e uma menininha da mesma idade apareceu.

- Oi.

- Oi – Disse o garoto, sem olha-la.

- Sou Jane, Jane Adams. – Ela se sentou ao lado dele. – Qual o seu nome? – Ela perguntou, curiosa.

- Sou Ed, Edward Sheeran. – Ele não gostava muito na época do segundo nome.

- Prazer. – Ela estendeu a mão e ele antes de apertá-la limpou a mão na camisa.- Então Ed, vamos ver quem se balança mais?

- Sim! – Ele berrou de felicidade.

Durante dias, os dois brincavam, apostavam corrida e até lancharam juntos. E isso durou anos até estarem cursando a 5ª série, os dois tiveram a sorte de continuar juntos. Nesse período os dois eram inseparáveis e podiam contar um com o outro. Viveram várias aventuras, tais como enfrentar dragões assustadores, explorar cavernas, e até derrotar o bicho papão. – Pietra colocou a mão na boca. – Eram melhores amigos...

- Assim como você e a Mamãe?

- Exatamente.

Até que no fim do ano letivo, Jane veio contar para Ed, que seus pais haviam decidido se mudar, por que seu papai conseguiu emprego em outra cidade. E o pobre Edward ficou sozinho e triste novamente.

- Ahh papai. – Ela esfregava o olho. – Eu não quero história triste. – Me olhou com os olhinhos brilhando de quem estava pronta para chorar.

- O pequena, não é triste essa história.

- Mas você ficou sozinho papai.

- Por pouco tempo neném.

- Então eu. – Bocejou. – Quero saber mais.

- Não, por hoje chega meu anjinho. Você tem que dormir que amanhã tem aula.

- Ahhhhhh pai.

- Sem A, nem B mocinha. – Levantei e me inclinei e a beijei a testa. – Amanhã eu continuo.

- Tá bom, vou esperar hein.

- Sim minha filha, boa noite.

- Boa noite papai.

Fui para meu quarto, e deitei de barriga para cima e fitei o teto, de certa forma contar para Pietra a minha vida não seria o correto, ela é muito nova. Fechei os olhos.

Flachback on

- Jane, não tem como você ficar?

- Não, meu pai arrumou esse emprego e tenho que ir.

- Fica por favor.

- Infelizmente não dá.

- Mas para onde você vai?

- Londres, meu pai disse que vai ser melhor para nós todos.

- Eu vou com você então. – Eu não queria ficar longe da minha melhor amiga.

- Não dá Ed, sua vida é aqui.

- A sua também era. E agora você está indo.

- Ed eu...

- O garoto. – O pai de Jane apareceu na porta da casa dela. – Deixa a minha filha em paz.

-Pai!

- Desculpa senhor Wilson.

- É por isso que fico feliz de sair daqui... – Disse ele indo para dentro de casa.

- Adeus Ed.

- Adeus Jane. – Ela me beijou o rosto.

Flashback off

- Saudade. – Soltei o ar ao abrir os olhos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Beijos :*



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