Death Memories: Operação Marshall escrita por Nael


Capítulo 1
E então, é verão


Notas iniciais do capítulo

Yoo!
Eu disse a mim mesma que não ia postar essa fanfic enquanto não estivesse finalizada, maaas...
Talvez seja a madrugada, talvez seja a ansiedade ou talvez seja a saudade de Death Note mesmo.
De qualquer forma é algo nov, primeira fic +18. E sobre isso quero explicar que não tá muiiito diferente do meu estilo, apenas quero ter mais liberdade e escrever o que vier. Então, espero que se divirtam.
Bjs!



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"No Campeonato Mundial de Xadrez de 1912 em Helsinki na Finlândia, um homem chamado Frank James Marshall estava perdendo para outro homem chamado Levitski. Parecia que Marshall não tinha chance, mas então no seu 23° lance ele moveu a Rainha para G3. Ele deliberadamente sacrificou aquela peça. A jogada foi tão surpreendente e chocante que Levitski caiu direitinho no seu truque e em dois movimentos ele perdeu. Desde então a jogada ficou conhecida como o Ataque Marshall."

Junho de 2001 (dois anos antes do Death Note cair)

P.O.V Matt

Correr era só o que me importava, correr. Eu passei derrubando duas pessoas que nem me dei ao trabalho de reparar, abri a porta de madeira e me lancei pelo salão rumo as escadas seguindo direto pro corredor bem iluminado. Atrás de mim os passos eram altos e ecoavam na construção antiga, mas altos ainda era os gritos do meu perseguidor.

— Matt seu desgraçado, eu te mato. – a voz urrava e por mais que eu quisesse rir da situação sabia que isso seria suicídio.

Continuei meu caminho indo até a porta com o número 113, girei a maçaneta e me lancei lá dentro empurrando-a em seguia. Não demorou para que do outro lado a pessoa tenta-se forçá-la.

— Você já era ruivo, não tem tranca. – triste infelicidade essa, nada de trancas nos quartos. Deixando isso de lado corri então pro banheiro enquanto ele invadia o quarto. – Seu miserável medroso. – Ele começou a esmurrar a porta enquanto eu tentava recuperar o fôlego. – Seja homem Matt e saia daí porra.

Comecei a rir.

— Falou a Barbie de roupas pretas, né. – mais ofensas vieram do outro lado da porta. Nem me importei. – Isso significa que poderemos negociar o conserto do meu Game? – provoquei.

— SEU OPORTUNISTA! – Mello esgoelou do outro lado.

— Estou esperando, loira.

— Vou dar na sua cara. – chutes e mais chutes na porta, já estava até vendo a confusão.

— Só pra constar, continue com seus pitis e logo, logo nós dois vamos parar no castigo. – por fim os ataques diminuíram.

— Arg! Que seja idiota. Eu vou pagar a porcaria do seu Game Boy... – destravei a porta e olhei por uma freta. – MESMO EU NÃO TENDO CULPA NENHUMA! – ele se irritou uma última vez e eu sorri passando a pequena caixa que eu segurava pela porta.

— É assim que eu gosto.

— Vai. Se. Ferrar. – Mello falou no seu tom assassino com o qual eu fora obrigado a me acostumar e tomou a caixa da minha mão com violência se jogando na sua cama com cara de enfezado.

— A culpa foi sua, sim senhor, quem mandou mexer com o infeliz do Kyle?

— Eu não te devo satisfação das minhas brigas, o otário foi você que entrou na frente. – ele falou emburrado já abrindo a caixa e devorando os chocolates importados que fizeram um efeito anestésico na sua fúria. Como sempre. Por isso os havia raptado assim que o correio entregou.

— Você é um mal agradecido. – me joguei na cama ao lado da dele, entre elas havia um pequeno criado mudo com um abajur. Coloquei o meu lindo e agora quebrado Game Boy Advance sob o colchão. – Eu vou lá te ajudar, apanhar com você e ao invés de fazer o que qualquer amigo faria você ainda me dá bronca.

— Kyle empurrou você pela rampa molhada, tecnicamente ele quebrou o Game, não vou pagar essa merda nem em um milhão de vidas. – cerrei os olhos pra ele.

— Você é um porre, não acredito que convivo com você. – me levantei irritado rumo à porta e a bati com força quando passei.

Mello sempre fora assim, chato ao extremo, irritado ao extremo, orgulhoso ao extremo e qualquer outro adjetivo que se possa imaginar, baste elevar ao extremo. E eu sempre acabava por dar as costas pras nossas discussões já que algumas outras vezes por puro impulso acabamos falando coisas que acabaríamos nos arrependendo, mesmo que nunca admitamos isso, pois o nosso lema sempre foi esse, viver sem arrependimento. Algo impossível, então fingíamos bem.

Era só questão de tempo eu sabia, Mello e eu discutíamos uma vez só por dia, da hora que acordávamos até a hora que dormíamos. Por motivos bestas e criancices na maioria das vezes, implicâncias bobas e assuntos babacas que surgiam do nada e iam embora ainda mais rápido. Quando se tratava de assuntos sérios conseguíamos ser muito maduros e na maioria das vezes eu detestava tais coisas por isso fazia o possível para implicá-lo e ter certeza que estávamos brigando por motivos fúteis mesmo que eu ficasse furioso. Era meu jeito de manter a minha sanidade e a do Mello também.

Então depois de dar uma volta pelo orfanato de tarde eu acabei jogando queimada com um grupo de alunos. Estava na quadra morrendo de calor e pronto pra me deixar ser queimado só pra correr até o refeitório quando vi os inconfundíveis cabelos passando pelo gramado correndo. Não teve outra, foi bolada no meio da barriga.

— Acorda Matt! – alguém gritou pra mim.

— Tô saindo. – rebati me mandando da quadra. Vi Mello indo pra frente do orfanato, pro prédio da secretaria e nem dei moral. A sede foi maior e corri até o refeitório.

— Garoto, você é maluco. – foi a recepção de Glória. A melhor cozinheira de toda a Inglaterra, pelo menos em minha opinião.

— Que foi? – questionei.

— Que você é ruivo eu sei, mas Matt você está todo vermelho, vai acabar ficando doente assim. – me sentei numa cadeira perto do balcão.

— Então me dê algo para hidratar. – ela sorriu se virando, colocou um copo na minha frente e então despejou a água. – Sério? – ergui uma sobrancelha. – Estou para desmaiar de insolação e não rola nem um suco?

— Isso aqui não é fast food, moleque. – ela riu jogando dois cubos de gelo. – É o melhor que posso fazer, o jantar é daqui a pouco. Se não morrer até lá garanto uma sobremesa inesquecível.

Virei tudo de uma vez fazendo meus dentes gelarem e a cabeça doer. Que sensação de alívio maravilhosa.

— Vou cobrar. – falei me levantando da mesa enquanto ela voltava pra cozinha.

P.O.V. Mello

Idiota, idiota, mil vezes idiota.

Eu odiava aquilo, o jeito como ele sempre me provocava. E eu dava moral. Por que? Droga, eu devo ser ainda mais idiota. Matt tinha essa irritante mania de ser colado em mim, parecer um cachorrinho me seguindo e querendo me defender. Não que eu o culpe, nós somos como irmãos e em situações opostas eu faria o mesmo, como já fiz várias vezes. Só que minha maneira de protegê-lo é menos na cara e menos apelativa.

O problema é que ele azara tudo, só dá merda e aí sobra pra mim. A última foi que quando Kyle veio esfregar na minha cara mais um nota perfeita do Near eu queria arrancar cada membro dele com os dentes, então o resultado só podia ter acabado em porrada. Mesmo ele sendo mais velho, mais alto, mais forte... Num momento de pura raiva eu conseguia fazer um belo estrago na cara da pessoa mesmo que isso me custasse alguns ossos.

Acontece então que o idiota do Matt veio se meter e como não podemos nos dar ao luxo de ter um milímetro de sorte eu fui nocauteado com um soco no estômago e o infeliz empurrado – o que se aliando a rampa molhada por conta do calor do verão e as crianças brincarem com as mangueiras – o fez escorregar até o pátio e a porcaria do Game Boy que tava no bolso se espatifou no chão. Que jacú!

Kyle riu e se mandou, Matt fez cara de desolado, drama e disse que era pra eu consertar como se a culpa fosse minha. Quando me recusei o maldito se fez de compreensivo e enquanto estávamos na enfermaria levando bronca da enfermeira ele pegou minha pequena, porém preciosa caixa recém-chegada onde continha chocolates suíços e disparou pelo orfanato. Ah! Como eu queria matar ele.

Eu desatei a correr atrás dele também, mas nisso aí eu levava vantagem fácil, Matt podia ser bom de briga, ter reflexos ótimos, golpes precisos e conseguir fazer aqueles movimentos de artes marciais como nos seus jogos, mas se esgotava fácil. Sedentário! Então logo a corrida ficou pesada pra ele que acabou se trancando no banheiro.

Cansado de joguinhos eu aceitei consertar o maldito jogo, só que ouvir ele me culpar fez voltar a minha raiva e sei lá... Simplesmente falei mais merdas do que devia e como sempre ele saiu me deixando xingando sozinho. Então depois de falar com Roger eu peguei o ônibus pro centro da antiga capital do país, Winchester, rumo à conhecida construção de Pyros pra ver quanto ficaria o prejuízo. Essa era a única vantagem em estar entre os três primeiros da Wammy’s, L nos confiou de que em horários diurnos poderíamos sair coma permissão do Diretor e tempo estipulado para voltar. Ah! Já falei que dependendo do tempo que gastamos temos sempre que ligar de meia em meia hora pro orfanato pra avisar que ainda estamos vivos? Pois é.

Corri pelas ruas da cidade que parecia presa no tempo passado, com a arquitetura ainda conservada da época clássica e das invasões anglo-saxônicas. Achar tecnologia por aqui é um sufoco, Matt sempre encomenda tudo de Londres com o Pyros que é um cara meio suspeito e convenhamos de nome mal inventado, mas esperto o suficiente para não dar bandeira com alunos da Wammy’s. Então fui até seu ponto, uma casa que por fora fingia ainda estar no século 15 e bati na porta.

— Pois não? – ele devia estar me encarando pelo olho mágico.

— Preciso de um orçamento. – falei. – Abre aí, cara. – várias trancas depois a porta se abriu.

Você passava pela sala e ia direto pra escada descendo o porão e cara, devo dizer, era outro mundo. Nem parecia que estava na Inglaterra, o lugar era abarrotado de computadores, games, luzes piscando, sons de vários lados, mas naquele dia nem prestei muita atenção nisso.

— O que posso fazer por você? – Pyros, um homem de pele clara que deixava evidente que quase nunca via o sol, tinha cabelos negros e lisos, senão sujos, na altura das orelhas foi direto como sempre. Adorava esse cara, ele raramente testava minha pouca paciência.

— Na verdade é o que pode fazer por isso. – joguei o Game em cima do balcão de vidro.

— Puta merda. – ele ergueu os olhos. Assim como Matt, viciado em jogos ele começou com seus dramas. – Estava testando as rodas dos trens?

— Não enche e me fala logo quando fica e quando posso pegar. – ele começou a ligar, mexer, desmontar e futricar como devia.

— Só rachou a tela e desmontou alguns botões, se tiver grana aí à vista no máximo 40 minutos.

— Quanto?

— Sessentinha.

— O que? – me indignei porque, além de tudo ele cobrava em dólar o que significava que levando-se em conta sua cotação naquele ano -2001- e a moeda da Inglaterra sendo libra esterlina. – Cinquenta paus?

— Na verdade, quarenta e nove e dezoito libras.

— Mas é um roubo, que parte de eu moro em orfanato você não entende?

— É a Wammy’s, então você é um moleque esperto e pode lidar com isso. – ele riu de canto. – Eu sei que você tem seus meios, suas tramoias, basta fazê-las mais uma vez. – trinquei os dentes.

— Beleza, volto em uma hora. – sai pisando duro e liguei de um telefone público pra informar que voltaria mais tarde que o previsto. Roger sabia que eu ia tentar consertar o jogo do Matt e nem passou um sermão muito longo sobre tomar cuidado. Pobre coitado. Apesar de lidar com um bando de gênios ele é muito ingênuo.

Depois disso liguei para Carter, uma policial da Scotland Yard que eu conhecia e vivia em Londres.

— Alô?

— É o M. Preciso de dinheiro.

— E eu de pegar um ladrão de joias, quer fazer um acordo?

— Pode ser, mas me paga adiantado.

— Nem pensar, conhece os termos Mello. Um caso, um pagamento.

— Tá, tá, me adianta só cinquenta libras.

— Mendigando assim? O que houve?

— Nada da sua conta, dá ou não dá?

— Ok, estou no centro mesmo, vou depositar na conta de sempre.

— Ótimo. – desliguei e corri pro caixa eletrônico mais próximo torcendo pra translação ser rápida como só ela conseguia fazer, afinal era policial.

Depois de quarenta minutos e outros telefonemas pro Roger consegui e disparei de volta pra casa do Pyros que já tinha tudo pronto. Paguei ele e corri então para o ponto de ônibus. Eu era um maratonista pelas ruas de Winchester. Por um salto peguei a condução a tempo.

Me encostei num canto segurando a barra de metal cintilante enquanto na outra levava o Game Boy Advance em perfeito estado. Fiquei pensando no lado do Matt, aquele portátil era mesmo importante pra ele, um presente do L.

Na minha frente havia inúmeros anúncios e pôsteres pregados, fiquei lendo eles pra matar o tempo quase pegando o portátil pra jogar também até que um mais ofuscado pelas mensagens coloridas me chamou atenção. Tinha uma peça muito característica, o cavalo do xadrez. Era sobre um tornei que aconteceria no Japão entre escolas de todo o mundo.

Cerrei os olhos por um momento deixando a fúria quase me fazer andar até lá e arrancar aquela porcaria. Mas então no último segundo fechei os olhos e me controlei, era perigoso acabar quebrando o portátil de novo, além disso, agora eu estava na Inglaterra, na Wamm’ys, sob a proteção do L. Não tinha mais nada o que temer. Aqueles dias ficaram para trás, não tinha mais nenhuma competição exceto a minha com Near e de qualquer maneira essa não envolvia torneios de poker, go, sudoku, dama, reversi, xadrez ou qualquer outro puzzle. E apesar de detestar lembrar que estava em segundo lugar, atrás daquele albino isso serviu para que eu mantivesse o controle.

P.O.V. Matt

Na hora do jantar eu me sentei com alguns conhecidos incluindo Julie e Alice, duas garotas bem diferentes das que habitam ali. Julie tinha um jeito meigo, protetor, sempre sabia o que e quando dizer, quando se aproximar, afastar, ela conseguia ler as pessoas muito bem e tinha as melhores maneiras de ajudar. Em suma, ela era totalmente o oposto do Mello, calma, tranquila e equilibrada.

Já Alice era um pé o saco, mas era também a mais divertida. E eu a admirava. Antes de Mello chegar na Wammy’s ela era a melhor aluna e ao contrário de um certo loiro quando ela perdeu o cargo não surtou nem atacou o novo numero um. Em parte acho que ou ela desistiu ou ficou aliviada, pois agora ela estava bem abaixo de Near, Mello, eu e até mesmo Julie. Não havia um hanking publicado na parede, mas considerávamos ela a número dez.

— Cadê seu namorado? – ela me implicou como de costume. E vi Julie revirar os olhos.

— Eu sei lá, em coma por açúcar talvez. – devorei meu pedaço de bife rapidamente. Piadas homofóbicas eram as últimas coisas que me ofendiam.

— Problemas no paraíso? – foi a vez de Chad falar da ponta da mesa e eu o fuzilar com o olhar tentando fazer uma imitação convincente de Mello Assassino, falha total.

— Soube que brigaram com o Kyle... De novo. – Julie que estava na minha frente falou. – Já deram sorte de não quebrarem nenhum osso e nem ficarem de castigo.

— Sorte? – eu ri, nunca tivemos tal coisa e dificilmente teríamos. – Sabe que não acredito nisso, meu Game Boy espatifado na cama é a prova viva.

— Lamento. Foi um presente de aniversário, né? – eu assenti. – Aposto que logo você consegue juntar dinheiro pra dar um jeito nisso. Tenha paciência Matt.

— Eu tenho paciência, eu não aguento é o tédio. Isso vai levar meses e eu não vou ter nada pra jogar. Meu último portátil se deu por vencido de vez.

— Ora essa, é férias. – Chad me jogou alguma coisa do canto do seu prato. – Desenfurna daquele quarto e curta o calor com a gente. – cerrei os olhos, eles sabiam que eu detestava água.

— Qual é, não dá pra se afogar na mangueira, vamos arrumar uma atividade segura pra você. – Alice se levantou pegando a bandeja. – Ixi! O furacão vem aí. – ela encarava a porta e eu me virei a tempo de ver Mello entrar.

Ele foi direto até o balcão pegar seu jantar e logo Alice estava do lado dele. Ela ria e parecia se divertir enquanto ele mantinha o cenho cerrado. Acho que além de mim ela era a única que não se intimidava com ele. Eu porque o conhecia e decifrava seus emaranhados de emoções, ela por ser muito maluca ou simplesmente fingir bem.

Não demorou pra ele dar a conversa por encerrada e vim na direção da nossa mesa, todo mundo se calou depressa e ele assumiu o lugar dela. Colocou a bandeja na mesa de madeira e colocou com mais delicadeza ainda uma sacola na minha frente.

— Vê se dessa vez cuida melhor das suas coisas, idiota. – eu levei um segundo pra processar a informação, peguei a sacola e ri de canto rebatendo.

— E você vê se aprende a brigar, fracote. – todos prenderam a respiração, mas eu estava tranquilo. Era assim que pedíamos desculpas.

— Matt... – o loiro me encarou falando mais baixo. – Não faça eu me arrepender, senão espatifo essa coisa de novo. – ri baixo e continuei comendo. O clima amenizou e todos começaram a falar desenfreadamente sobre várias coisas, Mello sempre se mantinha calado perto das pessoas. Mas eu podia saber sua opinião sobre tudo apenas olhando as expressões e reviradas de olhos que ele fazia com os comentários.

A sobremesa foi torta de creme com cobertura de cereja. E eu fiquei duplamente agradecido já que Mello sempre ficava com suas barras e me dava a parte dele. De noite ligamos o ventilador de teto e eu me joguei na cama cheio demais pra fazer qualquer coisa além de jogar meu Game Boy.

— Ei, Mel... – eu chamei enquanto ele entrava no banheiro, logo me fuzilou por conta do apelido. – Obrigado.

— Não disponha e nem ouse se meter em outra briga minha, não vou consertar mais esse treco. E eu já disse pra não me chamar assim, infeliz. – ele disse batendo a porta.

É... Tudo corria bem na nossa vida, tudo corria bem na Wammy’s House. E com as férias se iniciando eu não teria que lidar com as crises de inferioridades do Mello nem suas madrugadas de estudo para superar o Near.


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Notas finais do capítulo

OMG! Como é bom escrever em primeira pessoa, fazia tempo que não escrevia inteiramente assim. Espero ter captado os personagens e que vocês também.
Bem, tenho capítulos adiantados, então sairá um por semana. Espero que a inspiração continue ajudando.
Bjs!

P.S.: Aos leitores de Kuroshitsuji, para alegria talvez eu não consiga terminar nas férias, criatividade bloqueou. E eu decidi que vou escrever conforme me agrada e vem a inspiração. No momento essa história está me ocupando mais, preciso de tempo pra planejar o restante de Kuro, mas em breve voltarei.Espero que entendam e não fiquem desapontados.