The smell of her skin escrita por Jem Doe


Capítulo 1
i


Notas iniciais do capítulo

definitivamente despaircest. mais um estudo de personagem do q qq coisa tbh



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-Ei, Muku. - Junko começou, se virando para encarar Mukuro, que estava limpando sua faca de estimação. A morena olhou para a irmã, piscando sem uma gota de emoção nos olhos azuis. - Como eu cheiro?

Como Junko... Cheirava?, perguntou-se Mukuro. Bem...

A primeira coisa que alguém notaria seria o cheiro forte do perfume dela - o intricado, complexo e misterioso, cheiro de Chanel No. 5, com suas notais florais, um toque de sabonete a base de leite e sândalo juntando tudo em um só. O cheiro do perfume seguia Junko como um rastro, ficando aonde Junko andava, e tudo que Mukuro queria fazer era ficar próxima do cheiro reconfortante que a pele de Junko tinha.

(Mukuro tentou o perfume nela mesma, uma vez. O perfume cheirava como uma velha senhora francesa que Mukuro tivera de matar. Junko fez graça dela pelo resto do dia, quando ela notou.)

Porém, esta era apenas a primeira camada. Qualquer um mais próximo dela poderia cheirar a maquiagem, o esmalte e a tinta de cabelo, um cheiro químico forte como um escudo colado a pele, protegendo-a do exterior. (considerando Junko, de qualquer maneira, o cheiro químico poderia ser lido também como emanando dos poros dela, avisando aos outros o que havia dentro de Junko.)

Depois disso, formol, de estar perto de Tsumiki e seus pequenos jogos experimentais com corpos, tentando descobrir o que aconteceria com eles após sua morte. Mukuro não gostava muito daquilo, mas ela deixava. Ela deixava muitas coisas, quando se referia a Junko.

E, surpreendentemente, Junko cheirava a sangue, um cheiro fraco que apenas os mais próximos dela - como, digamos, alguém beijando ela, como Mukuro havia feito mais de uma vez - poderiam sentir. Ninguém conseguia dizer exatamente o quê aquilo era, e muitos achavam que era apenas uma das muitas notas do perfume de Junko, mas Mukuro sabia exatamente o que era, já que estava na pele dela também.

Mukuro piscou lentamente, e Junko bufou. Ela podia praticamente ouvir as enginas girando na cabeça de Mukuro.

-Bem?

-Você... Cheira bem? - Mukuro tentou, e a garota loira bufou.

-Muku-chan estúpida e inútil. - Junko replicou, franzindo o nariz, voltando-se para o que quer que ela estivesse fazendo, e Mukuro suspirou, voltando para sua faca.


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