CAPÍTULO 4

Assim que coloquei os pés dentro da escola comecei a observar tudo ao meu redor na expectativa de encontrar Thomas sozinho para a gente poder conversar normalmente, no entanto ele estava com os amigos – novamente – me impedindo de ir até ele. Eu sempre quis saber o porquê de eu não poder falar com ele perto de seus tão queridos amigos.

“Vai lá falar com ele Liza” Disse Rose e logo em seguida Julia Fala.

“É nós te esperamos aqui”

Rose assim como eu e Julia tem 16 anos, ela tem cabelos loiros e olhos castanhos, (N/A Na imagem ta verde, mas finjam que não é essa cor) mais ou menos um metro e sessenta e sete de altura, – Sete centímetros a mais que eu – E é uma das minhas melhores amigas, a conheço a mais ou menos um ano e meio, mas é como se nos conhecêssemos há muito mais tempo que isso.

Julia também tem 16 anos, como falei antes, seus olhos é um tipo de cinza misturado com azul, não sei explicar direito. Seu cabelo também é loiro, mas ao contrario do de Rose o dela é natural, com algumas pontas coloridas, ela tem um metro e sessenta e cinco. – O que confirma que sou a mais baixa de todas as pessoas que eu conheço – Conheço Ju, como ela prefere ser chamada, desde a quinta série, somos praticamente irmãs.

“Eu não posso, ele não deixa falar com ele perto dos amigos dele” Respondi.

“Ele tem vergonha de namorar com você?” Perguntou Nathaly surgindo do nada.

Uma coisa que vocês têm que saber sobre a minha priminha é que ela consegue desaparecer muito rápido, é só você dar uma olhada pro lado que, quando retornar a olhar pra ela, puff!! Ela sumiu, mas quando você menos esperar ela reaparece te dando o maior susto.

Quando eu ia responder vi uma cena que, preferia nunca ter visto. Thomas beijando uma garota da nossa turma. Imediatamente lágrimas começaram a cair.

“Que filho da Mãe, como ele ousa?” Falou Julia.

“Diga que eu não estou vendo isso” Disse Rose

“Eu vou matar ele, quem aquele filho da puta pensa que é?” Xingou Nathaly.

Saí correndo, não me importei se logo o sinal ia bater, apenas sai correndo até o pátio, assim que cheguei ao final dele, dando de cara com o muro da escola, me encostei nele e escorreguei até o chão soluçando, escutei passos vindo em minha direção mas não liguei, tudo o que eu queria agora era chorar.