Corazón Espinado escrita por Miablackcat, Marylin C


Capítulo 8
Do pranto, a sabedoria.


Notas iniciais do capítulo

Olá! :3
De volta para mais um capitulo!
Tentando pegar firme para toda semana sair um! Yey! ~♪
Espero que gostem :*
Boa leitura!



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Já no navio, após passarem por atendimento médico, Belle-mére se senta numa confortável poltrona em seu próprio quarto.

Deveria se lavar e se apresentar pra a hora do jantar, para inspirar os homens. Era isso o que a hierarquia da marinha representava, inspiração, força.
Quando mais nova era rebelde, sempre vista como garota encrenca e sempre dando seu "jeitinho" para escapar das confusões. Naquele tempo, na vila todos a amavam, mas ninguém acreditava nela.

Ela sabia que para mudar sua vida, suas perspectivas precisariam "mudar" de verdade: por isso entrara na marinha. Queria lutar com os "bad guys", com aqueles que coagiam inocentes, matavam, pilhavam e destruíam.

Mas nunca imaginou que sua vida seria virada por conhecer alguém. Nunca teve tempo para pensar em um relacionamento, ou em amar alguém. Não, ela precisava se focar em seu trabalho, era tudo que tinha, o trabalho e o pessoal da vila. Mesmo que não acreditassem nela, ela sabia que se preocupavam. Principalmente após sua entrada na marinha.

Ela dá uma grande tragada no cigarro.

Mas no fim, sua vida mudou demais até ali. Ela vira muita coisa, e o que aconteceu na ilha era mais uma lição. Uma fria e cruel lição da vida.

– Quem disse que seria fácil, huh?

Nova tragada, acompanhada de um semi sorriso.

Mas naquele momento o que a intrigava era seu futuro a partir dali. Ela tinha a missão de levar a mensagem de volta para Sengoku. Era urgente e partiam a toda velocidade.
Ela se debruça, apoiando seus cotovelos nas pernas, tomando coragem de ir se lavar.

– Inspirar seus subordinados, com força, integridade e postura.

Ela repete alto para si mesma. E as lágrimas vem em seu rosto. Naquele momento não queria se levantar. Queria ficar ali sentada, e pensa naquilo que a perturbava no momento: o grande homem de casaco de plumas negras.

Ela volta a se recostar na poltrona. O cigarro acaba, ela acende um novo.

– Por que Roci, por que você mexeu tanto comigo?

TOC TOC.

A batida na porta a assusta, tirando de seus devaneios. Ela dá uma tragada sem pressa, respira fundo pegando folego.

– Sim.

– Bell-chan, posso entrar?

Ele. Será que ele sempre apareceria em momentos tão importunos?

– Entre.

– Bell-chan, vim ver como está e se irá...

• • •

– Bell-chan, vim ver como está e se irá...

E o loiro se dá conta do rosto um pouco rubro e seus olhos brilhantes. Ela havia chorado novamente.

Era incrível como aquilo o afetava.

– Está tudo bem?

– Sim, claro.

– Hum...Acho melhor voltar depois. - ele gira em seus calcanhares prestes a sair.

– Fique. Estava pensando em você mesmo.

Pensado em você mesmo. Aquilo entra de uma forma inusitada em sua mente. E por alguns longos segundos, fica girando em seus pensamentos. Uma sensação boa e inexplicável toma conta dele e seu corpo responde com um sorriso tímido em seu rosto.

– Encoste a porta sim?

– Claro.

Ele fecha a porta e fica ali em pé encarando seus pés. Não conseguia olhar para ela. Estava entorpecido de sentimentos...ele tinha certeza que depois daquela conversa, seria mais fácil lidar com tudo aquilo, mas ao que parecia se tornou mais complicado. E tudo por que a rosada era uma mulher selvagem, arredia.

– Roci, por favor, sente-se. Não precisamos disso, certo?

– Certo...

Ele vai até a cama e se senta de frente para ela. Havia entendi o recado e precisava controlar suas expectativas, afinal Bell-chan..não Belle-mère era uma mulher diferente. A rosada se ajeita na poltrona, e sua feição rígida, da lugar a um olhar mais afetuoso e um sorriso sigelo.

– Obrigada por me ajudar mais cedo. Havia chego em meu limite e não poderia aparecer na frente dos subordinados daquele jeito. Obrigada por me encobrir.

– Sei que faria o mesmo por mim, Belle-mére.

– Eh..

TOC TOC.

– Quem...

A porta se escancara sem nenhum pedido de licença. Hina adentra e encara os dois. Ela precisa de meio segundo para entender o que estava acontecendo. ela da um meio sorriso, e prende o olhar em Belle-mére.

– Bell, Hina precisa trocar algumas palavras com você....AGORA.

– Hum...mas eu...

– Até depois Rocinante.

Num decisivo puxão, ela joga o Capitão quarto a fora, fechando a porta atrás de si. Ela fica de pé junto a porta encarando Belle-mére com os braços cruzados.

– Ok. Hina quer saber tudo, por que está assim, é um bom começo.

– Eu..eu..obrigada Hina.

– Hahaha...Hina conhece muito bem você, Bell. Agora comece, ele já saiu da porta.

A rosada conta tudo que aconteceu até ali. Ela estava um pouco timida com relação ao que se lembrava da noite da bebedeira, e depois do jeito que fugirá da conversa séria com Rocinante.

– Oh... ele disse isso? - Pela primeira vez Bell pode ver um rubor no rosto de Hina e ela ansiosa. - Humm...então isso é ser correspondida. hum..

– Hina...mas o que está me matando agora, é essa imagem que não sai da minha mente, sabe? Não consigo afastar a ideia de ser Roci....

– Hum... - ela acende um novo cigarro. - Hina lembra de uma antiga lenda urbana que diz que a pessoas em que as almas estão tão conectadas que é criado um laço vermelho...um laço que transmite tudo o que acontece com cada um, um para o outro. Poderia ser o caso de vocês dois...só que prevendo um futuro, ou quem sabe, passado....

A rosada se inclina para frente na poltrona, tão bruscamente com um sorriso besta no rosto e segura as mãos de Hina, que estava sentada na cama de frente para a mesma, que a assusta.

– Você acha isso mesmo? Será possível?

– Bell, você está assustando Hina...

– Mas você acha que esse talde Laço entre duas almas exista mesmo? Por que isso explicaria tudo. - Enquanto fala ela se levanta e caminha pelo quarto. - Se for algo do passado, ok. Sei que ele está bem...Isso também explicaria as cicatrizes...apesar que ele sofreu quando novo, o que já explica as cicatrizes.. mas ele estava feliz..

– Bom, agora pare de pensar nisso. Hina precisa voltar para o navio, e você tem que se lavar para ir motivar essa tripulação.

– Sim, você tem razão.

– Hina sempre tem razão.

– Menos com aquelas novatas, huh? - Belle-mére diz em tom de desdem.

– Não comece Bell. Você sabe mais do que ninguém que elas mereciam...

– "Smoker-sama é tão forte...Smoker-sama tem uma namorada secreta... dizem que ela é uma..." - a rosada imita vozinhas enquanto provoca a amiga.

– Certo. Já entendi. - Hina estava começando a se irritar, leva uma mão a a testa se controlando.

– " AHHHHHHHHHHH! HINA- SAMA!!! " - Belle mére imita como se estivesse tentnado correr de algo invisivel. depois se joga na cama dando risada.

– Sua....- Hina joga um travesseiro nela - Não vou cair na suas provocações, OKEY?

– Já caiu! Precisa ver seu rosto! HAHHAHAHAHA

– Hunf! Certo, elas mereceram! Como falam mau de Hina, com Hina ali?

– Você sabe, que até o momento ninguém sabe de você e o Smkoer, certo?

– Sim, eu sei! - Hina cruza os braços com um bico gigante. - E que diabos, não sei por que não podemos deixar isso aparente.

– Hahah vamos, se acalme. - Bell-mére se endireita na cama. - Smoker é um homem duro na queda, sabe que ele não gosta de mostrar fraquezas.

– Hina sabe.. mas...Ei, você virou o foco para Hina! - Outro travesseiro voa contra a Contra-almirante. - Chega! Hina vai sair daqui antes que você fale outra coisa!

Hina sai pisando duro e fechando a porta atrás de si. Belle-mére com um sorriso no rosto pega suas coisas e vai para o banheiro se limpar, pensando em como aquela conversa tinha ajudado a tirar um enorme peso de seu coração. Ela decidira que guardaria aquela imagem para si, e a ponharia de lado, pois definitivamente foi alguma coisa no passado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Achei que precisava colocar um lado mais feminino nas duas. Dai a conversa! E finalmente a explicação....e claro a rosada não perde a oportunidade! haha ;)
See ya ~ :3



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