Corazón Espinado escrita por Miablackcat, Marylin C


Capítulo 1
Do silêncio, o olhar.


Notas iniciais do capítulo

OIE OIE! Olá minha gente linda! ~ Cá estou junto com a diva da Marylin C para trazer para vocês uma fic de Cora e Belle! Sim parece um pouco estranho, mas dêem uma chance. Leiam, analisem e deixe esse ship te envolver! ♥~Espero que gostem!Boa leitura! ~ :*



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–Boatos que ele foi encontrado e criado por Sengoku aqui no QG da marinha...

–Não é a criança que sobreviveu a um atentado violento de uma cidade contra alguns ex-tenryuubitos?

–Algo assim...

–Ele é então um...

–Shh... Isso é confidencial. Apenas almirantes próximos de Sengoku sabem.

–Você quer dizer Garp-sensei e Tsuru-chan?

–VOCÊS FALAM DEMAIS... - Belle mère, que estava a pouco escutando a conversa, passa com tudo pela porta com seu jeito despreocupado mas autoritário. – Estamos com poucos afazeres no navio para vocês ficarem de papo pro ar mesmo... Vamos! Terminem os preparativos, zarparemos antes do amanhecer!

–S-sim Belle mère-sama! - os dois marinheiros saem o quanto antes do refeitório. Ela encara o loiro alto tão jovem quanto ela, aquele do qual falavam: ele tinha um sorriso vago e encarava seu prato enquanto comia. Algo parecia errado com ele.

Belle mère mantinha o olhar nele, quando o mesmo se vira calmamente e a encara de volta. Ao passo que ela fica sem jeito, ele exibe um sorriso calmo e indica a cadeira vazia mais próxima a ele. Ela dá de ombros e vai até lá com seu prato, sentando-se à frente dele.

–Belle mère, não? – o loiro leva o garfo à boca, mastigando e engolindo em seguida. Nesse tempo o silêncio impera. – Contra-almirante se não me engano, correto?

–Exato. Mas antes de deduzir sobre uma dama, deveria se apresentar. – ela, que também comia, fala em tom aparentemente desinteressado.

–Heh, tem razão. Peço desculpas por minha falta de decoro... Capitão Rocinante, a seu inteiro dispor.

–Cuidado com o que fala Capitão... – ela beberica sua bebida e repousa o copo suavemente na mesa antes de sorrir para ele – Por menos, pessoas ficaram me devendo favores.

–Hahaha... Seria uma honra dever um favor à destemida Belle mère.

–Hahahahaha... Ingênuo.

–Mas diga-me: para onde irá zarpar?

–Resolver problemas com piratas. De algum tempo para cá nos tornamos babás dessa escória...

–Você não gosta nem um pouco deles, huh? – o sorriso dele era discreto e tinha seu charme. Belle mère se pegou compartilhando o sorriso com ele. Aquele era um sinal que estava ficando perigoso permanecer ali.

–Não, nem um pouco. – ela responde, colocando mais uma garfada de comida na boca. Nunca o vira no QG da Marinha antes, talvez por isso ele estivesse sendo comentado pelos marinheiros de patentes baixas.

–Ca-capitão Rocinante? – um oficial se aproxima da mesa onde os dois estavam. O loiro acena com a cabeça, indicando ao marinheiro para continuar – O Almirante Sengoku quer vê-lo agora.

–Boas notícias, espero. – Belle mère sugere, sorrindo de lado. Rocinante dá de ombros e se levanta, oferecendo à contra-almirante um de seus calmos sorrisos e então seguindo o mensageiro para fora do refeitório. A mulher calmamente continua sua refeição, tentando não se preocupar com o capitão que acabara de conhecer. Por que afinal ela deveria se preocupar? Não poderia ser nada de ruim, certo?

***

‘Não dá, não consigo,’ Belle mère se levanta abruptamente da mesa, alguns minutos depois. Tentou não se incomodar e voltar para sua refeição, mas simplesmente não conseguiu. Ela sai do refeitório e olha de um lado para o outro, tentando lembrar para que lado ficava o escritório do Sengoku.

‘O que você está fazendo? Você mal o conhece! Por que essa preocupação toda?’ uma voz em sua cabeça diz enquanto ela anda, esperava que na direção certa, tentando não chamar atenção. Vira à esquerda em um corredor e sobre alguns lances de escada, para chegar em uma sala que convenientemente tem a porta apenas encostada. A sala do Almirante Sengoku.

‘Bom, se ele a deixou encostada...’ a contra-almirante dá de ombros e emite seu costumeiro sorriso de lado, encostando-se à parede da moldura da porta.

–Bom, Rocinante. Está ciente que a missão em que mandamos Redmond era um tanto perigosa, certo? – a voz grave do almirante diz. Rocinante fica em silêncio, onde Belle mère imagina que ele assentiu com a cabeça.

–É... A missão foi completada, mas... Ele morreu em batalha.

Belle mère se aproxima mais da porta, procurando ver a reação do rapaz. Por dois segundos, nada acontece. O loiro está congelado no lugar, de olhos arregalados para Sengoku.

–Sinto muito. Sei que ele era sua dupla há anos e...

Ouve-se um soluço solitário e sofrido que corta o coração da contra-almirante que espiava.

–M-m-me dê dois minutos, sim? – Rocinante pede, a voz tremendo. Sengoku assente e o capitão se levanta abruptamente, ajoelhando-se no chão com as mãos no rosto.

–K-K-Kam-san... – ele murmura, a respiração entrecortada pelo choro. Belle mère arregala os olhos, tentando conter o impulso de entrar e abraçar o rapaz até a dor dele passar.

De repente, ele para. Respira fundo e levanta-se, nariz e olhos vermelhos e expressão determinada.

–M-meus dois minutos acabaram. Que faço agora, Sengoku-sama? – indaga, voltando a se sentar. O almirante pensa por alguns segundos e então olha para a porta, onde pelo menos metade do rosto de Belle mère aparece.

–Se importa de entrar um pouco, contra-almirante Belle mère?

O ar falta por um instante no peito dela. Que descuido. Ela exibe um sorriso meio sem graça e com seu jeito despreocupado entra no recinto. Leva a mão à cabeça, coçando sua cabeleira rosa.

–Er... – ri nervosamente – Estava passando por aqui e a porta estava entreaberta então...

–Belle mére, não temos tempo para desculpas esfarrapadas. Preciso de você nessa missão. - Sengoku estava sério e sua voz era ainda assim calma.

–Sim, senhor! – ela se endireita e bate continência.

–Mas ela não tem o conhecimento para essa... – Rocinante é interrompido por Sengoku:

–Sim ela tem. Belle mère, além de ter uma posição superior a sua ou a de Redmond, conhece esse inimigo muito bem.

–Bronn Portman... – os punhos de Belle mère se fecham e o olhar dela era de fúria. Sengoku caminha até sua mesa e pega dois pequenos pergaminhos. Ele volta e entrega nas mãos da Contra-almirante.

– É de suma importância que esse pergaminho chegue até seu destino. Ele será o que garantirá a captura de Portman.

–Sengoku-sama, se for apenas entrega posso levá-lo sem...

–Capitão Rocinante, você irá com a Contra almirante! Belle mère, sua tripulação irá seguir com a missão que já havia passado e seu Imediato assumirá até que você retorne e os alcance em seguida. Esse outro pergaminho contém as coordenadas e instruções de onde devem ir. Partam imediatamente, entendido?

–Sim senhor, Almirante!

–Excelente. – Sengoku caminha até sua mesa e senta-se em sua cadeira. – Estão dispensados.

Ambos caminham para fora dali. Ao chegarem na porta escutam a voz de Sengoku, que faz com que ambos parem, mas não se virem:

–Boa sorte. – Rocinante engole em seco, fecha os olhos suspirando em seguida. Ele volta a caminhar rumo ao refeitório. Belle mère dá um singelo sorriso e se atreve a olhar para Sengoku após o loiro sair dali. O Almirante de frota acena com a cabeça com um sorriso amigável. Ela acena de volta e sai apressada atrás do jovem loiro. No fim, estava certa. Ele realmente era perigoso.


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Notas finais do capítulo

Belle mére a terrível! Já falaram isso antes hein? Referencia alguém pegou? kkkCoitado do Cora, nem se deu conta que o perigo ta sendo pra ele na verdade. hahaha Espero que tenha gostado, e logo já postamos o próximo! ;) See ya! o/ ~ ♪



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