De Volta ao Passado - Continuação EFEC 3 escrita por Luuh Lune


Capítulo 22
Vinte e Um




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— bom dia filha – Lia acorda Melody e esconde a camisa de seu filho atrás dela

— bom dia mamãe – Melody esfrega os olhos com as costas da mão – o Mi já chegou?

— ele vai chegar amanhã amor – Lia pega ela no colo e leva á cozinha

— bom dia filha – Ethan dá um beijo na cabeça da filha – dormiu bem?

— dormi sim – Melody responde com a cabeça deitada no ombro da mãe

— filha, nós temos que falar com você – Lia a senta na cadeira

— eu não aprontei nada desta vez – Melody faz cara de culpada, Ethan ri

— seu irmão vai ter que se mudar – Lia diz calma

— porque? – Melody ameaça á chorar – a Nichole esta grávida?

— não – Lia responde rápido, Ethan cai na gargalhada – mo ajuda aqui e para de rir

— desculpe – Ethan para de rir – lembra aquele perigo que seu irmão estava correndo na cidade?

— sim, mas a mamãe disse que ele tinha ido embora – Melody olha para sua mãe brava

— tinha sim, mas voltou, e talvez pior do que antes. Precisamos manda-lo para longe, para que desta vez o perigo não o ache – Ethan limpa as lágrimas que estão escorrendo no rosto dela

— eu nunca mais vou ver ele? – Melody chora cada vez mais

— filha, claro que vai ver ele, uma vez por ano iremos vê-lo, está bem? – Lia á abraça

—sim – Melody não se conforma, mas ela tem que entender que é melhor para seu irmão. E sua raiva por qualquer que seja este perigo só aumenta. Porque isso quer tirar seu irmão de perto dela?

— e não conte isso á ele, ou mandamos ele no mesmo dia em que ficar sabendo – ameaça Lia

— ta mamãe – Melody começa a comer seu café da manhã

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— Nichole, você lembra o dia da festa da empresa do Brad? – Carol termina de arrumar á cama

— final de semana que vem – Nichole esconde o lençol com sangue em meio á roupa suja

— não vejo á hora de ela acontecer – Carol agora foi até a cozinha pegar algo para comer

— realmente, as festas que os amigos dos meus sogros fazem são de tirar o fôlego – Nichole pega o lençol e o coloca de molho em um balde

— o que vamos fazer hoje? Você sabe? – Carol vê a mancha no lençol, mas não fala nada

— acho que vamos lá no centro da cidade tem uma cachoeira por lá, se não me engano – Nichole volta para dentro da casa – eu estou morrendo de fome

— a sua sogra ligou – Carol diz séria

— aconteceu alguma coisa? – Nichole para a xícara no meio do caminho á sua boca e levanta os olhos

— meu pai viu uma reportagem de um médico da clinica de Corvallis – Carol olha em volta para ver se Miguel não esta escutando

— a clinica que ela falsificou o documento? – Nichole se lembra do que Lia tinha lhe contado

— sim, o médico disse que ele tinha falsificado um documento em abril de 1999, e falou quatro nomes Liza, Livia, Lidia e Lia ele disse que era um parecido com esses – Carol esta inquieta

— putz, e agora? – Nichole também fica inquieta

— como até agora ele não foi atrás, acho que esta procurando mais provas – Carol se levanta – ela vai ter que tomar cuidado, meu pai é burro mais nem tanto. Porém o Hugo percebe rápido as coisas

— eu vou arrumar as malas, assim que voltar para casa – Nichole termina de tomar seu café

— estão prontas? – Miguel entra na cozinha

— só mais um pouquinho – Carol lava a louça enquanto Nichole coloca o biquíni

— porque mulher demora tanto para se arrumar – Damen se joga no sofá

— porque temos muito mais coisa para fazer do que vocês – Carol responde

— é só colocar á roupa – Damen diz á seguindo

— homens – Carol e Nichole falam juntas

— Mulheres – os dois falam zombando

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— você o que? – Mônica pergunta com as pernas bambas

— eu preciso saber – Luan esta arrumando as malas

— Luan não acha que se você fizer isso.... o Miguel vai ficar chateado? – Mônica sabe que Luan está a apegado ao menino

— sim vai – Luan para por um instante – mas ele tem que entender

— Luan ele vai ver o monstro que você é e nunca mais vai querer chegar perto de você de novo – Mônica segura ás mãos do irmão – você não vai querer isso vai?

— você acha mesmo que ele vai pensar que eu sou um monstro? – Luan começa a refletir sobre o assunto

— não seria uma má ideia – ela fala baixo – sim eu acho, e sabe que ele tem a personalidade forte da mãe, e que não vai deixar isso barato

— se aparecer mais alguma coisa, eu vou atrás – Luan desfaz o que já tinha arrumado

— okay, se aparecer mais alguma coisa vá atrás, mas se você realmente gosta desse menino, não vá – Mônica avisa e sai do quarto pegando o celular – livrei você mais uma vez

— como assim? – Lia esta mexendo no fogão

— ele estava indo atrás de mais provas sobre o bebê, e eu disse que se o Miguel descobrisse á verdade iria achar que ele é um monstro, e ele desistiu... por enquanto – Mônica está saindo da casa do irmão

— por enquanto?  - Lia limpa as mãos em um avental

— se aparecer mais alguma coisa ele não vai hesitar em ir atrás até o fim – Mônica vê seu irmão passar em uma das janelas da casa com o celular no ouvido

— obrigado por me avisar, e salvar meu filho novamente – Lia desliga, e se apoia no balcão cansada, não cansada fisicamente, mas sim psicologicamente de ter toda hora que esconder a verdade do Luan e do próprio filho

— Mônica? – pede Luan da janela

— sim? – Mônica se vira antes de entrar no carro

— sabe onde o Miguel esta? Ele não atente e eu preciso falar com ele – diz Luan tentando outra vez ligar para ele

— ele foi para a praia este final de semana, volta amanha de madrugada – Mônica responde curiosa – porque precisa falar com ele?

— agora que ele tem dezesseis anos eu preciso da identidade ou da carteira de motorista para pegar os dados e registrar legalmente ele como funcionário – diz Luan

— porque não pede aos pais dele? Ou aos padrinhos? – Mônica sente seu estomago embrulhar, ele não pode ver a identidade do Miguel

— prefiro pedir á ele – Luan entra novamente

— droga – Mônica pragueja.

Com a curiosidade á flor da pele, Luan liga para uma amiga de colégio. Hoje Drª Aline, ela é uma ginecologista famosa em Portland assim como sua clinica Santa Cecília. Luan sabe que pode contar com ela em fazer perguntas estranhas sme se sentir constrangidos ou no caso de ela sair espalhando, pois sabe que ela não fará isso. Ele conta para ela da época em que Lia estava grávida, ela devia ter abortado dia 09 de abril de 1999 e estava com dois meses.

— fazendo as contas, quando ele deveria ter nascido? – Luan pergunta ao telefone

— ele ou ela deveria ter nascido em torno da semana do dia 15 de setembro – responde ela, Luan anota em um caderno, junto com o que o médico falou – ou até mesmo neste dia, pelo o que me falou

— e quantos anos ele, ou ela teria agora? – Luan é burro demais para ter esse raciocínio sozinho

— 16 anos – responde ela

— quais são as chances do bebê não se parecer com os pais, ou com um deles? – Luan também pesquisou algumas coisas, que não deram em nada

— isso depende, se o pai tiver influência sobre o bebê, o resultado é o bebê se parecer com ele – Aline responde mais uma vez – você esta suspeitando de algo?

— eu suspeito que estão escondendo meu filho de mim – Luan vira uma lata de cerveja na boca

— isso não é muito minha área, mas dizem que quando isso acontece, á uma conexão entre os pais e o bebê, mas isso não é comigo – Aline diz

— quanto tempo demoraria para uma mulher que abortou ou sofreu aborto conseguir engravidar novamente? – Luan pergunta com a certidão de Miguel nas mãos, onde diz que ele nasceu com sete meses. Hugo conseguiu “roubar” isto do escritório do Ethan. Ethan deixou esta cópia da certidão fácil em seu escritório, pois sabia que os dois tentariam isso, pensando que esta lá por ser mais seguro do que a casa.

— entorno de dois á quatro meses – Aline responde

— não tem como engravidar antes deste tempo? – Luan mentalmente tenta calcular o tempo que ela demorou para engravidar ao que Miguel nasceu. Se ele for seu filho....

— é raro – ela responde e ele finalmente desliga

— agora é só pesquisar sobre esta conexão – Luan volta para seu computador

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— tem certeza que essa corda é segura? – Nichole segura uma corda que esta amarrada no tronco grosso e alto de uma árvore

— tenho – responde um rapaz que trabalha na lanchonete

— seja o que deus quiser – Nichole se balança na corda e pula na água – vem Carol

— olha á bomba – Carol faz o mesmo e quando se solta segura suas pernas no peito jorrando água quando caiu

— sai da frente – Miguel grita correndo também se jogando na água com um mergulho

— eu consigo voar – Damen grita se balançando na corda também se jogando na água

— quem chegar á cascata primeiro ganha o que quiser – Miguel fala se posicionando para começar á nadar

— okay – Damen vai para o lado dele

— que tal, garotas contra garotos, se um da dupla chegar primeiro a dupla vence – Nichole diz indo ao lado do namorado

— é verdade – Carol esta perto da margem

— aceito – Damen e Miguel dizem

— elas não vão conseguir – diz Miguel á Damen

— eu também acho – Damen sorri como se já tivesse ganhado

— um, dois, três, agora – Miguel fala

Miguel e Damen saem dando braçadas, Nichole vai mergulhando e Carol corre pela Margem da cachoeira, Carol chega primeiro e Nichole logo atrás indo para a superfície.

— vocês roubaram não foi? – Miguel chega após Nichole

— com certeza sim – Damen cruza os braços

— porque acham isso? – Carol pergunta sentada em uma pedra grande

— vimos na praia que vocês não nadam tão rápido – Damen responde puxando ela para água

— nadando não, mergulhando sim – Nichole diz – somos muito mais rápidas que você mergulhando, vimos isso

— e outra, não tinha regras, vocês só falaram que quem chegasse primeiro ganharia o que quisesse, não disse como que teria que chegar até ali, ou seja vale tudo – Carol esta com um sorriso desafiador

— são espertas, mas não muito forte – diz Miguel jogando água em Nichole

— o que quer dizer com isso? – Nichole o encara

— não importa, vencemos e vocês tem que fazer o que a gente quiser – Carol mergulha e volta

— o que vocês querem? – Miguel olha para a namorada e depois para a irmã

— o que podemos pedir? – Nichole olha para a amiga

— que tal – Carol se aproxima da amiga e fala no ouvido dela

— pode ser – Nichole sorri – queremos uma cesta de chocolate da Ferrero Rocher

— o que? – os dois dizem juntos indignados

— isso ai – elas respondem juntas

— okay – respondem eles rindo


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