Je T'aime escrita por Bia Red
Notas iniciais do capítulo
Ola amores, voltei. Pra quem ficar interessado em saber, o nome da fic Je T'aime significa Eu te amo em francês. Bom, é isso. Beijão💋
Pov. Narradora
Karina estava radiante com o presente que seu pai havia lhe dado apesar de ter apenas 7 anos se sonho era ser lutadora assim como seu pai Gael. Desceu correndo para praça encontrando lá seu melhor amigo Duca.
– Vem Duca, vamos brincar comigo.- Ela disse enquanto tentava colocar as grandes luvas de box nas suas mãos pequenas.
– II maluca aonde encontrou isso?- Ele disse enquanto seus olhos brilhavam para as luvas de K.
– Meu pai quem me deu, disse que minha mãe deu pra ele quando se casaram e que agora elas são minhas.- Ela disse ficando meio sem jeito em falar da mãe.
– Vamos ver se você é boa mesma.- O garoto de 10 anos disse provocativo enquanto a menina vinha para cima dele com habilidades que estavam em sou sangue.
– Quando eu for lutadora profissional você vai ver, vou acabar com você.- Ela disse lhe dando um golpe no estomago, que não reclamou pois as luvas eram grandes e a loira não conseguis bater forte com elas.
– Se você ganhar a primeira competição é muito, você ainda vai me ver triunfar muito antes de acabar comigo.- Duca disse convencido.
Bianca olhava pela sacada de sua casa completamente cabisbaixa por Duca estar se divertindo com outra garota e o pior é que era sua irmã.
Karina tentava a todo custo imobilizar Duca que estava sempre um passo a frente da garota, a mesma parou de golpear do nada e começou a tentar passar as mãos na tentativa de arrumar seus curtos cabelos.
– Cansou K?- Duca perguntou provocativo.
– Na...Não, e...eu só, não queria continuar te machucando.- Ela tentou disfarçar.
– Você ta de brincadeira comigo né? - Ele disse debochado, mas Karina nem se deu ao trabalho de responder afinal estava ocupada olhando para Pedro e João que tinham chegado, mas principalmente para Pedro com os seus cabelos cheios, seu corpo magro e as pintinhas ressaltadas em seu rosto. Eles vinham com um skate na mão, mas pareciam dois pernas de pau tentando andar.
– Karina, medrosa, Karina, medrosa.- Começou a provocar Duca ao ver a desistência da garota.
– Para Duca.- Karina disse dura quando percebeu que haviam chamado a atenção de Pedro.
Pedro parou de andar e olhou para João cochichando algo em seu ouvido que fez ambos gargalharem.
– Estão rindo de que?- Karina já disse irritada tentando disfarçar suas olhadas para Pedro.
– Acho que não sou eu quem saiu na rua que nem um palhaço.- Pedro provocou sorrindo.
– Como é que é? Ta louco moleque?- Karina tentou disfarçar sua tristeza pelas palavras de Pedro e mostrou sua ira.
A menina foi para cima dele tentando descontar sua decepção, mas se atrapalhou e quando Pedro segurou em suas mãos por conta do tamanho arrancou uma de suas luvas.
– Me devolve garoto.- Karina pulava na tentativa de pegar, mas Pedro fazia de proposito levantando as mãos.
– Calma esquentadinha.
– Não me chama assim.- Ela disse cansada das provocações do garoto, mas Karina não deixou barato.
– Ô Karina o que pensa que esta fazendo?- Ele disse vendo a garota pegar seu skate.
– Ou você me devolve, ou eu faço uma besteira.- Ela disse raivosa.
– Você não teria coragem.- Ele a subestimou.
Karina ficou com mais raiva e sem pensar jogou o skate do garoto do outro lado da praça.
– Então é assim?- Ele falou com o olhar travesso e sem pestanejar jogou a luva direita da garota por cima de um moro aonde tinha um terreno baldio.
– Eu não estou acreditando que você fez isso.- Karina gritava descontroladamente chamando a atenção a quem passava. - Foi um presente da minha mãe.- Ela sussurrou com lagrimas nos olhos, mas não deixaria que a vissem chorando.
– Ai coitadinha ela vai chorar.- João provocou.
– K calma.- Duca segurou em seus ombros.- Por que não procuram coisa melhor pra fazer?- Tentou afasta-los de Karina.
Mas ela não prestava atenção nas coisas a sua volta apenas pensando no que Pedro tinha feito e então disse duramente para si mesma.
– Esse moleque me paga.
9 anos depois...
Karina saia da academia de seu pai rumo a sua casa para aprontar-se e ir a escola mas quando estava atravessando a rua foi surpreendida por alguem passando rapidamente na sua frente e por impulso pulou para trás e apos dar a volta na praça Pedro apareceu novamente na sua frente.
– Você não tem o que fazer não? Sera que a gente não tem nem o direito de passagem sem que um sem noção não te atropele?- Ela estava irritada.
– II começou.- Ele disse revirando os olhos.
– Não tinha começado nada, até você aparecer.- Ela tentava passar mas ele atrapalhava sua passagem.
– Sempre me culpando ne esquentadinha.- Ele estava afim de arrumar confusão.
– Já falei pra você não me chamar assim.- Ela apontava o dedo na cara dele.
– Não mudou em nada daquela menina que brincava com as luvas maiores que as mãos.- Ele dizia sorrindo com a lembrança.
– E você continua o mesmo moleque idiota de sempre.- Ela disse irritada com a lembrança.
– Ah qual é Karina, ainda ta bolada por causa daquilo, desapega, foi passado.- Ele segurou o skate em baixo do braço.
– Daquilo? Aquela luva era...- Parou no meio da frase.
– Era?- Tentou incentiva-la a continuar.- Ah, você nunca me falou o que que tinha demais com aquela luva.- Ele falou indiferente.
– Não interessa a você.- Ela falou desviando os olhos na tentativa de não demonstrar suas fraquezas.
– Vamos para de conversa fiada né.- Ele disse chegando bem perto dela.
– Pedro, me deixa passar.- Ela falou desconfortável com a aproximação dele.
– Até parece que você não gosta. - Ele segurou no queixo dela e bem próximo de seu rosto soprou em suas bochechas.
– E...eu...- Não conseguiu terminar a frase enquanto fechava os olhos.
– Gaguejou, era a resposta que eu precisava.- Ele provocou.- Tchau esquentadinha.- Ele disse e mandou um beijo tão próximo dela que quase fora um selinho deixando-a vulnerável.
– Eu não acredito.- Ela disse quando finalmente se recompôs mas ele já havia sumido de vista.- Eu mato esse moleque.- Tentava esconder o sorriso que brotava em seus lábios, olhou em volta para se certificar que ninguém tinha presenciado a cena, mas deixou escapar dona Dalva, que olhava tudo de longe. Ainda com as pernas bambas seguiu o seu caminho de onde parou.
Continua...
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O próximo vem ainda essa semana. Comentem. Beijão