Je T'aime escrita por Bia Red


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olha, como prometi, não demorei tanto para postar. Coitada da K em..
Obrigada pelos comentários. Beijão💋



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Pov. Narradora

Depois da saída de Pedro o pessoal da banda também desceram para aproveitarem. E já começaram a estranhar o sumiço de Karina.
— Dandara, você viu as meninas? — Gael olhava em volta.
— Bom, a Bianca esta ali com a Jade e o João. Já a K, eu não sei. — Rolou os olhos pelo lugar. — Faz um tempo que eu não vejo ela, a ultima vez foi quando o Pedro estava tocando aquela música pra ela.
— Por falar nisso, cadê aquele capirontinho, preciso falar com ele sobre essas história de dedicar música pra minha filha. — Já estava ficando agitado. — Sol. — Chamou a garota que foi na direção dele.
— A não, você não vai começar ne Gael. — A morena repreendeu-o.
— Eu. — Sol disse quando se aproximou.
— Cadê aquele moleque, o guitarrista?
— Ninguém sabe, ele desceu do palco e sumiu.— Estalou os dedos. — A gente tem que voltar pro palco, mas sem guitarrista não dá. — Suspirou.
— Primeiro a K, agora o Pedrinho.— Dandara balançou a cabeça.
— Quer dizer que a Karina também sumiu? Humm ai tem.— Sol fez cara de maliciosa.
— Não, não tem, porque se tiver esse guitarrista esta morto. — Explodiu, andando entre as pessoas, passou olhando em todos os cantinhos que tinha no lugar.
— Pai? O que é isso? — Bianca o olhava com vergonha.
— Ta brincando de esconde- esconde?— João não perdeu a oportunidade.
— Vocês sabem onde eles estão né.
— Do que o senhor esta falando? — Estava confusa.
— Sua irmã sumiu, e se ela estiver com aquele guitarrista... — Cerrou os dentes. — Por que seu batom esta borrado?— Olhou suspeito para ela.
— É...— Gaguejou olhando para João.— Ai pai, para de mudar de assunto e vamos procurar a Karina. — Disfarçou limpando a boca.
— Depois vamos conversar sobre isso. To de olho.— Foi andando sendo acompanhado por Dandara, João e Bianca.
— As vezes ela foi tomar um ar, aqui esta tão abafado.— Bianca sugeriu.
— Não sei se torço pra ela estar com alguem, ou se pra ela estar sozinha. — Disse saindo da Aquazen.
Quando estavam na porta escutaram um barulho de carro derrapando, e logo em seguida o alarme de um carro ao longe.
— Esses vândalos. — Reclamou Dandara.
— Estão escutando?— Gael perguntou. — Sera que é o meu? — Disse pegando a chave no bolso e indo pela rua.
— Seu carro tem alarme? Pra que? Ninguém vai querer roubar aquilo não. — Novamente brincou João.
— João!!! — Repreendeu Dandara.
— Sua sorte é que estou de bom humor. — Gael bufou.
— Nossa. — Murmurou o garoto.
— Se não for o seu a gente chama o dono. — Dandara segurou em seu braço.
— Sera que a Karina foi pra casa? — Gael parou antes de entrar no estacionamento. — Não quero nem pensar em quem esta lá com ela.— Entrou com pressa no estacionamento enquanto os outros esperaravam na porta, foi até o carro que estava apitando, mas só quando sentiu alguma coisa consistente é que percebeu que se tratava de uma pessoa sentada, com o rosto coberto pela escuridão. Virou a cabeca da pessoa e então veio a surpresa e o desespero.
— Karina, minha filha. — Dava batidinhas de leve no rosto da menina, mas ela não esboçava reação.— Não.— Ele dizia vendo o corte no braço dela e os hematomas. Olhou para o lado e percebeu outro corpo estendido, se aproximou e então viu Pedro, com um pequeno corte na cabeça e alguns arranhões.
— O que esta acontecendo? — Ele estava confuso. — Não, não, NÃO.— Gritou como quem caia na real.
— Gael o que foi? — Dandara corria ate ele acompanhada por João e Bianca.
— Eu não sei. —Ele chorava passando as maos no cabelo.
— Meu Deus.— a professora pôs a mão na boca. — Que seria capaz de fazer uma coisa dessas? — Já começara a ficar agitada.
— Se for quem eu estou pensando. — João falava bravo, como nunca havia falado, lembrando de uma conversa que tivera com Pedro sobre o caráter de Felipe.
— Do que você esta falando meu filho?
— Daquele Felipe. — Falou com nojo.
— A gente precisa ligar para ambulância. — Dizia Bianca desesperada, afagando o cabelo da irmã, que estava com a cabeça no corpo de Gael.
— Faça isso.— Disse entregando o celular para ela. — O João vai lá na Aquazen procurar o dono dessa porcaria. — Disse ele impaciente com o alarme do carro.
João foi, muitos perceberam sua cara abalada. Subiu no palco, disse as características do carro e logo achou o dono.
— Tia Delma. — Ele disse se aproximando da moça. — Acho que a senhora precisa ir no estacionamento. — Enrolou.
— Pra que?— Sorriu sem entender.
— É que o Pedro... — Não reinou de falar e pela primeira vez chorou na frente de todo mundo.
— O que tem o Pedro?— Já estava ficando desesperada. — Fala criatura. — Lagrimas já caiam de seus olhos.
— Ele ta la entendido no chão, e não sei nem se ele esta vivo ainda.— Falava agora para si mesmo.
— Como assim garoto, não brinca assim comigo. — Estava sem reação, mas ao perceber que ele falava a verdade correu empurrando todo mundo.
— Delma?— Chamou Cobra vendo o desespero deles, mas não teve resposta.— O que aconteceu com ela? — Perguntou para João.
— Acho que você deveria ir lá, dar uma força pro seu pai.— Disse e saiu antes de dar explicação.
Cobra foi atrás dele acompanhada por Jade, muitos curiosos, vendo os noivos saírem, foram logo atrás.
Delma andou ate Dandara.
— O que aconteceu com ele? — Se ajoelhou ao lado do filho.
— Não sabemos, só quando eles acordarem ou quando olharem nas câmeras de segurança. — Acariciava a cabeça da amiga. — A Bianca chamou a ambulância, eles vão ficar bem. — Disse e só então a cozinheira percebeu Karina no colo de Gael. Cobra tentou não transparecer p desespero para conseguir dar apoio a Gael e Duca entrou no estacionamento achando que fosse algo com seu carro e ao ver a cena paralisou, consolou Bianca já que João não estava em condições de consola-la. Jade tratou logo de enxotar os curiosos para Aquazen ficando apenas, Delma, João, Dandara, Bianca, Gael Duca e Cobra.
Logo chegaram a policia e a ambulância no local. Acompanharam a ambulância com dois carros em um estava Duca, Delma, Dandara e João e no outro estava Cobra, Gael e Bianca.
{········♠········}
Já estavam a algum tempo na sala de espera quando o médico apareceu.
— Vocês são os parentes de Karina Duarte e Pedro Ramos? — Perguntou ele.
— Sim. — Responderam juntos.
— O estado da menina não é grave, por conta da boa massa muscular o corte não foi tão fundo, a lesão na cabeça não foi grave, por conta dos remédios pode levar até dois dias para acordar, ficara em observação por uma semana e logo terá alta. — Dizia olhando no formulário.
— Ai, graças a Deus.— Gael disse aliviado e o alivio tomou conta de todos, mas a tenção logo voltou.
— E o meu filho?— Delma deu um passo a frente junto com Marcelo, que havia sido avisado.
— O estado dele é um pouco mais grave, quebrou a perna esquerda, esta com um leve inchaço na coluna então vai ter que fazer fisioterapia e a pancada na cabeça foi forte, então só vamos saber se teve alguma alteração no cérebro quando ele acordar.
— E quando ele vai acordar?— Voltaram a perguntar.
— Não sabemos, pessoas com essas condições pode demorar até anos.
— Não. — Delma voltou a chorar sendo consolada por Marcelo.
: {···· Dois dias depois ···· }
Durante esse tempo o pessoal se revesavam para irem ate em casa tomarem banho, porem voltavam logo seguida. Cobra e Jade adiaram a viajem, Gael não abriu a academia e Delma não abriu o Perfeitão.
Nesse momento Gael estava mais uma noite no quarto de Karina, velando o sono da filha. Se levantou ao ver a garota mexer a boca.
— Pai? — Disse ela com a voz rouca tentando se acostumar com a luz.
— Minha filha.— Ele abraçou a garota. — Sabia que você ia ficar bem.
— Cadê? Cadê o Pedro. — Ficou agitada.
— Calma, calma, você não pode ficar nervosa. Eu vou chamar um médico. — Disse saindo na porta, chamou uma enfermeira que passava e a mesma foi chamar o doutor.
— Ele já esta vindo.— Acariciava o rosto da filha.
A garota estava intrigada, mas antes que pudesse perguntar algo um homem de jaleco branco apareceu.
— Então a mocinha acordou, já estava na hora. — Ele foi até ela.— Vou ter que pedir ao pai que saia um pouco para eu poder examina-lá. — Pediu e Gael saiu.
O mestre foi ate a sala de espera que estava vazia, sentou-se. E então o pessoal, que foi comprar comida, voltou.
— Ué pai, você no deveria estar com a K?— Perguntou Cobra, Gael olhou, mas continuou em silêncio. — O que aconteceu com ela? — Se preocupou.
— Ela acordou. — Sorriu.
— Mentira. — Bianca foi abraça-lo mesmo com as sacolas na mão.
— Agora estão fazendo uns exames nela.
— Que ótimo saber disso, meu amor. — Dandara o abraçou.
Um pouco mais de uma hora depois, medico comunicou que estava tudo em ordem , ela apenas precisava de repouso. O delegado chegou para poder conversar com a menina.
— Oi K. — Dizia Duca enquanto entrava no quarto acompanhado pelo pessoal.
— Nossa esta todo mundo aqui mesmo.— Disse se sentindo querida
— Você é nossa amiga. — Foi abraça-lá.
— Quando eu vou poder ir embora?
— Daqui a uma semana. — Informou Gael.
— O que, a não. Como eu vou treinar?— Se agitou.
— Calma uma semana não vai te matar.— Brincou Dandara.
— Cadê o Pedro?— Perguntou novamente.
— É... Minha filha tem uma pessoa que quer te fazer algumas perguntas. — Gael fugiu do assunto, apontando para o delegado.
— Posso?— Ele perguntou apontado para cadeira ao lado da cama dela, mas ela apenas assentiu.
— Quem fez isso?
— Aquele babaca do Felipe.
— Ele tinha motivos para fazer tal coisa?— Perguntava enquanto anotava.
— Não, quer dizer...tinha.— Suspirou. — Eu deveria ter levado aquela ameaça a serio.
— Como assim? — Gael se intrometeu.
— Naquele dia que eu tomei banho na academia a noite, ele não foi para assaltar, na verdade ele estava me perseguindo falava que se eu não fosse dele não ia ser de mais ninguém. Ameaçou o Pedro também, ele queria contar, mas eu falei que aquilo era besteira. Eu deveria ter levado a sério.— Bateu na própria cabeça.
— A meu Deus, Karina, você deveria ter me contado. — Gael se irritou.
— E esse Pedro, é seu namorado? — Continuou o delegado.
— Sem chances. — João riu.
— Na verdade, era sim. — Ela ficou vermelha. — Mas a gente começou a namorar no dia do acidente.— Tentava não olhar para o olhar de espanto dos presentes.
— E onde você e o fugitivo se conheceram?
— Pera ai, ele não foi preso? — Arregalou os olhos.
— Ele fugiu e não temos ideia de onde possa estar. Mas voltando ao interrogatório.— Karina olhou assustada para João, Cobra, Dandara, Jade e Bianca.
— É melhor contar a verdade. — Dandara aconselhou.
— Nós e mais uma galera fomos para uma colonia de férias juntos e conhecemos ele lá.— Tentava não olhar para Gael.
— É o que? Então quer dizer que aquela viajem...—Gael olhou para os culpados.— Você não fizeram isso. — Fechou os olhos.
— Gael calma. — Dandara tentou amenizar a situação.
— Ate você. Cobra, pensei que você fosse o único que ainda tinha juízo.
— Agora já foi, pai, não adianta ficar nervoso. — Bianca interveio.
— Você que pensa, porque quando sairmos daqui todos terá um castigo.— estava nervoso.
— Que coisa de criança.— Reclamou João.
— Enquanto agirem como crianças, serão tratados colo crianças.— Respondeu na lata.
— Bom, quando tudo tiver mais calmo eu volto para terminar as perguntas. — Disse o delegado aparentemente irritado com a confusão.— E se a outra vitima estiver em condições converso com ela também. — Disse saindo da sala.
— Como assim em condições?— Estava confusa.— Vocês vão me falar agora o que esta acontecendo, e sem enrolação. — Disse determinada.
{···· Um mês depois ····}
Karina já tinha recebido alta, mesmo com a recomendação medica ela não quis saber de ficar repousando. Estava nesse momento onde quase sempre ficava nesse ultimo mês, olhado Pedro pela parede de vidro do quarto onde ele estava. Ele havia recebido varias visitas dos amigos, hoje vieram Sol, Wallace, Nat, Renê e Nando, que estavam na sala de espera conversando com os ficam sempre. Delma e Marcelo começaram a perder as esperanças, mas Karina sabia que o pressentimentos que sentia não era atoa. Olhava fixamente para o corpo imóvel deitando na cama, não sabia se era coisa da sua imaginação ou se havia mesmo visto o garoto meche as mãos. Se desencostou do vidro com os olhos ainda mais fixos e então viu os olhos se mexendo devagar, olhou em conta te tando procurar um medico, mas o corredor estava vazio. Foi desesperada pelos corredores, chegou na sala de espera e viu o doutor parado falando com o pessoal.
— Ei, você tem que ir lá. — Estava ofegante.
— Karina, minha filha, deixa o doutor falar.— Gael se irritou.
— Ele... Você tem que ver. — Ela sorria enquanto as lagrimas de emoção caiam.
— Você esta precisando descansar, K, é melhor você ir pra casa.— Bianca pegou ela pelo braço.
— Não, puxou bruscamente, vocês não estão me entendendo. — Já estava impaciente.— O Pedro... Acho... Acho que ele esta acordando. — Tentava regular a respiração. — Ele mexeu a mão... E depois tentou abrir os olhos. Ele ta acordando. — Caiu na real a voltou para o quarto sendo acompanhada por todo mundo.
— Vocês não podem entrar fiquem aqui fora.— Disse o medico, mas Karina abriu a porta e junto com ela foram entrando o pessoal.
— Senhores por gentileza. — Pediu o medico novamente, mas não lhe deram ouvidos.
Pedro ainda tentava se acostumar com a luz.
— Meu filho. — Delma segurava na mao dele.
— Mãe? Minha perna ta formigando.— Se queixou.
— Calma, vai ficar tudo bem. —Acariciava o cabelo dele.
— Por que ta todo mundo com essa cara de enterro?— Olhou confuso. — II ó lá, o que os noivos estão fazendo aqui, o casamento é daqui a pouco. — Falava para Cobra e Jade.
— Pedro o casamento já passou. — Cobra disse sem jeito.
— Então quer dizer que vocês casaram escondidos? E o padrinho nem ficou sabendo. — Se revoltou.
— Mas... Você foi padrinho. — Jade disse mostrando um foto que entrava em seu celular aonde estavam os noivos, Pedro e Karina.— Foi a um mês atrás.
— Alguem pode me explicar o que esta acontecendo. — Ficou ainda mais confuso. — Como eu vim para aqui e por que fica vindo uns borrões na minha mente?
— Pode ser sequelas do acidente, mas preciso que todos saiam para que eu possa fazer uns exames. — O doutor interveio.
— Acidente? Mas eu só me lembro de te dormido ontem e acordado aqui hoje.— Fixou seu olhar. — Ah já sei, eu cai da cama de novo, bem que eu senti minhas costas doerem. — Se queixou.
— Na verdade você já esta dormindo a um mês cara. — João se aproximou dele.
— Então eu já não sei de mais nada Johnny.
— Eu sei, é meio confuso, mas fica sossegado logo você vai ver tudo com mais clareza. — Karina se pronunciou.— Acho que você já tem que ficar sabendo que ele consegui fugir, mas ainda temos fé que vão acha-lo.
— Fugiu?— Fez cara de interrogação.
— Sim, eu deveria ter confiado você, quando dizia que o Felipe não prestava.
— Felipe?
— É, guitarrista, ta parecendo papagaio.— Sorriu para ele. — Você é mais forte do que eu pensava e do que eu conhecia.
— Pera ai. Mas quem é você. — O sorrido de Karina murchou.
Continuaaa...


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Notas finais do capítulo

Ate o próximo... Espero pelos comentários.



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