Taking Care escrita por ChopperChan


Capítulo 2
capítulo 2- Hunf.


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna! Eu voltei rápido ne? Eu sei que sim. Porque como eu disse, eu sou muito a toa. Depois desse só falta mais um que eu não sei quando vou postar porque... EU VOU NO CINEMA ASSISTIR MINIONS!! YESSSS!!! E depois eu tenho aula na terça e na quarta. E ainda tenho que revisar l primeiro capítulo da minha fic TogerXRouge:Chiaroscuro! --passou o momento propaganda---
Ah! E meu PC tá com um bug nos parágrafos, então me desculpem certo?
Enjoy!



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Inacreditavelmente, Sabo realmente estava dormindo quando Koala voltou com o material de limpeza. Ou isso ou o modo que ele fingia ressonar era muito convincente. Na dúvida, ela preferia apostar na primeira por ser mais otimista.
Ela se pôs a limpar o chão, esfregando por mais tempo que o necessário. A mania por faxina era claramente uma paranoia, mas ela não se importava. Continuava limpando do mesmo jeito, porque limpeza era uma coisa boa, não?
Não bastando somente esfregar, ela também varreu todo o quarto e o corredor, além de lavar o suéter do "paciente" que dormia em sua cama.
Porque ele estava sem o suéter? Simples. Um: ele não seria necessário, já que ela o cobrira com várias cobertas e o termostato já regulava a temperatura para bem mais quente que o necessário. E dois: de maneira alguma ela permitiria que aquela coisa enlameada e fedendo a cachorro molhado tocasse os lençóis brancos limpos que cobriam o colchão. NUNCA!
Quanto tempo ela gastara nisso tudo? Uma hora? Uma hora e Meia? Nem ideia. Mas o fato de Sabo não ter reclamado nenhuma vez nesse meio tempo era preocupante. Segundo o relatório de Ace e Luffy o loiro não conseguia dormir por mais de meia hora (Okay, descontemos o as vezes que quase entrara em coma.) sem acordar e ir fazer alguma outra coisa. Ela não duvidava que essa "outra coisa" fosse ilegal e/ou envolvesse explosivos.
Pendurando o agasalho próximo ao aquecedor para secar mais rápido, ela voltou para o quarto onde o jovem ainda repousava. Se sentando na beirada da cama, ela sentia a respiração pesada e lenta, e o rosto avermelhado também não era um bom sinal. Esticando a mão e tocando a testa do garoto, ela sentiu o quanto ele estava quente. A febre voltara com força, talvez até pior domais estava antes.
Ela queria ter um termômetro para humanos ali. O único que tinha era para consultas veterinárias, e qualquer um que tenha um bichinho sabe muito bem aonde vai esse aparelho ( para quem não sabe: não é um lugar muito bonito), e de jeito nenhum ela usaria aquilo no único humano que fora lá atrás de cuidados. Ela tinha um a caminho, mas como se mudara para la havia apenas algumas, a mudança ainda não chegara. O navio com as caixas demoraria mais alguns meses para chegar, o que era um pouco inconveniente.
Com um suspiro, Koala se levantou, indo em direção à escrivaninha do quarto buscar o pote com água que deixará lá na noite passada. O procedimento de colocar um pano molhado na testa podia ser ineficaz, mas era aliviador por refrescar um pouco. Quando ele acordasse, ela daria o antibiótico contra a febre.
Ela teve o cuidado de puxar a franja loira para o lado antes de colocar o tecido úmido, e, no segundo entre uma ação e outra, ela pode notar que a base da cicatriz ainda não era visível mesmo na raiz dos cabelos. O quão feia teria sido aquela ferida? Ela fez uma anotação mental de perguntar isso mais tarde.
O contato com a água fez Sabo piscar os olhos.
–-Já é... Como Cof Cof Cof Cof ... Hora daquela cof Cof Cof Cof Cof briga de cof Cof Cof Cof ...-- ele não conseguiria terminar aquela frase, e sabia disso.
A veterinária deu um sorrisinho tranqüilizador.
–- Eu sei que você vai ganhar, então não vou nem mesmo tentar guerrear com você.
–-Isso não... Cof cof Cof Cof é .... Cof Cof... Desculpa...
–-Um dia, tá? Eu prometo. - Ela estendeu um comprimido- agora engole isso e volta a dormir.
–-Não quero.
–-Não é questão de querer. Anda.
Ele virou o corpo para o outro lado, grunhindo.
–-Hnnnn.
–-Pare de agir como uma criancinha mimada e toma seu remédio!
–-Não...- ele puxou o travesseiro pra cima da cabeça.
–-Eu vou ter que enfiar pra dentro da sua garganta?
–-Eu não sou.... Cof.... Um cachorro.... Cofcof.
–-Tira o travesseiro da cara, você precisa respirar direito!
A contragosto, Sabo baixou o apoio de cabeça. Aproveitando a deixa, Koala o cutucou na lateral do corpo, jogando o comprimido pra dentro da boca aberta antes que ele conseguisse dizer "ei".
Sabo foi obrigado a engolir o remédio a seco.
–-ahhhhhrrrg, isso machuca a garganta!
–- Quem mandou não se comportar?
–-Foi um... Cof Cof ... Golpe muito sujo!
–- Eu sei, mas situações extremas necessitam medidas desesperadas.
–-Hunf.
Quando alguém usa como argumento final a onomatopeia "hunf" é um claro sinal de derrota.
–- Ainda vai demorar um bom tempo pros seus irmãos virem te buscar, amanhã. Quer assistir um filme?
–- O que aconteceu com "você tem que dormir para descansar o corpo"?
Koala deu de ombros.
–-Eu já te dei essa ordem várias vezes. Ia adiantar de alguma coisa?
–-Eu obedeci da última vez.
–-É, por culpa da febre. Mas agora ela já vai baixar e você vai voltar a discutir comigo então... Fazer o que.
–-E você? Você não dorme?
–-Você está na minha cama. Eu não tenho onde dormir.
–-Pera, eu to na sua cama??
–-Claro! Onde mais estaria? Você não cabe na maca pra animais!
–-Você podia ter me posto....Sei lá! No sofá?
–-Eu não tenho sofá! Esse chalé é muito pequeno! Só tem uma suíte, a cozinha e a sala, que eu uso de consultório!
–-Putz, é pequeno mesmo! Por que não mora em um lugar maior?
–-Porque aqui está de muito bom tamanho para uma profissional recém-formada, sozinha e que não está acostumada a tratar de pessoas.
–- É o momento certo para pedir desculpas?
–- Seria uma boa.
–-Desculpa....?
–-Tá tudo bem. Contando que seus irmãos me paguem.
Sabo soltou um muxoxo.
–-Falando assim pareceste que não gosta de mim.
–-Oh dó gente. Não fica assim não tá? Não é que eu não goste de você, só tenho muitos motivos para isso.
–- Machucou... Cof... Meus sentimentos.
–-A verdade dói.
–-você é cruel as vezes.
–-A vida é cruel.
–-Hunf.
–-Quer saber de uma coisa? Já sei com quem o Luffy aprendeu a se comportar que nem uma criança!
–-Luffy é uma criança.
–-Exatamente!
O sinal de carregando era quase visível na testa do paciente.
–-Eu nunca sei se você está me ofendendo ou não.- ele desistira de descobrir sozinho.
–- Se ajuda em alguma coisa, ele estou sempre constatando a realidade.
–-Hunf.
–- Já que você claramente vai perder todos os debates que por acaso tivermos, se importaria de ficar quieto enquanto eu coloco um filme?
–-Só se você fizer pipoca.
Mas a sonolência causada pelo remédio venceu. Ele estava dormindo assim que Koala voltou com o balde de pipocas.


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso! O próximo já é o final!
Até a próxima!



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