Víctimas Del Pecado escrita por Miss Addams


Capítulo 19
Poncho - 11




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Poncho

:- Alfonso Herrera! – Atendi o celular formalmente, estava no meu trabalho e deveria ter a postura profissional.

:- Senhor Herrera. Aqui é o investigador da polícia central da cidade do México, Dalton. – Se apresentou e eu fui para frente ficando mais interessado além do sorriso que abri reconhecendo a voz.

:- Dalton, Tony Dalton. Há quanto tempo não nos falamos.

:- Pois é, Poncho. – escutei ele rir. – Mas, fique tranquilo dessa vez não é nenhuma bobagem que você cometeu.

E dessa vez eu que sorri mais aberto Tony eu conheci quando estava preso era um dos poucos policiais que eram honestos na prisão onde eu estava encarcerado. Porém, não poderia confundir ele poderia ser honesto, mas era firme quando tinha que ser, com o tempo eu conquistei sua confiança assim como ele a minha, tanto que eu passei a ajudá-lo em sua vida pessoal, fiz a documentação de separação do seu marido.

Foi ele que abriu a última porta que deu acesso a minha liberdade.

:- Então finalmente você se rendeu a saudade e quer me ter nu em sua cama. Finalmente cedeu ao seu desejo reprimido e descobriu que está apaixonado por mim. – eu falei rindo pela minha brincadeira.

:- Pode guardar sua disposição para suas mulheres. Minha ligação tem outra razão.

:- Qual Dalton? – fiquei sério me encostando na minha poltrona. Já imaginando o assunto.

:- Lembro que pouco antes de você sair daqui, quando Enrique concedeu sua liberdade você me fez uma promessa. Disse que eu voltaria a te ligar por que você desenterraria o passado e faria justiça com as próprias mãos. Então, essa é a razão. – ela esperou um momento para dizer o que eu tanto queria escutar. – O caso foi reaberto. O seu caso foi reaberto eles vão reinvestigar o assassinato do professor Felipe Gomez. Você conseguiu o que queria.

:- Ainda não, Dalton. – o cortei. – Só vou conseguir cumprir minha promessa quando eu ver o verdadeiro assassino no mesmo lugar onde eu passei anos da minha vida. Eu quero ver ele sofrer tanto ou mais o que eu sofri.

:- Eu sei, meu amigo. É por isso que eu te liguei para avisá-lo que vão reabrir o caso.

:- Ok. Obrigado. Agora estou ciente e não sabe o quanto feliz você me fez agora.

:- Imagino que sim, agora eu tenho que ir, tenho muito trabalho. Então até logo Poncho. Quem sabe muito pronto, nos vemos.

Disse e então desligou e eu sorri. Por que ele era o responsável pelo departamento de investigação e se ainda o conheço, Tony Dalton fará questão de ficar a frente do caso de Felipe, era como pagar uma dívida comigo.

Caçador! Caçador! Vamos te encontrar, na sua toca.

Pensei me levantando e buscando alguma bebida, deveria comemorar. Quando senti o álcool passando por minha garganta e adentrando no meu corpo senti uma satisfação enorme. Que grande notícia eu tinha recebido.

:- Poncho vim te avisar no lugar de Joana, sua secretária incompetente, que vamos adiantar nossa reunião, os sócios americanos chegaram hoje e querem agora uma reavaliação do nosso contrato. – ela chegou falando e falando.

Quando parou notou que eu a encarava. Estava particularmente gostosa aquela manhã, usava uma saia lápis que desenhava seu quadril e terminava no meio de suas pernas, sapatos pretos altos. E uma camisa feminina social cinza que terminava dentro de sua saia.

Atravessei o caminho que nos separava e a tomei a beijando loucamente prendendo sua minhas mãos em sua nuca. E ofegando enquanto a beijava prensando ela na porta de madeira antiga que tinha acabado de fechar, desci uma mão para um de seus seios e com a outra fui tirando sua camisa de dentro da sua saia.

Eu gostava quando Dulce apenas agia e não me perguntava nada das minhas loucas atitudes. Assim como agora, Dulce não negava fogo.

Ela também passou a tirar a minha camisa de dentro da calça colocou as mãos por dentro dela subindo pela minha barriga, me atiçando. E eu beijei ainda mais enquanto ela abria o cinto da minha calça com dificuldade, desci os meus beijos para o seu rosto, até voltar para o seu queixo e dar uma mordida enquanto ela ofegou mais forte sobre meu rosto.

:- Está com gosto de whisky. – olhei para ela lamber os lábios sem batom.

Sorri para ela e abaixei minha cabeça para abrir mais rápido e melhor os botões de sua camisa, fui até metade vendo os seus seios subir e descer rapidamente, deixei exposto até seu umbigo. E desci minha boca para seu decote e senti ela tirar as mãos do meu corpo para ir para o meu cabelo e dar os seus puxões que mais me incentivava do que qualquer outra coisa.

Eu fui com as mãos para suas costas para abrir o fecho de seu sutiã e por fim ter o devido acesso aos seus seios.

Mas, o telefone nos interrompeu.

:- Senhor Herrera, tentei entrar em sua sala, mas ela está trancada chamei e o senhor não deve está me escutando, tenho que te avisar que os sócios americanos chegaram, posso levá-los a sala de reunião? – A voz de Joana soou pelo telefone.

:- Por que você não demiti essa songa monga de uma vez por todas. Até empata foda ela é. – Escutei Dulce falando enquanto eu me separava do seu corpo.

Ela estava perdidamente apetitosa encostada na porta e respirando com dificuldade daquela forma, a camisa estava aberta seu decote ficava mais evidente quando ela respirava, os cabelos estavam desgrenhados por causa dos meus puxões.

:- Malditos americanos. – disse olhando meu estado e olhei para ela que sorriu. – Pode ir acompanhar Joana para a sala de reuniões? – Perguntei para ela passando a mão na nuca esperando a adrenalina passar.

Ela voltou a se arrumar colocando a camisa novamente dentro da saia abotoou botão por botão lentamente sabendo que eu estava olhando, por fim arrumou o cabelo e olhando sorrindo.

:- Boa sorte na sua recuperação. – ela olhou entre minhas pernas e abriu a porta saindo da minha sala.

Eu ri voltando para onde deixei meu copo de whisky, voltei a beber o resto dele e esperei o tempo necessário para voltar a me acalmar e ir então para a sala de reuniões. Quando cheguei todos estavam sentados, Dulce estava sentada do lado oposto da minha cadeira na mesa, só depois da minha chegada a reunião começou.

Devo dizer que não estava muito interessado, respondia ao que me perguntavam, dava minha opinião, mas era Dulce que mandava ali. Ela que estava no comando, entediando enquanto escutava um dos americanos falarem peguei meu celular e mandei uma mensagem para ela.

Demorou para ela pegar seu celular, por que diferente de mim. Ela estava interessada na reunião.

Sabe com o que eu fantasio quando não estou com você?

Ela viu a mensagem, mas fez diferente do que eu pensava, não me olhou não expressou nada, tinha a cara de profissional de sempre. Vi ela mexer no celular e depois voltar a olhar para o americano que falava descontroladamente. Eram uns mãos de vaca que não aceitavam nossa proposta de porcentagem nos lucros.

O quê?

Sorri como eu disse antes, ela não negava fogo.

Com você gemendo o meu nome.

Enviei e assim como antes ela demorou em pegar o celular quando leu o que eu escrevi, olhou diretamente nos meus olhos e por um segundo vi rapidamente que ela estava se esforçando, o seu lábio curvou discretamente num sorriso foi rápido e logo voltou a olhar o americano que a questionava.

:- Penso que nada mais justo é ficarmos com 75% do lucro, afinal estamos investindo mais pesado. – ela respondeu em inglês e depois olhou para Joana que estava do meu lado. – Joana, você ligou o ar condicionado? Aqui está quente.

Joana se assustou assim como todas as vezes que Dulce dirigia a voz a ela.

Ela então pegou seu cabelo e o enrolou até fazer um falso coque no alto de sua cabeça, prendendo com o próprio cabelo, depois começou a abrir os primeiros botões de sua camisa, me fazendo engolir saliva lentamente. Fez de propósito.

A reunião seguiu durante a próxima meia hora.

Dulce foi implacável e os americanos cederam talvez por que ela mesmo que indiretamente usou o seu decote para desconcentrá-los.

:- Então ficamos assim! – Ela se levantou sorridente. – 70% dos lucros são nossos e o outros 30% de vocês, claro que podemos renegociar num futuro quando tivermos um feed back maior.

Levantei assim como todos.

:- Thanks! Thank very much sir! – eu cumprimentei firme o americano que estava do meu lado.

:- Senhor Herrera? – Joana tocou meu ombro me chamando atenção. – Telefone para o senhor são os patrocinadores de São Paulo, Brasil. Fui até onde ela estava com o aparelho. Meu olhar encontrou o de Dulce.

:- Sendo assim eu acompanho os senhores até o elevador. – Ela falou gentil para os americanos, me jogou um olhar de depois nós conversamos. E saiu com os americanos, Joana foi junto com eles.

Demorei 20 minutos no telefone com os brasileiros e sai da sala de reuniões seguindo pelo corredor, até chegar em frente de uma porta e sentir ser puxado. Até dentro da sala dela. Até hoje eu não sei o por que da minha sala ser longe da sala escolhida por Dulce, em nosso escritório.

:- Cachorro! – Ela bateu no meu peito forte se aproximando séria. E eu fiquei sem entender. – Imbecil! – mais um tapa.

:- Que passa? – consegui perguntar depois de desviar de um tapa.

Ela pegou o colarinho da minha camisa e me puxou fazendo o meu corpo encostar no seu.

:- Você tem que me provocar, verdade? Tem que me fazer ficar pensando em você na reunião toda até imaginar nós dois juntos. Droga! E se eu perdesse o foco com os americanos, sabe como eles são sagazes.

Sorri, então quer dizer que ela ficou o tempo todo pensando em mim? Peguei sua cintura.

:- Fala como se eu tivesse sido o único a provocar, não fui eu que abri o decote dando uma visão dos seus seios. – Olhei para baixo mesmo com ela me encarando.

:- Não mandei nenhum sms. Você ficou olhando para eles o tempo todo, faltou babar, eu conseguia escutar os seus pensamentos do outro lado da mesa, Alfonso.

:- Você gosta que eu seja assim! – disse aproximando meu rosto.

:- Você vai terminar o que começou na sua sala. Agora! – falou séria olhando entre minha boca e meus olhos. E me beijou e claro que eu correspondi.

Em meio ao beijo fomos andando desengonçados até sua mesa que já tinha um espaço livre para ela sentar, tinha pensando em tudo, mesmo que eu tivesse saído da sala de reuniões?

:- Temos algo para comemorar. – Consegui falar depois que ela fez algo com sua língua na minha boca que me deixava louco.

:- O que? – ela perguntou, mas estava mais interessada no trabalho que tinha para desabotoar minha camisa, assim que parou de me beijar. Quando terminou olhou para o meu corpo recém exposto e alisou com suas mãos de baixo para cima tocando.

:- O caso foi reaberto. – soltei e vi ela parando de me tocar como que fazia.

Trocamos sorrisos quando ela entendeu o que eu disse e só nós dois sabíamos o que aquilo significava, nós tínhamos esperado tanto tempo.

:- Temos que comemorar realmente. – disse maliciosa, me puxando por minha calça com os dedos dentro dela. – Você sabe o que eu...

Não vi, mas imagino que ela tenha deixado de falar por que queria controlar algum gemido de prazer que sentiu, por eu fazer justamente o que ela gostava, uma das ações, eu puxei um punhado de seu cabelo pela nuca mordia seu pescoço enquanto tinha uma mão descendo de sua barriga a baixo.

Começando nosso mais recente jogo favorito.

‘●’

Ele sentia uma imensa vontade de chorar e só se deu conta naquele instante, naquele segundo da gravidade dos erros que ele cometeu e pior que não teria volta. Toda a raiva que sentiu por ela o ter enganado se tornou tão pequena diante da expressão dela de decepção. Aquilo o feriu talvez mais quando chegou em casa e encontrou as malas dela feitas.

:- Nunca esperei isso de você. – Ela levantou a cabeça e tirou o cabelo moreno do rosto. Dava para ver as veias dos olhos claros mais fixas e vermelhas, assim como os seus olhos claros, ela tinha chorado. – E justamente com Dulce?

Ambos sabiam o poder feiticeiro que Dulce tinha sobre eles, a relação deles.

:- Depois de tudo. – ela falou derrotada ainda desacreditada que o homem que ela amava e tinha a total confiança, fosse se tornar o causador de uma dor tão grande. – De tudo que nós passamos, depois de superar os fantasmas que aqueles dois eram em nossas vidas. Você cai na armadilha que aquela cobra colocou? Como você pode fazer isso comigo?

:- Eu estava confuso, senti raiva de você por não me contar sobre Enzo. Quantas vezes eu me perguntei por que não fui digno de sua confiança, me perguntei o que eu era realmente para você, e que amor era o seu por me fazer acreditar que eu tinha um filho seu.

:- Como eu contaria isso a você? – Angelique levantou da cama, se sentindo acuada, por ele lhe apontar uma de suas maiores fraquezas. A paternidade de seu filho. – Olha a forma como você agiu. Me ferindo. Me traindo.

:- Eu fui fraco. – ele tentou desesperado tirar aquela expressão no rosto da mulher que ele amava, se ele tivesse o poder de voltar no passado, não teria caído nas garras perigosas de Dulce.

:- Foi. – ela disse triste e de certa forma sentiu nojo de olhar para ele, de imaginar ele com ela. Só Deus sabia o que ela sentiu quando viu aquela foto no seu celular. Desde que ele chegou da Universidade não reconhecia o homem que era seu noivo. Não poderia ser o mesmo Eugênio a quem ela amava.

:- Eu só peço que me perdoe, eu sei que podemos esquecer e recomeçar de novo.. – não deu sequer tempo dele ficar animado com a possibilidade, ela o cortou.

:- Eu posso algum dia te perdoar, Eugênio. – olhou para ele com outros olhos, agora gélidos sem vida. Olhos de quem foi traído. – Mas, não esquecer. Isso jamais e por isso que nada será igual.

Desde que Dulce e Poncho reapareceram em suas vidas, nada voltaria a ser normal, eles estavam cumprindo a palavras deles, estavam destruindo eles pouco a pouco e se vingando.

Ela se afastou vendo que ele se aproximaria dela, foi até onde havia deixado às malas.

:- E por isso que espero que entenda o motivo que estou saindo dessa casa. – ela estava de costas para ele, tirou aquele anel que representava toda uma vida futura juntos e tirou do seu dedo magro desejou que ela conseguisse fazer o mesmo com seu coração. – Eu fui vítima do seu desejo por Dulce.

Foi dizendo aquela frase impactante que Angelique pegou as poucas malas que tinha feito com suas coisas e com de seu filho e saiu do quarto deixando um Eugênio desolado eles já tinham chegado a extremos foi praticamente a noite toda discutindo agora ele estava vendo a mulher que amava partir estava completamente arrependido por permitir Dulce se infiltrar na vida dos dois novamente.

‘●’


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