A Nossa Historia escrita por Lilly Belmount


Capítulo 31
Capítulo 31




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Levar a vida sem a mãe por perto não era fácil, mas Amy continuava seguindo sua vida. Havia dias que eram bons, mas outros eram ruins. Só esperava que o seu pai fosse solto o quanto antes. Não que a sua dor fosse sumir, mas pelo menos uma parte seria mais fácil de lidar. Aos poucos foi participando das aulas finais da escola, visitou o pai. Fazia tudo o que poderia para manter a mente ocupada.

Marcus convenceu a família de que queria fazer uma viagem até as Ilhas Maldivas. Depois de todo o sofrimento que Amy passou ao perder a mãe, nada mais justo do que ajudá-la a relaxar do outro lado do Oceano Indico.

A viagem seria breve, apenas um turismo de alguns dias. Há algum tempo ele queria realizar esse tipo de viagem, mas a vida da garota foi cheia de surpresas que foi necessário adiar por algum tempo.

**********

O resort Centara Grand Island Resort & Spa Maldives era incrivelmente lindo e tranquilo. Amy gostava da s rotinas do spa, mas para Marcus aquilo significava frescura, mas aceitava receber os tratamentos necessários junto com Amy.

No fim da noite depois do jantar no resort, Marcus levou Amy para caminhar a beira mar. Fazia gracinhas, contava piadas e falava um pouco sobre o seu passado só para que ela pudesse falar o tempo todo com ele.

— Você é um maluco, Marcus! — exclamou Amy divertida — Por que esse apego pela vida noturna maritima?

Amy ficou encantada ao contemplar a beleza do mar. A cada movimento das ondas um brilho reluzia de dentro para fora.

— Como isso é lindo, amor!

Os olhos de Amy marejavam de tanta emoção. A natureza era sempre surpreendente.

— Lindo como você, amor! — Marcus a abraçou com ternura.

— Não tem como essa viagem ficar melhor...

Marcus a olhou divertido. Sabia o quanto aquelecenário paradisiaco se tornou propicio para fazer um pedido.

— Amy? — esperou até que ela lhe desse a devida atenção — Durantes esses meses que estamos convivendo juntos aprendi que não quero ter que dividir você com mais ninguém. É com esse sorriso que eu quero acordar todos os dias, te ouvir chorar desesperada por não conseguir decorar um texto novo, mas principalmente por eu querer dividir uma vida, um lar e uma familia para chamar de nossa. Aceita se casar comigo?

Como descerver o que Amy estava sentindo diante daquele pedido. Só poderia ser um verdadeiro sonho: Marcus, as Ilhas Maldivas... o pedido de casamento.

— Aceito.

*********

O casamento foi marcado para dali a três meses. Houve jantares formais entre a família e os amigos. Para Marcus era importante que todos soubessem do passo importante que estava dando. Estella, Evie, Margareth e Demetria se prontificaram em fazer todas as escolhas necessárias.

Amy confiava no gosto daquelas mulheres. Todos os dias era uma loucura. Tinha que decidir entre os champagnes que seriam servidos, canapés e docinhos. As vezes Amy só tinha que ficar em pé num banquinho enquanto a costureira cuidava dos mínimos detalhes do vestido. A melhor equipe estava tornando tudo real e prático, afinal ela poderia aproveitar seu tempo livre ao lado de Marcus.

Três meses depois...

 

Amy quis fazer uma visita a seu pai antes que toda a loucura do preparo do casamento a deixasse longe de toda a realidade. Marcus preferiu não entrar , pois lhe dissera que precisava fazer algumas ligações e que ela deveria aproveitar o momento que teria com o pai. Como não era dia de visitas, tinha que ser breve. Não queria que ninguém fosse culpado por desobedecer as regras.

— Estrelinha!

Raymond abraçou a filha apertado.

— Ah pai! Como eu tenho saudades do seu abraço, dos seus carinhos.

— Eu também sinto minha estrelinha. — ele notou a aliança de noivado em sua mão — Tem certeza que é isso que você quer para a sua vida? Acha que vai ser feliz com esse rapaz? De que é o momento certo para se casar?

— Nunca tive tanta certeza na minha vida, pai. O Marcus é tudo o que eu preciso na minha vida. Nos completamos, e esse casamento só vai me fazer bem. Com ele aprendi a confiar mais nas pessoas, que nem sempre elas querem nos machucar e sim nos ajudar. Eu aprendi a amar o Marcus.

Raymond se emocionou ao ver o quanto sua filha estava feliz. Pela forma que ela se expressava ao falar de seu noivo.

— Quero que seja feliz, estrelinha. Que a sua vida de casada seja repleta de alegrias e que sempre se lembrem como esse amor nasceu... — Raymond respirou fundo — Um dia irei conhecer os meus netos.

Amy limpava os rastros de suas lágrimas.

— Ah papai! Eu daria tudo para te ver longe desse lugar. Sempre virei te visitar. Nunca te esquecerei.

— Eu te amo filha.

— Também te amo, pai.

Sair dali era difícil demais. Amy queria ficar mais tempo com seu pai. Tinha de ser forte por ele, Raymond queria que a sua filha fosse feliz e assim ela seguiria o seu conselho.

Ela saiu da sala de visitas em lágrimas. Sempre era assim quando visitava seu pai.

Marcus a esperava de braços cruzados perto do carro.

— Tudo bem amor?

Amy apenas assentiu o abraçando fortemente.

— Hey! — sussurrou ele segurando seu rosto para melhor vê-la — Vai ficar tudo bem. O seu pai irá sair daqui logo. Acredite.

— Assim espero! Não aguento mais ver ele nesse lugar.

— Vamos amor. Precisamos aproveitar as nossas últimas noites como dois solteirões. Em questão de poucas horas você será a minha linda e única esposa. Será a senhora Lancaster Jones.

— Não vejo a hora. — disse ela sorridente.

Marcus conduziu Amy até o clube onde ela passaria o dia com as amigas. Cumprimentaram alguns amigos que por ali estavam. O clima de alegria preenchia todos os amigos e familiares. As amigas de Amy se sentiam no paraíso com os belos rapazes que haviam sido contratados. Um deles se aproximou do casal, puxando Amy para um dança sensual. Ela olhava assustada para Marcus, pedindo-lhe ajuda.

— Tudo bem, ela não quer dançar. — disse Marcus ao dançarino que logo se retirou — Amor, você precisa se divertir.

— Não dessa forma com você me olhando.

— Por isso que eu te amo. Vamos, eu te levo até o seu quarto.

Amy fez um gesto para as suas amigas dizendo que logo ela voltaria. Algumas pessoas que passavam por eles os cumprimentavam alegres. A alegria, a paixão emanavam deles. As pessoas conseguiam se sentir envolvidas com o amor do casal.

Ao entrarem no quarto, os dois ficaram surpresos com a decoração que os aguardavam. Haviam pétalas de rosas pelo o chão que seguia uma trilha até a cama. Marcus entregou logo em seguida um buquê para Amy. Seu sorriso se abriu de forma encantadora.

— Te amo, Amy. Agradeço sempre por ter você na minha vida. Você deve ter saído de algum livro para a minha vida. Ainda não consigo entender essa nossa história de amor e superação.

— Marcus, a nossa história ainda está sendo escrita! ­— exclamou ela empolgada.

Ele retirou o buquê de suas mãos e começou a beijá-la suave e lentamente, assim como da primeira vez em que seus lábios se tocaram. Precisavam ter esse momento juntos antes de cada um ter a sua noite ao lado de seus amigos. Marcus a amava demais e não gostava de ficar longe de sua amada. Faria tudo o que pudesse para vê-la bem e feliz. Amy espalmava suas mãos sob o tórax definido de Marcus de forma intensa. Queria sentir o toque de sua pele, do calor do corpo daquele que a possuiria pelo resto de sua vida.

Sem interromper o beijo, Amy começou a desabotoar a camisa xadrez de Marcus jogando-a para bem longe de si. Ela distribuía beijos por todo o seu corpo. Marcus estava ficando louco com os toques de Amy sobre o seu corpo. O toque quente e delicado que apenas ela possuía. Ele aproveitou a oportunidade para despi-la. Ansiava por ter uma visão melhor de seu corpo feminino. Os corpos quentes pediam por aquele momento. Marcus a guiou para a cama sem que se separassem por algum segundo. Intensificava os beijos e os toques em seu corpo a deixando cada vez mais arrepiada. Marcus a mantinha sob controle.

— Marcus... — sussurrava ela — É melhor... pararmos ou não será uma surpresa a nossa lua de mel.

— Tudo bem — respondeu ele ofegante. — Apenas quero que aproveite essa noite.

Ela o viu correr para pegar a camisa. Ficou imaginando como seria a sua vida dali em diante ao lado dele. Poderia ter esperado um pouco mais se fosse com qualquer outro rapaz, mas ele soube como conquistá-la, como tê-la em seu mundo. Amy o desejava cada vez mais.

— Tem certeza de que tenho que aproveitar minha última noite como solteira? — perguntou ela desanimada.

Marcus se aproximando segurando o queixo dela.

— Infelizmente sim. Minha mãe e minha irmã disseram que seria bom passar um tempo com as garotas, mesmo eu desejando passar a minha noite com você. Isso é uma tortura conosco. Só iremos nos ver na igreja. Vai ser bom pra você, princesa.

Ela suspirou decepcionada.

— Tudo bem... Vou confiar em você. Vou me trocar e logo me encontro com o pessoal na piscina.

— Nos vemos na igreja, meu amor.

Marcus saiu do quarto sorridente. Não conseguia conter a ansiedade de ter Amy para sempre perto de si. Desde o primeiro momento em que a viu soube que seria com ela que iria construir a sua vida. Até pareciam que era almas gêmeas, um laço de outra vida que os prendiam naquela realidade. Toda vez que lhe perguntavam como se sentia quando descobriu que estava apaixonado por Amy, seus olhos brilhavam intensamente e falava como se tivesse estado ao seu lado anteriormente. Passaram por tantos momentos juntos bons e ruins, de paz e guerra, mas sempre apaixonados, envolvidos pela paixão que queimava em seus corações.

Não demorou para que Amy voltasse para a piscina completamente mudada, Marcus sorriu ao vê-la. Estella correu para evitar que seu filho tivesse mais algum contato com Amy.

— Está na hora de você ir para o outro clube, meu filho. A Amy vai ficar bem. Não permitirei que nenhum desses moços lindos abusem dela.

— Olha lá, mãe. Quero confiar que ela será minha única mulher.

— Ela tem apenas olhos para você! Disso eu não tenho dúvidas alguma. Uma mulher quando ama de verdade ela luta até o fim de sua vida por ele. Vocês dois se amam profunda e intensamente e tenho orgulho do passo que está sendo dado por ambos.

— Obrigado mãe. Cuide dela por mim.

— Sempre cuidarei da minha segunda filha.

Estella notou que o filho queria se despedir de um jeito especial de sua amada. Não seria ela a ser a desmancha-prazeres. Deu um passo a esquerda e deixou que o casal se despedisse.

— Espero que não desista do passo que está a dar na sua vida, Amy. — disse ele verdadeiro segurando sua mão levemente.

— Pode ter certeza de que eu irei entrar na igreja para dizer o “sim”.

Um grande sorriso tomou conta de Marcus. Com Amy, ele aprendera a ser paciente, a entender que conquistar o melhor de cada pessoa era melhor do que querer mostrar quão posses possuía. Afinal, a confiança é a chave para o amor.


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