Pov. Renesmee

Eu estava em um lugar estranho, tudo estava escuro e vazio levantei minha cabeça olhando pro céu ele estava negro e sinistro, a lua brilhava intensa e imponente. Não imagino como vim para aqui me lembro de estar na aula de matemática, eu estava usando um vestido todo preto com luvas olhei em volta e com a luz da lua pude identificar que havia várias arvores a minha volta e à medida que a lua fraca pegava nelas tudo ficava ainda mais estranho.

Um vento gélido passou pelo meu corpo como um abraço suave, me encolhi, e o desespero começou a tomar meu corpo. Tudo que eu imagina é que... Não dava pra imaginar nada naquele momento eu só estava com medo. Então como em um filme de terror eu ouvi um uivo ao longe mesmo assim era grave e assustador, logo depois desse outros uivos começaram a surgir e à medida que surgiam pareciam estar mais perto.

Meu corpo gelou por inteiro parecia que eu estava pregada no mesmo lugar não conseguia correr, nem andar muito menos me jogar no chão e me fazer de morta eu deveria me esconder sim eu deveria mais eu estava congelada. Depois de alguns segundos tudo ficou em silencio não um silencio calmo mais sim um silencio perturbador. Minha respiração estava acelerada como se algo fosse acontecer podemos chamar de sexto sentido.

Então ouvi passos lentos e sorrateiros atrás de mim, uma respiração forte, intensa e perigosa fez com que meus cabelos voassem pro meu rosto engoli em seco. Um cheiro forte de cachorro molhado invadiu o local. Seria um cachorro muito grande? Ou um lobo um grande? Ou uma coisa que de qualquer jeito ia me matar?

A tal coisa rangeu os dentes como um aviso respirei fundo me virando lentamente, meu olhos se esbugalharam no minuto em que coloquei os olhos naquilo, não podia ser real não era real. Um lobisomem, ele tinha quase três metros de altura seu pelo era preto liso e brilhante seus olhos eram ferinos e ameaçadores e seus dentes eram enormes.

Ele então rosnou em minha direção, dei um passo atrás ele então se inclinou pra trás uivando alto aquilo me fez despertar e então corri pra valer quanto mais eu corria mais eu sabia que deveria ser mais veloz porque a cada passada minha era quatro pra ele.

Então eu consegui me esconder, tudo ficou escuro e sombrio pois as nuvens encobriram a lua fazendo eu não conseguir enxergar nada eu queria arranjar um maneira rápida de sair dali mais tudo que eu enxergava era escuridão. Foi quando senti uma mão em meu braço me puxando com força pra trás soltei um berro mais a pessoa tampou minha boca. Não consegui ver seu rosto, mais sabia que era alto e musculoso pois eu senti quando meu corpo bateu contra o seu

—Você precisa ir. – Ele ordenou sua voz era alta e grave

—Pra onde? Me ajude. – Pedi me afastando um pouco e olhando em volta pra ver se ele não estava por perto

—Apenas vá. – Ele retornou a ordenar

—Como vou saber pra onde ir? – Questionei ouvi ele soltar um risinho

—Você é esperta, vai saber... Sempre sabe. – Ele disse e deu um passo atrás sumindo em meio a escuridão engoli em seco

—Ei! – Chamei mais não parecia a minha voz...

—Ei Renesmee acorda! – Pulei de onde estava no minuto que alguém gritou no meu ouvido então praticamente quase cai da cadeira

Levei a mão ao rosto esfregando os olhos, eu ainda estava na escola eu tinha dormido no meio da aula de matemática Claire me fitava com o cenho franzido essa maluca tinha batido com a régua em mim a fitei com o canto do olhos antes de me jogar sobre a carteira novamente.

Então o sinal da liberdade soou tampei os ouvidos minha cabeça latejou, me arrastei pra fora da sala ao lado de Claire que tagarelava sobre ter caído e batido a cabeça no chão eu não estava prestando muita atenção, coloquei meus fones lembrando do meu sonho não era a primeira vez que eu havia sonhado isso tem dias que eu tenho o mesmo sonho.

—Nessie você tá me ouvindo? – Claire questionou arrancando meu fone fora

—Claro que estou você não para de falar. – Resmunguei arrancando meu fone da sua mão

—Não dormiu direito essa noite? – Questionou

—Não... Perdi o sono. – Disse

Saímos do colégio e Quil o namorado da Claire já estava esperando a gente ele nos levava pra casa todo o dia, logo eles começaram uma seção de agarramento girei os olhos me encostando no carro de Quil que era tão limpo que eu quase escorreguei

—Dá pra para com isso e irmos de uma vez pra casa? – Questionei e os dois riram

—Amanhã vou fazer uma festa na minha casa meu primo vem morar comigo. – Quil disse feliz da vida

—Onde esse seu primo mora? – Claire questionou

— Los Angeles Califórnia meu tio Billy tem muita grana. – Quil disse

—E porque ele vai vir morar em Lah Puch, nesse fim de mundo? – Questionei retirando meus fones

—Bem... Porque ele quer ficar mais perto do priminho aqui. – Quil sorriu amarelo e eu li em sua cara que ele estava mentindo era obvio isso mais resolvi não falar mais nada e entrar no carro

—É aquele tal de Jacob? – Claire questionou ligando o som e colocando no ultimo fiz uma careta ela estava tentando estourar meus tímpanos? Coloquei meus fones mais mesmo assim não adiantou Bufei não ouvi mais nada nem a resposta de Quil

Cheguei em casa e Claire desceu comigo dizendo pro Quil que iria dormir na minha casa, mais eu não lembro de ter convidado ela. Enfim a casa estava vazia como sempre me joguei em minha cama e Claire saltou em direção do som lhe lancei um olhar feio e ela deu passos atrás

Pov. Jacob

Desde o ano passado quando eu completei 17 anos meu pai anda estranho ele inventou que antes de eu completar 18 anos ele vai me mandar pra Lah Puch vou morar com meu primo Quil. Fico inventando vários motivos pro meu pai estar querendo se livrar de mim mais não consigo achar uma. Então como eu farei 18 mês que vem amanhã irão me deportar. Acho legal ter mais liberdade sem ter meus pais no meu pé mais não deixo de desconfiar disse e achar muito estranho.

Tenho uma namorada Sophia Aubrey ela é linda, perfeita, atenciosa a namorada perfeita porém eu sei que quando eu for embora eu nunca mais vou ver ela e eu gosto dela.... Na verdade eu a amo ela é como u raio de sol na minha vida mais eu não vou aguentar namorar a distância com ela sem a tocar.

Então liguei pra ela e marquei pra nos encontrarmos em uma sorveteria que ela adora, eu estava sentado em uma mesa batendo os dedos impacientemente sobre a mesa. Quando vi ela entrar ele estava linda como sempre seus cabelos ruivos e seus olhos verdes e sempre aquele sorrido simpático nos lábios sorri de canto ela beijou meus lábios e se sentou à minha frente

—Então Cowboy porque me chamou aqui? – Ela questionou e eu engoli em seco

—Vão pedir? – O garçom questionou de onde ele veio?

—Claro eu quero um sandei de chocolate e você Jake? – Ela se virou pra mim

—Am.. Pra mim nada. – Respondi na verdade é que eu estava tão tenso que não passava nada na minha garganta

—Então? – Sophia me incentivou

—Eu tenho um assunto sério pra conversar com você. – Disse franzindo o cenho e suando frio

—Então fala. – Ela disse

—Só que eu não quero te magoar. – Resmunguei

—Jake fala tá me deixando nervosa. – Ela me encorajou colocando sua mão sobre a mim respirei fundo

—Eu vou embora. – Informei e sua mão escorregou lentamente da minha

—Como assim embora? ... Embora pra onde? – Questionou e vi lentamente seus olhos marejarem

—Meu pai quer que eu me mude pra Lah Puch. – Disse

—Onde fica isso? – Ela perguntou sua voz estava tremula e aquilo estava me matando por dentro

—É uma reserva Quileute... Bem longe daqui. – Resmunguei abaixando a cabeça

—E você está terminando comigo? – Ela questionou levantei a cabeça e seu rosto ela coberto por lagrimas eu queria lhe dizer que não mais não podia a magoar mais ainda

—Sim. – Afirmei

—Jake... Por favor nós podemos...

—Não Sophia você não entende não posso estar lá em Lah Puch e namorar a distância com você sem ao menos... Te tocar. – Ponderei

—Mais... Mais eu te amo. – Ela resmungou com a voz embargada implorando e aquilo me doeu

—Eu também te amo, mais não quero te magoar. – Disse e ela assentiu se levantando

—Tarde demais. – Ela disse virando as costas e saindo dali eu fiquei parado como uma estátua paralitica como eu posso deixar ela virar as costas e simplesmente ir embora?

Me levantei correndo atrás dela peguei sem eu braço a virando para mim e tomando seus lábios ela retribuiu o beijo com intensidade me doía mais que nunca saber que aquele poderia ser nosso último beijo a última vez que ia beija-la, que ia toca-la.... Que ia sentir seu perfume.... a abracei contra meu corpo por mais que fosse a ultimo eu ia lembrar dele todo o dia que estivesse longe.

Senti suas mãos em meu peito se afastando lentamente de mim

—Adeus Jake. – Ela sussurrou virando as costas respirei fundo

—Adeus. – Resmunguei pra mim mesmo fiquei ali parado apenas com meus pensamentos eu queria morrer!!!