Minha Gotinha de Amor escrita por Miss Vanderwaal


Capítulo 16
Me ame com ternura


Notas iniciais do capítulo

Ao que parece eu consegui concluir a fic antes que ela completasse um ano, não é? Haha. Isso quer dizer que ainda me resta um tiquinho de dignidade. Ainda assim eu estou entre os dez autores mais lentos pra postar da história deste site.

O que dizer sobre esse último capítulo? Bem, ele é recheado de Sparia, da primeira letra maiúscula até o último ponto final; também é daqueles exageradamente açucarados (percebe-se já pelo título); e foi o único capítulo que senti que precisava ter o ponto de vista da Spencer.



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Spencer chutava suas botas de cano curto para longe e atirava-se de costas em sua cama quando ouviu o tilintar de seu celular. O sorriso alargou-se em seu rosto assim que ela passou os olhos pelo nomezinho de apenas quatro letras que piscava na tela.

— Oi, você – cumprimentou ela ao atender, não envergonhando-se de sua voz melosa. Era ridículo como ela ainda continuava a sorrir para as paredes, na verdade, mas ela simplesmente não havia conseguido relaxar os músculos da face desde que dera aquele último abraço na moreninha. – Quero ouvir tudo o que Alison te disse a meu respeito, palavra por palavra.

   Houve um segundo de silêncio do outro lado da linha depois de tal brincadeira.

— Spencer? – a voz era masculina. O susto fez o corpo da garota tensionar-se quase que imediatamente. Ela trocou o aparelho de orelha para ter certeza de que estava escutando direito.

— Mike?

— Sim – o garoto confirmou simplesmente, como se não soubesse o que mais dizer.

   Em circunstâncias normais, Spencer sentiria-se um tanto desajeitada por conta de seu tom meloso de segundos atrás, porém algum tipo de sexto sentido a avisava que aquela não era uma circunstância normal. Ela ouvia a respiração de Mike do outro lado da linha; ele soava nervoso.

— Por que está me ligando do telefone da sua irmã? – ela sentou-se na cama, impaciente – Está tudo bem?

   Mike murmurou uma tentativa de resposta incompreensível a Spencer; era como se ele tivesse se afastado momentaneamente do celular para olhar em volta.

— Mike, o que foi? – o coração de Spencer começou de fato a acelerar em preocupação.

— É a Aria. Ela acabou de chegar em casa e não para de chorar.

   Spencer estreitou as sobrancelhas em confusão.

— Como assim?

— Eu... eu não sei. Ela não quer me dizer qual é o problema. Mas, francamente, o jeito como ela está abraçada aos joelhos agora me lembra dos ataques de pânico que ela costumava ter quando era pequena. A mamãe já chegou a te contar sobre eles?

— Já – Spencer assentiu para si mesma.

   Ela não conhecia Aria há tanto tempo, mas sabia que a moreninha havia sido uma criança sensível a situações minimamente traumáticas, como se perder em hipermercados ou ficar por algumas horas sozinha em casa durante tardes tempestuosas. Ella nunca tivera certeza quanto a o que costumava causar tais crises espaçadas, porém elas pareceram simplesmente passar com o crescimento de Aria.

— Pois é – Mike suspirou e abaixou o tom de voz. – Acho que pode ser um deles.

   Os pelinhos na nuca de Spencer se eriçaram com aquele pré-diagnóstico. Mike soava genuinamente preocupado. Qualquer coisa podia ter acontecido a Aria para deixá-la em meio a outra de tais crises depois de tanto tempo.

— Escute, não ouse tirar os olhos dela – Spencer ordenou com o celular apoiado entre o ombro e a orelha, enquanto calçava as botas novamente. – Chego aí em dez minutos, no máximo.

   Ela, então, disparou pelas escadas de tal maneira que surpreendeu-se por não ter torcido um tornozelo. Seu carro não saía da garagem há dias; ela havia redescoberto o verdadeiro prazer de caminhar a passos lentos graças a Aria. O nervosismo – e uma dorzinha de cabeça proveniente dele que já começava a se manifestar – fazia Spencer sentir como se tivesse passado tempo demais sem dirigir, porém ela logo recuperou a prática e ultrapassou alguns sinais vermelhos até estacionar de mal jeito em frente à casa dos Montgomery.

   Seu celular apitou novamente antes que ela pudesse desprender o cinto, desta vez devido a uma mensagem de texto que dizia que a porta da frente estava aberta. O número do remetente era o de Aria, mas não havia como Spencer saber se quem havia mandado aquilo fora a garota ou irmão dela. Também não importava.

   Spencer desacelerou enquanto subia os degraus até o quarto de Aria, visando não assustá-la, e sentiu seu coração apertar ao vê-la sentada no chão, com as costas rentes à lateral de sua cama e as palmas sobre os joelhos flexionados. Mike estava ao seu lado direito, com um braço protetoramente ao redor de seus ombros.

   O garoto fez um cuidadoso contato visual com Spencer primeiro e Aria espelhou o movimento dele, em seguida levantando-se em um pulo para jogar-se nos braços da morena.

   O primeiro choque para Spencer foi o quão gelada Aria estava; o segundo foi o quanto aquele corpo tremia. O desespero por nunca ter visto a moreninha daquele jeito a deixou sem reação por um segundo, e então um sussurro em forma de “meu amor” escapou de seus lábios sem receio algum.

   A expressão no rosto de Mike, quando Spencer retomou o breve contato visual para subliminarmente perguntar a ele outra vez o que diabos estava acontecendo, mostrava que ele também estava com o coração apertado. Depois de dar sutilmente de ombros, ainda sustentando seu olhar em Spencer, o garoto as deixou sozinhas.

   A mais alta não sabia se devia ou não soltar a mais baixa, então elas permaneceram enganchadas por mais um curto momento, porém uma vez que a moreninha soltou o ar que aparentemente prendia e diminuiu a força de seu abraço, Spencer também encorajou-se a relaxar.

— Você quase me matou – disse, em mais um sussurro.

   Aria soltou-se da morena finalmente.

— Me desculpe.

   Spencer tomou as mãos dela nas suas.

— Não quero desculpas. Só quero que você me conte o que te deixou assim.

   Aria afastou-se para sentar-se em sua cama, encolhida novamente, e passou as mãos pelo rosto, dando a impressão de estar esgotada.

— Sinto como se Alison já tivesse me ligado umas trezentas e duas vezes. Só que eu não atendi nenhuma vez porque simplesmente não sei o que dizer a ela.    

   Spencer sentou-se com cuidado na cama aos pés de Aria enquanto a moreninha escondia o rosto entre os joelhos.

— Alison tem algo a ver com isso? – um princípio de raiva já era audível em sua voz – Ela te disse alguma coisa? Alguma daquelas piadinhas infelizes? – Ah, Spencer seria capaz de matar a loirinha prepotente se fosse esse o caso.

   Aria fungou em resposta apenas, ainda sem emergir da concha que seu próprio corpo havia formado. Spencer tentou envolver as mãos de Aria com as suas outra vez, mas a moreninha insistia em manter os dedos firmemente colados às canelas.

   Enquanto desprendia as sandálias rasteirinhas dos tornozelos dela, Spencer deu-a o mais longo tempo que conseguiu, sob as circunstâncias, porém cada centésimo de silêncio dizia-a que algo estava terrivelmente errado.

— Deus, você está gelada – ela murmurou enquanto massageava os pés de Aria na tentativa de aquecê-la. – Me diga, meu amor, o que foi que te assustou desse jeito?

   A garota finalmente levantou o olhar; tinha o rosto encharcado outra vez.

— Eu me sinto tão estúpida. Não sei por que corri de Ali. Estava tudo tão bem. A culpa não foi dela. Mas eu sabia que não conseguiria encará-la na hora. Não conseguiria encarar ninguém.

   Era como se Aria estivesse engasgando com as próprias lágrimas enquanto narrava parte de um pesadelo.

— Do que você está falando?

   A moreninha engoliu em seco.

— Nós vimos o meu pai, no carro dele, enquanto ele... beijava alguém que não era a minha mãe.

   A segunda metade da frase não foi nada além de um sussurro; Aria talvez temesse que Mike pudesse ouvir de alguma maneira. A garganta de Spencer secou enquanto ela tentava processar a informação.

— Tem certeza de que era ele? – gaguejou, e também xingou-se de estúpida internamente, pois era a pior das perguntas a se fazer em um momento como aquele.

   Aria fitou-a como se não acreditasse que ela estava de fato tentando formular desculpas esfarrapadas para aquilo.

— A janela traseira do carro me ofereceu uma visão bastante clara, muito obrigada.

Sentindo-se desarmada, Spencer não contra-argumentou mais. Mordeu a língua para não soltar um palavrão e dizer em seguida que, sim, a coisa parecia estar feia.

— Eu simplesmente não acredito nisso – Aria deitou a cabeça nos travesseiros. Ela continha as lágrimas agora como se estivesse puramente com raiva. – E sei que estou em meu pleno direito de sair por aí atirando coisas às paredes. Aliás, metade de mim está fervendo de vontade de fazer isso, mas a outra metade diz que a fúria só vai servir para fazer a falta de ar voltar, e simplesmente não vale a pena.

   Sem pensar duas vezes, Spencer deslizou para o lado esquerdo de Aria na cama, tomando-a em outro abraço apertado.

— Shh... eu sei, eu sei.

   Respirando ainda desregradamente, Aria não resistiu ao confortável contato, e Spencer acalmou-se assim que sentiu que as batidas do coração da moreninha também começavam a desacelerar.

— Me corrija se eu estiver errada... – ela tentava manter o tom de voz suave – mas seus pais são fãs do Elvis, não são? E havia uma música lenta em particular que eles cantavam pra te acalmar depois de uma dessas crises. Tenho quase certeza de que era...

   Spencer ponderou por um segundo até que, quase que por instinto, começou a cantarolar Love Me Tender ao pé do ouvido de Aria.

   A grande maioria dos versos estava fora de ordem, com certeza, mas ela tentou focar no ritmo suave de canção de ninar que aquela música possuía e, principalmente, no que aquela letra queria transmitir. Afinal, se as personalidades se invertessem e Spencer passasse a ser a escritora de repente, aquelas seriam as exatas palavras que ela colocaria em um papel para depois deixar secretamente no armário de Aria.

   Um silêncio, que só era quebrado por respirações curtas e suaves, seguiu o fim daquela melodia. Parte de Spencer pensou por um momento que Aria tivesse adormecido.

— Por favor, me diga que eu não estraguei essa obra-prima – pediu ela, arrastando as pontas dos dedos pelas costas de Aria.

   A moreninha aconchegou-se ainda mais naquele abraço.

— Eu gostaria que a sua versão estivesse disponível no iTunes.

   Spencer sentiu o sorriso presente naquela afirmação e não pôde evitar sorrir também.

— Como está se sentindo?

   Aria suspirou.

— Minha cabeça não está mais girando, meu estômago não está mais revirando... mas eu ainda estou com tanto medo, Spence.

   Spencer fechou os olhos, apertando Aria ainda mais contra si como se tentasse protegê-la de um perigo invisível. De repente ela teve noção do tamanho daquela insegurança, quase como se por telepatia.

— De que você tem medo? – perguntou docemente. Embora já soubesse a resposta, apostou na psicologia que dizia às crianças que falar sobre os pesadelos os fazem ir embora.

— Dele – Aria sussurrou. – É como se eu não o conhecesse mais. É como se o homem que eu vi beijando aquela moça loira não fosse o mesmo homem que me desejou um ótimo dia esta manhã antes de sair para trabalhar, entende? Porque eu sinto que o homem que eu conheço há dezessete anos, meu papai, jamais faria algo assim.

   A voz de Aria fraquejava novamente enquanto ela falava. Ela soava destruída. Spencer sabia que aquele tipo de traição era algo impensável para Aria. Deus, ela simplesmente não merecia.

— Eu sei que isso não faz sentido nenhum – Aria recomeçou, agora como se estivesse repreendendo-se. – É só meu próprio jeito de tentar defendê-lo.

   Spencer beijou-a na testa.

— Faz todo o sentido do mundo.

— Então por que ele fez isso? – Aria levantou o olhar, ainda com a cabeça rente ao peito de Spencer, sua voz agora em um tom mais infantilizado. – Ele não se importa mais conosco? O que nós fizemos de errado?

— Nada – Spencer disparou, como se a última pergunta a tivesse deixado indignada. – Vocês não fizeram nada de errado. Ninguém, além dele, tem culpa disso. Muito menos você, ouviu bem?

   Aria não respondeu; apenas voltou a aconchegar-se naquele abraço como se estivesse pensando sobre o assunto.

— O que vai acontecer com eles? – perguntou, depois de mais um tempo de silêncio – Meus pais. Eles vão se divorciar?

   Spencer mordeu a língua outra vez para não dizer que, às vezes, uma traição não era o fim da linha para um casamento; provavelmente era, na concepção de Aria.

   Doía demais vê-la daquele jeito; ainda mais do que doera ver Hanna na mesma situação, quando seu pai saíra de casa. Ninguém merecia viver em um lar desfalcado, com certeza, mas, por alguma razão, aquilo jamais deveria ter acontecido com Aria. Afinal, a moreninha acreditava na magia de histórias como Romeu e Julieta e não havia ficado exatamente do lado de Hester Prynne ao ler A Letra Escarlate pela primeira vez. Ela usava a literatura romântica em geral como um tipo de Bíblia Sagrada e o amor era sua religião. O fato de o destino ter ferido aquela alma casta era um genuíno crime.

— Não há como eu te responder isso – Spencer sussurrou, ainda com medo de dizer algo estúpido. – E eu honestamente não sei o que te dizer a respeito de tudo isso. Quer dizer, amor e carinho pararam de ser prioridades no casamento dos meus pais há muito tempo. Eles vivem uma relação profissional desde que Melissa nasceu.

— Você não precisa dizer nada – Aria afirmou, num tom por fim mais relaxado. – Só continue aqui e me prometa que eu vou poder fugir de casa e me infiltrar na sua cama se meus pais começarem a gritar um com o outro hoje à noite.

   Ainda que tal pedido não tenha soado malicioso de maneira nenhuma, Spencer não pôde evitar achar graça do aparente desejo que Aria tinha de dormir com ela.

— Será o meu mais inenarrável prazer.

   Aria riu também, ainda fazendo da morena seu travesseiro.

— Acho que a parte mais assustadora disso tudo não é a potencial separação dos meus pais, mas sim o fato de que isso pode acontecer com qualquer casal. Conosco, um dia, talvez. E até mesmo a mera ideia de perder você é algo que eu não consigo suportar.

— Me escute, Aria – Spencer tocou o rosto da moreninha, trazendo o olhar dela para si. – Nenhum relacionamento no mundo é à prova de contratempos, isso eu te digo com toda a certeza. Mas eu te imploro, por favor, não deixe que o erro do seu pai te inspire na hora de você julgar os seus relacionamentos.

— Eu não quis dizer isso – Aria sacudiu levemente a cabeça, impedindo que Spencer concluísse a última palavra.

   Com sua mão esquerda acariciando o braço direito de Aria, Spencer sentiu-se vulnerável de repente. Aqueles delicados olhinhos castanhos sempre a tiravam de seus eixos.

— Que bom, porque eu quero que você saiba que eu farei o impossível para que isso dure uma vida inteira.

   Foi a vez de Aria acalmá-la.

— Shh... eu não duvido de você – ela sussurrou contra o pescoço de Spencer, logo depois de ter deixado um beijo em seu ombro. – Nunca duvidei.

   Spencer fechou os olhos em ambos alívio e prazer.

— Obrigada – sussurrou de volta, tendo dificuldade em se concentrar devido às cócegas que as palavras faziam em sua pele ao escorregarem dos lábios de Aria, mornas.

— Eu te amo muito, sabia? – Aria declarou ao pé do ouvido direito de Spencer, ainda dando continuidade à brincadeira de sussurros.

   Spencer gemeu internamente. A garota parecia saber exatamente que tipo de pensamentos cruzavam sua mente naquele momento.

— E você não faz ideia do quanto eu te amo.

   A resposta pareceu servir como um estímulo a Aria, que começou a trilhar beijos dengosos pelo pescoço de Spencer até alcançar o maxilar da morena e, finalmente, os lábios dela. O súbito calor que era, agora, trocado pelas duas deixava Spencer um tanto entorpecida, mas ela conseguiu manter seus reflexos vivos o suficiente para prensar Aria ainda mais contra si pela cintura enquanto saboreava aquele beijo.

   Os movimentos e o gosto eram de alguém sem nenhuma célula hesitante no corpo; a garota frágil que chorara nos ombros de Spencer há alguns momentos havia desaparecido completamente, o que era gratificante, afinal, Spencer jamais forçaria Aria a fazer algo que ela não estivesse a fim de fazer, devido ao quão abalada ela havia ficado com a descoberta sobre Byron, porém agora a aura era outra, tanto que Spencer sentiu Aria sorrir em meio ao beijo, estando já com ela sobre si. Spencer sorriu também. Era uma espécie de consentimento mútuo e silencioso.

— Sabe... – Spencer murmurou, correndo um indicador pelo queixo de Aria uma vez que esta já estava levemente pressionada contra a parede – eu cometi um erro antes, quando nos beijamos pela primeira vez.

— O que foi? – Aria replicou no mesmo tom de flerte, enquanto brincava com as ondas nos cabelos de Spencer.

— Eu disse que você era uma gotinha de amor... minha gotinha de amor – foi a vez de Spencer aproximar seus lábios do pescoço de Aria – e, bem, isso com certeza não está certo.

   Spencer notou os pelinhos no ombro esquerdo de Aria se eriçarem minimamente e sorriu, sentindo uma ponta de orgulho por ter provocado tal reação na moreninha.

— O que eu sou, então?

   Spencer deixou um beijo demorado logo abaixo do lóbulo da orelha de Aria.

— Você é um oceano inteiro. Às vezes eu tenho vontade de me afogar em você e nunca mais ver a beira da praia.

   Aria soltou o ar em um sorriso derretido.

— Você é tão linda...

   Spencer deu-se um segundo para absorver e apreciar o elogio; ninguém nunca a havia elogiado de tal forma, por literalmente tudo o que ela era. Respirou fundo, pela primeira vez dando-se conta de que sentia-se completa e plenamente amada.

— Isso foi um sim?

   Aria pôs a palma esquerda na nuca da morena, assentindo.

— Para o que quer que você queira dizer com essa metáfora sobre afogamentos, foi.

   Spencer sorriu de volta, um largo sorriso, e deixou-se recair sobre Aria em mais um beijo, mas desta vez enquanto seus dedos passeavam descompromissadamente por baixo da camiseta da moreninha. Desta vez ela não iria parar. Desta vez nada mais importava, nem pesadelos, nem adultos, tampouco lições de francês.

   Se os pais se Aria resolvessem chegar e discutir o rumo do casamento deles no andar de baixo, Spencer pensou enquanto livrava Aria de sua camiseta, elas simplesmente ignorariam os gritos, as batidas de portas e as eventuais quebras de objetos de vidro.


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Notas finais do capítulo

Eu já tinha esse capítulo em mente antes mesmo de postar o primeiro, isto é, sim, era exatamente desse jeito que eu queria terminar a história, com a mensagem de que "não existe relação perfeita, mas nós nos amamos então faremos dar certo". Eu sei, é piegas, mas eu sou assumidamente piegas, fazer o quê?

Enfim, quero agradecer a todos mais uma vez (até àqueles que começaram comentando e depois sumiram por alguma razão obscura ;-;). Comecei escrevendo pra explorar mais os sentimentos da Aria e nunca imaginei que Sparia chegaria a ser um dos meus maiores OTPs em PLL. E isso só foi possível graças às lindas palavras de cada um de vocês, que me inspiraram na hora de escrever cada capítulo. Sério, a fic nunca teria ido tão longe se não fosse por esse apoio. ♥

~ Ok, vou parar com a pieguice agora.



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