Hopeless escrita por Só Lice
Notas iniciais do capítulo
Oiiiiii gente, tudo bem? Tenho certeza que esse capítulo vai deixar vocês chocados! Ansiosos? Sem problemas, matem a curiosidade lendo! Beijuuuus
—Alice
Hope
–-Você só pode estar brincando! Nunca foi mesmo a uma festa Davina? –eu não conseguia acreditar que ela nunca havia comparecido a uma festa.
–-Não... Eu estava ocupada demais tentando não me destruir com tanto poder. E tentando não ser morta.
–-Faremos assim, você me ensina tudo sobre meu novo mundo, e eu te ensino tudo sobre o mundo dos humanos, que tal? Por exemplo, as festas!
–-Eu assino embaixo –informou Joshua.
Sorri ao perceber que eram ótimos amigos. Aqueles que levamos para a vida toda.
–-Espero não estar atrapalhando a reunião dos adolescentes –assustou-me meu pai.
–-Você sempre atrapalha mesmo –retrucou Davina.
–-Não seja incompreensiva bruxinha.
Meu pai e Davina viviam trocando respostas, e provocando um ao outro.
–-Pai, você nos recomendaria alguma balada aqui em Nova Orleans?
–-Balada? Para quê?
O espanto em seu rosto foi muito engraçado.
–-Davina nunca compareceu a uma festa, então eu e Joshua a levaremos.
–-Não pode ir a uma balada.
–-Claro que pode! –disse Rebekah, aparecendo de surpresa e assustando-me. Ainda não havia me acostumado com a ideia de que em um momento você está sozinha, e em outro momento tem alguém ao seu lado, ou seja, com a velocidade deles –Eu e Kol ficaríamos lisonjeados em leva-la para uma festa! Assim Kol e Davina podem passar um tempo juntos.
Davina sorriu com a hipótese.
–-Eu apoio essa ideia! –informou Kol, também aparecendo do nada.
–-Hope não sairá do complexo sem segurança –avisou meu tio, Elijah, também aparecendo das cinzas.
–-Parem! Qual é o problema de ir a uma festa com os meus pais? Eu já fui a várias na minha antiga casa.
–-É verdade... Hope sempre foi festeira.
–-E eu nunca trouxe problemas, né tia Caroline?
–-É...
–-Mas eu como mãe não permito.
–-E eu como pai permito Hayley.
Meu pai e minha mãe pareciam se odiar. Pouco me importa. Sinceramente, não estava nem um pouco chateada com isso. Preferia as coisas como estavam. Meu pai com Caroline, e minha mãe com o marido lobo dela.
–-Então está combinado! E qualquer coisa, posso dar um jeitinho –exclamou Davina, levantando as mãos e sorrindo.
Todos se retiraram do quarto, ficando apenas eu e Davina.
–-Como está seu namoro com o meu tio? Que por sinal é o maior gato...
–-Um minuto.
Ela levantou-se e retirou uma erva da bolsa. Disse algumas palavras que não entendi, e colocou-a em um pote. Sabia que aquilo era um feitiço para bloquear os sons omitidos no quarto. Em uma casa repleta de vampiros, nunca conte seus segredos.
–-Agora podemos conversar. Está tudo maravilhoso.
–-Davina, quando teremos mais aulas?
Ela vinha ensinando-me alguns feitiços, testando meu lado bruxa.
–-Quando quiser, mas precisamos conversar sobre a festa agora.
Contei a ela todas as insanidades que eu já havia cometido em festas.
Depois de nos vestirmos adequadamente para a festa, papai nos levou de carro até um salão agitado. Era bonito por fora, e existia uma enorme fila para entrar. Mas é claro que eu não iria esperar nela. Meu pai hipnotizou o segurança, que logo permitiu nossa entrada.
–-Isso é uma festa? –perguntou Davina, praticamente gritando.
–-Sim! Já pode ir papai, vou ficar bem.
Com uma cara feia, ele beijou minha testa e saiu.
–-O que fazemos agora?
–-Dançamos!!!
Corri para a pista e dancei como nunca havia dançado. Agora eu tinha uma vida perfeita, apesar de tudo. Eu tinha meus pais, uma família enorme, poder e tudo o que eu quisesse. Um rapaz fitava-me com seus olhos. Eram verdes pelo visto. Parecia ser bonito. Não consegui ver direito por falta de iluminação. Mas ele aproximou-se.
–-Está sozinha?
–-Agora não mais...
Ele pegou minha mão e guiou-me até os fundos da festa.
–-Aqui é mais reservado.
–-Tem nome?
–-Tenho, e você?
–-Também tenho.
–-Roland.
–-Hopeless.
Ele agarrou-me, e me beijou. Era bonito, mas tinha um jeito estranho.
–-Quer ir para um lugar mais privado?
–-Não... Alias, preciso entrar, meus amigos devem estar procurando-me.
–-Mas já Hopeless?
Senti um arrepio no corpo. Medo.
–-Sim.
–-Ah não, você não pode ir agora. Acabou de chegar...
–-Não, eu realmente preciso ir.
Mas ele não estava disposto a deixar-me. Ele agarrou-me mais forte, e me prensou contra a parede. Eu me debati, e ele continuava a beijar meu pescoço. Foi quando eu o chutei, e o empurrei que me dei conta do que havia acontecido. A cabeça dele havia batido com força em um pedaço de vidro. Havia sangue. Precisava dos meus amigos.
–-Joshua, Kol, Rebekah... –chamei, esperando que eles escutassem.
Não demorou um minuto, até que eles se materializassem na minha frente, junto com Davina.
–-Hope!
–-O que? Eu juro que não foi intencional...
–-Dane-se o garoto, o problema é outro.
–-Qual?
–-Seus olhos. Estão amarelos, e selvagens...
Não soube o que dizer.
–-Precisa alimentar-se.
–-O que? Eu acabei de comer um lanche enorme!
–-Não Hope, alimentar-se de sangue. Lembra o que eu lhe disse sobre a maldição? Você acabou de libera-la. É um hibrido agora. Precisa de sangue.
Eu realmente senti um seco horrível na garganta, e uma tontura inexplicável. Davina entregou seu pulso para mim, e eu o mordi. Bebi o sangue que corria nas veias dela, e senti um prazer enorme fazendo aquilo.
–-Sabe que estamos ferrados né? Niklaus e Hayley vão surtar quando descobrir que Hope é imortal.
–-De qualquer jeito, eles sabiam que ela acabaria escolhendo a vida imortal que a da magia, Kol.
–-Preciso de mais –surpreendi todos.
–-Não Hopeless. Não. Agora você precisa aprender muitas coisas. Como se controlar, quando pode ou não alimentar-se, hipnotizar, andar no sol...
–-Para quê tudo isso? Só quero mais.
–-Precisamos ir embora agora.
Chegando ao complexo, gritaram o nome de meu pai.
Ele apareceu rapidamente, e ao ver minha boca suja de sangue, perdeu a expressão.
–-Hopeless liberou a maldição hibrida –jogou na roda Joshua.
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