Hopeless escrita por Só Lice


Capítulo 10
Capítulo 10: Promessas.


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente, como vocês estão??
AQUI ESTÁ MAIS UM CAPÍTULO SEMANAL!!!
UHUUUUU!
Meu, eu nem sei como estou conseguindo postar todo sábado, porque fim de semana pra mim é MUITO corrido, sério!
Mas tô firme e forte escrevendo todo sábado pra vocês!
ENFIM, sem mais delongas, boa leitura, bom capítulo!
Espero vossos comentários
Beijos
—Alice



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Hope

Acordei com o som de um violão. Eu gostava do instrumento, e já cheguei até mesmo a tocar, quando era mais nova. Acontece que o som deste violão, estava péssimo! E desafinado...

Levantei da cama e corri para a varanda, com uma vontade imensa de gravar minhas presas no pescoço do desgraçado que estava a tocar aquele violão. Mas para a minha surpresa, era Peter.

–-Droga Hope! Era uma serenata de amor. –disse debaixo da varanda, sorrindo com um violão nos braços.

–-Você toca muito mal!

Ele riu do meu “elogio”, e continuou tocando, mas dessa vez, bem mais alto.

–-Obrigado pelo incentivo!

Abaixei a cabeça e cocei a nuca.

–-Quer entrar?

–-Achei que não fosse me convidar.

Em um piscar de olhos, Peter estava dentro do meu quarto, abraçando-me.

–-Sabe que não pode ficar fazendo isso! Se meu pai ou meu tio entrar no quarto agora, você está fodido!

Ouvi um sorriso se formando nos lábios de Peter.

–-Seu pai e seu tio me amam!

–-Na verdade, nós fingimos que amamos você por Hope! –Elijah disse, assustando a mim e a Peter.

Peter quase pulou, e empurrou, ficando bem longe. Seu rosto estava quase tão vermelho quanto um pimentão.

–-Oi Elijah...

Meu tio sorriu da vergonha de Peter, e aproximou-se, colocando sua mão no ombro do meu namorado.

–-É brincadeira. Você já é parte da família.

Um mês. Foi o suficiente para muitas coisas aconteceram. E agora, Peter não era mais qualquer que passei uma noite e esqueci no próximo dia. Estávamos realmente sérios. Papai e titio ainda tentavam acostumar-se com a ideia. Já Rebekah, Kol, Caroline e mamãe ficaram radiantes quando Peter fez o tão esperado pedido. Davina e Joshua sentiram uma pontada de ciúme, pois deixei de ficar todos os dias com eles. Peter estava morando no complexo, mas no andar debaixo. Seu pai, Gary, havia sido morto. Peter sofreu tanto, tanto, que foi necessária hipnose para amenizar o sofrimento. Papai o compeliu a esquecer de completamente da morte do pai. Para Peter, ele estava cumprindo alguns deveres em Mystic Falls. Ou era isso, ou deixar Peter desligar sua humanidade.

Alguns dizem que Gary foi um traidor. Tentou trazer Dalhia para dentro da cidade, e quando saiu da proteção de Nova Orleans, teve a cabeça decapitada pela bruxa. Realmente minha tia-avó não tinha nenhum senso de humor.

–-Aproveite que Niklaus não esta em casa hoje, e pode dormir no mesmo quarto que Hope! –permitiu Elijah.

Peter ficou tão empolgado com a ideia, que consegui sentir sua aérea aumentando.

–-Mas não se esqueça, que qualquer atitude atrevida demais, terá sérias consequências. Até porque, eu ouço tudo...

Peter murchou como uma rosa no inverno, mas logo que Elijah saiu do quarto, o garoto me abraçou e beijou meu ombro.

–-O que iremos fazer? –quis saber.

–-Podíamos ser normais ao menos um dia, né? Assistir filme, comer pipoca...

Quando fui responder, ouvi um grito de minha mãe. Desci as escadas correndo, e a encontrei jogada no chão, chorando.

–-Hayley, o que foi? –gritei. Por mais que eu tentasse, não conseguia chama-la de mãe. Para mim, minha “mãe”, sempre foi Caroline. E sempre será.

–-Jackson. Eu não sei ao certo o que aconteceu. Mas nós precisamos ir ao pântano, agora!

Nossa família possuía três carros, então entramos em cada um deles. Sim, somos vampiros e estamos andando de carro? Sim. A cidade estava em clima de festas, então papai e Elijah exigiram que não executássemos nenhum tipo de habilidade sobrenatural. Foi um combinado que fizemos com as bruxas e lobisomens também. Enquanto meu tio, Elijah acelerava a BMW, Kol estava na Ferrari com tia Rebekah. E por fim, Peter dirigia a minivan. Hayley chorava descontroladamente no banco de trás, mesmo sem saber o que aconteceu. Sussurrei ao ouvido de Peter:

–-Acho que não vai rolar sermos normais por hoje...

* * *

Quando chegamos ao pântano, quase ficamos sem palavras. Estava tudo destruído. Cabanas, chalés, tendas... Minha mãe, que já estava chorando, ficou em choque. Tudo estava sendo devorado pelas chamas. Ouvimos gritos de crianças, homens e mulheres. A destruição era imensa. No canto esquerdo, em um pinheiro gigante, achamos Jackson, Aiden, Joshua, Eve, Oliver, e Davina.

–-O que aconteceu aqui? –perguntou minha mãe para o esposo.

–-Dalhia.

–-DALHIA?

Ele concordou.

–-Como?

Davina ficou tensa, mas rapidamente respondeu.

–-Tem alguma coisa errada. Dalhia esta conseguindo, e tentando muito, quebrar a redonda que protege Nova Orleans. O pântano, não foi um dos lugares em que a redonda chegou, então, por meio de aviso, ela causou destruição.

Todos olharam para mim e Peter. O pântano não era um lugar seguro.

–-Peter e Hope precisam ir embora logo.

–-O que houve Jackson?

Jackson, o esposo de minha mãe, continuou em silencio. Até agora...

Ele começou a contorcer-se, e mostrar as presas. Os olhos mexiam-se estranhamente, e seu olhar causava arrepios. As pupilas, de castanhas, passaram para cinzas. Não só as pupilas. O olho todo.

–-Olá família! –cumprimentou Jackson, que na verdade não era Jackson. Sua voz era feminina.

–-Dalhia! –rosnou Elijah.

–-Nobre Elijah, como é bom vê-lo. Estou aqui, no corpo de Jackson, para mostrar a vocês que eu não quero guerra. Só quero o que foi prometi a mim. Hope não precisa viver comigo, apenas deixem-me canalizar um pouco de poder...

–-MENTIROSA! –xingou Freya.

–-Freya... Tão mimada. Está com inveja de sua sobrinha, por ser mais forte que você. Elijah, seu maior problema não sou eu. Mas sim esse lobo que veste-se de ovelha e dorme na sua casa. Freya não é tão boba quanto parece.

–-Não diga besteiras. O inimigo aqui é você, Dalhia.

–-Ainda... Só quero que saibam, que se eu quisesse, poderia levar Hope e Peter agora. Só que, eu não quero. Apenas preciso do que me foi prometido, e depois, eu nunca mais procurarei vocês.

–-Mentira. –pronunciou-se Peter.

–-Jovem Peter... Onde está seu pai?

–-Não lhe interessa, seu demônio.

Dalhia, ou Jackson, começou a rir. Riu tanto, que chegou a ser estranho.

–-Como você é ingênuo Peter... Eu vou embora. Mas eu volto. Volto para levar o que é meu. Por bem, ou por mal.


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