Stark V: Código de Segurança escrita por Maria Gabriella


Capítulo 5
Capítulo 4-"O bom irmão"


Notas iniciais do capítulo

Olá jujubas, olha eu aqui de novo! :* E dessa vez com o prometido capítulo de 2.000 mil palavras! ("Num faz maiqueobrigação!", nossa :'/ ) Olha que nem doeu, eu deixei fluir e fluiu!
Espero que gostem!
P.S: Tentei anexar uma imagem mas... Não consegui. A imagem ia ser de um computador Stark V (que ia ser a capa mas o Nyah não aceitou o formato --') e eu não consegui. Procurei uma modelo que paresse a May mas não achei então peguei essa fotinho aqui: (https://www.google.com.br/search?q=imagens&safe=off&espv=2&biw=1440&bih=775&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=RE6gVcm4KYKcwgTg8YzgBg&ved=0CAYQ_AUoAQ#safe=off&tbm=isch&q=bebes+de+4+anos&imgrc=TjskgQJwce8YJM%3A). Ele parece o Jabel. (:3).
AVISO: Não sei quem é, não estou divulgando, não tenho nada haver só estou dizendo que se PARECE com o garotinho ficcional da história!



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POV Loki

Ouvi passos suavemente bruscos. Aos poucos a imagem de Thor se fez em frente à `minha cela.

–O que você quer? –Perguntou Thor.

Eu olhei surpreso e não poderia ser diferente, pois, não fui eu que o chamei fui? Levantei-me do chão da cela deveras confuso. Não pelo tom bruto de voz, não esperaria outra coisa. Mas confuso com a situação. Na minha mente, só vinha a resposta: “Como assim?”, mas não seria adequado. Thor não quis esperar eu me preparar para responder:

–Anda Loki! –Sua voz era brusca e ignorante –O que é que você quer?

–T...Thor... –gaguejei- Você...Aqui?

Bom, improviso não é meu super poder.

–Pare de enrolar e diga logo. Por que você me chamou?

Nós ficamos nos olhando e embora sua expressão fosse de indiferença pude perceber em seus olhos, algo mais forte que pena, mas quem sabe, ressentimento? Ou melhor, arrependimento.

–Não fiz. –Respondi seco – Não teria como.

Isso o fez pensar. E fez-me pensar ainda mais. Pois, de fato, não teria como. Aquele meu “sussurro”, chamando-o não poderia obter sucesso, poderia? Mas é claro que não! Minha força esgotou-se, tudo que posso agora é formular pequenas frases e tentar envia-las aos poucos a alguém.

–Realmente, você não teria como se estivesse fraco. –Eu arregalei os olhos, e antes que rebatesse- Mas se estivesse fraco, que não o está não haveria se passado por Odin –“Odin”, foi como um grito – e depois pedido para que eu viesse até aqui! “Por que você não vem falar comigo?”, vai dizer que não foi você, Loki!

–Eu não me passei por Odin. Ainda tenho honra. E não estou nem ai se você acha que fui eu ok? Vai fazer o quê? Bater-me até assumir algo que não fiz? –Comecei minha encenação- Não ligo Thor. Vá em frente, faça o que quiser ao menos você ainda será livre.

Ficamos em silêncio e os outros prisioneiros colaboraram com o clima. Thor olhou para baixo e com a voz triste perguntou:

–Como está sendo ai dentro?

Eu deite-me na cama que poderia muito bem ser narrada como “pedra”, e dei um sorriso inocente, Thor, Thor, Thor... Sempre ingênuo.

–Eu tenho que pagar não é? Afinal, tentei destruir um planeta e matar seus amigos.

–Mas, quanto tempo mesmo você ficará ai?

–Isso, Thor, é o que me pergunto todos os dias, que dariam uns trezentos ou quinhentos já.

O Deus sentou-se do outro lado da grade. E continuou:

–Está arrependido Loki?

–Arrependido... –Repeti- Arrependido...

–Loki?

–Ora Thor, do que importa? Far-se-ia de novo? Dúvido muito. Mas não adianta lamentar o que foi, certo?

–Não sei se o nosso pai... Meu pai...

–Seu pai, é meu pai. –Sorri por dentro, Thor sempre caia nos meus truques.

–Ele deve ter lhe dado uma pena muito grande, Loki.

–A pena que daria a qualquer um. Pois é o que sou: Qualquer um. Ou melhor, no caso de Loki, sou: “o que cresceu com Thor”, só isso. Ele não me considera mais um filho, e não o culpo, se tivesse um filho como eu, daria lhe pena de morte.

–Acalme-se Loki. Vou falar com Odin. Talvez ele lhe liberte mais cedo, ou lhe dê algum... Alguma vantagem.

–A única vantagem que eu posso ter agora, irmão, é a de falar com um Deus.

POV Steve Rogers

Eu estava esperando junto dos outros três Vingadores (me refiro a Clinton, o Gavião Arqueiro, Natasha Romanoff, a Viúva Negra e Bruce Banner, o Hulk). Perguntei-me se Tony Stark demorava tanto tempo para beber água. A porta se abriu e, junto de May, entrou também, Nick Fury na sala de reuniões.

–Ah, então é aqui... –Sussurrou a garota.

Nick assentiu sem dizer nada. Logo, todos sentaram, mas havia duas cadeiras vazias ainda, a do Stark e a do Thor. Não víamos Thor fazia um bom tempo, um dia ou umas horas. Tony chegou com os olhos arregalados, ainda estava com o celular na mão. Meteu-o no bolso e sentou-se, incomodado.

Nick não deixou-nos fazer nenhum comentário a respeito do atraso do Homem de Ferro, iniciou logo a reunião, sem Thor.

–Nós sabemos que Ricardo Crownguard –percebi irritação na expressão de May- tem um Stark V, com o código de segurança extremamente avançado. Nós precisamos agora, tentar desbloqueá-lo. Mas, eu pedi para Tony Stark avaliar os lugares onde já foram atacados e ele me disse que descobriu uma espécie de “sequência”.

Não foi necessário que ele passasse a vez para o mesmo. Tony que geralmente estaria no auge de seu ego, dessa vez parecia inseguro e começou o discurso gaguejando um pouco:

–B...Bem, como o... Fury disse, eu avaliei e desco..Descobri uma sequência lógica... Como observamos nesse mapa –Ele sussurrou em seguida algo como “O mapa Jarvis” e um mapa artificial apareceu em nossas frentes, era um mapa dos Estados Unidos- os lugares atacados foram todos na Califórnia. As cidades foram: San Anselmo, San Bruno, San Clemente, San Dimas, San Joaquin. Seguindo a ordem alfabética e lógica de acordo com as cidades californianas, isto é, podemos perceber que os atentados foram feitos em todas as cidades californianas em que o nome começa com “San” (Santo), em ordem alfabética pulando uma. De San Bruno foi para San Clemente pulando San Carlos. E assim por diante, como se ele escolhesse “essa sim”, “essa não”. Seguindo essa linha de raciocínio, a próxima cidade atacada será San Jose.

O silêncio na sala foi imediato. Eu olhei com o canto do olho para May. Todos ali sabiam que ela era nativa de Los Angeles, mas sua família estava toda em San Jose. May levantou da sala e saiu batendo a porta. Olhamos para Tony Stark. Levantei-me e disse:

–Eu vou falar com ela.

Mas Fury contrariou:

–Deixe-a um pouco Capitão América. Não estamos aqui para sermos babas. Ela terá que se acostumar, e não podemos interromper a reunião.

Eu assenti, achando-o insensível.

POV May

Sai da sala antes que caísse aos prantos. Quando você acha que não pode ficar pior: BAM! Fica. Corri até o elevador e digitei 181, que era o andar que lembrava estar antes de descer. Mas apareceu no visor do elevador: “ERROR! Esse andar não existe”. Era um típico elevador das Empresas Stark... Corri até as escadas já chorando, mas para onde eu ia? Tropecei em um dos degraus e cortei meus joelhos, rasguei minha mão e bati a cabeça, permaneci lá, chorando enquanto escorria sangue das minhas palmas.

Minhas mãos começaram a arder muito, assim como meus joelhos. Das lágrimas, me surgiu uma ideia ruim, mas que parecia ótima, uma loucura, mas que acabaria com tudo. Todo o sofrimento. E ainda seria uma boa vingança por terem me sequestrado.

Tente entender minha atitude: Primeiro fui sequestrada porque meu pai é um mafioso e só eu posso desbloquear a senha do computador dele, já que eu tenho o DNA. Segundo, vou tem que ficar em Nova York, longe da família porque meu pai é um mafioso. Terceiro, meu pai é um mafioso. Quarto, agora eu descobri que a cidade da minha família vai ser atacada, e eu não sei o que fazer tirante entrar em desespero.

Fiquei de quinze até trinta minutos na escada. Depois a porta da sala de reuniões se abriu. O primeiro a sair foi Tony Stark, que se eu não tivesse me escondido, ainda na escada, com certeza teria rido de mim. Depois de alguns Vingadores-Idiotas terem saído da sala de reuniões, um deles me percebeu na escada, quem? Steve Rogers. O mesmo veio até mim com um sorriso inconformado e perguntou até assustado:

–Tu... Tudo bem?

–O que você acha?

Ele me olhou e perguntou sobre meus machucados. Mas eu não respondi. Logo, eu estava no colo dele sendo carregada sem dizer nada, fui levada pela escada até um quarto escrito “América”. Ao entrar ele me deitou delicadamente em uma cama bem confortável, com o coxão e o conjunto de roupa de cama igual daquelas crianças que são fãs de um herói: o dele era do Capitão América. As paredes eram azuis, vermelhas e brancas. Os retratos eram de fotos da bandeira da América, o escudo dele e ele mesmo. Ao lado de uma cômoda branca e com uma estrela, havia o famoso escudo, ou como gosto de pensar, frisbee.

–Olha May, – A voz de Rogers soava bem séria- eu sei que deve ser difícil para você, eu sei que é muito de repente, mas...

–Você não faz ideia.

–Eu imagino.

–Não, você não sabe como é. Você... Vocês são heróis não imaginam como as coisas reais –destaquei reais- funcionam. A vida é diferente do que vocês fazem, não é derrotar vilões e blá, blá, blá. –Minha entonação era de deboche- Vocês não fazem ideia.

–May, todos nós temos nossas vidas “reais” –Ele deu uma risada desse termo- mas, nós temos habilidades, somos mais afortunados e temos que usar isso para ajudar os outros. Temos não a vontade, mas o dever, de ajudar e proteger a América... E o mundo. Se eu tivesse o seu DNA, eu teria o dever de ajudar com isso, ainda que não gostasse.

–A culpa é do Tony! –Quase gritei.

–Do Tony? –Ele franziu as sobrancelhas.

–É! Ele fez um computador com o sistema de defesa à base de DNA e deu para um mafioso?

–Não. –Ele me olhou negativamente, porem confuso – A culpa não é do Stark. Na verdade, ele disse que tinha feito cinco computadores –ele se sentou comigo- um ele pegou para ele, um para o Presidente dos Estados Unidos, um para o Nick Fury e os outros dois foram presentes. Ele nos disse que deu um presente para a Pepper e o outro para o James. Realmente não sabemos como o computador parou nas mãos do mafioso.

–Você acredita? –Franzi as sobrancelhas acusativamente- Quer dizer, a reputação dele não é das melhores.

–May! Ele é um Vingador.

Olhamo-nos um tempo, quando alguém bateu na porta, Steve foi ver quem era:

–Stark? Olá.

Encolhi-me para não ser vista.

–Você falou com ela? –Foi direto ao ponto.

–Sim, claro.

–Ótimo. Acho que amanhã já posso ensiná-la a usar o computador, isto é, tentar desbloquear com ela. –Consegui visualizar um sorrisinho esnobe em Tony.

–Pode sim, mas tente ser paciente, lembre-se que ela é uma adolescente.

Tony balançou a cabeça como quem assente e disse que já iria sair. Steve fechou a porta e se virou para mim:

–May? Ouviu o que ele disse?

–Não. –Menti.

–Amanhã vocês começam. Precisamos ser rápidos.

–Mas amanhã vamos tentar parar o atentado em San Jose, certo?

–Sim, é claro. Eu digo depois, quando voltarmos.

–Ah... –Fiz cara de preguiça.

–E eu nem sei se você irá.

–O quê?! –Gritei – Você não sabe?

–É isso mesmo.

Então quer dizer que eu sou uma Vingadora para deixar minha família e tentar ajuda-los, mas não sou uma Vingadora para lutar pela minha cidade? Rá, rá, rá! Até parece.

–Vou sim! –Olhei torto.

–Ah May, vai fazer o quê lá? Nós não vamos passear. –Revirou os olhos.

–É minha família... –Olhei decepcionada.

–Vamos cuidar deles. –Vi um brilho no olhar de Steve.

Eu assenti cabisbaixa e depois de uns segundos dei boa noite e retirei-me. Voltei para meu quarto com um pouco de dificuldades e me joguei na cama. Com meu computador no colo e escorada na cabeceira da cama, entrei no Personalibook. Mas minha senha foi negada, sorri. Hackear um perfil de um hacker era fácil. Principalmente se esse hacker tivesse hackeado o meu perfil e eu precisasse "des-hackear". Consegui a façanha em menos de quinze minutos e mandei uma mensagem para minha mãe:

Mãe, eu sei que pode parecer tudo estranho, mas eu preciso que você saia de San Jose. Não acredite no que ouvir, no que disserem, a única informação verdadeira é essa que te envio. Eu estou bem, não se preocupe. Estou em Nova York, mas não posso sair e nem encontrar-te ainda. Você tem que ir para San Jacinto, é um dos poucos lugares seguros. Pode parecer estranho, mas é muito necessário, por favor mãe, por favor! Pegue todo o dinheiro que tivermos, o Jabel e coisas pequenas que são carregáveis e se mude para San Jacinto. (Enquanto o Jeovane, pode deixa-lo ai... Não faz falta). Não fugi de casa, não estou em olimpíadas e também não fui sequestrada, estou tentando salvar a América então, não convoque a polícia. Isso é tudo que posso dizer, perdoa-me.

Amo-te. Beijocas para o Jabel e abraços para você. Eu os amo, ah e cuide dele, ok?

Até mãe, ass: Sua filha, noiva de um Vingador (brincadeira), May Crownguard.”.

Desliguei o computador e fechei os olhos que já estavam molhados.

POV Loki

Depois que falou que poderia falar com Odin, Thor saiu apressado e com um olhar de quem se auto-repreende. Ele não pôde ver, mas eu sorri malignamente.

Embora tudo tenha corrido bem, à base do improviso e da sorte, eu fiquei intrigado. Quem tinha me ajudado? Foi quando ouvi uma voz:

–Loki, deve estar bem confuso, né? –Era uma voz de garoto.

–Quem é? –Perguntei, ou melhor, pensei, pois era telepatia.

–Pode me chamar de “Seu Salvador”, porque em breve é isso que vou ser.

–Meu Salvador? –Gargalhei- Acho que te devo uma, moleque.

–Calma velhote, a hora vai chegar.

–Velhote? Hora? Como assim?

–Bom, acho que uma pergunta por dia já é bom demais. Tudo que precisa saber por enquanto, é que eu vou te ajudar e você vai me ajudar, você vai ter o cetro e eu vou ter o Quartso de Morte.

Quartso de Morte”, aquilo ecoou em minha mente, era levemente familiar.

–Diz-me pelo menos seu nome, garoto.

–Failure...

“Failure”, disse baixo, “Salvador que quer o Quartso de Morte”. Pensando nisso lembrei de um livro na biblioteca de Odin que falava de uma joia preciosa chamada Quartso de Morte, mas não me recordei do que se tratava ao certo.

Olhei para o "céu da cela" deitado em minha cama. Thor, Thor, Thor, parece que eu não dependo mais de você. Sorri.


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Notas finais do capítulo

Bastante May né? No próximo, eu acho que vai ser focado em: Thor/Tony/Steve/Loki & Failure/May. (Sem ser nessa ordem). Beijocas, jujubas. Até mais!



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