Simplesmente Eliza escrita por Só Lice


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oiii, tudo bem? Gente preciso avisar uma coisa, essa fanfiction não terá o mesmo intervalo e o mesmo tempo que a outra. Por exemplo, Caleb só aparece muitos capítulos depois na outra fanfiction, já aqui, ele aparece mais rápido. Isso tudo, para os leitores da primeira fanfic não saberem como será o rumo das coisas, e para vocês entenderem melhor. Ok?
Beijos
—Alice



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Palácio Schreave --- Illéia

Salão de Festas

Eliza Schreave

A festa estava maravilhosa. Pude ver David dançando com muitas garotas, e todas sorriam com o toque de meu irmão. Algumas também dançavam com os guardas. E uma em especial, insistia em dançar todas as musicas com Henry. Não gostei dela de primeira. Tinha um jeito estranho, meio vulgar. Seu nome era Elena Chase, se não me engano.

–-Vai ficar parada ai? –perguntou minha prima, sorrindo e pulando feito doida.

–-Não estou com tanta vontade de dançar, Anna... Pode ir.

Realmente não estava com pique para festas. Decidi ir conversar com alguma selecionada. Encontrei uma ruiva, sentada conversando com uma loira.

–-Oi...

–-Oi princesa. Sou Candrynni, e está é Dakotta.

Acenei com a mão, e puxei assunto:

–-Só o meu pé está latejando por causa dos saltos?

–-De jeito nenhum... Meus pés estão pedindo socorro! –brincou Candrynni.

Conversamos por mais alguns minutos, até que precisei ir embora. Gostei das duas, eram simpáticas. À frente, encontrei Alice. Era uma garota um pouco tímida, mas conversamos por alguns minutos. E então, esbarrei em Mitys. Mitys era como parte da família, já que crescemos juntas. Conversamos por um tempo longo, e então, decidi que já era hora de ir dormir.

Annabel já havia ido para o quarto de visitas, então eu provavelmente ficaria sozinha em meu quarto. Claro, se Henry não decidisse visitar-me. Nada. Duas da manhã. Três. E nada. Decidi tomar um ar na varanda, quando o vi patrulhando.

–-Ei!

Ele olhou para cima, e sorriu ao ver-me.

–-Posso subir?

–-Claro!

Ele desapareceu nas sombras, e logo ouvi a porta de meu quarto sendo aberta.

–-Preciso te falar uma coisa.

–-Eu também preciso.

–-Não! Deixe-me falar primeiro, não quero perder a coragem... Eliza, você é diferente. Eu já tive varias namoradas, e algumas coisas nada sérias. Mas você é diferente. Meu amor é diferente. Você é decidida. Segura. Amorosa. Companheira. E eu te amo Eliza. Já disse isso, eu sei. Mas eu posso repetir isto, posso colocar em uma placa na minha testa. Não me importo de ser pego dentro do seu quarto, desde que quem sofra as consequências seja eu. Tudo não se é nada quando ama. Eu não me importaria de passar o resto dos meus dias com você. Até porque não seria apenas um feliz para sempre. Seria muito mais que isso.

Meus olhos marejaram quando ele terminou de falar. Não encontrei palavras, apenas o abracei e chorei.

–-Não sei o que dizer...

–-Não diga nada, amor.

Ele ficou mais alguns minutos, e então, precisou ir embora.

Fiquei mais algumas horas acordadas, e recebi algumas mensagens de Annabel. Ela dizia em quase todas que, estava com ânsia de vomito. Provavelmente por ter bebido muito. Quando já havia desistido de esperar mensagens, bloqueei o celular, e abracei Thomas. Mas então, o celular tocou. Desbloqueei o celular, e abri a mensagem. Que por sinal, não era de Eliza.

“Oi Liz! Tudo bem? Eu espero que sim! Tenho uma novidade... Em cinco dias, eu estarei em Illéia! Sim, cinco dias! As gravações acabaram ontem, mas ainda falta montar, editar, e tudo mais... Então, posso passar um mês de férias. Não é um máximo? Fui convidado para ficar em um cassino em Las Vegas, mas estou morrendo de saudades da minha família, e de minha casa. Principalmente de alguém em especial. Estou ansioso para ver como você está. Um grande beijo, querida. - Caleb”.

“Oi Caleb... Também estou com saudades, e fiquei muito feliz com a sua noticia. Mas quero dizer-te, que as coisas mudaram. Não sou mais aquela garotinha desesperada por atenção sua... Claro, continuo amando-te, mas apenas como meu amigo. Um beijo. - Eliza”.

Fiquei com medo de ter sido grossa, mas antes fosse grossa que mentirosa, alimentando expectativas que eu não estava disposta a cumprir. Bloqueei o celular, e dormi.

Não sei ao certo o que estava acontecendo, só sei que fui acordada por Henry. Ele gritava meu nome, e perguntava onde estava meu roupão. Colocava os chinelos em meus pés, e levantava-me da cama.

–-Eliza! Eliza! –ele gritava.

–-Hum.

–-ACORDE! O castelo está sendo atacado. Droga Eliza, onde está a merda do seu roupão?

No mesmo momento, acordei. Procurei meu roupão rapidamente, e o vesti. Segurei a mão dele, que disse para eu solta-la somente se ele for atacado. Corremos para o esconderijo de minha família, e Henry tentava acalmar-me o caminho todo.

Chegando lá, meus pais estavam abraçados, Tessa chorava ao ouvido de minha mãe.

–-Onde está David? –perguntei imediatamente.


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