No hospital....

–Eu não precisava da sua defesa. Disse Alicia irritada.

–O que você queria que eu fizesse, ele estava te agarrando, menino abusado. Disse Mario.

O garoto ainda estava com o nariz sangrando um pouco, Alicia o ajudava com o gelo.

–Mesmo assim, agora estamos encrencados, o diretor quer falar com a gente, e vocês dois não possuem um histórico de comportamento bom. Disse Daniel

–Você não acha que vamos ser expulsos ne? Perguntou Alicia preocupada.

–Eu não sei. Respondeu Daniel

–Eu não quero nem ver o que eu vou fazer com esse menino, se nós formos expulsos. Disse Mario com raiva.

–O nome dele e Paulo. Disse Ally

–Pouco me importa. Respondeu o garoto.

–E para piorar tudo, Jaime, Valeria, Adriano e Bibi se meteram em confusão também.

–Nossos pais vão matar a gente. Disse Mario

O médico veio até eles e Mario recebeu alta, assim seguiram de volta para a escola onde encontraram Margarida na porta.

–Ate que enfim vocês chegaram, venham já estão todos esperando. Disse a garota e todos foram para a sala do diretor.

Quando chegaram la, se depararam com Valeria, Jaime, Bibi, Adriano, Paulo, Jorge, Marcelina e um menino e uma menina que não conheciam.

–Como foi no hospital? Perguntou Paulo em tom de deboche.

–Bom, e você, dormiu bem? Perguntou Mario em tom ameaçador

Paulo se levntou da cadeira e ficou de frente a Mario, a sala inteira estava em silencio encarando os dois.

–BASTA!! Gritou o diretor.

Mario e Paulo voltaram a seus lugares, mas ainda trocavam olhares ameaçadores.

–Então, vamos começar com o problema mais simples, Kokimoto, você não deve puxar o cabelo de uma garota, so por que ela se recusa a emprestar um lápis de cor. Disse o diretor.

Kokimoto e Bibi se encaravam com raiva, os outros apenas deram um suspiro e reviraram os olhos, com toda aquela discucao acontecendo, o diretor vai se preocupar com o maldito lápis de cor.

–Não tenho culpa dela ser egoísta. Respondeu o garoto

–Se não tem o lápis vai comprar então. Respondeu a menina

–Chega, não quero mais falar disso, se vocês brigarem por isso de novo, vao ficar de castigo.

Os garotos apenas se olharam e concordaram com a cabeça.

–Agora, o que era toda aquela discucao no corredor?

–Eu posso explicar. Disse Maria Joaquina se levantando.

–Quem e você? Perguntou Alicia.

–Ela e minha irmã, por que? Perguntou Paulo

–Agora eu já sei que ser metido e de família. Disse Ally.

Maria Joaquina se virou com raiva e falou:

–Escuta aqui selvagem..

–Parem!! Apenas me falem o que aconteceu no corredor. Disse o diretor

–Bom, eu e meu irmão estávamos procurando nossa sala de aula, pedimos informação para esses três, e para variar eles foram uns grossos.

–Mentira, ela que já chegou sendo mal educada. Disse Valeria.

–Querida se a verdade dói, eu não posso fazer nada. Respondeu Maria Joaquina.

–CHEGA!!! Todos levarão uma advertência, eu não quero nem saber.

–Mas diretor, eles começaram tudo. Disse Jaime.

–Isso e injusto, só queríamos saber a sala. Disse Davi

–Parem, vocês todos temos problemas maiores para resolver agora eu quero saber, por que eu tive que mandar um aluno para o hospital e outro pra enfermaria.

–Ele abusou da minha irmã. Disse Mario

–Abusei nada, era só uma brincadeira.

–De muito mal gosto. Disse Daniel.

–Essa garota me bateu. Disse Marcelina.

–Bati mesmo, você mereceu. Disse Alicia.

–Cala boca, a MaJo tem razão, vocês são uns vândalos. Disse Marcelina.

–A gente? Olha o que esse Jorge fez, meu irmão foi parar no hospital por isso. Disse Margarida.

–Eu estava defendendo o meu irmão. Disse Jorge

–Jorge, Paulo e Marcelina, como são novos na escola, vou lhes dar uma suspensão de 3 dias, mas se isso voltar a acontecer, as medidas serão mais severas.

Os três apenas concordaram com a cabeça, mesmo Paulo estando irritado com isso.

–Agora Alicia e Mario, como sempre, vocês dois causando alguma confusão, já tivemos a guerra de comida na cantina, a cola na cadeira do professor e sem falar as outras inúmeras brigas que vocês dois se meteram.

–Como irmão deles, eu prometo que isso não vai voltar a se repetir diretor. Disse Daniel.

O diretor pareceu pensar um pouco no assunto.

–Infelizmente, não me resta alternativas, vocês dois estão expulsos.

Alicia ficou incrédula, Mario avançou para cima de Paulo, mas foi impedido por Daniel.

–Diretor, não pode fazer isso, eu juro que eles vão se comportar. Disse Valeria

–Meu pai vai me matar. Disse Mario.

–Nos matar, você quis dizer. Disse Alicia.

–Já podiam aproveitar e expulsar essa Valeria também. Disse MaJo rindo.

–Cala a boca, vocês arruinaram nossas vidas. Disse Adriano

–Eu já liguei pra os pais de vocês, eles compareceram aqui em breve.

Alicia encarava Paulo com raiva, Paulo apenas ria da situação, Marcelina parecia meio arrependida com aquilo tudo, não queria que chegasse a esse ponto.

Todos se sentaram no sofá a espera de seus pais, Mario ficou o tempo todo abraçado com Alicia, dizendo a ela que tudo ficaria bem.

Os pais chegaram, e ficaram furiosos com seus filhos, em especial Rene e sua mulher, pois não acreditavam que seus filhos haviam sido expulsos.

No dia seguinte....

Mario e Alicia foram até a escola pegar suas coisas e se despedirem de seus amigos, Mario estava tirando suas coisas do armário quando Paulo chega.

–Não tinha sido expulso? Perguntou o garoto.

–Você não estava suspenso?

–Vim falar umas coisas com o diretor, só isso.

Mario pegou Paulo pela gola da camisa e o prendeu na parede.

–Isso ainda não acabou, vocês vão pagar por isso. Disse Mario

Pulo sorriu em tom de deboche.

–Pode acreditar, essa guerra está só começando.

Flashback off