POV. MERIDA

Depois daquele comunicado, fui para a sala junto com a Anna, onde nós teríamos aula de História (aff!! ¬¬). Chegamos na sala e fomos nos sentar lá no fundo uma do lado da outra e aos poucos a sala foi ficando cheia, em seguida, chega a professora Sonia, uma velha chata de 45 anos (por que os professores de História têm que ser velhos?!).

– Bom dia alunos! Vamos abrir o livro na página 161 para continuarmos com o assunto sobre a Revolução Industrial – diz ela começando a abrir o livro e escreve algo no quadro.

Pego o meu livro (com maior tedio do mundo) abro-o e pego meu celular com fone, colocando uma música de rock (qual música? Eu não sei! Por que eu não olho no celular? Estou com preguiça).

Fico me concentrada na música até que ouço o barulho do WhatsApp e me assusto, fazendo que todos se assustarem e inclusive a professora.

– Algum problema senhorita Dunbroch? – pergunta ela fazendo todos da sala me encararem, principalmente Anna, que fica preocupada.

– nada é que eu... – tento dizer algo, mas não consigo.

– então, a senhorita pode me dizer, o que você entendeu sobre a Revolução Industrial – diz ela e todos ainda continuavam a me olhar.

– Sobre a Revolução Industrial? – pergunto e a mesma assentiu – A Revolução Industrial foi... – penso em algo mas não consigo até recebe uma mensagem e era da Anna.

Mensagem On.

Anna: A Revolução Industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das maquinas.

Mensagem Of.

Fico lendo a mensagem por alguns minutos até ser interrompida pela professora.

– então Merida? – pergunta ela e eu respiro fundo e começo.

– Bom, a revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das maquinas – digo e todos olham surpresos (exceto a Anna que tentava esconde o riso).

– Bem...continuando – diz a professora voltando a dar aula, olho pra Anna e agradeço-a.

– Obrigada Anna – sussurro sorrindo.

– De nada – pisca para mim e rindo baixo.

POV. HICCUP

Estávamos na aula de Literatura, o professor Jorge estava lendo um romance de Romeu e Julieta, eu já li muitas vezes isso e não gostei, pois não gosto muito de romance e também eles morrem no final. Estava nem a prestando atenção na aula, pois os meus pensamentos estavam em outra coisa, até ser interrompido pelo professor.

– Senhor Richard, está prestando atenção na aula? – pergunta ele fazendo todos me olha e inclusive a Astrid.

– sim professor – digo e o mesmo desconfia.

– então em que parte eu tava? – pergunta ele, querendo me humilhar na frente da classe.

– na parte em que eles morrem – chuto.

– Correto – diz ele e o sinal bate (Aleluia!) – Bom até próxima semana e não se esqueçam de fazer o resumo de 30 linhas sobre esse livro, ok?

Saímos da sala, pois já era intervalo, eu estava com a turma conversando animadamente até senti alguém me abraça na minha cintura por trás.

– Oi! – digo assim que me viro pra ela.

– Está fugindo de mim? – pergunta a Astrid.

– não por que eu fugiria de você? – pergunto pra ela.

– para fica perto da turma? – pergunta irônico o Cabeça Dura.

Olhei para o Cabeça Dura, com um olhar de morte para ele e o mesmo recebe um tapa da irmã na cabeça e agradeci mentalmente.

– te espero no refeitório, ok? – diz a Astrid ignorando o comentário do Cabeça Dura.

– tem certeza? – pergunto não querendo que ela saísse dali e a mesma assentiu – tudo bem – digo e dou um beijo na sua bochecha.

– tchau! – diz ela indo embora.

– tchau! – dissemos todos.

Fico olhando ela ir até sumi no meio da multidão de aluno e depois olho pro Cabeça Dura.

– Obrigado hein?! – digo me mantendo firme.

– Ahn...de nada? – diz ele que recebe mais um tapa da irmã.

– Imbecil! – diz a Cabeça Quente.

– Que foi? – perguntou ele e nós reviramos os olhos e fui para o refeitório.

POV. JACK

Estava andando nos corredores, quando ouço alguém me chama.

– JACK!! – viro para direção da voz e vejo o Hiccup se aproximando.

– E aí Hiccup – digo e nos cumprimentamos – Está indo para o refeitório? – pergunto.

– Estou, vamos?

– vamos!

Chegando lá encontramos o resto do pessoal, na mesa as meninas do lado direito e os meninos do lado esquerdo. Nos aproximamos, sentamos e começo a pergunta.

– O que está acontecendo aqui?

– Nada de mais – diz o Kristoff – elas só estão batendo o papo em dia.

Ficamos conversando, enquanto as meninas estavam conversando alegremente, nós estávamos conversando sobre o futebol até que percebo algo, uns dos meus amigos estava distraído e muito quieto demais.

– Hey, Hiccup está tudo bem? – pergunto assim que ele saiu do mundo da lua.

– To só estava pensando – diz ele dando de ombros.

– sobre o que? – pergunto mais uma vez.

– nada de mais – diz ele e continua – só estava pensando em formar uma banda, que tal? – pergunta ele.

– seria legal! – digo.

– seria mais do que legal, seria fantástico! – diz o Flynn entrando na conversa.

– É forma uma banda não é uma má ideia – diz o Kristoff.

Ficamos conversando sobre a banda até o sinal bater e voltamos para sala, onde teríamos aula de História (Aff!! ¬¬). Odeio aula de História!!

POV. ASTRID

Depois das últimas aulas, fui para o pátio da escola espera o meu namorado (vou começa a usa essa palavra). Estava distraída, quando ouço passos se aproximando atrás de mim.

– achei que tinha indo embora e me esquecido de... – me viro e vejo que não era o Hiccup.

– Oi! – era o Goldere sorrindo – você estava esperando alguém? – pergunta ele.

– É estava... – digo não com vontade de conversa...com ele.

Ele senta no mesmo banco, onde eu estava e me afasto um pouco, não estava gostando muito da companhia dele. Ai! Hiccup, cadê você?!

Ficamos no silencio, poucos segundos, estava já querendo sai dali até ele fala.

– Então é verdade que você e o Strondus estão... – interrompo ele.

– juntos? – pergunto e o mesmo assentiu – Sim ele me pediu em namoro e eu aceitei! – digo sorrindo e me lembrando daquele momento.

– Olha Astrid! – diz ele e eu encaro – sei que você não gosta da minha presença, mas estou me esforçando sabe e queria muito ser um amigo e... – ele não termina pois o celular dele começa toca – com licença preciso atender, tchau – diz ele.

– Tchau! – eu estava preste a pega minha mochila, quando sou surpreendida com um beijo na bochecha.

– Desculpe, não resisti! – era o Hiccup, que me abraçava por trás – O que você e ele conversavam? – pergunta ele e viro olhando pro mesmo.

– Há quantos tempo você estava ai? – pergunto.

– não muito – diz ele e continua – mas voltando pra minha pergunta.

– ele queria saber se nós estávamos e quer ser meu amigo – digo dando de ombros.

– hum...querer ser seu amigo sei! – diz ele desconfiado.

– ciúmes?!

– que?! Eu? Ciúmes?! – diz ele rindo baixo – não sou ciumento.

– hum...sei! – digo e o mesmo me puxa dando um beijo.

– só não confio nele – ele toca no meu rosto e eu fecho os meus olhos sentindo seu toque – e me preocupe com você.

– sei, mas não se preocupe comigo sei me virar – digo e o mesmo rir.

– É sei disso – diz ele e o beijo – vamos?

– vamos! – digo e fomos embora de mãos dadas.