Have a break, have a... Davekat? escrita por SweetFantine


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Sup!

E ai, meus queridos, planejando meu assassinato por ter iniciado mais uma fic? Imaginava que sim...

Bem, a boa notícia é que esta fanfic será curta, então nada de séculos de espera para o capítulo 87 e bolinhas...

Bem... É a minha primeira sobre Homestuck (a ideia surgiu quando eu estava fazendo a capa que não era para ser capa, mas virou), e, apesar de eu curtir muito essa webcomic, eu decidi manter o meu estilo tradicional de escrita.

Mas para aqueles que curtem um nonsense, eu os presenteio com o prólogo, que vai sofrer intercalações na narrativa, exatamente como ocorre de vez em quando nas viajadas do AH.

Mas não se desesperem, a narração será em 3ª, porque, francamente, ninguém merece o KK como narrador, certo? x_____x

Ah, e sobre spoilers, eu coloquei como um dos avisos, mas eu não pretendo revelar nada da trama original nessa história, até porque aqui ela se passa em um UA, no qual os trolls são humanos, e o KK e a Nep são filhos adotivos da Kanaya (WAT)

Mesmo assim, quis me assegurar, pois alguns dos vários ships mencionados aqui fazem parte da trama. Obviamente, não será necessário um conhecimento prévio dos detalhes destes ships, apenas que você tenha no mínimo conhecido todos os personagens aqui apresentados...

Agora, sem mais delongas, um gostinho do que vocês irão presenciar daqui pra frente:



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Esta é a loja de conveniências, e cafeteria, Alternia.



Localizada em uma aconchegante alameda no subúrbio de São Francisco, atrai principalmente o público jovem.



[NÃO ME DIGA! VEJA SÓ, QUE SURPRESA, SÃO TODOS ESTUDANTES!]



Na entrada, lê-se "Aberto" das 7:30 às 19:30, Segunda a Domingo. Que tal conhecermos um pouco do que se passa dentro da dita cuja efetivamente?


[DISPENSO]


A fachada, apesar de negligenciada, e um tanto quanto indistinguível, acolhe em seu interior um ambiente comparável ao de um lar. Também pudera: a dona deste aconchegante estabelecimento é ninguém menos que Kanaya, uma elegante mãe solteira, que atende ela mesma a freguesia enquanto os filhos estão no colégio.

Após as aulas, quem assume o posto de atendente é o garoto, enquanto sua irmã, de idade equivalente à dele, cuida da organização e logística dos produtos. E o fazem em respeito à tradição da loja, enquanto a dona está fora no segundo emprego, para sustentar os dois jovens.

[TRADIÇÃO FAMILIAR?! HA! ESTÁ MAIS PARA EXPLORAÇÃO DE MÃO DE OBRA INFANTIL!]

Prosseguindo pelo interior da loja, deve-se andar com cuidado para não tropeçar em alguma cadeira ou bater o dedinho no pé de alguma das mesas dispostas pelo azulejo preto e branco. O recinto é apinhado de prateleiras, as quais se estendem até o fundo da loja, que por sinal não ultrapassa as dimensões de uma sala de estar. O que de fato toma mais espaço e se é logo observado de cara ao entrar na loja, é a mesa que abriga oito cadeiras em frente ao balcão.

Esta simpática mesa, composta na verdade de outras duas mesas retráteis quadradas cobertas por um pano, nos dá boas-vindas logo ao empurrarmos a porta - que puxa a cordinha e aciona a sineta, anunciando a chegada de novos clientes. Mas vocês devem estar se perguntando: Por que tamanho móvel tem que estar logo na entrada de uma loja de conveniências?

[NÃO]

A resposta para esta intrigante questão, infelizmente, não se encontra aqui...

[NÃO]

Oh, veja só! Parece-me que o sino da porta acaba de tocar. Vocês escutaram?

[NÃO]

E me parece que estamos com sorte hoje! Pois as respostas para as nossas perguntas acabam de chegar...

[POR FAVOR, NÃO]

Quem vem lá...? Um simpático casal caminha em direção a mesa, trazendo uma daquelas caixas de jogos de tabuleiro. Do que será que se trata? Só há um jeito de saber---


[CHEGA. EU DISSE QUE JÁ CHEGA. A PARTIR DE AGORA, EU ASSUMO ESSA BAGAÇA]

[KARKAT] Assim está bem melhor. Eu estava tendo uma hemorragia cerebral violenta aqui por conta desta sua voz de narrador de “A casa do futuro”, sinceramente. Nem sei por que não fiz isso logo no início, ao menos meus tímpanos seriam poupados.

O que era mesmo...? Ah, Aradia e Sollux acabam de entrar. Simples assim. Doeu? Pra que tanta enrolação? Abaixo a prolixidade (seja lá o que isso quer dizer)! Bem, vamos direto ao ponto.

Aradia Megido é essa mina aí de saia e tênis, cabelo armado, parece que acabou de sair de um hospício (dizem por aí que a sua mãe é uma macumbeira e seu pai um coveiro). Ao seu lado, esse moleque esquisito de óculos mais esquisito ainda (ele ainda nega quando eu falo que roubou esse óculos de uma sessão de filme 3D). Seu nome é Sollux Captor, e a caixa que está carregando é o “SGRUB”, um RPG de mesa feito por nós mesmos.

Se Aradia e Sollux são um casal? Francamente, eu não sei. Desde que assumiram o compromisso há três anos atrás, já perdi as contas de quantas vezes eles terminaram e voltaram.

A sineta toca. Seja lá quem tenha entrado, o fez escandalosamente. Já em minha cabeça, imagino quem foi. “Gamzee e companhia”. Minhas suspeitas são confirmadas.

Esse juggalo fumando um baseado é o Gamzee Makara. Ah, esse ser rechonchudo nos braços do Gamzee, sendo bullinado pelo mesmo, é o Tavros Nitram. E eles vieram acompanhados. Em seguida, duas garotas de braços dados fazem uma entrada não menos escandalosa. Tratam-se de Vriska Serket e Terezi Pyrope. Não sei porque diabos Vriska, a mais alta das duas, veio trazendo um toca fitas vermelho no ombro. E não é que o bagulho funciona mesmo? Não é uma surpresa, vindo da Serket (essa vândala que parece ter saído da FEBEM). Acompanhada dela, uma baixinha (nem tão baixinha assim, uma vez que compartilhamos da mesma altura) de cabelos tingidos de verde esmeralda sorri marota. Confesso que de todas ali, ela é a melhorzinha. Quero dizer, olha só esses óculos! São tão originais e dão destaque à sua personalidade.

Novamente, o sino balança, desta vez anunciando a chegada de Feferi Peixes. A loira hippie praticamente entra correndo e se esconde, como se estivesse sendo perseguida por alguém. E não é que está mesmo? Assisto sem surpresa quando o filhinho de papai, Eridan Ampora, segue na cola de Feferi, com aquele olhar caído de cachorrinho carente. Sério, esse cara precisa de sexo.

Quase derrubando a porta, entra Equius Zahhac. Esse marombeiro cheirando a esteróides veio desacompanhado, apenas para ser recebido pelo sorriso manhoso de minha irmã, Nepeta. Ciúmes? Nah, todos sabemos que esse amor que ela nutre pelo maromba não é, e nunca será, correspondido. Friendzone eterno, e ela custa a entender.

Não demora muito para que Nepeta receba mamãe com um beijo. A Srta. Mariam empurrava a porta com a cintura, pois ambas as mãos estavam ocupadas com sacolas. Tem sido assim desde que arranjou um emprego ao lado do shopping.

Aproveitando a brecha, mais três pirralhos invadem a loja. Entre eles estão: A loira Lallonde, que cordialmente se oferece para carregar uma parte das sacolas de mamãe; Jade Harley, trazendo com seu sorriso o Sol do Havaí; e John Egbert, “Ergbento”, como costumo chamá-lo. Detesto esse moleque. Só de ver os dentes salientes dele sinto que vou vomitar.

Observo detrás do balcão como tudo flui tão desordenadamente, criando uma harmonia nem tão harmônica assim. (confesso que nem eu mesmo entendi o que acabei de dizer)

Bem, esta é Alternia.

(Gozado, algo parece estar fora do lugar...)



– Um KitKat, por favor? – a voz de sotaque sulista me tira dos meus devaneios pessoais.

Mas é claro. E quando você acha que não podia ficar pior, Dave Strider dá as caras. Era só o que faltava para coroar a minha noite.

Fiz questão de demonstrar meu “entusiasmo” ao passar aquele pacote vermelho no código de barras revirando os olhos.

– Mais alguma coisa? – Nem sei mais porque perguntava isso. Talvez por força de hábito, afinal eram quatro horas diárias como atendente.

Dave, de braço apoiado no balcão, inclinou-se na minha direção, sorrindo torto. “Lá vem”.

– Você. – respondeu à pergunta que jamais deveria ser respondida.

Retruquei com um olhar que dizia: “Some da minha frente”, quanto a ele... Eu não faço idéia, já que usa aqueles óculos escuros de aviador dele dia e noite. Irrelevante.

Aliás, todas estas informações são irrelevantes. E você? Por que ainda esta lendo isto aqui? Pule direto para o primeiro capítulo, imbecil.

Mas, francamente!

Onde será que foi parar o narrador desta história?




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Notas finais do capítulo

O site bugou. O Karkat pirou. A chapa esquentou.
E da pra tirar um sambinha do cavaquinho.

Pois é, aconteceu um lag aqui que a história ficou sem primeiro capítulo (WAT)

u_u

Não me denunciem, a culpa nem foi minha T.T


Para me desculpar, postarei o primeiro capítulo, sem delongas...

Bjuuuus ;----;