Aluga-se um Homem escrita por Srta Snow, Tahy S Snow


Capítulo 11
Uma viúva negra manipulada e um monstro fofo apaixonado


Notas iniciais do capítulo

E assim acabamos a história.. espero que gostem e comentem rsrs Beijos pessoal..



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A angustia em meu peito parece não ter fim. A cada instante em que penso no Banner com outra mulher sinto meu coração se partir, sei que comecei a ter sentimento por ele, e é isso que me deixa pior diante de tudo que acontecia. Passar os dias longe dele havia se tornado pior do que imaginei, não consigo acreditar que me apeguei a um homem, um estranho monstro mentiroso e fofo, tão rapidamente ao ponto de me sentir mal por ele estar com outra.

A única a errar nisso tudo fui eu.

Nunca deveria ter envolvido ele na minha loucura, e nunca deveria ter pensado em me vingar do Clint.

Droga!

Não consigo acreditar que estou parada em frente ao bar Captain, o bar onde tudo havia começado. Depois de parabenizar o Banner pela sua nova garota não consegui pensar em nada, e acabei me dirigindo para o maldito bar. O culpado por tudo havia sido ele, e não eu.

É claro.

Abro a porta e olho em volta reprimindo um resmungo ao ver alguns homens bêbados. Acabo indo me sentando no bar, e olho para o barman pela primeira vez, provavelmente, desde que entrei naquele lugar desde a primeira vez. O homem conseguia ser lindo, apesar de seu sorriso afetado. Seus cabelos loiros perfeitos assim como seus dentes. Seu corpo musculoso não passou despercebido, é claro.

— Boa tarde – o sorriso afetado dele me faz querer vomitar. Odeio pessoas assim, que sorriem com facilidade. Com exceção do Banner. Droga! Esqueça ele. — O que deseja?

— Uma dose de tequila em um copo de suco, se você me entendeu – digo firme ao encará-lo ignorando o olhar de surpresa. Nenhuma mulher pode se embebedar sem ser vista como uma alcoólatra em potencial? – Vai me servir ou terei que pular o maldito balcão?

Reviro os meus olhos ao ver a lerdeza dele em pegar o maior copo do bar e despejar a tequila dentro. Eu não deveria beber, tenho plena consciência disso, mas quando se é rejeitada, beber é a única solução.

— Tarde difícil? – o barman gato e afetado começa a puxar assunto comigo – Não é todo dia que uma mulher bonita vem beber tanto – ele sorri mais uma vez afetado exibindo seus dentes perfeito.

— Semana difícil, na verdade – acabo falando ao beber o primeiro gole sentindo o gosto amargo descer pela minha garganta – Qual o problema dos homens afinal? – me vejo perguntando ao homem que sorri eternamente. Ele é a personificação da Monalisa?

— O que ele te fez?

— Me enganou, mentiu para mim e me fez acreditar que ele era uma boa pessoa. – bebo mais agora sem me preocupar no que digo para o Monalisa.

— Ele é burro e cometeu um grande erro.

— Eu sei. E ele também deve saber, em algum momento de sua patética vida. Acredita que eu ainda quis ajuda-lo?

— Ajudá-lo? – ele sorri ainda mais ao parar o que fazia e prestar atenção em mim – Iria pagar algo pra ele?

— Pagar? Aquele idiota deve ganhar mais do que eu – bufo ao beber mais um pouco – Ele tem problemas com seu temperamento.

— Problemas?

— Sim – afirmo categoricamente ao beber novamente e vejo ele reabastecer o meu copo. Conversar com ele tem o seu lado positivo. Espero não pagar por isso – Eu não vou pagar por essa dose, não é? – ele nega sorridente – Ele gosta de brigar. Brigas ilegais, na verdade.

— Isso é incomum – murmurou surpreso.

— Ele é uma bomba relógio assim como eu, mas eu gostava disso – confesso ao olhar para o copo cheio – Gostava de saber que tinha alguém como ele ao meu lado.

— Você deve gostar dele – diz algo que eu já sei.

— E isso importa? – dou de ombros ao beber mais um gole. Vou acabar bêbada mais rápido do que gostaria – Ele não gosta de mim.

— Talvez ele goste. – acabo olhando para ele com repugnância. Odeio pessoas que tentam ver o lado positivo de todas as situações.

— Ele não gosta, e duvido que alguém vá gostar algum dia – me vejo falando por reflexo ao perceber a realidade. Poucos homens iriam gostar de alguém como eu. Uma mulher fria, letal e impulsiva quando está bêbada. Ergo os olhos e consigo vislumbrar o reflexo de compaixão que passa pelos olhos do barman.

Maravilha, Romanoff. Conseguiu deixar o cara com pena de você.

Quem sabe eu possa parar na casa dele e continuar o ciclo vicioso.

— Ei, quer ser meu namorado de mentira? – pergunto, gargalhando em seguida ao vê-lo ficar vermelho. Ele é algum virgem?

— E precisa para deixar o outro cara com ciúmes?

—Sim – afirmo séria. Eu queria deixar Banner se sentindo mal por ter me abandonado assim como Clint fez, talvez até tivesse sido pior porque eu realmente estava gostando dele.

Eu estava?

Droga, eu estava.

Bebo mais um gole da amarga bebida ao me dar conta da triste realidade da minha vida. Eu continuava sozinha.

— Todos que eu amo acabam me largando, eu não poderia dar o troco nele? Eu só queria que ele visse que cometeu um engano ao escolher outra. Um engano por não ter se apaixonado por mim assim como eu me apaixonei por ele – digo encarando o barman que apenas me olha como se me avaliasse.

Eu devo estar no fundo do poço para pedir isso a um desconhecido.

Fundo do poço.

— Eu aceito!

O encaro surpresa, ele apenas sorri como se tivesse dizendo uma banalidade.

—Isso é sério?

— Claro que é – o sorriso dele começa a se tornar bonito para mim. – Se me prometer uma coisa.

—O que?

— Que irá confessar seus sentimentos a ele. – começo a gargalhar como uma louca na mesma hora.

— Está louco? Ele foi o único que deixou claro que não gostava de mim.

— Como pode ter tanta certeza?

— Eu escutei uma conversa dele. Não sou tão patética quando aparento ser, acredite. – reviro meus olhos ao perceber o ridículo papel que estou fazendo – Eu não estaria bebendo aqui a essa hora se não tivesse sido humilhada, acredite.

— Isso é verdade. O que precisa que eu faça? Como seu namorado de mentira.

— Que faça Banner sentir inveja e se arrepender de tudo – digo de uma vez.

— E para quando?

— Amanhâ. No casamento do meu ex-noivo.

Somente então escuto a gargalhada dele.

— Você tem realmente azar com os homens – finalmente ele consegue entender o meu lado. – Aqui – diz ao me entregar um cartão de visitas – Me ligue mais tarde com o horário em que eu deveria passar para te pegar. Seremos um casal muito bonito, acredite.

— Obrigada – falo ao olhar para o nome no cartão. Steve Rogers. – O meu nome é Natasha Romanoff.

— Romanoff, gostei – piscou sorridente ao olhar para o outro lado do bar – Preciso atender aquele cara, mas não esqueça de me ligar.

A única coisa que posso fazer é assentir.

Que droga estou fazendo com a minha vida?

***
Não consigo evitar que um suspiro escape dos meus lábios ao me olhar no espelho. O vestido vermelho justo ressalta todas as minhas curvas conseguindo me dar um ar extremamente sensual. Meus cabelos presos apenas evidenciam os meus olhos claros e o formato do meu rosto. Eu estou realmente incrível, mas simplesmente não consigo sorrir.

Já faz algumas horas que enviei a mensagem para o Banner avisando que ele não precisava mais ir comigo. E eu nunca imaginei que me sentiria péssima com isso. Meu coração está aos pedaços e o arrependimento começa a me assolar.

Eu deveria ter ido atrás dele?

Não, definitivamente não.

Todos na empresa já sabem que ele está com outra, então porque eu deveria correr atrás dele?

— Vamos esquecer isso – murmuro ao escutar a campainha. Ao que parece o capitão do bar é extremamente pontual. Abro a porta tentando controlar o meu olhar. Steve está maravilhoso. O paletó se ajusta perfeitamente ao seu corpo malhado e musculoso, suas pernas conseguem ser sensuais com a calça de linho. Ele está maravilhoso. – Uau! – digo após vê-lo sorrindo.

— Está linda, Romanoff ou deveria chama-la de Natasha?

— Natasha – digo firme ao sair do apartamento com ele ao meu lado.

A hora é agora.

***
A primeira coisa que eu vi no momento em que Steve parou o carro na fazenda em que seria realizado o casamento, foi a gritaria animada de todos ao ver Clint entrar. Todos estavam parabenizando-o.

Mas eu não conseguia sentir nada.

Não conseguia sentir ciúmes ou vontade de fazê-lo sentir inveja ou arrependimento por ter me largado.

— Natasha – Steve me chama ao perceber que todos estavam se dirigindo para algum lugar – Acho que deveríamos entrar.

Entrar e para quê?

O cara de quem eu gosto não está aqui. Eu não me importo com o que Clint irá pensar. Eu quero o Banner.

Me dou conta ao perceber as lagrimas caindo pelo meu rosto.

— Eu não quero ir – confesso sem olhar para Steve – Me desculpa, eu... Não sei o que estou fazendo. – admito ao sentir as lagrimas caírem cada vez mais.

Eu não sou o tipo de mulher que fica chorando por homem, mas por alguma razão acabo assim quando penso que Banner está com outra agora.

—Eu não sei o que fazer – o barman confessa e consigo sentir a sua voz estranha. Ele está incomodado. Qualquer um estaria, na verdade.

—Não precisa fazer nada – abro a porta do carro e saio antes que eu me arrependa de fazer alguma loucura. Começo a andar na direção oposta a da festa sem me preocupar em estar em um lugar afastado. Olho para os meus pés ao perceber a longa caminhada que eu terei – Isso não é nada agora.

Mas paro segundos depois ao escutar o meu nome. Minhas pernas ficam trêmulas ao reconhecer a voz da pessoa.

Ao me virar acabo pasma. Bruce Banner está parado a poucos metros de mim. O monstro fofo está bem vestido e seus cabelos encontram-se penteados, mas logo percebo que ele está acompanhado. A mulher oriental possuía um sorriso nos lábios ao me encarar.

— Banner, não sabia que viria – digo o mais calma que conseguia ao secar as minhas lágrimas com violência. Sei que deveria me aproximar dele e cumprimenta-los, mas não consigo. – Eu estou indo embora – anuncio ao lhe dar as costas e andar o mais rápido que conseguia com os saltos, mas não demoro para sentir as suas mãos em meu braço. Sua mão firme e perigosa. —O que está fazendo? – indago ao encará-lo procurando alguma indicação do que ele está pensando, mas nada encontro.

—Te resgatando.

— Do que? Eu não me importo com Clint e duvido muito que sua namorada esteja gostando de te ver assim com outra mulher. – tento me soltar dele, mas ele me aperta ainda mais. Parece que não tem mais medo de me machucar. – Ela irá interpretar de forma errada, me solte Banner.

— Droga Natasha – ele grita, me assustando. Ele esta nervoso quando a única que deveria estar assim sou eu, cretino – Pare com isso.

— De fazer o que?

— De ser fria quando sei que gosta de mim.

— Eu o que? – minha garganta seca na hora. Eu não dei tantas pistas assim, dei? – Não sou apaixonada por você nem nada assim, Banner.

— É claro que é, Steve me contou tudo – admite sério – Nós somos amigos, por isso que eu fui para aquele bar quando te encontrei. Por isso ele aceitou ser seu par aqui, para que eu viesse e esclarecesse tudo com você.

Fico sem expressão ao perceber que estava sendo enganada desde o inicio. Tento controlar a minha raiva, mas simplesmente não consigo.

Antes que eu pudesse perceber o que acontecia, já havia atacado Banner e o derrubado lhe dando uma chave de pescoço em seguida. Vejo o Banner parado como se não tivesse vontade de sair dali.

—Você é o único cretino aqui – me vejo falando mais alto do que esperava – Diz para o Stark que nunca me viu daquela forma, aparece com outra mulher e agora vem querer que eu diga que gosto de você? O quão sádico você pode ser? – pergunto soltando-o em seguida. Me levanto do chão atordoada. – Nunca mais se aproxime de mim, estou cheia de lidar com pessoas egoístas como você e o Clint. Ambos vão atrás de sua felicidade sempre me deixando abandonada para atrás. Sou apenas um brinquedo que diverte os dois quando querem. Não consegue sentir nada ao pensar o quão ridícula eu iria me sentir ao vê-lo com ela? – aponto para a mulher que permanece alheia a tudo, como se não se importasse com o que acontecia – E que namorada é essa que não se importa com o que você faz? Esqueça, isso é ridículo. – me vejo falando ao perceber que algumas pessoas já estão paradas olhando o nosso show.

Muito bem Romanoff.

—Banner, eu não quero mais vê-lo. Me esqueça e vá viver a sua vida com ela, seja ela quem for – digo categórica ao me virar e ir embora.

— Ela é uma pesquisadora como eu. Trabalhamos juntos. Não temos nada. – Bruce diz alto como se eu fosse me importar, mas acabo parando. – A única mulher por quem já senti algo de verdade gosta de beber quando está chateada, não se importa de bater em algumas pessoas se assim for defender a pessoa de quem gosta, não tem paciência para lidar com Loki, é boa com luta, é amorosa, gentil e apaixonante.

Me viro lentamente para encará-lo, e o vejo com o rosto avermelhado.

— Estou apaixonado pela única mulher que é compatível comigo e que me aceita exatamente como eu sou, assim como eu a aceito exatamente como ela é.

—O que está falando?

— Estou apaixonado por você, Natasha – ele enfim diz sério ao se aproximar de mim e parar em minha frente. – Eu fui um tolo e idiota, me perdoe.

— E tudo o que disse ao Stark?

— Tony estava me chateando todos os dias com isso, falando que eu desencalhei, me mandava mensagens com a imagem de uma baleia encalhada na praia e depois ela no mar. Eu estava chateado com ele, e não com você.

— Você é idiota? – acabo perguntando ao perceber o quão ridícula era aquela historia.

— Na verdade eu sou – admitiu facilmente – Não tinha um relacionamento a muito tempo, e muito menos um de mentira. – levou a mão aos seus cabelos bagunçando-os, e tal gesto me fez apenas admirá-lo por alguns instantes – Se lembra da foto no bar que gerou tudo isso? Fui eu que postei. Você apenas tirou, mas não conseguia postar. A verdade é que eu não conseguia me ver longe de você. Quando nos encontramos no bar, eu já sabia quem você era, eu já havia visto no trabalho, e já estava interessado em você. Pensei que alguém como eu, com os meus problemas, não seria compatível com alguém como você. Você é incrível, e não tem noção do quanto me deixa louco. O único culpado por tudo isso sou eu, e o único que fez questão de ser seu falso namorado também fui eu, porque era a única forma de ficar ao seu lado.

Minha respiração está suspensa. Meu coração bate violentamente no meu peito e muitas perguntas invadem a minha cabeça.

Peraí. Eu fui manipulada por ele durante todo esse tempo.

— Então porque não me procurou depois que eu ouvi a sua conversa com o Stark?

— Eu estava envergonhado demais para isso.

— Envergonhado? – sinto a minha raiva aumentar – Como pode dizer que estava envergonhado quando a única que sofria era eu?

— Achava que ainda gostava do Clint, por isso acabei falando tantas tolices para o Stark também. Eu imaginava que nunca fosse gostar de mim, não da mesma forma que eu gosto de você. Já que continuava a querer ir pro casamento dele, então pensei que não tinha chances.

Acho que terei um ataque cardíaco. Sinto meu coração bater cada vez mais rápido, e não consigo mais me controlar. Me vejo ficando ainda mais próxima a ele, e antes que ele pudesse falar algo, bato em sua cara.

— Isso é por mentir para mim, me manipular e fazer essa coisa ridícula – digo antes de segurar em seu colarinho e beijá-lo. Sinto seus braços segurar a minha cintura com força, e percebo o quanto senti falta disso. —Nunca mais faça algo assim – falo em seu ouvido ao parar o beijo – Se fizer, eu irei mata-lo, literalmente.

E então ele sorri. Um sorriso fofo.

— Bruce nunca mais faça algo assim – digo novamente ao sentir ele me abraçar com força. Sinto o cheiro do seu perfume, e me vejo respirando fundo apenas para aproveitar ainda mais o seu cheiro.

— Eu prometo – disse próximo ao meu ouvido, se afastando apesar de meu protesto – Deveriamos ir para o casamento?

Bem, eu agora tenho duas opções: ir para a casa do Banner e não sair de lá tão cedo ou ir felicitar o meu ex-noivo. A resposta para essa pergunta seria muito fácil, se não estivesse compadecida com a loucura que o Banner aprontou.

—Vamos para o casamento – digo tentando não sorrir ao vê-lo decepcionado – Vou apenas felicitar o casal e vamos para o seu apartamento. Acredito que seus vizinhos já devem estar acostumados com os meus gritos.

Sua expressão muda rapidamente e o vejo sorrir de forma fofa. Esse é o meu monstro fofo.

— E então, o que somos agora? – pergunto ao olhar para os seus olhos.

— Espero que namorados – o fofo responde ao me apertar contra o seu corpo – No mínimo – diz em meu ouvido antes de se afastar e segurar em minha mão – Vou te apresentar a Doutora Cho. Estamos trabalhando em um projeto, e por isso acabaram inventando tantas historias. Eu tinha que ir para o laboratório dela, por isso ela vinha me buscar, e muitas vezes o Tony ia junto, se tiver alguma duvida quanto a isso pode falar com ele.

— Eu não tenho – falo calma ao perceber que realmente confiava nele – Então ela sabe que somos problemáticos? Ela não esboçou reação ao me ver te derrubar.

— Ela conhece a sua fama – sorri ao irmos em direção dela. A mulher era mais bonita do que eu havia imaginado, mas não tão sensual quanto eu, é claro. – Cho, essa é Natasha, a mulher de quem lhe falei.

— É um prazer conhece-la, enfim – ela diz sorrindo amigavelmente. Ela não parece que irá me trazer problemas.

— Igualmente – estou sendo sincera. A Cho me parece ser uma pessoa gentil pelo modo como olha para mim e para Banner. – Sinto não poder falar muito, mas precisamos parabenizar os noivos.

— Sem problemas – Cho sorri ao acenar para nós. Ela realmente deve ser uma boa pessoa. Seguro a mão do fofo com mais força ao ir em direção as pessoas e ao casamento. Todos sorriem ao olhar para os noivos que caminhavam de mãos dadas. A mulher conseguia ser bonita e feminina. Apenas em olhar para ela, me sentia mais calma. Ele escolheu bem – Vamos? – digo ao Bruce que não para de me observar com atenção – Eu gosto de você, pensei que Steve já houvesse lhe dito – acabo sorrindo ao vê-lo envergonhado – Depois me lembre de agradecê-lo.

— Imaginei que quisesse bater nele – confessou sorridente.

— Posso guardar os meus golpes para você, já que vamos começar a treinar. Você precisa colocar essa raiva, essa fúria, para fora.

— Então irá cuidar de mim a partir de agora?

— Sim – assenti ao me aproximar de seu rosto – E em troca continuará sendo meu namorado, o que acha?

— Perfeito – sorriu de sua forma fofa antes de me beijar. Pela primeira vez desde que entrei nessa loucura começo a ver que foi a melhor coisa que eu já fiz. Estou com alguém que realmente gosta de mim, e me entende. Estou com alguém por quem estou apaixonada e por quem vale a pena lutar.

—Nat – Banner me chama, e apenas murmuro algo em resposta – Eu gosto de você, eu te amo.

— Eu também te amo, meu monstro fofo.

Sei que temos diferenças, mas ainda assim somos perfeitos um para o outro. E é isso que me faz acreditar que continuaremos juntos por um longo tempo. Seus braços fazem com que eu me sinta segura, sua voz me faz sentir acolhida, seus olhos me fazem sentir desejada e seu sorriso me faz sentir bem.

— A melhor coisa que eu já fiz foi beber com você – admito ao olhar para ele.

— E a melhor coisa que eu já fiz foi ter aceitado ser o seu namorado de aluguel, mesmo que eu tenha te feito ter essa ideia – sorri de forma fofa. Esse é o meu Bruce Banner, o meu monstro fofo.


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