I've Missed You escrita por Dramione World, NoodlesDark


Capítulo 1
Capítulo único.


Notas iniciais do capítulo

Fanfic do Dramione World.
dramioneworld.blogspot.com

Boa Leitura :3



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Era primeiro de setembro e estava voltando para a velha estação. Já faziam anos que ele nem ao menos pisava naquele lugar que mesclava o mundo trouxa e o bruxo. Lembrava-se bem da primeira vez que foi, se lembrava de ter ficado impressionado com tudo por que, mesmo que tivesse nascido bruxo e, como ele mesmo vivia a se orgulhar, puro-sangue, não existia nada que trouxesse tanta ansiedade quanto a expectativa de finalmente ir para Hogwarts.

Ele podia imaginar como seu filho, o pequeno Scorpius, estava se sentindo. O menino já se mostrava preocupado há um bom tempo, ansioso para passar pelo Chapéu Seletor, ele almejava desesperadamente ir para a sonserina. A mãe do pequeno loiro discordava. Ela dizia que ele, assim como ela, tinha que ir para a corvinal e Draco só dava risada das pequenas discussões que os dois travavam, interferindo só para dizer o quanto a casa das cobras era melhor.

O loiro observava seu filho enquanto este já estava frente ao trem, se preparando para seu primeiro ano no grande e admirável castelo, que servia como escola. Ele viu o menino olhar numa direção especifica, aparentemente encantado com algo. Olhou para descobrir o que era e viu uma parte da atual família Weasley. Hermione Weasley ajudava sua filha a carregar um dos vários livros que esta levava, os livros deveriam ser extremamente pesados já que elas cambaleavam levemente ao andar carregando-os. Ambas pareciam distraídas com aquilo e ignoravam tudo ao redor, inclusive as risadas que um par de ruivos davam.

Ao ver aquilo Draco se lembrou de uma situação, que há muito tempo não pensava. Se lembrou de uma parte relativamente infeliz de seu primeiro ano, quando estava difícil de se fazer amigos e tudo o que ele tinha era um par de capangas que sempre fingiam ouvir o que ele dizia. Nunca contestavam nada... Ah, o loiro se lembrava bem do quanto aquilo o deixava irritado. Ele se lembrou do quão animado ficou ao achar alguém que parecia interessado em ouvir todos os seus discursos, interessado ao ponto de discutir com ele.

“Ele se vangloriava mais uma vez sobre sua inteligência, esperando que alguém chegasse e lhe contestasse. Mas a única coisa que ele tinha por perto, era um par de idiotas que só prestavam atenção no que metiam boca à dentro, e ás vezes nem nisso! Simplesmente comiam ser ver o que. Bufou irritado e decidiu começar a provar sua inteligência, falando sobre poções, tinha certeza que os dois bobões não entenderiam do que ele falava, nem se quisessem. Tentou ignorar esse fato e continuou a falar.

— Então, a casca de Wiggentree serve para fazer poções curativas... A mais famosa eu acredito que seja a Poção Wiggenweld por que vocês sabe, ela é bem fácil de fazer, então é mais famosa e...

— A Poção Wiggenweld não é a poção curativa mais famosa! — Uma voz falou e chamou a atenção do jovem Malfoy. Ele estreitou os olhos e encarou a pessoa que lhe desafiava. Viu uma menina pequena e de cabelo ruim. Até então não tinha lhe dado atenção, ela era só mais uma entre todas as meninas de cabelo ruim que andavam por aí. Até que se lembrou, na aula de Poções... essa menininha sabia demais, mas isso não significa que ela podia contesta-lo.

— Ora! É claro que é. Se não fosse não estudaríamos ela tão cedo! — Ele argumentou. Estava aparentando estar irritado, mas por dentro quase pulava de alegria. Finalmente alguém que debatesse!”

Deu uma pequena risada da recordação... Certamente, as conversas com aquela menina de nariz empinado lhe fizeram ler muito sobre medicina, com toda certeza que lhe influenciaram a escolher seu atual trabalho, medi-bruxo. A mulher que ele observava finalmente pareceu perceber que tinha olhares sobre si. Levantou o rosto e deu de cara com a família Malfoy lhe encarando. Ficou receosa, mesmo com a guerra já tendo acabado e aparentemente todo o preconceito tendo se extinguido ela ainda poderia sofrer algum tipo de ofensa, afinal, aquele era Draco Malfoy. Ao contrário de xingamentos, ela recebeu um pequeno sorriso.

“O primeiro ano tinha passado rapidamente. As férias foram tão rápidas quanto, mal se deu conta e já estava na Floreios e Borrões se preparando para comprar seu material para o próximo ano. Andou pelas inúmeras prateleiras abarrotadas de livros do lugar e escutou um pequeno murmúrio irritado.

— Mas onde está? Eu tinha certeza que estava aqui! Não é possível que tenha perdido mais uma vez a chance de comprar Merlin e Morgana. Pelos céus! Esse é o melhor livro já escrito. — Ele deu uma risadinha ao ver quem era, e só pra não perder o costume decidiu começar uma briga.

— Claro que não é. O melhor livro já escrito é Hogwarts, uma história. — ele falou sendo sincero. A menina com cabelo cacheado e alto lhe lançou um olhar, seguido por um sorriso que foi prontamente retribuído.

— Não é não. Merlin e Morgana é melhor. — e deu uma risadinha.

— Eu senti sua falta. — ele disse para a garota, essa pequena frase provocou um sorriso ainda maior nela e ele ficou feliz ao ver isso. Mas aos poucos seu sorriso morreu e ele logo entendeu por que.

— Você deve ser a Srta. Granger... — Seu pai falou, aparecendo do nada e lhe dando um grande susto. Segurou um palavrão por isso. — Draco me falou tudo sobre você. — E ele tinha realmente falado, seu falatório incluiu a frase: “Achei que os sangue-ruins fossem burros. Mas ela é bem inteligente”. Aparentemente essas palavras irritaram em demasiado seu pai, que o proibiu de falar com a menina.”

Agora o loiro pensava sobre o assunto e decidiu fazer algo a respeito dos olhares admirados que seu filho lançava para a pequena Weasley.

— Quer fazer seus anos lá valerem a pena? — o menino assentiu animado, esperando mais um conselho do seu pai. — Ao entrar no trem, procure a cabine que os Potter e os Weasley estão. — ele falou e sentiu que só aquilo não foi o bastante. — E não se preocupe se não for para a sonserina, a grifinória pode parecer bem interessante se tiver alguma menininha inteligente e briguenta lá. — essa última parte ele falou mais baixo, evitando que sua esposa escutasse.

Um apitou soou avisando que esta era a última oportunidade de entrar no trem e o menino correu na direção da porta do mesmo. Ele se aproximou dos casais que agora tinham sorrisos animados ao dar tchau para os filhos. Escutou quando a castanha que agora não tinha mais os cabelos esvoaçantes e bagunçados disse:

— Nem acredito que nossos pequenos já estão indo para Hogwarts! Para o ano mais importante das suas vidas.

— Ora Granger, é claro que os anos mais importantes não são esses! — Ele falou, chamando a atenção de todos ali. Ela olhou na sua direção e ele lhe lançou um sorriso amigável. Ela sorriu de volta, entendendo rapidamente que era uma provocação.

— Eu senti sua falta. — ela falou. A pequena frase provocou raiva no ruivo e espanto nos outros. Todos queriam saber qual foi a parte da historia que eles perderam, mas nenhum deles iria descobrir. Nunca.

Ou talvez descobrissem quando vissem que seus filhos tinham voltato de Hogwarts extremamente amigos e fossem passar o natal juntos... Ou quem sabe descobrissem naquele jantar o qual Scorpius pediu Rose em namoro oficialmente... Mas, enquanto isso, mantiveram o pequeno segredo e sempre que se viam, uma frase certamente era proferida: “Eu senti sua falta.”


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Notas finais do capítulo

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