Poemas bombom de chocolate meio amargo com café escrita por Sr Mokona
Poema rápido, pois já vou dormir.
Não falarei de amores, é um sentimento que demanda tempo;
posso no máximo falar daquela mulher atraente na parada de ônibus que vi quando passava velozmente para o trabalho.
Posso falar do trabalho, dos amores no trabalho, mas não
posso chamar de amores.
Quem sabe irei dissecar sobre a volta do trabalho, pois
fácil é falar dos mesmos ônibus e lugares e ambientes e
esperas e sensações e todo o resto.
Das mensagens de meu amigo pelo celular, vasculhar lembranças
de uma provável conversa amigável, atrapalhada por algo contemporâneo.
Contemporâneo, prefiro “atual”, pois o contemporâneo acabou de
ficar ultrapassado.
Ultrapassado, repetirei essa frase pois não tenho tanto tempo e
Ela estava bem próxima.
Ao fim desse poema, não terá outro, pois seria um esforço repetitivo
repetindo as maquinações do dia-a-dia.
Disso tudo eu só não me canso de dormir;
repito, repito e repito;
dele eu falo, falo e falo;
poetizo, poetizo, espera;
só poderei poetizar o sono várias vezes se me derem um
emprego de poeta, porque senão, não terei tempo.
Falando nisso, tenho que acabar aqui, pois vou dormir para
amanhã acordar cedo, e
enquanto não trabalho como poeta,
vou ter que acordar cedo e labutar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bem, esse será meu ultimo poema dessa coletânea de poemas, pois não gosto de me alongar mais do que o necessário e não vejo como prosseguir mais.
Vejo mudanças nas minhas abordagens que não condizem com meu objetivo aqui.
Obrigado pelos que leram e espero que tenham gostado.
Fico agradecido pelos comentários, são sempre bons.