Like a Rolling Stone escrita por fornarnia


Capítulo 6
Behind Blue Eyes


Notas iniciais do capítulo

uuuuuuh uuuuh uuuuh SORRY!
espero que gostem!



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— É melhor fingir que não o vejo.
— Concordo...
A música havia terminado, então Ben pensou que deveria achar algum assunto com Susana, antes que seja tarde, ele pensava mas não conseguia pronunciar nada, apenas conseguia olhar para ela e admirar, como ela poderia ser tão adorável? Ben notou o semblante de tristeza que ela fez enquanto o rapaz cantava a música, ele queria perguntar, mas sabia que seria de cara muito invasivo, embora ele desejasse ardentemente desvendar a tristeza que seus belos olhos azuis escondia.
Susana estava se sentindo desconfortável, sentia a todo momento os olhares de Ben sobre ela e ela já não aguentava mais aquilo.
— Érr... então, Susana não a vi mais pela a biblioteca da Universidade... — Ben perguntou logo se arrependendo em seguida.
— Bom, embora me agrade muito o lugar, ultimamente não o frequentei mais. — ela respondeu, mais uma vez seca.
— Entendo, qual curso está cursando?
— Psicologia e você? — Ben ficou feliz com o suposto interesse de Susana.
— Engenharia Naval.
— Então ficamos em diferentes prédios. — concluiu.
— Sim...
— Olá amigos, poderia me juntar a vocês? — Pauls Starkey  perguntou, gerando um evidente desconforto.
— Oh, sim Paul, sente-se. — disse John, para não ser mal educado.
A verdade é que ninguém realmente gostava de Paul, era alguém desagradável, falso, a única coisa que fazia com que alguns interesseiros andassem com ele é o dinheiro de sua família.
Paul atreveu-se a sentar ao lado de Susana, que realmente se mostrou bem desconfortável, seu desconforto realmente não passou despercebido por ninguém.
— Olá minha linda! — ele falou sorrindo, fazendo Ben sentir uma grande raiva do sujeito
— Olá, retire o termo de propriedade sobre mim, agradeço. — Susana respondeu friamente, Ben vibrou por dentro.
— Desculpe, apenas me sinto lisonjeado diante de sua beleza, querida.
— Deveria melhorar suas cantadas.
— Ora, Susana, não seja...
— Com licença, estou de saída.
— Mas já, Su?— Lizz falou surpresa.
— Eu te levo em casa!
— Eu tenho pés, Paul! Bem, se não se importam, com licença, até logo!
Susana saiu da mesa e lançou um olhar melancólico para Bem, olhar que ele realmente desejaria entender, a noite estava fria e ela não havia levado casaco, seu alojamento ficava bastante longe de onde ela estava, se preparava para uma grande caminhada, ela detestava com todas as forças Paul Starkey, como se ele tivesse feito um grande mal ela, pior que o mal que Caspian á fez, ela só não conseguia lembrar o que era. As ruas estavam absurdamente escuras então alguém á agarrou pelo braço, puxando-a para um estreito beco, seus olhos expressavam pânico.
— Mas o que uma moça tão bela faz  andando sozinha?— o homem á imprensou na parede, pronto para lhe roubar um beijo, ela tentava se soltar inutilmente.
— Ela não está sozinha.
Então Susana ouviu um barulho de um soco, não viu o rosto de quem era, os dois homens estavam trocaram socos, até que o nojento que á atacou foi embora correndo.
— Não deveria ter saído sozinha, Susana.
ela reconheceu a voz, tão parecida com a de Caspian, exceto o sotaque.
— Estava me seguindo? — ela perguntou saindo do beco, junto com ele.
— Em parte sim, você deixou cair isso; — falou mostrando uma pulseira.
— Ah, muito obrigada, ela é de suma importância.
— Não há de quê. Eu a chamei bastante, mas você não ouviu, então peguei o carro e a segui.
—Obrigada.
—Deixe-me leva-la até em casa, por favor, está tarde, você viu os perigos de andar sozinha.
— Não precisa se preocupar.
—Vamos, entre no meu carro, por favor...
Susana entrou no carro de Bem, com uma expressão indecifrável, ele ficou surpreso por ela morar em um alojamento da faculdade, Susana deveria morar muito longe da universidade, deveria ser difícil morar longe de sua família.
— Obrigada, Ben, até!
— Susana, espere, preciso lhe contar algo.— Ben falou em um raro momento de coragem.
—Diga.
— Bem, é que desde quando  á vi na biblioteca, não consigo parar de pensar em você.
— Me desculpe, Bem mas não vai acontecer nada entre nós.
— Então, deixe-me apenas ser seu amigo...
— Agradeço muito o que fez por mim, mas não quero sua amizade, passar bem.
Susana saiu do carro entrando em seu alojamento, Ben sentiu seu coração quebrar naquele instante e a observou indo embora, uma lágrima solitária escorria pelo seu rosto, mas afinal quem ele achava que era para começar a cortejá-la sem ao menos conhece-la direito?
Agora estava tudo perdido, Susana não quer nem sua amizade, mas ela já tinha seu coração, ele esperou tanto tempo para se apaixonar, mas na primeira tentativa se magoou demais.
Ele esperou alguns minutos antes de sair com seu carro para sua casa.
Susana se arrependeu de ter sido tão ríspida com o Ben, afinal ele não merecia aquilo, ele não era Caspian, nunca poderia ser. Pegou a última garrafa de bebida, olhou para foto de seus irmãos, seria tão mais fácil se eles estivesse aqui...


“Estava caminhando em uma trilha no meio do mato, empunhava sua espada, era seguido por criaturas que  jamais havia visto, no seu coração carregava uma determinação incrível. Ouviram um barulho na relva, todos se esconderam para olhar quem era, então ele viu um rapaz loiro, quase de sua altura com sua espada em punho, pronto para atacar, então ele resolveu atacar o rapaz, achava que era seu inimigo, então a luta começou, era difícil vencer o loiro, em um descuido deixei ele arrancar minha espada, mas seu golpe acertou uma árvore, então, chutou o loiro, enquanto tentava arrancar a espada de seu oponente, o mesmo havia pego uma pedra e estava avançando para cima dele, até alguém gritar;
— PAREM! — era uma garotinha linda, com cabelos em um tom de loiro escuro, o rapaz parou e a olhou com semblante confuso.
—PEDRO!— outra voz feminina gritou, corria para junto da garotinha, junto com um outro rapaz, as criaturas se mostraram e eles sorriram maravilhados. Seu coração parou quando olhou a moça que havia chegado, ela vestia um vestido roxo e prendia graciosamente um pouco de seu cabelo, seus lábios rosados e chamativos e seus olhos... azuis”

Ben acordou  em um salto  com o sonho que acabara de ter, ele estava perplexo, ele finalmente conseguiu ver a dona dos olhos azuis de seus sonhos e a dona era Susana Pevensie.
Nos dias seguintes Bem não conseguiu tirar Susana nem seus sonhos da cabeça, ele queria entender o porquê  de tudo está acontecendo e o porque da aversão instantânea que Susana tem por ele, se arrumou apara ir a casa de seu amigo John, será bom conversar sobre.
Susana estava na casa de Lizz e recebeu a notícia que John receberia visitas também, ela havia contado o que aconteceu há dias com Ben.
— Susanaaaaaaaa, você é maluca? — Anna perguntou estupefata
— Benjamin Wittaker, futuro engenheiro e herdeiro de uma empresa poderosa, além de ser lindo, gentil e super gente boa está gostando de você é assim que você o trata?
—Ele é um ótimo rapaz, bom filho, te salvou duas vezes e é assim que você retibui Su?— Mary Elizabeth tinha um ar de reprovação na sua voz.
— Eu sei que errei, mas eu não suporto olhar para ele! — Susana falou melancolicamente
— Mas porque, Su?
— O que eu posso dizer é que sempre que olho para ele me lembro de alguém a quem entreguei meu coração e ele o deixou em mil pedaços.
— Oh, Su...— as duas abraçaram ela.
— Su, eu entendo você, mas Ben e o homem que te magoou não são as mesmas pessoas, além disso John me contou que ele está gostando de você, dê uma chance ao rapaz... — falou Anna.
— Eu gostaria, mas sempre que olho pra ele eu me lembro do que passei, não quero repetir as  coisas, prefiro ficar longe dele para evitar constrangimento.
— Ok, mudando de assunto, vamos para o jardim? — Mary Elizabeth falava enquanto limpava as lágrimas que caíram dos olhos tristes de Susana.
No Jardim estavam John, George e Ben, ele havia contado sobre Susana.
— Cara, não foi só um fora, foi O FORA! — George ria do amigo.
— Ben, você não deveria ter falado tão rápido assim, talvez ela só disse porque não estava pronta. — John dava tapinhas no ombro do amigo.
— Se tivesse acontecido comigo, eu não saberia o que fazer. — George falou pensativo.
— Do que estão falando?
—Ben, você não sabe?— George perguntou incrédulo
—Não sei do que?
—Lembra daquele acidente de trem horrível que houve há uns 3 meses atrás? — John perguntou.
— Muito triste.
— Lembra também que entre as vítimas foi morta uma família quase completa?
—Sim.
— Um casal e três de seus quatro filhos, eram eles, os Pevensie, foi a família de Susana que morreu.
— John, o que está dizendo?
— Ela está muito mal, Ben. Ela era muito apegada a sua família, talvez seja por isso que ela não quer nada com você.
— Eu que fui um tolo, mal a conheço já me achei no direito de cortejar.
— Não diga isso, apenas você escolheu um momento ruim.
Ben olhou para a sua frente e viu Susana com as amigas.
— Mary começou a se aproximar mais dela depois da tragédia, hoje são grandes amigas.
Ben observou as meninas, Mary Elizabeth e Anna davam gargalhadas e Susana pouco ria, os  seus olhos encararam os tristes olhos azuis dela, dessa vez ele não desviou, agora ele sabia o que havia por trás dos olhos azuis.





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Notas finais do capítulo

Gostaram? comentários? desculpa a demora? leitores fantasmas apareçam pls ?



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