No capitulo anterior...

Com a mão livre aliso meu cabelo. Olho para Ally e beijo sua testa e a tristeza toma conta. Eu iria perde-la! Sindo minhas lagrimas molharem meu rosto, mas eu não impedir que elas saíssem.

Pov Ally

Acho que eu havia dormido um pouco, mas acordei sentido uma gota de água em meu rosto e ouço alguém fungar. Olho para cima e Austin estava chorando.

–Ei amor o que aconteceu?- pergunto levantando e ficando ajoelhada.

–Nada amor.- responde enxugando as lagrimas e abaixando a cabeça.

–Amor, por favor, me fala.- digo pegando no rosto dele.

–Acho que a gente precisa terminar.- diz ele voltando a chorar.

Eu perco meu chão, porque ele queria terminar? Mas ele ta chorando muito.

–Austin porque?- pergunto levantando e colocando meu sutiã e minha calcinha.- Austin responde.

Ele me puxa e me abraça depositando sua cabeça em minha barriga e chorando mais.

–Me deram apenas cinco meses...

–Cinco meses para que?- pergunto calma alisando seus cabelos.

–Para me casar com a Brooke.

–Oh que merda. Eu não aceito terminar com você por isso.- Me ajoelho e olho para ele passando a mão no seu rosto secando suas lagrimas.- Eu não vou deixar isso acontecer, eu vou dar um jeito eu prometo.

–Precisamos voltar para a festa.

–Sim, precisamos. - beijo sua testa e levanto.

Olho para o relógio e ele marcava duas e meia da madrugada. Nos arrumamos e voltamos para a festa. Trish já estava pra lá de babada quando viu o Austin.

–Austin isso é hora de chegar?

–Desculpa Trish, parabéns.- diz Austin entregando o presente da Trish que ele havia pego no carro.

–Obrigado, agora vão beber.

Começamos a dança e nos beijar. Fomos ao bar e começamos a beber muito, riamos de besteira e nos beijávamos mais com direito a mão boba sem ligar para quem estava perto.

***

No outro dia acordamos na casa do Austin eu não fazia ideia de como havia chegado. Olho no relógio que marcada dez e meia da manhã. Tento levantar, mas ai percebo que não estava de roupa. Olho para o lado e Austin dormia, então eu levanto pegando minha calcinha e uma camisa do Austin e descendo logo em seguida.

Sim, eu sabia que daria de cara com o pai dele, mas era isso que eu queria. Eu precisava desafiar ele. Passo pela sala indo até a cozinha encontrando uma mulher fazendo café.

–Bom dia...- digo esperando que ela me dissesse seu nome.

–Ashley, senhorita.

–Me chame de Ally- respondo- preciso de café.

–Você está com sorte, acabei de fazer.

Ela pega a mesma caneca que Austin havia me dado outro dia e me serve o café.

–Obrigado.

Me encosto na bancada e dou um gole no café.

–Mais eu não acredito.- Era Mike que estava lá, ótimo.

Viro-me com o meu melhor sorriso.

–Bom dia sogrinho.

–O que você está fazendo aqui?

–Vim dormir com meu namorado.- digo ainda sorrindo.- Ashley pode preparar uma caneca para que eu leve até o Austin, por favor.

–Claro- responde Ashley percebendo o clima tenso na cozinha.

–Quero você fora da minha casa.- rosna Mike.

–Infelizmente não será possível.- digo sínica. Pego a caneca do Austin e vou passando por Mike que segura meu braço.

–Eu vou acabar com você.

–Aé? E eu com você. Você não é tão santo...

–Não se atreva...

–Espera, você esconde. Nossa você esconde algo! Eu vou descobri.

–Não vai. Garota você está brincando com fogo e geralmente quem brinca com fogo se queima.

Tiro meu braço de sua mão e fico na pontinha dos pés.

–Quem você pensa que é para falar comigo assim? Eu posso até ser chata, ao seus olhos é claro, mas se eu quiser eu posso ser o seu pior pesadelo, então não repita o mesmo erro da Brooke, não me desafie.

–O que você quer dizer com isso?

Dou o meu melhor sorriso de lado e pisco para ele.

–É só aguardar.

Dou as costas e vou andando.

–Quero você fora da minha casa em dez minutos.

Não respondo apenas mostro meu dedo do meio e saio rindo. Quando chego lá em cima vejo que Austin ainda dorme. Me aproximo dele e começo a fazer carinho.

–Amor... Vamos amor, acorda.- começo a beijar seu pescoço.

–Eu morri? Por que, eu só posso está no céu.

–Bobo. Toma trouxe para você.

Mostro a xicara de café e ele levanta pegando a xicara.

–Como conseguiu pegar café? São dez horas o meu pai já...

–Deve está acordado? É eu sei, já cruzei com ele na cozinha, mas não se preocupe. Já cuidei dele.

Meu telefone toca e eu vejo na tela o nome George, era o detetive que eu havia contratado, mas hoje era domingo. Ele nunca ligava no domingo.

–Alô.

–Ally precisamos conversar!

–Aconteceu alguma coisa?

–Descobri umas coisas que vão te interessar.

–Ah é mesmo? Que tal as três horas no lugar de sempre.

–Tudo bem então, até lá.

–Até...

Olho para Austin que havia levantado da cama e estava escovando os dentes.

–Quem era?- pergunta Austin, quase não entendo, pois ele estava escovando os dentes.

–O George, ele quer me ver.

–Eu vou poder ir?

–Não.

–Imaginei. Amor desiste dessa história maluca da Brooke e do Abe, sei que tem outro jeito para não casar com ela.

–Eu preciso fazer isso Austin.

–Ok, eu não vou insistir mais.

Ele joga um escova de dente lacrada e eu agradeço por ele ter uma escova nova, estava odiando a história de não escovar os dentes.

***

Eram exatamente três da tarde e eu estava no mesmo parque que estava com o Austin a semana passada. Estou sentada em uma das mesas de jogos quando George chega.

–Boa tarde.- falo.

–Boa tarde. Descobri coisas sobre o Abe que seria melhor você desistir de qualquer ideia que tenha.

–Não entendi.

–Abe está metido com gente grande, prefeito, policia, até a mafia de Nova York.

–Isso é uma ótima noticia.

–Não, é suicídio. É pedir para ser morta.

–Eu te pago para me dar informações, não para cuidar da minha vida ou dizer como usar essas informações. Quero o nome de cada um.

–Tudo bem se é assim que você quer.

Ele tira da bolsa um envelope tirando deles varias fotos e registros de contas.

–Esse aqui é Dean o maior mafioso de Nova York, está envolvido com quinze mortes, porte ilegal de armas. É considerado um dos maiores importador de cocaína para o Brasil.

Dean era magro, cheio de tatuagens pelo corpo. Não tinha medo de dizer o quão rico era, pois usava muitas correntes de ouro. George me mostra mais uma foto.

–Esse é Caleb, um dos policiais que mais desvenda casos em Nova York chega até ser estranho saber que ele é corrupto. Ele está envolvido no roubo do banco central de lá, seu trabalho foi atrasar a chegada da policia, mas ele tem vários casos nas costas.

Olho a foto e Bennet era um lindo rapaz, ele se vestia muito bem, aparentava ser novo. Logo após outra foto é mostrada.

–E por ultimo, esse é Ian o prefeito. Nem preciso dizer que ele está tirando dinheiro da verba que recebe para melhorar a cidade. Ele também está envolvido no roubo e junto com o Abe com a crise.

Ian era um homem elegante, seu terno feito por encomenda não deixava duvida disso, seus cabelos grisalhos lhe davam um certo charme.

–Qual a ligação deles como Abe?

–Abe é advogados de Dean e Ian. Tirou Dean varias vezes da cadeia com a ajuda de Bennet que recebia o suborno de Dean, e em troca Abe recebia quatro vezes a quantia que Bennet recebia. Ian precisa de uma advogado que o represente, lá em Nova York ele foi jugado por roubo e claro que ele ganhou com a ajuda de Abe que novamente ganhou uma bela quantia em dinheiro e até hoje recebe trinta porcento de tudo o que Ian tira da prefeitura. Caleb é apenas o filho de um velho amigo de Abe que deu sorte de ser corrupto, ele recebe muita grana com isso dando informações confidencias.

George para de falar e eu ainda tentava digerir tudo o que tinha acabado de ouvir. Abe era um safado, não tinha mais duvida disso.

–É só?- pergunto.

–Sim senhorita. É como eu disse espero que use cada informação que passei com sabedoria ou você estará cavando a própria corva.

–Tudo bem, não se preocupe. Não esqueça da garota, não confio nela, ela esconde algo.

–Sim senhora.

Pego todas as fotos e provas que tinha naquele envelope e enfio na bolsa, levantando logo em seguida.

–Ah vou depositar seu dinheiro ainda hoje e preciso que você investigue mais uma pessoa para mim.

–Tudo bem, é só dizer o nome.

Dou um sorriso.

–Mike Moon, ele esconde alguma coisa e eu preciso que você descubra, mas não se apresse, não tenho muita pressa. Só não esqueça da garota.

...

Leiam as notas finais.