Smiths escrita por Breatty


Capítulo 15
Sophia


Notas iniciais do capítulo

Oi, amores, voltei! Então, como vocês já sabem esse é o último capitulo da fic... e antes de começar o capítulo eu gostaria de dizer que quase tudo que eu sempre imaginei e desejei para uma continuação da história dos Smiths, eu coloquei aqui na fanfic. Sempre que eu assistia ao filme e chegava ao fim eu imaginava possíveis continuações e fatos novos para a história deles, e sempre escrevi fanfics também, principalmente sobre o Brangelina e sempre morri de vontade de fazer uma dos Smiths afinal para nós fãs eles são um clássico do cinema, e escrever uma história sobre eles de acordo com a nossa visão é tudo de bom. Então, finalmente decidi realizar esse desejo com essa fanfic, e eu realmente espero que eu tenha conseguido construir uma história legal, com acontecimentos diferentes e novos. Espero que vocês tenham gostado, e podem ter certeza que cada capítulo que eu escrevi foi de coração. Desde o início eu já havia planejado que a fic seria mais curta e com capítulos longos e incrementados, sempre achei mais interessante escrever dessa forma. Enfim, sinto que cumpri minha missão hahaha obrigada por acompanharem e comentarem, obrigada pelo apoio e pelos reviews lindos e sinceros, agradeço muito. Foi muito bom escrever novamente, eu adoro fazer isso. Mas chega de papo e vamos logo ao capítulo, né? hahaha torço para que vocês gostem e aproveitem o fim da história, e já digo que caprichei na fofura, foi um fim mais emotivo haha vamosssss lá!



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[...]

CINCO MESES DEPOIS

O dia do parto de Jane chega e John está mais nervoso do que ela. Os pais dele estão no quarto do hospital esperando, enquanto Jane já está na sala de cirurgia pra fazer a cesariana acompanhada do marido. John está vestido com os trajes de proteção na cor verde, ele segura a mão da esposa enquanto os médicos iniciam os procedimentos.

— Jane, vou aplicar a anestesia local, ok? – o anestesista anuncia.

— Ok... – ela responde, com a voz travando.

O anestesista aplica a anestesia na região lombar dela, entre duas vértebras da coluna. Ela sente a dor da picada da agulha, mas não uma dor tão intensa e sim apenas algo que é perceptível. Ele toca na região e pergunta a Jane se sente alguma coisa, ela responde que não. A ginecologista e obstetra de Jane inicia o parto: faz uma incisão transversal por cima do osso púbico depois outra menor no útero, e então após cortar as camadas de tecido no caminho ela consegue romper a parede uterina e a bolsa das águas, tendo acesso ao bebê, puxando em seguida pra fora. Jane e John escutam um choro delicado, mas desesperado, uma voz tão linda e tão doce que é como música para seus ouvidos, eles se olham sorrindo e ambos têm lágrimas nos olhos, Jane tenta se mexer pra olhar a filha, mas John pede para ela ter calma. A bebê é avaliada pelos médicos para verificar a sua oxigenação, depois cortam o cordão umbilical e um neonatologista avalia ela mais completamente. Depois das avaliações a doutora determina que a bebê está bem e parece saudável então entrega com todo cuidado ao pai, ele então vai andando devagar e observando a pequena garotinha ainda alheia a tudo que acontece a sua volta, sorri e olha pra Jane emocionado e mostra o rostinho da bebê, Jane começa a chorar e alisa o rostinho da filha. John coloca a bebê com cuidado na frente do rosto da esposa, a bebê se aconchega no rosto da mãe com uma aparência serena e tranquila. John chora e observa a cena emocionado, beija a testa de Jane e os dois olham para a filha admirados e felizes. Enquanto isso os médicos tiram a placenta e finalizam a cesárea, dando os pontos em cada uma das camadas de tecido cortadas.

— Qual será o nome da pequena? – a doutora pergunta se aproximando, visivelmente emocionada e satisfeita.

— Sophia. – John responde sorrindo.

— Pequena Sophia. Muito lindo o nome! – a doutora sorri.

Ela continua.

— Agora precisarei levar a criança para os exames iniciais... e você Jane vai para uma sala de recuperação para esperar os efeitos dos medicamentos passarem, e depois irá para o quarto carregar e amamentar sua filha.

Jane faz uma cara triste e olha pra filha.

— Não posso ficar aqui?

A médica sorri.

— Não Jane, não pode, precisa repousar um pouco agora... não se preocupe, logo estará com sua pequena Sophia nos braços.

John observa a filha.

— E você John vai para o quarto esperar.

— Não posso ficar com a Jane enquanto ela descansa?

— Infelizmente não, nessa sala de recuperação acompanhantes não podem entrar.

Uma enfermeira retira Sophia dos braços do pai.

— Tchau meu amor, em breve você estará com a gente. – Jane sussurra vendo a filha ser levada para os exames.

— Vamos? – a médica chama alguns enfermeiros para ajudar a transferir a Jane de maca.

— Aí John, não quero ficar sozinha lá... não estou cansada, nem com sono nem nada, não quero ficar lá. – retruca, segurando a mão do marido.

— Amor, calma, logo você estará no quarto. – aperta a mão dela. — Se a médica disse que é preciso, é porque deve ser bom pra você.

Ela faz cara de emburrada e ele sorri. Beija a testa dela e depois os lábios. Ela retribui alisando o rosto dele.

— Te amo. Te espero lá no quarto.

— Te amo. – sorri.

Os enfermeiros levam a Jane para a sala de recuperação, e John saí da sala de cirurgia indo para o quarto onde seus pais esperam ansiosos. Sophia fica com os médicos para fazer os exames inicias e ser avaliada mais detalhadamente.

John entra no quarto e observa os pais encararem ele ansiosos e com um sorriso nos lábios.

— Ela é linda!

John abraça os pais e chora, emocionado.

— Oh meu filho, que emoção... - Sarah diz emocionada.

— Nossa pequena Sophia já está entre nós! - Zack fala, também emocionado.

— Ela é maravilhosa, linda como a Jane... tão serena e calma... acho que ela nasceu com meus olhos. – enxuga os olhos. — Tão perfeita... tão pequena e delicada! Nossa filha! – se emociona.

— Oh meu amor, parabéns. – a mãe enxuga os olhos do filho e sorri carinhosa.

— Parabéns filho! Você e a Jane merecem apenas o melhor de tudo! – Zack bate carinhosamente nas costas do John. — Cadê minha netinha? Quero carregá-la!

— Os médicos foram fazer alguns exames iniciais e mais detalhados, mas em breve vão trazê-la para cá.

— E a Jane?

— Está na sala de repouso, se recuperando dos medicamentos... mas ficou emburrada, pois queria vir logo para o quarto e trazer a Sophia. – sorri.

Após uma hora de repouso Jane volta para o quarto.

— Meu amor. – John beija a testa dela. — Está se sentindo bem?

— Sim, estou ótima. Mas meu peito já está vazando leite... – olha intrigada.

— Já está na hora de amamentar a Sophia... – a sogra se aproxima da nora, e beija sua bochecha. — Como você está, minha filha? O parto foi tranquilo?

— Sim, foi tudo tranquilo... foi bem rápido na verdade, e ouvir a voz da Sophia fez tudo valer a pena. – sorri.

O sogro se aproxima e beija carinhosamente a mão dela.

De repente a porta do quarto abre e a médica entra trazendo a Sophia nos braços, já vestida e enrolada em uma manta.

— Prontinho mamãe, papai e avós... a Sophia já está pronta para conhecer vocês melhor. – sorri.

Todos observam a médica se aproximar com a bebê nos braços. Sarah e Zack se abraçam emocionados e não conseguem segurar o choro.

— Está na hora de amamentar mamãe... já, já ela vai começar a chorar de fome.

— E meu peito já está vazando leite também...

— Exato, pois é hora de amamentar!

A médica coloca a Sophia nos braços da mãe. Jane segura com cuidado e fica com um pouco de medo e preocupada. A médica ajuda ela, acomodando a Sophia corretamente em seus braços.

— Lembre-se, a cabeça dela deve estar sempre bem apoiada pois ainda falta força pra ela sustentar sozinha.

Ela continua.

— E pra amamentar basta apenas deixar o bico do peito a mostra e encostar a cabecinha dela, e ai ela sozinha vai sentir o cheiro do leite e vai colocar a boca no bico e vai começar a sugar.

John chega perto da esposa para ajudá-la: Afasta um pouco o traje do hospital que ela está vestindo, deixando o bico do peito a mostra, e Jane encosta a cabeça da filha e ela então agarra o bico do peito da mãe e suga o leite com sua boquinha minúscula. Jane sorri boba e olha para John, que sorri feito bobo também.

— Nossa, que sensação engraçada... – ela ri.

Eles riem também.

Sophia mama desesperadamente, sugando cada vez mais forte.

— Nossa, que fome ela está! – Jane comenta observando a cena.

— Deve ter puxado ao John... como se a comida fosse acabar a qualquer momento. – Zack comenta.

— Doutora, não tem perigo dela engasgar? – John pergunta preocupado.

— Não, fique tranquilo, a amamentação é segura... pode acontecer, mas nada que precise se preocupar.

A doutora pede licença e passa algumas instruções para eles, e diz que em breve uma enfermeira irá vir para ver como estão as coisas. Eles se despedem e ela saí do quarto.

— Que coisinha mais linda! – Zack observa a neta. — Um anjinho. Minha pequena Sophia.

— Olha Sophia, é o vovô Zack. – Jane faz voz de bebê, passando um dos dedos de leve pelo nariz minúsculo da filha. John ri com a cena.

— Cabeluda ela. – Sarah ri. — E bem morena. Puxou a você Jane.

A Sophia para de mamar e passa a mão pelo rosto, depois se aconchega nos braços da mãe.

— Toma papai, carrega sua filha um pouquinho... ela vai se sentir bem segura nesses braços enormes e fortes. – sorri.

— Jan... tenho medo... – sorri.

— Medo de que, filho? Deixe de coisa! Carregue logo sua princesa. – Sarah diz.

Ele estende os braços e Jane coloca calmamente a Sophia em seus braços. Ele acomoda ela com todo o cuidado, apoiando a cabeça como a médica havia recomendado. Sophia vira o rostinho se aconchegando nos braços do papai e fica quietinha, bem aquecida e confortável.

— Olha só amor, você tem jeito... e nossa garotinha já está se sentindo segura nos braços do papai.

Eles ficam ali paparicando e observando cada movimento da Sophia, depois de alguns minutos uma enfermeira entra e diz que precisa colocar a bebê no bercinho que fica ao lado da cama da mãe, para que ela possa dormir e para que a mãe possa repousar também. Zack e Sarah se despedem e vão para a cobertura do filho e da nora, onde estão hospedados.

— Jan, durma um pouco... vou ficar de olho na pequena.

— Não estou com sono...

— Está sim, estou vendo seus olhos vacilarem. – sorri.

— Está bem, vou aceitar sua proposta... qualquer coisa me acorde.

— Certo. – beija os lábios dela. — Amor, obrigada.

— Pelo que?

— Por me dar uma filha tão linda. – sorri.

Jane fica toda emotiva. Sorri.

— Obrigada você também, amor. Nunca pensei que eu seria capaz de ter um filho.... e tendo você ao meu lado, tudo se tornou possível. Eu te amo, John.

John sorri e abraça a esposa, um abraço apertado e apaixonado.

— Eu te amo, Jane. Sempre estarei ao seu lado.

Eles se beijam, um beijo longo e cheio de paixão.

[...]

SEIS MESES DEPOIS

John e Jane haviam deixado Sophia em casa com os avós, que estavam passando as férias com eles, pois tinham uma reunião com o “pai” e a “mãe” na agência. Os últimos quatro meses Jane estava de resguardo em casa, e mesmo assim decidiu continuar trabalhando a distância, monitorando as missões e ajudando no controle da rotina da agência, através do computador e telefone. As vezes ela ia rapidamente na agência para algumas reuniões, mas não demorava muito pois sentia logo saudade da filha. John esse período não ficou muito na agência, e muito menos trabalhando em campo nas missões. Umas duas vezes foi para missões menores e corria logo de volta pra casa pra ficar com a mulher e a filha. Ambos os dois já não achavam tão seguro trabalhar nas missões, colocando suas vidas em perigo correndo o risco de deixarem a pequena Sophia sozinha no mundo, pois a qualquer momento algo poderia acontecer com eles. Depois que ela nasceu eles começaram a pensar dessa forma, mas ao mesmo tempo não queriam abandonar esse ramo pois era o que gostavam de fazer, de fazer justiça eliminando criminosos, mas também não queriam se arriscar tanto como faziam antes da Sophia nascer.

Eles chegam na agência logo cedo e se dirigem direto a sala de reunião, lá estavam a Jas e o Ed, que eram padrinhos da Sophia, o “pai” e a “mãe” e outras pessoas de cargos importantes dentro da agência. Jane e John se sentam lado a lado, e cumprimentam todos.

— Bom, vamos ser diretos com vocês. – o “pai” inicia. — Nós vamos nos aposentar. – diz fazendo referência a ele e a “mãe”. Todos fazem cara de surpresa. — Não precisam fazer essas caras, afinal já estamos bem ultrapassados, já são muitos anos nesse ramo. – sorri. — Já providenciamos tudo e não falamos com vocês antes pois ainda estávamos resolvendo algumas particularidades... e como é óbvio precisamos de dois substitutos para serem os novos presidentes da Swapte. – todos escutam com atenção. — E nós chegamos à uma decisão que parece ser a melhor para agência toda, pois escolhemos duas pessoas extremamente experientes e que sem dúvidas sabem melhor do que ninguém como levar isso aqui adiante... – faz uma pausa. — Jane e John, vocês aceitam serem os novos presidentes da Swapte?

Os dois se olham surpresos, sem saber o que dizer.

Ele continua.

— Pensamos em vocês pois além do fato de serem profissionais excepcionais, vocês são agentes e tem experiências nas missões e vão saber melhor do que ninguém como prosseguir nas situações. Nós éramos agentes também, e confesso que isso ajudou muito na hora de fundarmos nossas antigas agências... então, nós temos total confiança em vocês. E sabemos também que com o nascimento da filha de vocês, provavelmente vocês não vão querer mais continuarem ativamente nas missões por questões óbvias e compreensíveis... então essa seria uma boa oportunidade para vocês continuarem no ramo, mas trabalhando de uma outra forma. O que me dizem?

— Espero que aceitem, vocês são os melhores para essa função. – a “mãe” complementa.

— Concordo. – Ed diz, sorrindo.

— Eu também. – Jas apoia.

John e Jane se olham confusos por alguns instantes, e depois encaram todos sorrindo.

— Ok, vamos aceitar esse desafio. – dizem juntos.

O “pai” e a “mãe” se levantam satisfeitos para cumprimentar os dois, e todos na sala batem palmas. Eles recebem cumprimentos e a decisão é muito bem aceita por todos. Ed pega um champanhe e todos brindam em homenagem aos novos chefes.

[...]

UM ANO DEPOIS

Sophia já estava com quase dois anos de idade, e já estava andando, mas sem muita firmeza, ainda se apoiava um pouco nos móveis e ainda tomava algumas quedas. Mas ela era durona igual aos pais, pois sempre que caia se levantava e não chorava, e John ficava todo orgulhoso por isso, falando a todo mundo que sua garotinha era forte e durona. Tudo ia bem na agência, já fazia um ano que os dois estavam na presidência, mas ainda estavam se acostumando afinal eram muitos detalhes e muitas reuniões, mas estavam gostando do desafio. As vezes sentiam falta das missões, de estar em capo e no meio da ação, mas no fundo não percebiam mais aquela necessidade toda de antes, eles entendiam que isso não era mais possível e nem necessário para eles pois a Sophia e a vida deles eram a prioridade agora.

No meio do ano eles decidem aproveitar as férias para viajarem para Ravello, uma comuna italiana da região da Campania, na província de Salerno na Itália e em vez de alugarem uma casa lá decidiram comprar uma, pois amavam o local e a cultura do país e já tinham ido algumas poucas vezes. Foram apenas eles e a Sophia. Depois de alguns dias na cidade eles saem pela tarde para passear em uma pequena feira no bairro onde eles possuem a casa, os três caminham de mãos dadas olhando as coisas. Sophia segura a mão do papai e da mamãe andando rapidamente com as perninhas de fora, vestida com um vestido azul e uma blusa branca de manga por baixo e de maria-chiquinha no cabelo. Jane estava com um vestido vermelho com algumas partes brancas, e John de calça e blusa com um casaco escuro por cima, com um óculos na cabeça e carregando uma bolsa no ombro. Eles param em uma barraca que vendia tomates e John pega alguns e pergunta em italiano ao vendedor quanto custa, Jane observa a cena e fica achando engraçado ele dando uma de dona de casa. De repente ela olha para o lado e não encontra Sophia e fica desesperada, então chama John que ainda conversava com o homem da barraca.

— John, onde ela está?

John larga os tomates e saí apressado com Jane procurando Sophia, eles olham para um lado e para o outro tentando encontrar a filha, e na mesma hora eles pensam que alguém pode ter sequestrado ela, provavelmente algum inimigo da agência deles. Eles correm desesperados pela feira olhando em todos os lugares, até que John encontra a filha e encosta a mão na barriga da esposa para que ela pare e observe a cena. Ele tira a máquina fotográfica da bolsa e aponta sorrindo na direção da filha, Jane se abaixa e observa a cena.

— Querida, o que a mamãe te falou sobre as armas? Ahm? – levanta a sobrancelha, sorrindo. — Elas são muito, muito, muito...

Sophia se abaixa e pega uma arma de brinquedo meio atrapalhada e sem querer dispara o dardo, acertando diretamente na cabeça de uma boneca que estava dentro de um saco pendurada no guarda-sol de uma barraca.

— Nada mau! – John diz orgulho e surpreso.

Ele aponta a câmera para a boneca com o dardo na cabeça.

— Querida, você viu esse tiro? – pergunta orgulho, e Jane olha pra ele com uma cara meio sem graça e vai até a Sophia. — Fantástico! – ele imita o sotaque italiano.

Sophia coloca a arma no chão e a Jane pega ela pela mão sorrindo. Depois de algumas poucas compras, principalmente de comidas eles voltam pra casa andando e conversando, Jane carregando as compras e John segurando a mão de Sophia que caminha saltitante alheia a tudo. John vai falando sobre os filhos terem um talento natural dos pais e Jane desconversa, ele fala orgulhoso do tiro e ela dá uma bronca nele fazendo ele rir. Como a casa era perto eles logo chegam, a casa tinha um estilo meio antigo bem característico da região e no portão de ferro John mandou gravar “Smith” na fechadura.

— Com fome, garotas? – John pergunta animado, fazendo a esposa rir enquanto Sophia se joga no sofá.

Mami é meu! – Sophia resmunga, com a fala meio atrapalhada quando vê a mãe abrindo as sacolas e pegando seu novo brinquedo.

Jane sorri e entrega o brinquedo para a filha.

— Jan, o que acha de comprarmos aquela arma de brinquedo pra ela? Sei lá, só pra ela ter uma coisa diferente.

Jane olha pra ele com uma cara emburrada. Ele sorri.

— Esquece John. Ficou maluco?

— Pensei que seria legal, sei lá... foi um tiro e tanto ali. – diz orgulhoso.

— Se você não parar com essa história de tiro, sou eu quem vou comprar uma, e de verdade, pra atirar em você. – sorri.

— Será? Sei não... acho que você perdeu a prática. – provoca.

Ela olha pra ele com um olhar desafiador e ameaçador que só Jane Smith tem.

— John, jamais vou perder a prática. – diz orgulhosa. — Nem você.

Ele se aproxima dela e a abraça por trás, beijando seu cabelo em seguida.

Papa, co-lo, co-lo. – Sophia estende os bracinhos, pedindo coloco ao John, não conseguindo ainda articular as palavras direito.

Jane ri e John vai correndo até a filha, pegando-a nos braços e jogando no ar e ela gargalha alto e feliz.

John se aproxima da esposa com a filha nos braços e ela sorri satisfeita. Ela passa a mão no cabelo da filha e depois limpa uma pequena sujeira que estava em cima de seu pequeno nariz e Sophia gargalha sentindo cócegas. John puxa a esposa mais pra perto e ela deita a cabeça no ombro dele e Sophia faz a mesma coisa imitando a mãe. Os dois riem e se olham por um longo tempo, apaixonados.

— Feliz, Sra. Smith?

— Demais. E você, Sr. Smith?

— Demais também. Pra sempre.

Seus lábios se encontram e eles trocam um beijo simples, mas de puro amor. Sophia fica olhando para os pais sem entender nada, depois coloca a mãozinha na boca e sorri docemente. John e Jane se entreolham e sorriem um para o outro, um sorriso de satisfação e alegria plena.


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Notas finais do capítulo

E ai, pessoal, foi bom? Gostaram? Espero de coração que sim! Como vocês puderam perceber eu fiz uma ligação com o final alternativo do filme que tem disponível em um vídeo no youtube... não sei se todos já viram, mas de qualquer forma vou deixar o link logo abaixo. Dei uma incrementada na cena alternativa original, mas também utilizei em grande parte a transcrição das cenas do vídeo. Eu particularmente amo esse final alternativo, mas gosto também do fim original, e pra não ter que escolher um prefiro imaginar que esse fim alternativo é algo que vem após o fim original haha acho que ficaria bom se tivessem colocado dessa maneira no filme, como se fosse algo de um tempo depois. Então, dessa forma, eu desenvolvi a fanfic imaginando como se ela fosse algo que se passasse a partir do fim original do filme até chegar nesse fim alternativo, mais ou menos isso. Eu fiquei feliz com o resultado, espero que vocês tenham gostado também. Beijão.

Mr. and Mrs. Smith Alternate Ending: https://www.youtube.com/watch?v=_EFo0JDDjuc