The Person Who Matters The Most escrita por killersnows, paulohonorato


Capítulo 1
Indiscreet questions


Notas iniciais do capítulo

E cá estou com uma nova como se não tivesse trocentas outras para atualizar :) Enfim, espero que gostem.

Obs: Rachel e Jesse nunca ficaram juntos no final da season 6.



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“Papai?” Audrey chamou, largando suas duas bonecas barbie no chão e se aproximando do homem sentando a mesa do escritório.

“Que foi princesa?” Sam perguntou, largando os papeis e dando toda sua atenção para ela, sorriu quando Audrey ergueu os braços, sinal de que queria ser pega e ele o fez, sentando-a sobre sua perna direita, de modo que ainda pudessem ficar frente a frente.

“Você tá muito ocupado?” Sempre que estava próximo de um jogo, ele passava a maioria das tardes em seu escritório formulando táticas e já acostumada, Audrey poucas vezes o interrompia, então sabia que o que fosse, era importante.

“Jamais para você. O que quer saber?” Repetiu a pergunta, curioso. Sempre que Audrey queria perguntar algo, enrugava suas sobrancelhas e mordia o lábio inferior, igual a Rachel.

Pra falar a verdade, exceto pelos cabelos loiros e pele branca, a pequena de cinco anos era uma exata cópia de Rachel. Principalmente quando era mandona!

“De onde vem os bebês?” Perguntou direta, surpreendendo o pobre Sam que arregalou os olhos e abriu e fechou a boca como um peixe. Claro que ele e Rachel já tinham conversado sobre o que responderiam quando Audrey viesse com perguntas desse tipo, mas ainda lhe surpreendera.

“Bem princesa, você sabe que eu amo muito a mamãe e ela me ama muito né?” A pequena acenou. “Então, os garotos nascem com sementes e quando eles amam muito uma garota, plantam na barriga dela e meses depois o bebê vai crescendo e crescendo e nove meses depois o casal tem uma menininha ou menininho.”

“Então você plantou duas sementinhas na barriga da mamãe?” Audrey perguntou, referindo-se ao fato que Rachel estava grávida de gêmeos.

“Exatamente, e daqui a três meses, seu irmão e irmã vão deixar a barriga da mamãe.”

“E eu vou ser uma irmã mais velha.” Exclamou animadamente.

“A melhor irmã mais velha do mundo.” Sam acrescentou animado, assim como Audrey, ele não podia esperar para conhecer os novos dois membros da família. Também não podia estar mais grato que ela não tinha ficado enciumada, essa fora a maior preocupação de Rachel, que a pequena se sentisse excluída ou menos amada porque ia ganhar irmãos, mas Audrey não poderia ficar mais feliz.

“Papai, então se eu e o Hudson quisermos, a gente pode ter um bebê agora?” A pergunta quase fez Sam cuspir a água que acabara de beber. Hudson era o bebê, agora criança, que Rachel gerara para Kurt e Blaine seis anos atrás. Nomeado em homenagem a Finn, era um ano mais velho que Audrey e os dois são inseparáveis.

“Filha, só pessoas que se gostam muito podem ter bebês.” Ele explicou cuidadosamente. Não estava nem um pouco preparado para essa pergunta, muito menos para sua princesa ter um bebê!

“Mas eu gosto muuuuito dele.”

“Eu sei princesa.” E não estou gostando disso nem um pouco, acrescentou mentalmente ciumento. “Mas esse gostar é especial, é o amor que eu e a mamãe sentimos um pelo outro, ou o tio Kurt e tio Blaine, ou a tia Santana e tia Brittany, entendeu?”

“Aham, mas então se a gente sentir esse amor, a gente pode ter um bebê, papai?”

“Tecnicamente sim princesa, mas pra você tem uma regrinha a mais.” Falou Sam.

“Qual?” Ela perguntou confusa.

“Só quando você tiver de trinta anos para cima e estiver casada com alguém que ame muito.” E eu estiver preparado para ver meu bebê ter um bebê. Novamente acrescentou mentalmente, balançou a cabeça para espantar esses pensamentos e relaxou ao lembrar que ainda faltavam vinte e cinco anos bons, até esse ‘sofrimento’. Por que não podia existir uma pílula ou xarope para deixar as criancinhas assim para sempre?

“Você é tão esperto papai, sempre sabe responder minhas dúvidas.” Audrey falou, esticando-se um pouco e dando um beijo na bochecha de Sam, então caindo na gargalhada quando ele começou um ataque de cosquinhas em sua barriga. “Para papai, para.” Pediu, entre risadas.

“Você que é esperta querida.” Respondeu, colocando a pequena no chão e recolocando seus óculos de leitura. Observou com um enorme sorriso Audrey pegar suas barbies e ir para a sala, dava para ouvir seus gritinhos de animação ao encontrar com Capitão América, o Husky Siberiano que adotaram na semana passada.

Deu graças a Deus por Rachel dormir como uma pedra ou então já teria acordado com os gritinhos de Audrey e os latidos de Hulk, e ele sabia o quanto ela precisava repor suas energias. Pegou de volta seus papéis e voltou a se concentrar naquelas táticas, tinha um recorde de vitórias na escola que estava trabalhando desde que se mudara para NY anos atrás e não pretendia perde-lo.

~~

Horas mais tarde, próximo do horário do jantar e depois de checar Audrey e levarem Hulk para fazer suas necessidades, Sam foi acordar sua esposa. Precisava perguntar o que ela gostaria de comer naquela noite, iria pedir pizza já que não estava muito afim de cozinhar, e também porque Rachel não gostava de dormir toda a tarde, mesmo que geralmente fosse exatamente o que acontecia, já que Sam morria de pena de acorda-la, como hoje.

“Babe, hora de acordar.” Falou baixinho no ouvido dela, enquanto passava a mão sobre a enorme barriga de seis meses. Rachel era linda, mas grávida, ficava ainda mais. Tinha quase a impressão de que sua esposa brilhava. Deixou a mão no lado esquerdo da barriga e sorriu ao sentir o chute de Henry, o mais animado. Já Lea era mais dorminhoca, chutando ou mexendo quando era extremamente necessário.

“Que horas são?” Rachel perguntou sonolenta, sentando na cama com a ajuda de Sam e espreguiçando. Ao olhar para o despertador sobre o criado mudo, fechou a cara para o marido ao ver que novamente ele tinha lhe deixado dormir a tarde toda. “Sam!” Repreendeu o homem, cruzando os braços o melhor que pode com seus seios e barriga na frente.

“Você precisava do seu descanso.” Respondeu ele sem arrependimento.

“Você sempre fala isso.” Rachel apontou, rolando os olhos. Nem sabia por que ainda insistia nele acorda-la. Era mais fácil colocar o despertador para tocar.

“Eu pensei em pedir pizza, o que você acha?” Perguntou, levantando da cama e ajudando Rachel a fazer o mesmo, então passou as mãos pela cintura dela, aproximando-os o máximo que pode com a barriga no meio e lhe deu um apaixonado beijo.

“Hm...” Rachel suspirou quando se separaram. “Eu quero nutela e pasta de amendoim.”

“Você sabe que eles não fazem essas misturas, mas eu acho que ainda tem o pote de pasta de amendoim aqui.” Vendo a cara de culpada de sua esposa, Sam sacou o que acontecera e sorriu afetivo. “Eu vou com a Audrey ali no mercadinho e compro antes da pizza chegar, e enquanto isso você vai tomar um bom banho para relaxar, o que acha?”

“Que você é bom demais para mim.” Ela respondeu beijando-o novamente. Sam era perfeito em todos os sentidos e mais ainda agora que ela estava grávida de gêmeos, sempre fazendo o necessário para que ela estivesse o mais confortável e relaxada possível. “Tudo bem com a Audrey enquanto eu dormia?”

“Ela é um anjo sempre.” Sam respondeu indo no closet e pegando um vestido confortável para a judia e colocando sobre a cama. “E perguntou de onde vem os bebês.”

“Sério? E você?” Rachel questionou curiosa, como queria ter visto a cara de Sam. Audrey sempre perguntava as coisas mais cabeludas e Sam sempre fazia cara de besta, por isso tinham se preparado para essa e algumas outras.

“Respondi o que tínhamos conversado, mas teve mais. Antes de irmos dormir eu te conto tudo.” Prometeu. Já ia ajudar Rachel a retirar o vestido que estava usando, quando batidas na porta do quarto o interrompeu. “Pode entrar querida.” Respondeu, sabendo que era Audrey.

“Oi mamãe.” A pequena cumprimentou, abraçando a morena nas pernas e na ponta dos pés beijou a barriga sobre o vestido. “Oi Henry, oi Lea.”

“Oi querida.” Cumprimentou a morena, piscando as lágrimas que formara em seus olhos ao ver o carinho que Audrey tinha com ela e com os irmãos. Droga de hormônios!

“Eu já vou pedir a pizza e a gente vai ao mercado comprar algumas coisinhas.” Sam informou, abaixando o zíper do vestido de Rachel, mas mantendo-o no lugar.

“Tudo bem, eu só queria perguntar uma coisa.” Os adultos ficaram calados esperando e ela continuou. “O papai me falou de onde os bebês vem, e eu fiquei pensando sobre isso e me veio outra pergunta.”

“O que princesa?” Sam questionou confuso. Pelo que lembrava-se tinha explicado tudo certinho.

“Por onde os bebês saem da barriga da mamãe?”

Crap! Nenhum dos dois tinha pensado nessa pergunta...


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Notas finais do capítulo

Quantos amam a Audrey, escrevam eu nos comentários kkkkk
Aproveitem e digam o que acharam, beijos :*