The Game of Time - INTERATIVA escrita por Unknow Writer, Daughter of Athena


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi oi pessoal, eu sou a Daughter of Athena, coautora da fic e esse é o meu primeiro capítulo! Espero que gostem, deixem seus comentários sobre o meu trabalho, o que acharam que precisa ser melhorado e tudo mais! O próximo capítulo com as duas novas personagens (Macy e Reyna) vai sair logo em seguida! Fiquem atentos!



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Leiam as notas iniciais

POV HALEY

Ela ainda estava com aquela carta na cabeça. Na verdade, não a esquecera por um minuto sequer durante os intermináveis horários de álgebra e história daquele dia. “Se ao menos Alex estivesse aqui” Hall pensava “Podíamos conversar sobre isso e eu não teria que prestar atenção na Revolução Francesa pela segunda vez esse semestre...”. Acontece que Alexander era um ano mais velho, portanto não assistiam ás mesmas aulas, mas isso não era empecilho para que voltassem pra casa juntos todos os dias depois do colégio.

–E aí, pronta pra descobrir o que vem agora? –O garoto dos olhos escuros perguntou assim que se encontraram no corredor. Ela rolou os olhos. –Não vai me dizer que não ficou curiosa!

–Claro que fiquei. Só estou com medo do que possa acontecer. Nunca viu os experimentos horrendos que acontecem nos laboratórios russos? –Haley o cutucou de leve com cotovelo, sorrindo.

–Ei, isso são só filmes! –Alex riu e passou o braço ao redor dos ombros da garota. Um gesto protetor, carinhoso, sem segundas intenções. Porém ela corara e as garotas ao seu redor lançaram olhares fuzilantes aos dois.

Ele não sabia, e Haley gostava assim, mas a garota nutria um sentimento indefinido em relação ao amigo. Nunca fora assim, eles sempre foram amigos e os dois sempre caçoavam de quem arriscava a dizer que eram um casal, mas desde que Alex passara pela puberdade e seu corpo começou a ganhar forma, a mais nova sentia-se desconfortável ao vê-lo tão próximo. Como se amizade não fosse mais um termo adequado.

Semelhante a todos os outros dias, o menino á levara até em casa. No caminho foram conversando sobre o que poderia ser, se “ganhariam algum prêmio por serem bons em alguma coisa” ou se “seriam executados pelo amanhecer por serem tão bonitos”, palpites, claro, que vieram de Alexander, que estava notavelmente tranqüilo com a situação.

Já Hall não ria e zombava tanto do recrutamento. Sempre foi uma garota esperta, corajosa. De temperamento difícil e cabeça dura também, mas eram apenas detalhes. A animação do melhor amigo não a confundia quanto a gravidade do problema em que estavam metidos.

–Pelo menos estamos juntos nessa, não? –Ele apertou a mão dela com força quando viu os carros oficiais do governo parados junto á calçada da rua em que moravam.

–Estranho... Eles disseram dois dias.

–Quem sabe não vieram dizer que foi um engano e aquilo não era pra nós?

Ela parara e fitara os traços fortes do rosto do garoto. O sorriso sarcástico não aparecia quando ele ficava assustado, mas uma pequena ruga de expressão surgia bem acima de seu nariz quando franzia as sobrancelhas. “Continua lindo” Pensou uma parte dentro de si. Haley balançou a cabeça para afastar o pensamento e sorriu:

–Ora, não era você o animado?

–Mudei de idéia. –Ele riu, nervoso. –Mas vem, ainda estou curioso.

Ele á puxou até a entrada e bateu na porta. Joshua foi quem atendera. Os cabelos claros desarrumados e o fato de estar apenas com a bermuda larga que usava para dormir sugeriam que os soldados sentados agora á mesa de jantar haviam o despertado de seu cochilo vespertino. Owen bocejara coçando a nuca e escancarou mais a porta para que os dois mais novos entrassem:

–Até que enfim, Haley! –Ele falou com a voz embargada de sono. –Esses caras chegaram há algumas horas e desde então não param de me fazer perguntas.

Ela olhou para os homens uniformizados com o canto dos olhos e desejou internamente que o irmão parasse de agir como um idiota por um minuto sequer.

–E aí, cara?! –O loiro estendeu a mão para Alex, que apesar de estático retribuiu ao cumprimento. –Vou dar um tempo pra vocês e...

–Você fica. –O mais alto dos dois homens ali falou. –Se sobrar tempo levamos você também.

–Haley Owen e Alexander Raines? –O outro perguntara e os dois assentiram imóveis. –Queiram se sentar.

–Viemos para levá-los á nossa base de operações afim de apresentá-los ao centro de pesquisas russas ainda essa tarde. Creio que tenham recebido nosso comunicado. –Um dos homens disse.

–Qualquer tentativa de resistência deve ser reprimida e não devemos aliviar pra vocês dois. –O outro concluiu e virou-se para Josh –O experimento é feito em adolescentes de no máximo dezesseis anos, mas o levaremos conosco para o caso de precisarem de alguém um pouco mais velho. Três anos não devem fazer diferença.

–Alguma dúvida?

Ambos estavam assustados demais para fazer qualquer uma das milhares de perguntas que surgiam incessantemente em suas cabeças. Os olhos de Haley passavam e tentavam captar cada detalhe daqueles que ali estavam fardados e prontos para levar ela, o irmão mais velho e o melhor amigo. As engrenagens em sua mente trabalhavam com mais velocidade que nunca e ela teve que reunir bastante coragem para erguer a voz acima de todo o nervosismo:

–O que vão fazer conosco?

–Era o que eu esperava. –O soldado ignorou a pergunta como se não tivesse ouvido e levantou-se. –Voltamos em três horas. Estejam prontos.


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Notas finais do capítulo

E aí? Alguém curioso? Digam o que acharam, o que precisa ser melhorado, o que está bom, critiquem, deem parabéns, ameaças de morte (leitores adoram fazer isso né :V)... Enfim, comentem aí!
P.S: E ah, lembrem de dar uma conferida nas minhas outras histórias também, quem aí curtir PJO vai adorar, hein?!