The Game of Time - INTERATIVA escrita por Unknow Writer, Daughter of Athena


Capítulo 2
Capitulo 1


Notas iniciais do capítulo

Vou começar a apresentar os personagens, 2 por capitulo (coloquei três, mas o terceiro está bem subjetivo), ok?
Espero que gostem :)
Ah! E estou colocando os personagens na ordem em que as fichas vieram.



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– Tem uma carta para você - Disse Joshua Owen, ao voltar para a cozinha, e colocou a carta nas mãos da irmã, Haley.

–Tá - ela respondeu, olhando o envelope, que estava cuidadosamente selado com um símbolo de uma espada curva cruzada com algo parecido com um machado.

Ela olhou as horas pelo relógio da cozinha, já eram oito horas da manhã, o ônibus da escola chegaria a qualquer momento.

Continuou a avaliar a carta, Que tinha o seu nome e endereço, e, no local do remetente, havia apenas um carimbo, escrito: CONFIDENCIAL.

Hall ouviu a buzina do ônibus do lado de fora, colocou a carta na bolsa e saiu de casa.

Dentro do ônibus, ela sentou em seu assento usual e guardou o canto para seu melhor amigo, Alexander Raines, que ela costumava chamar de Alex.

Pegou a carta novamente e começou a abri-la, quando sentiu uma pessoa sentar-se ao seu lado.

–Recebeu uma carta assim também? - disse Alex, com o sorriso sarcástico usual.

–Ainda não abri - respondeu ela.

–Nem eu - ele pegou a carta dele, completamente amassada. - Que tal abrirmos juntos?

–Você não é nada cuidadoso com suas coisas - Rafa pegou a carta dele e puxou os lados, tentando deixar melhor.

–Você também não é nada responsável.

–Cale a boca - ela devolveu a carta a ele, e sorriu - E eu sou responsável.

–Ahã. - Alex olhou para ela, os olhos escuros penetrantes. -Vamos abrir ou não?

–Vamos logo. - e eles abriram a carta.

O texto dentro dela era pequeno, mas objetivo, Haley teve que lê-lo mais de uma vez para conseguir compreender.

Senhorita Haley Owen,

O exército russo selecionou seu nome para uma missão especial e secreta obrigatória. Perguntas serão esclarecidas no quartel. Deve manter-se calada sobre este projeto. Caso comente sobre isso, será gravemente punida.

Dois soldados irão encontrá-la em sua casa em dois dias. E não adianta fugir, sabemos onde está.

Esteja pronta.

–O que?! - ela exclamou. - Deixe-me ver sua carta.

Ela pegou o papel de Alex e leu. Havia o mesmo assunto.

–Eu não estou entendendo - Alex babulciou, e em seguida, sua voz não passou de um sussurro - Como assim? O que o exército russo quer com a gente?

–Não tenho ideia - Hall sussurrou de volta - Mas coisa boa não é.

O ônibus chegou na escola e os alunos começaram a sair de dentro do veículo.

–Parece que vamos ter que descobrir mais tarde - Alex se levantou - Você vem?

Haley apenas assentiu.

§

Natasha Pukish conseguira ser uma aberração, de novo.

Era hora de se mudar novamente.

Ela pegou as poucas roupas que tinha e saiu do minÚsculo apartamento onde vivia sozinha.

Natasha fechou a porta e guardou as chaves. E então virou-se para o corredor do andar. Os olhares enojados e maldosos dos vizinhos sobre ela, e os insultos. Ah! Os insultos eram os piores. "Bastarda!", "Aberração!", "Inútil!", "Monstro!".

Ela não tinha culpa.

De cabeça baixa, ela desceu as escadas e saiu da construção, começando a correr.

Se sua mama estivesse viva, tudo estaria bem melhor.

Só que ela não estava.

Natasha continuou a correr, não adiantava pegar um ônibus, seria insultada lá também.

Correu por trinta minutos, sem parar, e conseguiu sair da cidade, e só havia uma estrada deserta quando ela desacelerou.

Respirando muito rápido, ela caiu de joelhos, e arrastou-se para fora da rota. Ela estava exausta. Os longos cabelos ruivos caiam sobre seus olhos.

Abriu a mochila, pegou um amuleto pequeno e de ouro, e o apertou com força, como se aquilo a fizesse menos só.

–A vida as vezes é difícil - disse uma voz atrás dela.

Ela se virou, era um homem alto e forte, vestido com o uniforme do exercito da Rússia.

–Eu não sei quem você é - A voz de Natasha não passou de um sussurro.

–Ah, mas eu sei quem você é, Natasha Pukish. - ele respondeu.

–O que quer comigo - ela perguntou

–Quero te dar uma chance.

–De quê?

–De ser aceita, ser útil e preciosa para algo. - o soldado explicou

Natasha o encarou, os olhos arregalados.

–Eu...eu... Não sei o que dizer. - disse ela.

–Não precisa dizer nada, - o homem estendeu a mão - apenas venha comigo, podemos te ajudar.

E , hesitante, Natasha segurou a mão do soldado, afinal, ela não tinha nada a perder.


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Notas finais do capítulo

Digam nos coments quem vocês acham que sua personagem iria se aproximar mais :))
Até o próximo capitulo, que deve sair em dois dias.
XOXO :)