The Game of Time - INTERATIVA escrita por Unknow Writer, Daughter of Athena


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey TRAVELLERS
Sim, eu os chamei de travellers, aka "viajantes" pros não tão íntimos ao inglês uashsauh O que acharam do meu apelido carinhoso? Comentem o que acharam, sei que ta meio bosta, mas eu achei fofo uahssauhsh Se tiverem ideias, mandem nos comentarios, Ansiosos pra primeira viagem?

#DaughterOfAthena



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Anthony não se sentia confortável com aquela luva e o tal Kley, que por sinal ainda não tinha parado de doer mesmo depois de quase meia hora após a aplicação. Ele estava com medo do que podia acontecer. Já havia lido sobre outras tentativas de viagem no tempo, onde a maioria das falhas tentativas acabavam com cobaias se desintegrando ou coisas desaparecendo.

Aquilo era fisicamente impossível e ele não sabia daquilo por que era considerado um gênio, mas por que era o óbvio e qualquer idiota ficaria com medo. Inclusive um cara também de vermelho parado ao seu lado.

–Droga. -Ele repetia pela sétima vez desde que se reuniram. Aquilo estava deixando Tony irritado.

O rapaz tinha um corte de cabelo sidecut um pouco diferente demais na concepção do mais alto. O resto dos fios que não eram aparados bem rentes a cabeça eram de um tom de preto dos mais escuros e contrastavam de forma aparente com a pele branca demais. Os olhos azuis opacos.

Era menor que Anthony uns quatro ou cinco centímetros, em vista que o mesmo era considerado alto para a idade que tinha, e parecia não ser muito bom em lutas e combates corpo a corpo, uma vez que seu corpo era magro e franzino.

–Droga... -Ele repetia se remexendo, inquieto. Nervoso, mas Anthony não era do tipo que entende as pessoas. Impaciente.

–Qual o problema com você? -Resolveu finalmente dizer para o menor chamando a atenção dos outros dois componentes de sua equipe, um menino mais novo que todos os outros ali e uma garota. -Todos sabemos que isso é uma droga e que provavelmente vamos morrer nas próximas horas, mas eu realmente já cansei de ser lembrado por você. Então se puder calar a sua boca e aguardar pela morte calado, eu agradeceria.

O menor o encarou com a mesma expressão de antes, desafiador. Parecia pensar no que dizer e, aos olhos de Tony, falar o que pensa sobre os outros parecia ser uma característica que ambos compartilhavam, pois o mesmo respondeu:

–Você não parece tão corajoso quanto quer mostrar ser. -E depois de alguns segundos virou-se e encarou o menino. -Droga.

O menino mais novo, que aparentava ter uns doze ou treze anos no máximo, parecia estar pronto para separar uma possível briga entre os dois mais velhos, mas Anthony não era tão impulsivo assim. Apenas deu um sorriso de lado, surpreso pela audácia do outro.

Diziam que seu sorriso era fatal. Que mudava a cabeça de qualquer um, seja para conquistar uma garota ou iludir um cara.

–Me chamem de James. -Estendeu a mão para o menino a sua frente.

–O general não mencionou nenhum James. E supondo que o baixinho ali seja Isaque e que meu nome é Russel, você só pode ser Anthony Clark. -Russel falou confiante, arqueando uma sobrancelha, mas ainda sim calmo e com os mesmos olhos inexpressivos.

–Pois pra você será James. -O de cabelos castanhos insistiu.

–Anthony James Clark, não? -Isaque sorriu e agarrou a mão do outro que ainda estava estendida, ignorada por Russ.

Anthony se admirou com o pequeno. Algo em seus olhos o cativava de uma forma que ele não conseguia decifrar. Isaque era diferente de qualquer um que ele tenha estudado ali, parecia puro, como a criança que era e isso o impressionou muito em vista que apenas aberrações como o próprio Clark era haviam sido recrutadas.

–Isso mesmo, garoto. –Anthony dirigiu ao menor um sorriso sincero. –Mas não gosto do nome Anthony.

–É um nome bonito. –A garota que antes estava calada se colou na conversa. –Prazer, eu sou Annabeth.

Ela parecia com as garotas com quem Anthony costumava sair na Califórnia: Loira, olhos claros, corpo bonito. E tirando o fato de que as meninas do Sul são um pouco bronzeadas demais, seus traços eram similares aos de uma boa Californiana, sinceros, delicados, bonitos. Tony não diria que se sentiu atraído, mas com certeza ela era gata, como pensou.

–O prazer é meu, Woork. –O maior disse piscando pra garota.

James era conhecido em Los Angeles por ser sucesso entre as surfistas que se dirigiam á praia para vê-lo e não pelas ondas propriamente ditas. Alto, maxilar travado, ombros largos e músculos magros, mas definidos. Um tanquinho e tanto como descreveriam as mesmas garotas da praia.

O sorriso era perfeito, os olhos escuros e profundos, os cabelos castanhos escuros bem cortados em um estilo comportado e ao mesmo tempo rebelde, a pele um pouco clara demais para alguém que cresceu na Califórnia e que nasceu sabendo surfar, os lábios rosados. Cílios longos e sobrancelhas grossas.

E como todo adolescente normal da classe média alta americana, adorava ser o centro das atenções em festas, boates e em todo tipo de lugar. Adorava cantar garotas em bares e trocar olhares da praia. E mesmo sendo educado e gentil ao extremo, era da política de que a juventude é algo que não volta [n/a: qm sabe agr com as viagens no tempo? Asuhasusahas] e por isso não via importância em sair a noite com os amigos e simplesmente pegar uma ou outra menina bonita.

Annabeth apenas sorriu e corou levemente. Anthony reparou Russel revirando os olhos em desdém, mas não ligou.

–Bom, o que estão achando disso tudo? Alguma idéia, opinião, estratégia? –Annie quebrou o silencio de alguns segundos desconfortáveis.

–A maioria dos garotos com quem conversei estão nervosos ou com medo demais para pensar que podem sobreviver. –Isaque riu. –Mas eu gosto de pensar nisso como uma oportunidade de me sair bem em história no próximo semestre.

–Ou de ganhar apostando em cavalos. –Clark completou e todos voltaram a rir.

–Ou de morrer. –Russel revirou os olhos mais uma vez.

–Não devia ser tão pessimista.

–Não devia ser tão chato.

–E as menininhas deviam calar a boca antes que eu as mate antes mesmo do jogo começar, o que acham? –O general se aproximou de Anthony e Russ que fuzilavam um ao outro com o olhar enquanto endireitavam-se. –Vamos, só por que não fui com a cara do magrelo serão os primeiros.

James não esperava que as viagens começassem tão cedo, mesmo com o relógio em seu aposento da noite passada, que ele deduziu ser algo para confundir ou deixar os participantes mais nervosos. E foi por isso que ele se assustou e ficou surpreso, não por que a culpa fora toda de Russel.

O general balançou a cabeça para um soldado raso que estava guardando as portas do laboratório e o mesmo deu dois passos a frente, segurou com força o braço de Anthony e o puxou junto com os outros para mais perto da máquina. O garoto olhou fixamente para a arma tentando absorver qualquer informação que lhe fosse útil para conseguir burlar as regras mas nada conseguiu decifrar.

Olhou de relance também uma última vez para todos os outros adolescentes que o fitavam com medo, curiosidade, e nervosismo. Eles estavam sistematicamente organizados em cores e pelo que Clark notou, a ordem se seguiria a partir de quem estava mais próximo ás saídas da direita, por tanto eles serem os primeiros não era por antipatia do general.

O soldado os deixou aos cuidados de um homem que não parecia muito mais velho que eles, uns vinte e poucos anos no máximo, que trajava um jaleco bem passado, sapatos claros e um óculos de proteção. A identificação e a patente em seu peito indicavam que era um cientista importante para o tal procedimento.

–Meu nome é Hank. –Ele sorriu. Hank, ao contrário de todos os outros ali, não tinha sotaque algum em sua voz e parecia ser um cara simpático os olhos de Anthony. –Estou aqui para dá-los as últimas orientações.

Vocês irão ser enviados para a primeira missão assim que entrarem ali. –Apontou para a máquina. –Peço que mantenham braços e pernas dentro do veículo se não quiserem chegar no destino sem membros.

Hank riu e percebendo o nervosismo e o pavor nos garotos continuou.

Bom, em hipótese alguma deverão tirar o kley ou suas luvas. Eles são de suma importância para sabermos em que era estão ou se ainda estão vivos. Quero todos ouçam isso!

Ele falou em um tom de voz elevado.

O que fizerem no passado ou no futuro, o que mudarem, não afetará em absolutamente nada nos dias atuais devido a esse chip implantado no pulso de cada um de vocês. Tirem o Kley e quando voltarem todos nós podemos ser coelhinhos diabólicos que comem energia.

Voltou a falar um pouco mais baixo.

Mesmo manipulando os colapsos que vocês podem provocar não podemos fazer nada quanto a adaptação de vocês no meio, ou seja, a jaqueta é térmica, apenas.

Se pensarem em se separar do grupo ou em simplesmente não achar o relógio, devo dizer que tenho ordens para matá-los. E mesmo que eu não o faça, iriam continuar naquela época, sem chance de voltarem aos dias de hoje. Envelheceriam e morreriam lá.

O que me leva ao próximo tópico: Vocês não devem matar e muito menos manter relações amorosas com antepassados diretos, se não todas as gerações de suas famílias serão ou exterminadas ou mudadas, os cientistas ainda não chegaram num consenso, mas vocês com certeza irão ser desclassificados, ou seja, mortos. Alguma pergunta?

Anthony estava perplexo e pela primeira vez em toda a sua vida não tinha o que dizer, mesmo com todas as dúvidas que bombardeavam sua mente. Mas agradeceu internamente a insolência de Russel por abrir a boca:

–O que nos manterá vivos enquanto estivermos lá?

Hank fez uma expressão do tipo Ah, espera, não foi uma brincadeira, deixe-me pensar numa resposta não tão idiota quanto a pergunta que Tony costumava fazer depois que descobriu ser um superdotado.

–Anh... Nada? –Ele bufou vendo que não conseguira. –Bom, tem que entrar agora.

Ele ofereceu a mão á Annabeth que sorriu amarelo em agradecimento e a ajudou a subir os degraus que davam até o interior da máquina. Depois que todos os quatro já estavam acomodados, Hank apertou alguns botões coloridos mordendo os lábios, com se aquilo fosse algo realmente complicado, e um vidro de proteção subiu e isolou o restante da sala da máquina.

Então a mesma começou a tremer e fazer um barulho horrível. Um formigamento começou a crescer na ponta dos dedos de Tony e foi subindo por todos os seus membros como uma onda elétrica e depois de alguns segundos naquela condição uma dor imensa tomou conta de si e ele não conseguiu conter os gritos. Os outros três também gritavam e antes de uma luz ofuscante tomar conta de seus olhos Anthony viu o pânico no rosto dos colegas.

–Boa sorte, soldados! –O general gritou do lado de fora do isolamento. –Sejam corajosos!

E então tudo explodiu em luz.

...

–Ah... –Tony disse ao acordar sentindo-se como se o time dos Giants tivesse passado por cima de sua cabeça seguidos por meia dúzia de tratores dirigidos por elefantes clientes do McDonalds. –O que...?

Mesmo com a dor ele conseguiu se levantar de onde estava deitado. Ele se encontrava, assim como os outros dois garotos que estavam acordando também, em algum lugar semelhante á um celeiro, deitado sobre um monte de feno que incomodava sua pele.

–Onde estamos? –Isaque coçava a cabeça também com muita dor. –E... Por que você está com uma marca de batom na bochecha cara?

Anthony estranhou e levou um dedo ao rosto, sentindo a textura gelatinosa do batom rosa em sua bochecha. Isaque riu e ele o acompanhou.

–Onde está a garota? –Russel apareceu com a cara de quem acordou em um domingo ás três da tarde.

Isaque olhou por todos os lados e disse:

–É mesmo, onde está Annabeth?

–Devemos ir procurar por ela...

Anthony dirigiu-se para a porta velha e empenada do grande celeiro [n/a: imaginem um celeiro dos estados unidos gente uahssauhsa aquelas casinhas e talz] e ficou espantado com o que viu.

–Pessoal...

Os outros dois se aproximaram dele e só o que viram foi pasto de mais pasto, como se tivessem voltado para a época em que não havia seres humanos na terra.

–Uau... –Isaque deixou escapar surpreso. –Somos os únicos aqui?

–Não. –Russ e Tony responderam ao mesmo tempo.

–Olha. –Russel apontou para um ponto no meio do nada e o menor o olhou sem entender.

–Um pouco mais pra esquerda, Isaque. –Clark riu e virou a cabeça do menino. –Tem uma casa de fazenda ali.

–Aaaah sim! Vamos até lá, Annie deve estar nos esperando!

E o mais novo saiu correndo exasperado para a direção da casa. Passados alguns segundos os mais velhos se entreolharam:

–Me lembre de dizer a ele pra não repetir isso antes de irmos para a pré-história. –Russel revirou os olhos.

–O que? Correr para uma casa suspeita no meio do nada? Pode deixar...


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Notas finais do capítulo

Comentem, xinguem pela demora, elogiem, ameacem de morte, me deem os parabéns, digam que ficou um lixo... Enfim, quero saber o que acham TRAVELLERS!
#DaughterOfAthena