The Game of Time - INTERATIVA escrita por Unknow Writer, Daughter of Athena


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Heeey

Com sdds de mim? Não? Então ta (aquela carinha)

Então, atendendo á pedidos, escrevi meu primeiro cap em terceira pessoa, apesar de detestar minha escrita em terceira pessoa, se ficar ruim, culpa de vcs ^^
Leiam e digam o que acham nos comentários!

#DaughterOfAthena



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Joshua seguiu, mesmo com todas as suas queixas e reclamações, por uma série de corredores dos mais diferentes o possível, “como se quisessem que eu me perdesse” ele pensou. Dois soldados fardados e de expressão sombria o acompanhavam, ou eu devia dizer o arrastavam ?

–Ei, ei! Calma aí, meu chapa! –O garoto falou quando o soldado com mais condecorações no peito o jogou dentro de um cômodo pequeno e desconfortável. –O que vão fazer com a gente?! Eu quero ver a minha irmã!

Eles fecharam a pesada porta de metal e chumbo e Josh pode escutar as várias trancas se fechando do lado de fora. Ele não se conteve ao desferir um golpe violento na mesma, chegando a machucar as mãos. Encostou os cabelos loiros na porta, com raiva:

–Ei! –Gritou. –Se vocês pensam que podem só mandar uma carta avisando que vão nos seqüestrar e está tudo bem, deixa eu falar uma coisa: Não está! O governo dos Estados Unidos virá nos pegar e aí vocês vão ver!

Owen esperava que recebesse mais silêncio em resposta aos seus atos de rebeldia, como acontecia desde a hora que os homens uniformizados o pegaram em casa e o jogaram no carro do governo, mas ao contrário do que pensara, ouviu as trancas sendo abertas novamente e se afastou da porta bem no momento em que a mesma foi arrombada com a sola da bota de um coturno russo.

–O que é isso?! –Joshua disse se encolhendo até cair na cama de lençóis claros da cama no canto do quarto.

–Qual parte de “não resista” você não entendeu hein? –O soldado bateu a porta atrás de si enquanto gritava. –Os Estados Unidos? Você acha mesmo que alguém se preocupa com você? Nem a sua própria irmã se preocupa!

–O que vocês fizeram com a Haley?!

–Não é muito forte, é? –O soldado continuou andando até ele. –Aquela sua irmã? Acho que ela não passa do primeiro estágio... Quer dizer, se ela não já tiver desistido e...

–O que. Você. Fez. Com. A. Minha. Irmã?! –Ele falou pausadamente entre os dentes levantando-se da cama e agarrando a gola da camisa do homem a sua frente.

Joshua sentiu uma dor enorme crescendo pela lateral de seu rosto e logo depois a mesma dormência tomou conta da região de suas costelas atingida pelo punho do soldado. O loiro caiu de joelhos e tentou se afastar, mas suas costas já estavam prensadas contra a parede gelada do lugar.

Ele tentava proteger o rosto, mas os golpes eram rápidos e fortes demais. Josh já havia entrado em muitas brigas antes, a maior parte delas desde que se mudara para Nova York, devido ao seu comportamento um pouco arrogante demais, mas nunca havia apanhado tanto. Tentou se levantar, atingir o quadril do soldado, reagir. Mas todas as tentativas eram falhas, tudo o que fazia resultava em mais um chute ou mais um pontapé.

–Moleques como você são exatamente do que eles precisam pra esse tal teste. –O soldado cuspiu as palavras no sotaque quase forçado de tão aparente. Ele se afastou de um Joshua desgrenhado e machucado jogado ao chão e quando já estava na porta terminou. –Precisam de alguém do qual o mundo não sentirá falta. Troque de roupa, dentro de alguns instantes vai querer rezar pra que esteja de volta á este quarto tomando uma surra. Acredite, esse seu rostinho bonito não vai salvá-lo para o lugar onde está indo.

E então bateu a porta atrás de si.

Josh se levantou, com dificuldade. Olhou-se no espelho pequeno que sempre carregava na carteira e avaliou a si mesmo: Olho roxo, super cilho cortado, lábios sangrando e hematomas no pescoço. Rasgou um pedaço da manga da camisa xadrez de flanela e estancou os sangramentos dos cortes mais sérios e depois de cuidar de seus machucados decidiu procurar por alguma falha da segurança do lugar. Obviamente não encontrou nada além da câmera de segurança.

Na estante com gavetas, entre a cama e o lugar onde estivera esparramado no chão alguns minutos antes, apenas a primeira estava destrancada. Abrira e se deparara com roupas leves e de coloração clara, ”como tudo por aqui...”, pensou, com um cartão que dizia que eram trajes para que passasse a noite, como se quisessem que ele estivesse confortável antes de toda aquela loucura. “Talvez eles se sairiam melhor se não espancassem suas cobaias”, deu de ombros e se trocou, embolou os jeans na camiseta que vestia por debaixo do xadrez vermelho e jogou em um canto do quarto, bagunceiro como de costume.

–Bom, pelo menos tenho algum tempo. –Josh pensou alto depois de checar o relógio que mostrava que em menos de cinco horas toda a aventura começaria e se esparramou na cama suspirando.

Apesar de tudo, tivera uma boa vida. E também sorte, por poder ter conhecido um certo anjo de olhos claros que tiravam sua atenção de toda aquela bagunça...


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Bom? Ruim? Chato? Otimoaautoramerceumoscar?
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