Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 7
A História de Duas Irmãs - Parte 4: O início da Guerra


Notas iniciais do capítulo

Pessoal desculpem a demora pra postar o novo capitulo, fiquei realmente ocupado essa semana.
Peço sinceras desculpas, agora chega de embromação e vamos ao capitulo de hoje:



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Já era 21:00h da noite, em seu relógio de bolso. O velho mordomo estava ficando preocupado. Há 20 minutos que a rainha e a princesa deixaram o salão de baile e se retiraram, porém os convidados se divertiam despreocupadamente.

“Será que elas estão bem?” Pensa o mordomo. “Há 12 anos que elas não conversão ou se olham direito tomara que nada de ruim esteja acontecendo.”

– Meu caro Kai! É você mesmo? – Diz uma voz o chamando de volta a realidade.

– Hum? Oh! General Cláudios! Que honra por telo aqui conosco! – Diz o mordomo ao convidado.

– O prazer é todo meu velho amigo. – Responde o homem, estava trajando uma farda azul marinho e calças brancas e botas pretas que brilhavam; em seu peito havia varias medalhas, carregava um belo sabre em sua cintura, seus cabelos eram brancos e faziam curvas nas pontas; e tinha um bigode longo e branco. Era o oficial mais condecorado de Arendelle, salvou a vida do rei diversas vezes e comandava a frota de elite da marinha real. Sua bravura e devoção ao reino fizeram com que ele fosse escolhido como conselheiro e membro da Mesa dos Cinco, o grupo que ficaria responsável por cuida e proteger Arendelle e as princesas caso algo acontecessem com seus pais. Que infelizmente aconteceu... –Mas me diga onde estão Elsa e Anna? Não as vejo em lugar nenhum do salão? – Pergunta o lorde.

– Ah! Sobre isso. – Kai não sabia o que dizer.

– Aconteceu alguma coisa Kai? Você parece pálido?

– Não senhor! É que vossa majestade não se sentiu bem durante a festa e se recolheu um pouco e sua irmã foi com ela. – Explica o mordomo ao lorde.

– Nossa! Isso é serio! – Exclama Cláudios.

– Sim mais creio que não seja nada demais, logo Vossa Majestade estará aqui entre nos. – Diz Kai tentando disfarça seu nervosismo.

– Tem certeza Kai? – Pergunta o conde. – Veja a pessoas aqui de outras nações e convidados de estados, que vieram apenas presenciar a coroação da nova rainha e ela não esta aqui! Elsa agora representa Arendelle! Ela tem que ser presente em tudo! Você me entende? – Diz Cláudios serio.

– General Cláudios eu lhe garanto que Elsa é mais do que capaz de suportar tal missão. Não posso deixar de agradecer o senhor e os quatro ministros que ajudaram a manter Aredenlle em plena força, tanto militar, politica e econômica! Mas conforme as ordens do próprio rei, sua filha mais velha deveria assumir a coroa aos 20 anos caso algo lhes acontecesse e lamentavelmente aconteceu... – O mordomo abaixa a cabeça ao se lembrar dos finados rei e rainha.

– Sim, foi uma tragédia mesmo, não há um dia que eu não lembrei caro amigo. – Diz com pesar o conde. – Mas isso não vem ao caso agora Kai, vou ser sincero com você, os outros antigos membros da Mesa dos Cinco e eu estamos preocupados com o futuro de Arendelle.

– Como?

– Estamos com duvidas se Elsa esta realmente pronta para assumir a coroa. – Diz o general.

– O que?

– Você ouviu bem meu caro. Sei que fizemos um juramento de cuidarmos de Arendelle até que Elsa completasse 20 anos e o fizemos, bem até demais por sinal. O problema é... – Ele faz uma pausa. – Estamos com medo que ela não consiga continuar nosso legado. Temos medo que ela bote tudo a perder e Arendelle perca o prestigio e força que obteve nesses últimos doze anos. Você também devia pensar nisso Kai!

– Nossa Serge, fiquei meio confuso agora. – Diz Oliver interrompendo a narrativa.

– Ficou? Puxa pensei ter explicado direitinho, o que você não entendeu? – Pergunta o jovem Assassino.

– Quem diabos é esse cara? E o que ele tá falando? – Pergunta o menino sem entender. – Pensei que você ia continuar do ponto em que a Elsa e a Anna iam começar a lutar?

– Bom Oliver, eu até podia pular essa parte da historia, mas não vou.

– Ué! E porque não?

– Porque, eu quero que você conheça todos os lados dessa trama Oliver e os pontos de vista de outros personagens. Isso vai fazer com que você entenda melhor como funciona a cabeça das pessoas e como vai te ajudar a perceber quando alguém esta mentindo ou não para você. – Responde Serge.

– Caramba! Esse general ai é alguém tão especial assim?

– To vendo que vou ter que explicar essa parte separada para você Oliver. – Diz Serge pesando como explicar para seu amiguinho como funcionava o esquema de controle de Arendelle. – Vamos lá, se lembra de que quando eu falei que existiam pessoas que não gostavam da Elsa ter assumido o trono?

– Lembro.

– Então, esse cara é um deles!

– OI! – Exclama Oliver surpreso.

– É isso que você ouviu meu caro. O General Cláudios fazia parte do que eles chamavam de “Mesa dos Cinco”.

– E o que seria isso Serge?

– Simplificando, os caras que mandavam em Arendelle, eles assumiram o reino assim que o rei e a rainha morreram.

– Mas, quem deveria assumir o trono não seria a Elsa? Já que ela é a primogênita.

– Sim, porém ela ainda era nova para assumir o trono, só tinha dezessete anos e em Arendelle você só e considerado adulto ao completar vinte anos. – Explica Serge.

– Entendi. Então enquanto Elsa ainda não podia assumir o trono, esses caras assumiram o poder é isso? – Pergunta Oliver.

– Exato!

Oliver ouvia a explicação de Serge com atenção, porém não conseguia tirar uma inquietação da cabeça. Mas preferiu não perguntar de imediato.

– Serge você sabe o nome desses caras, esses tais “Mesa dos Cinco”?

– Sim, eu sei e até bom logo falar o nome deles, para você ter uma ideia, dos opositores da Elsa.

– Vixi, o negocio parece serio?

– E muito! Saca só.

E Serge começa a descrever os membros da “Mesa dos Cinco” um por um:

– Primeiro; General Cláudios Nartirius. Ele era o comandante das frotas marítimas de Arendelle e tudo o que tinha relação com o mar era com ele. Era o líder da “Mesa dos Cinco”.

– Por quê? – Pergunta Oliver.

– Simples! O sustento de Arendelle vinha todo pelo mar, então qualquer coisa, tinha que passar pelo bloqueio que ele e seus navios fizeram em volta do reino. Ninguém entrava ou saia sem que ele soubesse. Ele dizia que, quem controlasse o mar controlava Arendelle. Meio egocêntrico, né?

– E como!

– Vamos continuar. Segundo; Lorde Steiner Cadar.

– Nomezinho feio! – Diz Oliver rindo.

– Também achei amiguinho. Só que se você o visse de perto, provavelmente você se mijaria de medo.

– Cruzes! O cara é feio?

– Como, uma mula sem cabeça! Ele era enorme, usava uma armadura toda feita em prata, portava duas espadas montantes nas costas, era careca com um enorme queixo e seus olhos eram brancos... Sinistro, né?

– E como! O que ele mandava lá.

– Ele era mestre dos cavaleiros e comandava as forças terrestres do reino. Era louco por matança e só subiu ao topo da liderança dos cavaleiros, após o ultimo líder falecer.

– Caramba! Eu é que não queria topar com esse cara.

– Não se deixe enganar Oliver, ele era um covarde isso sim!

– Como?

– Ele só tinha tamanho e força física! Mas em questão de estratégia era um amador, era facilmente manipulável por Cláudios que mandava nele. Obedecia a tal ponto que o apelidaram de “cachorro de prata”. – Diz Serge enojado.

– Cachorro de prata... Ta ai gostei! Vamos chamar ele assim?! É mais fácil de entender. – Diz Oliver sorrindo.

Serge ao ouvir isso fica mudo, não sabia se ria ou se batia palmas, pois seu amiguinho tinha dado o mesmo apelido que ele tinha dado a Steiner quando ouviu a historia pela primeira vez de seu mestre e teve uma ideia.

– Oliver, que tal agente dar apelidos a esses caras, heim? Pra ficar mais fácil de saber quem é quem.

– Gostei! Você fala o nome dos sujeitos e o que eles fazem ai agente os apelida. Vai ser legal! – Diz o menino com o polegar pra cima.

– Beleza gostei então, o Cláudios seria?

– Tubarão Branco! – Responde Oliver na hora.

– Perfeito! Vamos aos próximos.

– Que animal será ele?

– Garoto para, você ta me fazendo rir antes da hora! – Reclama Serge rindo.

– Foi mal!

– Terceiro membro; Duque Rasputim Keper.

– Olha o nome dessa criatura!

– Reclama com as mães deles! – Diz Serge debochando. – Mas esse cara merece um nome assim... Ela não era uma pessoa nada boa.

– Mesmo? O que ele fazia?

– Caçava hereges.

– COMO?

– Sim, mesmo depois da igreja acabar com a inquisição, alguns membros ainda continuaram com suas ditas “purificações”. Ele fugiu de Roma e se escondeu em Arendelle onde caçava seres mágicos, como os pobres trolls das cavernas.

– O que?! Porque, ele faria isso?! Pelo que você me falou, os trolls era criaturas boas.

– Pra ele não tinha bem ou mau. Tinha eram presas, e ele caçava e matava qualquer criatura que possuía poderes mágicos, tanto boas quanto más, ninguém tinha coragem de ir contra seus ditos... “Julgamentos divinos”.

Oliver ficara mudo. Não imaginava existir alguém tão ruim assim e tão perto de Elsa e Anna. Foi nessa hora que ele tremeu.

– Serge... Se ele caça gente com poderes mágicos, ele não desconfio da Elsa? – Pergunta o menino preocupado.

O Jovem Assassino ouve a pergunta de seu pequeno amigo e responde:

– Desconfiou, isso é obvio. Mas não pode encostar um dedo sequer nela. Afinal ela é a princesa e futura rainha. Elsa estava segura... Por enquanto.

– Não gostei desse “por enquanto”.

– Agente já falou de mais sobre esse sujeito, vamos pro próximo. Alias como você vai chamar ele?

– Papa defunto! Só consigo pensar nisso. – Diz Oliver se benzendo.

– É... Um nome aceitável. O quarto era Burga Donts, tesoureiro do reino. Era responsável pela entrada e saída de dinheiro de Arendelle. O homem mais rico do reino.

– Parece o mais normal deles.

– Nenhum deles é normal Oliver. Esse cara era um patife ganancioso. Desviou-o fortunas que seriam para obras de ajuda a população mais pobre do reino e embolsou tudo para ele e pros outros membros do grupinho deles.

– Que canalha! – Brada Oliver.

– Oliver você ouvido a historia deve pensar que Arendelle é um reino pequeno, né.

– Sim, me parece.

– Mas não é. Ele é muito maior, com diversas vilas espalhadas ao redor da cidade central onde fica o castelo. E era esse dinheiro que Burga roubava.

– Nossa! E ninguém percebia?

– Não. As pessoas das vilas envolta, não se misturavam com as da cidade central. Havia uma lei que proibia que essas pessoas se falassem ou até mesmo convivessem.

– Que horror! Esse cara merece o apelido de Chupa- Cabra!

– Chupa- Cabra?! Por quê?

– Obvio! Ele suga as energias das pessoas em seu beneficio próprio, ou seja seus bens, não to certo?

Serge analisa a frase e concorda com a cabeça. Oliver estava dando apelidos perfeitos para os canalhas e faltava apenas um... O pior de todos.

– E ultimo membro é Cornel de Lafaia.

– Nome estranho? Quem é.

– .... - Serge não responde de imediato.

– Ei, algum problema?

– Oliver... Esse sujeito é o que eu mais odeio dentre esses cinco.

– Por quê?

– Ele é o assassino particular do grupo.

– A-Assassino?! – Oliver gagueja. – O que um assassino esta fazendo no meio desses caras Serge?

– Pelas habilidades dele. – Responde Serge.

– Que habilidades?

– Primeiro, ele não é humano... Ele é um Garou Oliver, acho que não preciso te explicar o que é né?

Ao ouvir essa palavra, a mente do menino voltou no tempo. Exatamente no ponto em que Elsa salvara o lobisomem de ser morto e ele se auto proclamou ser um Garou... Então o menino se assusta e diz em pânico:

– UM LOBISOMEM?! ELE É UM LOBISOMEM SERGE?!

– Bingo! Mas não um lobisomem qualquer...

– Como assim?

– Ele tinha um dom assim como a Elsa. Seu dom era o de controlar outras feras e faze-las trabalharem para ele. Dizem que ele podia até controlar outros licantropos.

– C-A-R-A-M-B-A! Então ele era o mais forte membro desse grupo?!

– Com certeza.

– Nossa nem sei como apelidar ele.

– Morte negra! – Diz Serge de imediato.

– Ah?

– Esse é o apelido que ele ganhou. Morte negra, devido a seu pelo ser negro e ele atacar na escuridão, por isso ele ganhou essa alcunha e devo dizer combina com ele.

– Nossa, do nada esse grupo ficou bem medonho.

– Pois é. Agora pensa comigo... Acha mesmo que um grupo desses aceitaria uma menina tomar o reino deles?

Oliver fica em silencio, ele sabia a resposta, mas tinha medo de perguntar. Só de imaginar que esses cinco indivíduos estavam perto das meninas fazia-o tremer.

– Serge, porque acho que essa festa não vai acabar bem?

– E não vai mesmo. – Diz o jovem Assassino em um tom sombrio. – Vamos continuar.

Fora do palácio o povo também comemorava a coroação da rainha, mas de maneira mais modesta. Dançavam suas danças típicas, comiam de uma mesa farta cedida pelo castelo, as crianças brincavam em um carrossel de fitas que foi erguido no centro da cidade. Todos estavam felizes, pois acreditavam que a rainha traria um regime menos autoritário do que os antigos ministros impuseram.

Mas havia uma pessoa que não estava comemorando, estava sentado em um caixote olhando a festa, mas sem nenhuma intenção de se divertir. Usava um manto negro claro que cobria todo seu corpo, usava botas marrons e luvas pretas feitas de lã, em seu braço direito portava uma braçadeira toda ornamentada com um símbolo peculiar de uma imensa lágrima e seu rosto estava encoberto por um gorro da mesma cor de seu manto e em suas costas carregava uma mochila feita de couro marrom e um enorme objeto que estava envolto em um manto de cor bege.

Ele aprecia alheio a tudo a sua volta, estava concentrado em algo que estava além da festa e da coroação. Ele tinha uma missão, uma que ele esperou por toda sua vida desde que tinha seis anos. Era hora de prova seu valor perante a irmandade, a seu povo, seu mestre e principalmente a s eu pai.

– Guie-me pai. Que minha mira seja precisa e que minha laminas sejam tão rápidas e letais como a suas jamais foram. – Diz o homem para si mesmo.

– E ele ira, eu lhe garanto. – Responde um homem que acabara de aparecer ao seu lado como em um passe de magica. – Se vestia de maneira semelhante a o outro. Porém seu manto era mais longo e cobria todo seu corpo. O manto era azul escuro e surrado. O homem não se vira nem encara o outro, apenas continua a olhar para a festa e diz:

– O senhor acha que eles vão agir? Mesmo na frente dessa gente toda? – O outro apenas suspira, olhava a festa e as pessoas se divertido.

– Veja esse povo. Estão alegres, felizes com a mudança, eles tem fé que Elsa dará a eles uma vida mais justa e digna... Eu os invejo sabia?

Ao ouvir isso o homem de manto preto responde.

– Inveja? Mestre o senhor parece que não tem noção do que fala! – Ele olhava para o povo com raiva. – Eles se divertem enquanto o povo das vilas vizinhas sofre, tem fome, falta lhes tudo, inclusive um teto para se viver. O senhor acha mesmo que essa rainha vai mudar alguma coisa? Para min ela será apenas uma marionete comandada pela “Mesa dos Cincos”. Não sei por que o senhor que protegê-la?

Ao ouvir as palavras de seu discípulo, o homem apenas olha para o céu e comtempla as estrelas e a lua. Resplandeciam e brilhavam como diamantes no céu negro... Como naquela noite.

– Meu jovem... – O mestre põe sua mão direita sobre o ombro de seu discípulo, mão essa que revelava ter garras pontiagudas e afiadas, que aperta forte o ombro do outro, mais sem feri-lo. – Eu tenho meus motivos pessoas para agir... Assim como você tem os seus, mas temos uma missão mais nobre e importante a realizar. Se tivermos sucesso, todo o povo de Arendelle estará livre desta mão invisível que a controla, inclusive seu povo. Então, por favor, não ofenda ou julgue a rainha ou a princesa antes de conhecê-las, tudo bem?

O discípulo respira fundo, seu mestre tinha razão, não podia colocar seus sentimentos pessoas nesta missão. Havia muito em jogo.

– O senhor esta certo. Perdoe-me.

– Esta perdoado meu filho. Bom... – O mestre se levanta e no mesmo instante seu discípulo também se ergue. – Acho que é hora de agir?

– Sim! – Responde o discípulo e num piscar de olhos ambos desaparecem.

A guerra estava pra começar. Mais uma batalha pela liberdade, uma batalha que Elsa e Anna não podiam fugir.


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Notas finais do capítulo

Bem pessoal vamos dar uma pausa na história de Elsa e Anna e vamos passar a ação paar Serge agora. Mas não se preocupem ainda voltaremos a Arendelle. Desde já um ótimo Sábado para todos!



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