Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 45
A Lenda dos Doze Zodíacos - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Bom dia Assassinos e Assassinas! Estamos de volta com mais um capítulo de Assassins Creed Union! Perdoe-me pelo atraso ao postar, pois fiquem sem imaginação e criatividade nenhuma por um quase um mês. Eu não conseguia pensar na historia e como eu devia prosseguir, mas ao participar de uma aula no instituto Niten minha mente simplesmente se abriu! Comecei a ver soluções e como prosseguir a historia! Por isso se tudo correr bem voltarei a postar um capitulo por semana e agora sem mais delongas vamos ao capitulo de hoje!!!

P.S: Agradeço aos senpais pela aula, muita seriedade e compromisso. Obrigado!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/627849/chapter/45

De volta a Gaia...

Os três Ra-Serus olhavam o imenso cristal como a coisa mais linda e sagrada que existe.

Eu não achava... Que um dia voltaria para casa... – Expressa Valefor.

— Eu também meu amigo... Tudo parece idêntico, nada mudou! – Comenta Fenrir que sentia o nostálgico ar de sua terra natal.

— Errados!— Diz Bahamut. — Nós é que mudamos, estamos mais velhos e sábios, de fato ter saído de casa foi bom para nós, não acham? — Pergunta o bebê dragão que assim como Fenrir e Valefor, não tiravam os olhos do cristal.

Alguns segundos de silencio se seguiram então Fenrir diz:

Eu lembro como se fosse ontem... O dia que “nasci”. Eu era um lobo do ártico comum que vagava pelas planícies de Arendelle. Meus pais morreram quando eu ainda era um filhote, tive que apreender a me virar sozinho. As guerras entre as tribos iam e viam como água, muitos morriam deixando a paisagem branca, um verdadeiro inferno vermelho... Via de longe as lutas entres os humanos e sempre me perguntava... “Porque eles estavam fazendo isso” ou “O que ganham em tirar outras vidas”, mas nunca tive uma resposta de fato. Foi quando mais velho e chegando ao final de minha existência mundana eu vi um pai voltando para sua família. Estava machucado e cansado, mas seu sorriso ao abraçar sua família foi algo que eu nunca vou esquecer. Então eu me afastei e fui para a floresta esperar minha hora chegar... Foi quando vi um grande urso negro se aproximando da casa daquela família. Era enorme e parecia faminto, aquela família seria dizimada em questão de minutos e então fiz algo que nem eu tinha noção... Ataquei o urso, eu não pensei... Apenas agi. Eu já era velho e fraco, a cada golpe que eu recebia daquele urso eu ficava mais e mais perto da morte e a cada fechar de olhos eu via o urso matando aquela família e toda vez eu me levantava, até que consegui fincar minhas presas em sua garganta! Mordi com toda a minha força até que... Ele não mais se mexeu.

Fenrir olha para o cristal:

Depois ferido e abatido fui embora. Talvez aquela família nunca saiba o que aconteceu, é possível que minha luta não seja lembrada por ninguém e que minha insignificante presença seja só uma gota neste imenso mundo em que vivemos... Mas eu estava errado... Pois longe dali alguém via tudo, sentia tudo, amava tudo e perceber que... Eu não era apena só uma gota e sim...

— Uma lenda? – Pergunta Valefor ao lado do amigo que não responde, apenas fecha os olhos se mantendo em silencio.  – Te entendo, no meu caso eu era o falcão de um sábio mago viajante. Meu mestre era o que podemos chamar de eremita viajante! Pois ele tinha uma sede de conhecimento insaciável. Ele me achou sozinho em um ninho abandonado abeira de uma estrada piando de fome, ele podia ter seguido viajem e me esquecido assim como outros fizeram, mas não... Segurou-me com suas duas mãos e sorriu para min, me colocou em um de seus bolsos e seguiu viajem, me alimentou até que consegui ficar forte. Passou-se o tempo e eu já podia voar, eu poderia simplesmente ter indo embora, mas eu não conseguia... Eu queria ficar ao lado dele, cada dia de minha existência. Eu o via perdendo horas de sono lendo livros e pergaminhos antigos e acredite ou não... Ele colocava na minha frente para que eu apreendesse, acreditam nisso! Bom claro que eu não entendia nada... Mais quem imaginaria que tudo o que ele lia para min um dia seria de ajuda.

Valefor olha para o cristal:

Quando as décadas se passaram e meu mestre envelhecia, sua saúde se complicou, o uso continuo de magias prologadas afetam e degeneram o corpo, causando casos extremos de fadiga e doenças nunca antes vistas. Ele já era velho quando me achou e depois de trinta anos de viaje ele resolveu parar. Se sentou sobre o mar de estrelas, esticou seu saco de dormir e se deitou, eu fiquei aos eu lado olhando as estrelas quando ele disse;

“Hoje faz exatos trinta anos que nos conhecemos meu velho amigo”.

— Não respondi.

“Estamos viajando a tanto tempo que acho que nunca lhe contei sobre o motivo de minha jornada, não é”?

— Piei baixo. Mesmo não sabendo falar.

“Sabe? Eu nem sempre fui assim, um mago itinerante ou andarilho, já tive posses e riquezas, era forte e impiedoso e maltratava os outros por pura diversão.”

— Olhei para ele.

“Foi quando em um de meus devaneios de poder causei uma grande tragédia.”

— Ele tossiu forte.

“Em minha sede por poder causei um grande mau a meu reino, machuquei varias e varias pessoas, o céu do meu amado e glorioso reino ficou cinza e dele caíram pedras de fogo que arrasaram tudo!”

— Pude ver uma lágrima escorrer por seus cansados olhos.

“Da pra acreditar amiguinho? Causei a morte de tantas pessoas boas e inocentes e até mesmo a da minha própria família!”

— Ele gritou já com sua voz embargada em lágrimas.

“Então vendo os pecados que cometi, deixei tudo para trás, me desfiz de posses, bens matérias e até de minha própria saúde para encontrar um meio de me redimir pelo meu crime, mas...”

— Ele já não via mais nada.

“Não encontrei, depois de trinta anos de viajem e mesmo assim, não encontrei minha resposta ou meu perdão!”

— Ele estava errado.

“Se eu pudesse voltar no tempo e mudar as coisas, nunca teria feito aquilo, NUNCA!!!”

— Ele não percebeu.

“Mas num ponto eu estou feliz de você estar aqui... Meu pequeno amigo pênudo... Foi tão bom ter te conhecido...”

— E fechou os olhos para nunca mais abri-los e ali eu o olhei, admirando aqueles belos olhos cheios de alegria e vida agora sem vida e senti algo escorrer por minhas penas e então fechei seus olhos com minhas asas e voei para o mais alto céu, tentando alcançar aquelas estrelas, acreditando que tinha levado meu mestre, meu amigo embora. Ele não tinha percebido que... O que ele buscava estava bem diante dos olhos dele. Não se pode trazer os mortos de volta a vida isso é fato, mas pode se salvar outras vidas no processo, assim como ele salvou a minha.

Termina Valefor que suspira.

Droga séculos se passaram e ainda continuo me emocionando com minha própria historia! – Brada o falcão cobrindo sua face com uma de suas asas.

Vocês tiveram uma história bem triste mesmo meus amigos. – Comenta o pequeno dragão para o lobo e o falcão. – No meu caso... Eu não me recordo muito bem, eu sei quem são meus pais e tudo, mas...

Você também não se lembra, né amigão? – Pergunta Oliver para seu Ra-seru se aproximando lhe fazendo um carinho se sua crista.

O pequeno dragão meneia a cabeça em confirmação e continua.

Eu até posso não lembrar de nada, mas... – Coloca sua patinha sobre o peito. – Eu sei o que devo fazer como agir como lutar, mas mais do que tudo... Como viver!

— Hum?! ­Fenrir e Valefor se espantam com o que ouviram.

Digo... Se nos estamos aqui é por que há um motivo! Não estamos aqui por mera sorte ou acaso! Quando nos tornamos Ra-serus, tornamos um com Gaia e com nossos Regentes! Eu... Estive dormindo por muitooooo tempo! — Exclama o dragãozinho. – E em meus sonhos eu esperava que alguém viesse me busca, mas não qualquer um! Eu queria alguém que fosse diferente, não um grande guerreiro e sim alguém com um coração muitoooo grande!!! E uma coragem que reluzisse tanto quanto o Sol. – E se vira para Oliver. – Por isso escolhi esse baixinho aqui! NÉ! – E se encolhe nos braços do menino que coça suas escamas deixando os dois Ra-serus estáticos.

Será mesmo? – Sussurra o Ra-seru de Serge.

É possível. – Responde Valefor. – Afinal... Talvez nossos atos, mesmo pequenos... Possam ter...

— Mudado o futuro de muitos! – Exclama Fenrir surpreso e em sua mente ele se lembra de algo, quando estava preste a morrer viu uma criança se aproximando dele, seus cabelos eram loiros e seus olhos eram azuis ele lhe fez um carinho e olhou para o jovem e o seu eu do passado chorou assim como ele fez agora ao lembrar-se do rosto do menino que ele salvou e que no futuro se tornou seu melhor amigo e regente. – Arendelle...

O mesmo foi para Valefor, quando ele fechou os olhos recordou-se de que quando voou alto para além das nuvens sentiu seu corpo pesar, os anos de vida haviam cobrado seu preço e ele aos poucos perdia as forças e fechou os olhos em queda livre quando se aproximava do chão sentiu algo lhe envolver, uma aura branca e luminosa o encobriu por completo e sentiu suas forças voltarem e o tempo a retroceder para ele, já não era mais um falcão qualquer... Era um familiar agora, um familiar fiel e leal aos sentimentos e ensinamentos de seu querido mestre e ele os passaria adiante. 

Eu me lembro... EU ME LEMBRO!!! – Brada o Ra-seru de Allen.

Não foi em vão... Nunca foi!

E Bahamut sorri e diz:

Não falei!!! Vocês tem que se respeitarem e se amarem mais, não seu culpem, afinal mama Gaia não escolheu vocês atoa, né?

Mama... Gaia! – Comenta Fenrir não acreditando no que ouviu.

Releva ele ainda é um bebê. – Responde Valefor que tem um dar de ombros do lobo.

Um pouco afastados dos Ra-serus os dois jovens Assassinos ouviram as palavras de seus amigos, sentiram emoção e tristeza, mas acima de tudo orgulho. Viram que seus amigos fizeram escolhas que mudaram seus destinos. Podem não serem lembrados por quase ninguém, rainha ou rei, mas foram lembrados e elevados a gloria pela mãe terra e hoje seus feitos que podem ter parecido pequenos, foram imensos e valorosos para a mãe Gaia.

— Quem diria que teríamos amigos tão bons. – Comenta Serge, mas para si mesmo, porém tem a reposta de Allen.

— Sim, eu conheço Valefor há muitos anos, mas ele nunc ame contou sobre seu passado ainda como uma simples ave... Foi triste ouvir seu relato, mas...

— Encontra partida... Foi bom saber que ele teve alguém importante além de você... Não é?

O mago apenas olha para o amigo e sorri dizendo.

— Com toda certeza.

— Olha o papo tá bom, mas eu tenho uma pergunta pra fazer! – Exclama Oliver bem alto, fazendo que todos o notem. – Anna! Se estamos no meio do planeta e aquele cristal grandão é Gaia ou Mãe... Seja lá qual for o nome... Porque ela me parece meio... Quebrada!

— Hum!

Aquelas palavras ditas pelo pequeno guerreiro, que poderia ser ingênuas despertaram algo nos Assassinos e no Frei. Os três olham bem para o cristal que é Gaia e realmente parecia danificado, como se tivesse sido cortado, esmagado, derretido e varias outras fissuras.

— Agora que o Oliver comentou... É verdade!

— Serge... Olhe bem para essas rachaduras!

— Olhar?

— Sim, parecem que não foram feitas por vias normas ou naturais. Parecem até...

— Ferimentos de batalha... – Sussurra Frei Thomas e tem a resposta seria do jovem mago.

— Exatamente.

Serge ao ouvir aquilo fica pasmo.

— Esperai ai! Vocês estão insinuando que alguém fez isso? – Pergunta o Assassino.

— Alguém... Ou algo. – Diz Allen em tom serio, então olha para Anna e mestre Gerik e pergunta; – Princesa, mestre! Preciso saber... O Motivo de termos vindo aqui... Foi para nós dizerem quem fez isso?

O mestre e a princesa não respondem de imediato, se entreolham e flutuam até onde eles estão ficando bem próximos.

Em parte sim Allen. – Responde Mestre Gerik. – Mas quem pode nos contar melhor esta historia e nossa princesa... Anna chegou a hora de contar a eles o legado...

— Legado? – Pergunta Serge.

Sim Serge, o legado deixado por Drake... O primeiro.

O primeiro, o primeiro de que Anna? – Pergunta o mais novo confuso.

 A princesa olha no fundo dos olhos de seus escolhidos e responde:

O primeiro a usar seus poderes contra a tirania dos quatros Devas, que traíram sua grande mãe e jogaram o mundo nas trevas. O primeiro cavaleiro a ganhar o direito por gaia à de ser um firmamento no céu, o primeiro Zodíaco... E também...

Mestre Gerik da um passo a frente e completa.

O Primeiro a carregar o titulo de Assassino!

Ao fim destas palavras um vento cálido passar por entre os jovens e o frei e dentro do enorme cristal uma pequena pessoa se mexe ao ouvir o nome... Daquele que mesmo não estando mais ali, manteve sua promessa... A de sempre protege-la!       


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem será Drake? O que espera o legado passado por aquele chamado de o primeiro a carregar o titulo de Assassino? Essas e outras resposta no próximo e eletrizante capitulo de Assassinis Creed Union!!

VOCÊ JÁ SENTIU A SUA AURA?!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Assassin's creed Union - Livro I - Chegada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.