Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 42
A Resposta de Allen


Notas iniciais do capítulo

Bom dia meu amigos e amigas, estamos de volta com mais um capitulo de uma serie de três sobre os nossos protagonistas. Hoje será a vez de Allen compartilhar suas experiencias de vida e parte de sua historia. Desejo a todos uma boa leitura e um aboa semana para todos!

E sem demora vamos ao capitulo desta semana!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/627849/chapter/42

Estava sentando em baixo de uma grande arvore de pétalas de cerejeira, em seu colo tinha um grande livro que lia sem desgrudar os olhos de cada pagina.

— Gostando da leitura?

— Hum? – O menino ergue a cabeça para o homem que se aproximava. Vestia uma capa negra, usava botas da mesma cor, por de baixo do manto usava uma armadura oriental leve, para facilitar os movimentos, em sua cintura carregava uma longa espada e por fim usava um chapéu ocidental de cor negra.

— Oh! Cassius-san! – E fecha o livro, se levanta e cumprimenta com uma reverencia o veterano, que faz o mesmo para o jovem aprendiz.

— Então o que esta achando da leitura?

— Fantástica!!! – Grita empolgado. – Eu não sabia que fora do Japão existiam escritores tão talentosos! Eles escrevem de tal forma que parece que você esta lá dentro e participando da historia é simplesmente incrível!!!

O Assassino ri da cara de bobo do menino.

— Vejo que valeu a pena em trazer esses livros pra você.

— Com toda a certeza, obrigado!

O homem retribui afagando os cabelos do menino.

— Fico feliz com isso. – E se senta perto do menino.

— Então como foi à missão dessa vez? Você demorou a voltar.

O Assassino suspira.

— Não foi... Muito agradável.

O pequeno Allen olha surpreso para o veterano.

— Como?

— Dessa vez... Eu não precisei usar minha espada. – Explica o homem retirando sua espada da cintura e a colocando a seu lado e por final retirar seu chapéu e colocar na cabeça do menino.

Allen levantou o chapéu e olho bem para seu Irmão.

Cassius... Era diferente... Ele não era humano, não mais...

Na terra de Allen existem os Serus... Seres abaixo dos Ra-Serus, mesmo assim ainda tem poderes. E um deles é o de se unirem aos humanos quase iguais aos Ra-Serus, no entanto a um preço a se pagar. Quando você faz um pacto com um Seru seu corpo muda, sua fisionomia, sua aparência se tornam iguais as do Seru que você compactou. Cassius em sua busca por justiça fez um pacto com Kurama... Uma raposa mítica, ao fazerem o pacto Cassius assumiu a forma da besta, tornando-se assim um homem raposa.

Seus olhos aviam ficados vermelhos, sua pele deu lugar a pelos, sua mão ficou com uma mistura de humana com patas, até cauda ele tinha, por isso usava uma roupa diferente dos Assassinos, para esconder essa aparência dos mais curiosos, mas se enganam se pensão que ele se arrepende... Cassius escolheu esse caminho por que quis e graças a isso ele é se não o mais forte Assassino do Japão, perdendo apenas para mestre Sorata.

— O senhor... Matou muita gente? – Pergunta o aprendiz.

O guerreiro suspira e conta:

— Se fosse só isso, acho que teria sido tudo normal, sabe que nada me alegra mais na vida do que acabar com desgraçados que estragam a vida dos outros por pura diversão. Mas dessa vez... Eu não precisei matar ninguém.

— Ah?

— Pois ela já tinha sido morta.

— Como? – Se espanta o aprendiz.

— É isso mesmo, quando eu cheguei o meu alvo já havia sido morto, estava com uma corrente envolta do pescoço e pendurada para fora da janela onde ela se escondia.

— Minha nossa! – O menino se senta para ouvir melhor o relato. – Ela foi morta, mas por quem?

Cassius fecha os olhos e aquela cena toda vem a sua mente.

— Depois disso invadi a torre na qual servia de esconderijo para meu alvo. Allen... Eu não sei como dizer, eu já tinha visto lugares horríveis, mas nada se igualava com aquilo.

O Assassino respira fundo:

— Tudo fedia a mofo, vários frascos com formulas cobriam todo o ambiente, correntes no teto que balançavam com o vento, uma cruz com algemas na parede com sangue seco, era um laboratório fétido que refletia bem a mente de sua dona.

— Dona... Era uma mulher?

— Sim... Uma bruxa e você não tem ideia do que eu encontrei lá.

— O que?

— Era...

Nessa hora o jovem mago ouve alguém lhe chamando...

Allen! Allen!!!

— Hum?! – Exclama o mago acordando. – O quê?

— Oi! Terra para Allen tem alguém em casa?! – Diz uma ruiva dando cascudinhos em sua cabeça.

O jovem pisca um pouco esfrega as mãos no rosto.

— Perdão acho que cochilei um pouco.

A jovem sorri.

— Tranquilo! Deu tempo do pessoal preparar um baita banquete pra gente.

— UM BANQUETE?! – Os olhos do mago brilharam e uma babinha escorreu por sua boca. – Cadê, cadê, CADÊ!!!

Mérida se retorce de rir e diz:

— Aqui esfomeado.

E Allen tem uma visão do paraíso, vários tipos de iguarias estavam disposta sobre uma mesa circular perto da cama em que estava.

— Tá esperando o que? Manda ver!!!

Nem precisou dizer uma terceira vez, o rapaz se levantou se sentando na beirada da cama e junta as mão e diz:

— Itadakimasu!!! – E ataca a comida.

Uma hora depois...

— Puxa vida acho que essa é a melhor refeição que já comi em anos!!! – Diz sorridente depois de esvaziar seu sexto prato. – Tem certeza que não tem problema eu me farta dessa comida toda Senhorita Mérida?

— Já te disse... É só Mérida, ou Méri, como minhas amigas me chamam não precisar ser tão formal, alias se você não reparou, eu tô comendo também! – Termina mordendo uma enorme coxa de galinha.

— Percebi! – Olha espantado para a pilha de pratos que ambos esvaziaram.

O uso continuo-o de magia faz com que o usuário perca muitas proteínas físicas e mentais além da Aura. Por isso é muito normal um mago depois de usar muito sua magia fique estafado e subsequente com muita fome.

— E você viajou muito para poder chegar aqui, não deve ter se alimentado direito, não me admira que tenha desmaiado na rua. – Comenta a ruiva bebendo um gole de água.

— Pois é... Foi uma longa e incrível jornada. – Diz o jovem olhando para o nada e sorrindo.

Mérida olhou para seu amigo coloca a caneca de água na bandeja e diz:

— Te invejo sabia?

— Hum? – Se surpreende o jovem. – A senhorita, me inveja, por quê?

— Já disse para parar com esses títulos! Somos irmãos de ordem, lembra? – Reclama a jovem.

— Desculpe, saiu sem querer. – Responde o rapaz constrangido. – Mas me diga, por que sente inveja de min?

A jovem Assassina fecha os olhos e suspira, Allen pode reparar que sua irmã tinha um semblante pesado.

— Algo lhe aflige?

Mérida levanta o rosto e seus olhos azuis se encontram com os acinzentados, quase prateados de Allen e responde.

— Eu gostaria de ser livre sabia?

— Livre?

— É, sabe poder viajar e conhecer outras pessoas, outros lugares, ser independente, tipo... Fazer o que eu quisesse! – A jovem ruiva pega uma faca na bandeja de comida e a rodopia nos dedos. – Sem que ninguém quisesse controlar minha vida e me obrigar a fazer o que eu não quero!!! – E lança a faca que tinha em mãos em direção a um vaso de flores que jazia em cima de um móvel. A mira da jovem foi tão precisa que arrancou a flor do vaso a cravando na parede, deixando o jovem mago espantado.

— Boa mira!

— Obrigada! – Se levanta e pega a faca e a flor que ela arrancou do vazo e a traz consigo. – Às vezes eu me sinto como essa flor, sabe?

— Como?

Mérida olhava a flor em sua mão.

— Ela é bela, cativante e consegue atrair a atenção de todos, mas ao mesmo tempo é forte por crescer e viver em mundo que ela não pertence... – E fecha os olhos. – Eu só queria... Tirar minha mascara e...

— Mérida-san...

Allen estava preste a responder, quando ouve novamente alguém lhe chamar.

  – E você Allen?

O jovem mago abre os olhos, enquanto conversa com Oliver havia se passado um mar de lembranças em sua mente... A conversa com Cassius-san seu veterano e de Mérida.

Por que tive essas lembranças justo agora?

É... Allen.

— Hum? – O jovem ouve alguém lhe chamando de novo.

— O metre Gerik tá te chamando! – Responde Oliver apontando para o mestre. Na mesma hora o jovem se levanta e responde o chamado do mestre.

— Sim, perdão estava distraído.

O velho mestre olhou intrigado para o jovem, até seu irmão se surpreendeu.

— Nossa Allen! É raro velo distraído, aconteceu algo?

Deveras é! O que se passou pela sua mente meu jovem?

O mago se cala e pensa.

— Não, não foi nada é que... Eu me lembrei de um velho amigo. – Fecha seus olhos e se lembra de Cassius. – E também de uma flor selvagem que encontrei hoje. – Se recorda de Mérida e um sorriso cobre sua face e suas bochechas corram um pouco e Gerik percebeu isso.

Flor selvagem... He, he ,he, sei?

GERIK! – Thomas da uma cotovelada no irmão. – Se concentre!

OH! É verdade! – O velho mestre pigarreia e pergunta ao mago. ­– E então Allen o que apreendeu nesta jornada do oriente até aqui? Creio que foi uma experiência extraordinária.

O jovem mago sorri e fica aliviado por ver que eles mudaram de assunto e diz:

— Se foi mestre. – Responde se aproximando e ficando no meio do circulo. – Apreendi muito com o que vi. – Faz uma pausa. – Eu vi como as pessoas mesmo sem magia sobrevivem, mesmo com tão pouco elas estavam felizes!

O grupo ao ouvir as palavras do mago se impressiona. Oliver que sempre gosta de uma boa historia se sentou no chão com Bahamut em seu colo. Já Serge cruza os braços interessado no relato do mago, seu mestre sempre contava ótimas histórias quando voltava de suas missões.

Continue meu caro.

Allen suspira.

— Eu caminhei muito até chegar aqui, passei pela Índia; onde vi a fé daquele povo que passa por tantas dificuldades ser maior do que a fome, a pobreza, o abandono e tantas outras verdades que esse mundo nos mostra. Quando parei perto do Rio Ganges e vi aquele povo se banhando, seus rostos se iluminavam, se banhavam para esquecer a vida difícil e também para se purificarem, cada um com seu jeito de demonstra sua fé. Aquilo me comoveu muito.  Depois foi o Marrocos onde viajei com a família de um mercador que cruza o país de leste a oeste, vendendo os produtos que sua família confeccionava, meu manto que uso estava rasgados e sujo da viagem, sua esposa o concertou para min e sem me cobrar um centavo! Depois Egito... Nossa que terra incrível se me permitem dizer, fiz amizade com um mago de lá que me ensinou a ler hieróglifos, a ler mapas astrais e... Desculpem me empolguei em meu relato. – Diz o mago acanhado.

— Tolice... CONTINUE!!! – Exclama Oliver empolgado e com os olhos brilhando.

— Ahhh?

— É continue! – Agora foi Serge quem incentivou o mago.

Depois de ver a empolgação de ambos ele prossegue sem eu relato.

— Tudo bem! Então depois de passar pelo Egito fui à Grécia e por fim cheguei à Espanha onde me encontro agora com vocês. Em resumo... Cada um desses lugares me deixou marcas... Recordações e amigos que vou me lembrar por toda a minha vida. – Diz colocando a mão esquerda sobre o peito. – Eu vi a verdadeira magia que rege esse mundo.

— A verdadeira magia? – Pergunta Serge.

— Sim e seu nome é pequeno e simples, mas de grande valor e importância, seu nome é... União!

Apenas o som daquela palavra fez o coração de Serge tremer. Se lembrou de imediato de Frozen Heart e de seu significado, uma palavra tão forte que até seus antigos mentores Altair e Ezio passaram adiante e que seu mestre Aster fez questão de ensina-lo e ali na sua frente estava vendo outro Assassino com os mesmos ideias que os dele... Isso não poderia ser coincidência.

— Uau! Parece que foi uma viagem incrível, heim?! – Exclama Oliver pasmo o tirando de seus pensamentos.  

— Se foi, meu amiguinho. Eu só... Queria que minha terra natal fosse assim também...

O semblante de Allen muda, assumindo um tom mais sombrio.

— Allen? – Serge chama o mago que parece que não ouviu o Assassino.

— A vida na minha terra não é fácil... – Diz ele. – Temos que lutar contra coisas que só vemos em pesadelos, obras de pessoas que querem se assemelhar a Deus e quando falham, deixam seus pecados aqui na terra para atormentar os inocentes.

— Espera você disse... “Coisas”?

O mago não responde, apenas abaixou a cabeça.

Monstros Serge. Varias e varias hordas deles. – Responde Anna no lugar do mago.

Tais palavras assustaram o Assassino.

— Monstros?!

— Caramba! – Exclama Oliver.

— Sim, a princesa diz a verdade. – Responde Allen erguendo seu rosto. – A magia pode ser muito cruel às vezes.

Olha para sua mão esquerda.

— Ela pode lhe dar coisas boas, como coisas ruins. Mas na maioria das vezes é usada para o mal. Os magos em si não acreditam no poder da natureza, apenas no caos.

— Caos? – Pergunta Serge.

— O que significa isso? – Pergunta Oliver.

O jovem mago para elucidar sua resposta, ergue seu cajado e uma imagem começa a se forma no ar.

Serge e os outros viram o que parecia ser uma esfera, era verde, reluzia como se fosse feita de aura.

Com uma mão Allen toca na esfera e com a outra puxa um pequeno filete de energia dela e na mesma hora forma uma esfera menor.

— O poder da natureza... É-nos dado de coração pela mãe terra, quando partimos nos juntamos ao ciclo infinito de vida, morte e união e assim podemos apreender com aqueles que partiram sua sabedoria e transmitir aos outros que aqui vivem isso é...

— O Ciclo Auricular!!! – Exclama Oliver.

— Exatamente. – Responde Allen. – Isso é o poder da natureza.

— Então essa esfera pequena seria... Uma matéria? – Pergunta Serge.

— Sim, chamamos também de “Presente da Mãe Terra”, essa frase foi me dita pelo senhor, lembra-se Frei Thomas?

Os meninos olham para o velho frei que meneia a cabeça em confirmação.

— Precisamente meu jovem. A mãe terra nos da como herança daqueles que se foram seus ideais, seus sonhos e sua força. E devemos como bons filhos, aceitar esse presente, no entanto... – O rosto do frei fica serio. – Existem aqueles simplesmente que não apoiam esta teoria, ou melhor, nem acreditam na mãe terra e que existam seres maiores que eles. Renegam o uso das matérias e dizem que só os fracos as usam e que somente com o estudo e compreensão podemos entender o mundo, mesmo que pra isso tenha que cometer atos...

— Hediondos. – Completa Allen. – Eu vi o lado negro do que a magia pode fazer e podem acreditar em min... Ouve um tempo em que eu odiei a magia.

Aquelas palavras proferidas por Allen surpreenderam o Assassino de Masyaf.

— Você odiou a magia? Mas... Você é um mago! Como isso pode...

Serge.

Ele se calou quando sua princesa colocou a mão sobre seu ombro.

Existem feridas em nossos corações que às vezes são difíceis de serem ditas ou reveladas. Você mesmo deve saber disso muito bem, não é mesmo?

Serge engole seco aquelas palavras, ela tinha razão como sempre. Quem era ele para jugar alguém quando ele mesmo se via em seu próprio objetivo de vingança.

— Tem razão. Eu não deveria...

— Não te culpo meu amigo! Muitos reagem quando digo isso.

— Hum?

— Mas o fato é... Eu estava errado...  – Fecha os olhos e suspira. – Não era a magia em si que era má e sim as pessoas que fazem mau uso dela. Matam, torturam os mais fracos por puro capricho e divertimento. E para evitar que isso se repita constantemente eu existo!

E num movimento inusitado o mago do oriente crava seu cajado no chão de pedra, abre sem manto o retirando deixando o apenas com uma camisa branca por baixo que ele desabotoou-a e a deixando cair junto de seu manto.

Os olhos de todos se arregalaram com o que viram, Mestre Gerik abaixou a cabeça em respeito, seu irmão coloca a mão sobre o peito contendo a emoção, Oliver se levanta estupefato, Anna fecha os olhos e derrama algumas lágrimas e Serge tentava forma palavras que não saiam. Diante deles estava um rapaz com seu corpo coberto por cicatrizes assustadoras que parecem não terem sido feitas por mãos humanas, mais o que mais chamou a atenção foi seu braço esquerdo, que era... Diferente... De cor branca, áspero, um cristal de cor azul residia nas costas de sua mão e suas unhas pareciam garras de uma fera.

— O que... Em nome de Deus é isso?!

— Isso meu amigo... Não tem nada de Deus. – Levanta seu braço esquerdo para o alto. – Isso é a magia ruim, sendo convertido para algo bom, um instrumento de morte que agora salva vidas, esta é minha Relíquia... Aquila!

Ao dizer isso seu braço reluziu em uma luz dourada que converge para sua mão criando uma esfera de luz que o jovem joga para o céu e explode em varias fagulhas que se assemelhavam a neve.

— Caraca!!! Tá nevando!!! – Grita Oliver tentando pegar os flocos de luz que caiam com a ajuda de Bahamut. Fenrir ficou em pé nas patas traseiras e tentou pegar também. Anna por sua vez ergueu sua mão esquerda e pegou um floco e sentiu um calor fluir por seu braço indo até seu coração.

É lindo!

Todos estavam felizes, já Serge olhava Allen de outra forma. Era algo que ele já havia sentindo no momento em que pós os olhos no mago, seu jeito, seus modos, eram de alguém que passou por um grande sofrimento e tenta até hoje supera-lo... Como ele sabe disso... Ele se viu no próprio Allen.

E quanto Allen invocava sua neve ele pensou:

Esse deve ser o modo dele de ficar em paz consigo mesmo. – E colhe uma das fagulhas com sua mão direita. – E ao vê-las, ele tranquiliza seu coração assim como faço quando olho para o mar de espadas acima de min. Somos iguais!    

E sem esperar ele avança se pondo a frente de Allen que não reage, os olhos azuis do mar se encontrou com os cinza do jovem que se arregalaram quando viu seu irmão estender sua mão para cumprimenta-lo, mas foi diferente, pois não foi o braço direito que ele ergueu... E sim o esquerdo, justamente para seu braço transformado e vê Assassino de Masyaf sorri e dizer.

— Se eu tinha alguma duvida sobre você... Eu não tenho mais nenhum resquício, por isso nada mais justo que eu aperte a mão “verdadeira” do meu amigo!

O mago se cala em surpresa, nunca antes tinha visto alguém lhe estender a mão após ver seu braço, na maioria das vezes, ou melhor, em todas as pessoas ficavam com medo dele. Sempre viveu reclusou , os únicos que o tratavam como verdadeiro afeto eram seu Mestre Sorata que ele tinha como pai e Cassius, um dos mais implicáveis Assassinos do oriente, realizaram muitas missões juntos e o tinha como irmão. Porém um dia, Cassius precisou ir para uma missão fora do seu país e eles nunca mais se viram.

E agora novamente ele via alguém o olhando e não tendo nenhuma repulsa, ao contrario, seus olhos transmitiam confiança e segurança, podia ver nele um brilho diferente no que viu em Mérida ou Rapunzel, seus olhos lembravam os de Cassius, um destruidor contra os inimigos e um irmão para os companheiros e quando ele seu deu conta já estava estendendo a mão e apertando a mão de Serge.

— Vamos lutar juntos, o que acha... Irmão?

E a reposta foi:

— Será uma honra para min! – E apertar forte a mão do amigo que retribuiu.

Estava selado o elo perpetro entro o lobo e o falcão.        

Um bater de palmas tira os dois do transe.

Magnifico, isso é União! O nosso código e mandamento mais forte e vocês dois apreenderam isso e Allen estou orgulhoso de você.

— Obrigado mestre. – Responde o jovem separando sua mão da de Serge, junta as mãos em frente ao corpo e faz uma reverencia para o mestre.

— Você botou moral mesmo, heim? – Diz o discípulo de Serge se abaixando e pegando as veste do mago o entregando.

— Obrigado jovem Oliver. Agradeço pela acolhida que recebo não só de vocês, mas de todos os outros. Eu realmente... Começo a me sentir em casa.

— Disponha! Espera você conhecer minha mãe e provar da comida dela. Ai sim! Você vai se sentir em casa!

A mera menção da palavra comida fez os olhos de Allen brilharem.

— Desculpe, eu não ouvi direito, você disse comida + mãe + carrinho + amor + atenção + afeto + casa = A comida de mamãe?

Gotas surgiram atrás das cabeças de todos e Serge se manifestou, ou melhor, tentou expressar o que veio a mente.

— É impressão... Ou ele acabou de formular uma formula?

Cara ele é um mago! Tudo par ele deve ser formula! ­Exclama Fenrir.

— Bem colocado amigo!

Meninos! – Exclama Anna brava.

— Há, há, há!!! O que é isso Allen? Não perdeu sua mania de guloso? – Pergunta Frei Thomas que tem a rápida e potente de resposta do mago.

— Nem que Buda viesse a Terra eu perderia meu apetite! Sem comida, sem magia! Fui claro?

Serge não aguentou e acabou rindo e depois cutucou a princesa e diz:

— Parabéns Anna!

Parabéns? Pelo que?

— Você acabou de unir o grupo, mais doido que existe! Eu sou um Assassino viciado em histórias antigas, o Allen é um mago com poderes enormes! Assim como a barriga dele!

— Com certeza! – Responde o próprio Allen.

Allen!!! – Brada Anna vendo que o mago entrou no jogo de Serge.

— E o Oliver, bem... É o Oliver! – Aponta para o menino que ergue os dois polegares em confirmação e com uma enorme cara de bobo.

Anna ao ver isso da um tapa na própria testa.

Oliver até você entrou nessa?

O menino responde:

— Ah, Anna relaxa! O Serge só tá descontraindo o clima, né Serge?

E a princesa sente uma mão acaricia sua cabeça.

— Você tem que apreender a ser descontrair mais, sabia? – Diz o Assassino para ela e depois sente o braço do mesmo a envolver sobre seu pequeno ombro. O jovem então aproxima seus lábios de seu ouvido direito e sussurra. – Iremos fazer jus a seu esforço... Eu prometo!

Na mesma hora aquela tensão que ela sentia foi embora no mesmo ato. Olha para seus cavaleiros que sorriam pra ela e percebe que mesmo sendo seus escolhidos, ainda são humanos e precisam se descontrair de vez em quando.

Quando foi a ultima vez que senti isso? – Se pergunta no fundo de seu coração.

— Anna?

Oi? Desculpa estava com a mente longe. – Responde se desvencilhando do braço acolhedor de seu cavaleiro, não sem antes da um beijo em sua mão. – Acho que podemos continuar né? Mestre Gerik?

A jovem princesa se volta para o velho mestre que ainda estava rindo da cena cômica que presenciou, quando notou que a princesa o olhava, rapidamente se endireitou.

Cof, cof... Onde eu estava mesmo? AH, SIM! – Exclama batendo as mãos uma na outra com um soquinho. – Eu perguntei a cada um de você suas experiências e suas historias de vida e agora... Falta apenas um. ­— Seu olhar se dirige para a direita, mas precisamente para um certo menino de cabelos loiros estava rindo de algo que Allen dizia. – Oliver...

Hum! – O menino se sobressalta. – Quem eu?

O velho mestre sorri e confirma.

Isso mesmo minha criança, chegou a sua vez de compartilhar conosco sobre sua experiência. Por favor, venha para o centro do circulo e lhe ouviremos.

O menino coça a cabeça envergonhado, olha para seu Ra-Seru que agita as mãos o motivando, depois olha para seu amigo mago que coloca a mão em seu ombro, também o encorajando e por fim tem a visão de Serge sussurrando algo que ele conseguiu entender muito.

— Coragem...

O menino fecha os olhos e sorri sentindo aquela chama em seu coração se ascender novamente... A mesma chama que ardeu e lhe deu forças naquele momento tão difícil e tão revelador.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E assim enceramos mais um capitulo, o próximo será em nosso baixinho preferido... OLIVER!!! E se preparem, pois erá uma historia cheia de emoção e lagrimas!

Uma boa semana para todos e...

VOCÊ JÁ SENTIU A SUA AURA?!!!

Musica de fundo para o capitulo: https://www.youtube.com/watch?v=OisxV-pJwZE



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Assassin's creed Union - Livro I - Chegada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.