"Se é uma pessoa normal, uma das únicas coisas que pode contar na vida é a morte. Mas se é um cirurgião… até esse conforto é tirado de você. Cirurgiões enganam a morte. Prolongamos e negamos. Nos impomos e audaciosamente damos dedo para a morte..."

"É possível que duas pessoas possam se amar e não ser suficiente?"

"Sobrevivemos a um número incomum de desastres…"

"Eu acredito no bem. E eu acredito que foi um ano de cão. Acredito que apesar de provas incontestáveis do contrário, todo mundo vai ficar bem. Eu acredito que a gente sobrevive. Eu acredito que acreditar na sobrevivência é o que faz a gente sobreviver…"

O dia logo amanhece e trás a agonia de não saber o que realmente aconteceu na noite anterior... Callie precisava acreditar que Arizona estaria de volta sã e salva... As semanas se passaram e Callie não obteve nenhuma notícia de sua ex-esposa... Ela precisa de um sinal, que Arizona estava viva e bem... Precisava de algo para dar esperança de que sua ex-esposa retornaria para casa... O que Callie não esperava que nesse exato momento, do lado de fora a Capitã Foster batia em sua porta... Callie leva um susto com a batida em sua porta repentina logo tão cedo...

Julie: Senhora Torres?

Callie: Sim!

Jullie: Eu sou a Capitã Julie Foster! Eu vim...

Mas, antes que Foster pudesse continuar...

Callie: Não, eu não quero ouvir o que você tem a me dizer... Sempre que um Oficial bate na porta é para dar uma notícia ruim eu me recuso a ouvir...

E começa a chorar...

Julie: Senhora Torres... Dra. Robbins está bem e viva, porém, a bomba explodiu em cima de sua prótese, ela teve alguns estilhaços em seu rosto, mas, nada grave... Tivemos que levar ela as pressas ao hospital mais próximo que fez todos os procedimentos necessários...

Com a notícia e a explicação de Julie, Callie se acalma aos poucos e respira aliviada...

Callie: Mas, ela não deu nenhuma notícia nessas duas semanas... O que aconteceu realmente nesse meio tempo?

Julie: Nossas comunicações todas foram cortadas devido à explosão, esse tempo que Dra. Robbins ficou incomunicável foi o tempo que ela obteve para esperar sua prótese ficar pronta para retorna a Seattle!

Callie: Onde Arizona está? Eu preciso ver ela...

Julie: Está no Hospital, Dr. Avery está examinando seu rosto... Por isso, vim pessoalmente, a mando da Dra. Robbins informar seu retorno e buscar a Senhora e Sofia!

Sofia: Mama, quem é ela?

Callie: Sofia está é a Capitã Julie, ela veio nos buscar para ver a sua Mãe!

Julia: Oi, Sofia! Sua mãe está com muitas saudades de você!

Sofia: Oi... Eu também estou com saudades dela...

Sofia: Mamãe voltou?

Callie: Sim, Sofia... Ela está nos esperando...

Callie ficou observando aquela mulher a sua frente, linda, morena, alta e de olhos azuis... Será que ela e a Arizona estavam juntas? Muitas coisas passaram em sua mente ao mesmo tempo: ciúmes, medo... Callie foi tirada de seus pensamentos...

Julie: Senhora, Torres? Vamos?

Callie: Desculpe... Vamos sim!

"Saudade é um sentimento que quando não cabe no coração, escorre pelos olhos..."

Callie, Sofia e Julie se dirigem ao Hospital... Chegando ao Hospital, Callie esta sem palavras quando viu Arizona... Fazia seis meses que Arizona tinha partido seis longos meses, que pareciam uma eternidade... Arizona estava um pouco mais magra, o seu cabelo havia crescido, sua pele estava mais bronzeada devido à exposição no deserto... No seu rosto não via nenhum cicatriz... Arizona parecia cansada, talvez porque a viagem deve ter sido longa... Tudo que importava era que, Arizona estava viva e de volta!

"Nascemos, vivemos, morremos. Às vezes, não necessariamente nessa ordem. Colocamos as coisas para descansar apenas para ressuscitá-las de novo. Então se a morte não é o fim, no que ainda podemos contar? Porque não dá para contar com nada na vida. Vida é a coisa mais frágil, instável e imprevisível que existe. Na verdade, só temos certeza de uma coisa na vida: não está acabado até que seja acabado..."