Homem de Um Milhão de Dólares escrita por Alle Espindula


Capítulo 1
Capítulo 1 - A Diferença entre o sol e as estrelas


Notas iniciais do capítulo

Fiz esse capítulo mais curtinho pra dar um background do que andou acontecendo.

Não irei revelar o nome dos personagens principais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/627609/chapter/1

''E então eu acordei com o barulho do despertador, era só um sonho... acordei desapontado, quando virei, ele estava lá, do meu lado, me admirando dormir.''

Como ele sempre fazia, ele acordava bem cedinho e ficava quieto na cama, as vezes mexia no celular ou apenas me adimirava dormir. Essa é a parte engraçada do dia por que quando eu acordo ele está sempre me observando e eu não imagino como é me ver de cara inxada e com voz de google tradutor com defeito.

Todo dia acordávamos e levantávamos pra tomar café da manhã, eu sempre comia cereal ou pão e ele nada, ele não gostava de comer assim que acordava (confesso que só comia pra fazer a situação romântica, assim como ele odeio café da manhã). Depois disso ambos iam tomar banho pra se arrumar e ir para o trabalho, as vezes variava pois eu sou um cirurgião geral e as vezes eu dou plantão de madrugada ou até muito tarde, deixando ele em casa sozinho, mas é besteira, eu confio nele, ele nunca faria nada de errado.

Hoje em dia ele é um Major muito conhecido dentro da aeronáutica, é só perguntar se conhecem o major Gomes que com toda certeza vão falar que sim.

*I don't give a damn 'bout my reputation! (8)*

E eu atendo o celular num susto.

– O-oi? Quem é? - Perguntei.

– Ah, oi sou eu... - Ele respondeu.

– Ahhhh, e ai? tudo bem? - Diálogos nunca foram meu forte.

– Claro, eu queria saber se você vai poder ir almoçar comigo... o porta aviões está aqui em São Paulo hoje... - Ele falou esperançoso.

– Claro, vamos no de semp... - E fui interrompido por uma confusão dentro do hospital.

– Equipe de Cirurgia por favor à postos - Um enfermeiro gritou.
– O que houve aí? - Ele perguntou.

– Ihh... não vai dar, chegou um paciente em estado emergencial aqui, desculpa, assim que puder te ligo. - Falei .

– Clar... - E desliguei antes que ele pudesse se despedir.

Assim que desliguei corri pra ver o que tinha acontecido, um paciente havia se envolvido em uma briga e levou uma garrafada no ombro, típico de um domingo de tarde não?

Ele havia ido almoçar no spoleto dentro do shopping por ser perto do porto onde atracaram, com medo de que eu ligasse pra ele de volta ele ficou esperando eu retornar a ligação que eu havia prometido.

Depois de duas horas eu estava livre, o paciente estava ok, apesar de ainda ter estilhaços em seu ombro. Eu havia sido substituído por causa da política de fadiga dentro da medicina, médicos em cirurgias complicadas ou em qualquer uma devem ser revesados pra evitar acidentes ou até mesmo desmaios.

Droga!! pensei, são 15:53 eu não retornei... droga!! e fui pegando o celular pra ligar pra ele.

– Oi? - Ele falou antes que eu pudesse.

– Er.. sou eu, desculpa, a cirurgia ainda está acontecendo, me desculpa mesmo... -Já fui explicando o que houve.

– Não, sem problema, eu já estou embarcando, então preciso ir, beijo - Ele fala desanimado.

– Ah, beijo... - E desliguei a ligação.

Eu acho, acho não, tenho certeza que ele ficou chateado, mas foi uma emergência, ele vai entender, eu espero.

Durante a semana que se passou um investigador veio na minha casa fazer algumas perguntas sobre minha relação entre eu e ele, perguntou se eu era seu amigo ou familiar ou até mesmo namorado, como eu não sabia se poderia comprometer o emprego dele, eu falei que era seu primo de primeiro grau e éramos quase irmãos pela nossa criação juntos desde a infância, por sorte ele acreditou e foi embora, assim que tive uma oportunidade eu liguei pra ele e avisei o que estava acontecendo.

– Como assim ele foi ai em casa perguntar esse tipo de coisa? E além do mais qual o problema de estarmos juntos? - Ele falou irritado.

– Eu também não entendo, só desmenti pra não comprometer sua carreira ai dentro.. - Expliquei.

– Não, eu entendo, foi até bom você ter feito isso, vai manter tudo no lugar até eu descobrir o que está acontecendo.. - Ele falou - Agora eu preciso ir, beijo até amanhã.

– Tchau, beijos - E desligamos a chamada.

As semanas que se seguiram foram tranquilas, logo ele estaria em casa novamente por uma semana, e então voltaria pro trabalho, nossa vida se seguia bem, até demais.

Por ele ser da marinha nós preferimos manter em segredo nossa relação pra não acabarem sendo homofóbicos com ele ou qualquer coisa do gênero.

Após semanas sem poder se falar enquanto ele viajava ao redor da costa brasileira ele finalmente chega.

* Barulho da campainha*

Corri rapidamente e abri a porta quando me deparo com ele com sua camisa aberta mostrando a segunda camiseta branca que ele usava por baixo segurando malas nas duas mãos.

- Finalmente você chegou! - Corri e dei um abraço apertado nele - estava com saudade, te amo mui...

Ele me silenciou com um beijo na porta do nosso apartamento, enquanto nos beijávamos ele foi chutando as malas pra dentro e fechou a porta, ele levantou os braços e eu tirei a camisa dele e como sempre, estava realmente quente o ambiente com ele lá, aquele abdome completamente definido, peitos firmes e braços fortes na minha frente. Ele se ajoelhou na minha frente e desabotoou minha bermuda com a boca, ele se levantou e voltamos à nos beijar, coloquei a mão no peito dele e fui descendo até encontrar sua calça como obstáculo, mas não por muito tempo, minhas mãos escorregaram pra dentro de sua cue...mas ele não estava usando cueca, foi quando ele deu um sorrisinho safado e falou:

- Surpresa! Ele estava louco pra te ver...

Ele estava tão excitado que eu pudia sentir a pulsação do seu pênis na minha mão, comecei a massagear o pênis dele e ele gemeu baixinho, com a outra mão livre abaixei suas calças e...

* Barulho da Campainha*

Ele olhou pra minha cara intrigado, quem poderia ser à essa hora em plena sexta-feira?

- Atende, eu tô de pau duro e sem cueca não tem como eu esconder isso... - Falou sussurrando.

- Ok - Disse também sussurrando - Já vai! - Gritei em voz alta.

Vesti minha camisa e bermuda e fui atender a porta, quando abri era o general que ele me apresentou na festa de formatura de marinheiro dele, seu nome era Sebastian, e sendo quem ele era presumi que não era uma boa notícia...

- R... acho que é pra você - Falei um pouco alto sorrindo pro general do lado de fora da porta.

- Estou indo.. - Ele gritou - O que houve? Eu só estav... - Ele abriu a porta um pouco mais e se deparou com o general.

- Er.. oi general, posso ajudar? - Ele falou vestindo sua camisa branca.

- É o seguinte almirante, fiquei sabendo que você andou tendo relações homossexuais, vim perguntar pessoalmente por que não gosto de boatos, mas parece que não preciso perguntar mais nad...

R... o interrompeu:

- Senhor eu não sei o que dizer, eu.. não quero que isso prejudique minha carreira ou suje o nome da marinha - Falou ele arrumando seus cabelos loiros penteando-os com os dedos.

- Imaginei, me encontre no atracador imediatamente, precisamos resolver isso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Prefiro que imaginem o nome do que saibam diretamente, nomes não dizem nada.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Homem de Um Milhão de Dólares" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.