P.O.V Alícia
Saí de cima de Paulo um tanto ofegante e um pouco atordoada e então a ficha logo caiu, que merda eu havia feito. Eu, E-U, absolutamente eu tinha começado a beijar Paulo, comecei a desesperadamente a buscar uma boa mentira, para tirar o sorrisinho irritante que estava estampado no rosto dele.
— Nossa que atitude, gostei de ver, você até me deixou animado.— riu maliciosamente e eu poderia apostar que estava travada que nem um poste e completamente vermelha de vergonha. — E olha que muitas garotas não conseguiram essa façanha de me deixar animado apenas com um beijo, e devo confessar que beijo gostoso você tem.— levantou-se da cama e veio em minha direção eu apenas comecei a me afastar dele, mas ele me alcançou e colocou as mãos em minha cintura. — Confessa delícia, que esta caidinha por mim.— disse no ouvido e desceu os labios para o meu pescoço e a me causar arrepios por todo o corpo.
— Não! — disse de surpresa empurrando seu corpo e saindo de perto dele, peguei minha toalha e o uniforme da escola e caminhei para o banheiro, mas antes de fechar a porta olhei para Paulo que ainda estava no mesmo lugar.— Se eu te beijei foi apenas por que queria que você me solta-se.— falei confiante e Fechei a porta do banheiro, por segurança tranquei não dava pra confiar em Paulo.
Liguei o chuveiro no frio e entrei debaixo da água deixando meu corpo relaxar, comecei a pensar em tudo de recente que estava acontecendo, Droga. Eu estava perdida numa imensa confusão, isso! Confusão, essa era a palavra certa para descrever como estava minha cabeça no momento, primeiro como tudo isso estava acontecendo, eu estava cedendo aos beijos de Paulo e até mesmo o beijei, e sobre a história que eu o beijei para me soltar não passava de uma mentira bem mal inventada. Segundo eu esvata tendo umas reações muito diferentes quando ele me tocava. Terceiro ele era completamente errado pra mim. Depois do banho me sequei e me vesti alí mesmo e sai para secar meu cabelo e terminar de me arrumar, quando sai do quarto ele estava sentado na cama e ficou me observando, depois de terminar de me arrumar me virei para Paulo.
— Você esta de carro? — perguntei e ele balançou a cabeça positivamente. — Então já pode ir embora minha mãe com certeza já foi para o trabalho.
— Ok, delícia! — respondeu. Saímos do quarto e eu fui levar Paulo até a porta, passamos pela cozinha e quando eu ia abrir a porta para finalmente Paulo ir embora, fui interrompida.
— Não vai ficar para o café da manhã?
Ao ouvir a voz da minha mãe eu quase desmanhei.