Superaventuras MARVEL escrita por Gzipp


Capítulo 1
Homem de Ferro - O dia de folga de Sirius Black


Notas iniciais do capítulo

Prezados leitores, como informado na sinopse, esta fanfic é uma coletânea de histórias derivadas da fanfic "Hermione, a Espetacular Mulher-Aranha!". Esta história especificamente se passa dentro da última etapa da mesma logo depois que Nick Fury desaparece na sede da ONU deixando Sirius Black, o Homem de Ferro, com uma tarefa um pouco ingrata.

Este capítulo é dedicado a JDrew e HumanLivre, ambos também autores de fanfics com a personagem Mulher-Aranha, cada um com um ponto de vista e universos próprios. No caso do HumanLivre, ele hoje postou um capítulo (o 19o) em sua fanfic com uma participação do Homem de Ferro e tanto o capítulo quanto o comentário do JDrew me fizeram pensar um pouco mais sobre o personagem e isso ajudou a elaborar este capítulo. =D

Links das fanfics dos amigos:
JDrew http://fanfiction.com.br/historia/544530/Jessica_Drew_a_Mulher-Aranha/
HumanLivre http://fanfiction.com.br/historia/615852/A_espetacular_Spider-Gwen/



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Sirius Black… gênio, bilionário, playboy, filantropo… e herói sob custódia. Ele estava preso, mas não de qualquer forma. Estava preso em uma suíte presidencial em um dos melhores hotéis de Nova Iorque. Os custos da sua estadia ali estavam correndo por sua própria conta… tudo como prova de boa vontade perante a ONU.

Algumas horas antes, ele estava diante de uma conferência especial da ONU com muitos tópicos como Lei de Registro para Super-Humanos, as ações até então clandestinas da SHIELD, a queda da HAMMER, o incidente na Latvéria e um ataque a uma base da HYDRA na Sokovia.

Tanta coisa… e ele estava ali… parado. Tudo parte do plano de Nick Fury.

Sirius: Se eu ficar aqui tempo demais sozinho, eu vou ficar louco! Pior, vou passar a noite sozinho!

A espera… e a falta de companhia feminina estavam consumindo Sirius. Ele estava impedido até mesmo de fazer contato com outras pessoas por telefone, internet… nem os seguranças na porta da suíte estavam muito amigáveis.

Sirius estava disposto a cumprir o combinado. Ele abriu sua maleta e pegou alguns dispositivos. Um deles era uma espécie de visor com fones de ouvido e outros eram um par de luvas e pequenos cubos.

Sirius: Se eu não acessar a internet, acho que vai estar tudo bem.

Após colocar o visor, vestir as luvas e posicionar os cubos, uma projeção tridimensional tomou a sala. E as caixas e comandos projetados no ar se moviam conforme ele se movimentava. Para tentar passar o tempo, Sirius começou com um jogo… depois se entediou e pensou que seria mais divertido criar um jogo… e nem isso foi o suficiente.

Em meio a uma busca no disco rígido daquele computador, ele encontrou algo que parecia promissor.

Sirius: Hm… os protótipos do Ultron! Isso poderia ser divertido… eu posso criar uma inteligência artificial para conversar comigo! Conversar sozinho é meio patético.

Por alguns minutos, Sirius parou para pensar se aquela era uma boa idéia de fato. Poderia ser algo perigoso… poderia colocar o mundo em perigo…

Sirius: Dane-se… e quem escreveu a base do programa foi o Pym. Se precisar, eu boto a culpa nele.

A empolgação tomou conta de Sirius. Ele até pensou em beber alguma coisa, mas isso poderia atrapalhar seu processo criativo. No final, optou por experimentar café da máquina disponibilizada pelo hotel… o que acabou sendo também uma novidade. Também porque o deixou meio elétrico.

Sirius: Então… será que eu crio uma personalidade feminina? Não… vai acabar dando problemas… vou fazer algo como um amigo… droga, eu nunca tive amigos imaginários.

Os códigos se espalhavam pelo enorme quarto. Sirius fazia alterações em inúmeros conjuntos diferentes com cores diversas. Uma pessoa desavisada acharia que aquilo era uma boate ou uma rave… apenas sem música e sem pessoas…

As etapas de criação eram cada vez menores e o ritmo de Sirius mais frenético. Ele fazia alguns testes e quando acreditava estar com algo funcional, fez uma pausa um pouco maior. Sirius bebeu água com calma, pensou um pouco e depois foi até o centro das projeções.

Sirius: Rodar programa “amigo”.

Aqueles códigos se moviam como uma máquina cheia de engrenagens e de repente… surgiu uma voz…

Amigo: Olá, senhor Black.

Sirius: Está vivo!

Amigo: A informação não procede, senhor Black.

Sirius: Não precisa me chamar de senhor Black… me chame apenas de senhor…

Amigo: Entendido, senhor.

Sirius: Amigo, você me ama?

Amigo: Não, senhor. Não sou capaz de sentir emoções. Isso seria improdutivo.

Sirius: Hm, não é emotivo, mas tem opinião. Você me lembra alguém! Acessar a sua referência de voz.

Algumas imagens de ondas sonoras se formam diante de Sirius e ele começa a fazer algumas alterações sutis.

Sirius: Diga alguma coisa.

Amigo: Alguma coisa.

Sirius: Sim, agora você parece uma cópia do mordomo da minha família. Vou batizar você com o nome dele. Seja bem-vindo, Jarvis.

Jarvis: Isso é mesmo necessário, senhor?

Sirius: Nossa! Você é mais parecido com ele do que eu imaginava. Isso me faz pensar se o Jarvis original não seria um robô criado pelo meu pai… não… eu fui no velório dele… do Jarvis… tá, e o do meu pai também.

Jarvis: O senhor deseja algo?

Sirius: Bom, eu não posso acessar a internet… nem falar com pessoas… mas você não é uma pessoa. Você pode acessar a rede? E o sistema da minha casa?

Jarvis: Sim, senhor.

Sirius: Eu poderia usar você até nas minhas armaduras…

Jarvis: Minha varredura aponta que sou compatível com as armaduras e demais equipamentos.

Sirius: Você pode acessar os sistemas deste hotel?

Jarvis: Sim, senhor. Estabelecendo contato…

Sirius: Minha nossa. Eu criei um monstro… e é tão divertido.

Jarvis: Senhor, há algo incomum no sistema do hotel. Já há outro programa invadindo o sistema.

Sirius: Como assim?

Jarvis: Há um programa interferindo com os elevadores e câmeras. As anomalias parecem estar se deslocando rumo ao seu quarto.

Sirius: Quem seria inteligente o suficiente para invadir o sistema e burro o bastante para tentar me matar? Pensando bem, eu nunca tive seguranças tão ruins e não seria legal chamar qualquer uma das minhas armaduras… nem o pessoal do Instituto Xavier…

Jarvis: Devo anular a outra interferência no sistema do hotel?

Sirius: Não. Vamos deixar eles pensarem que está tudo acontecendo como eles planejaram. Ainda assim, identifique a localização da interferência.

Jarvis: A origem da interferência é o quarto logo abaixo do seu.

Sirius: Hein?

Sirius começa a arrancar uma das cortinas e tenta improvisar uma corda.

Sirius: Jarvis, prepare-se para tomar conta de todo o sistema do prédio!

Jarvis: O que o senhor está fazendo?

Sirius: Eu vou visitar os nosso amigos no andar de baixo.

Jarvis: O senhor está no septuagésimo terceiro andar.

Sirius: Ok, acione uma das armaduras e a deixe mais ou menos perto do hotel… caso a gente precise dela.

Jarvis: Como o senhor desejar.

Sirius puxa a cama para perto da janela e amarra nela a cortina. Assim que termina os preparativos, ele sobe na janela.

Sirius: Quando eu disser “já” você corta a energia do andar de baixo. Todo o andar.

Jarvis: Aguardo sua ordem, senhor.

Sirius: Já!

O bilionário se joga para fora do prédio sem perceber que havia um homem subindo para o quarto dele pelo lado de fora. Ele entra no quarto de baixo onde surpreende um homem usando um notebook… ou algo um pouco mais avançado.

Com um pouco de luta, Sirius consegue derrubar seu oponente. Ao verificar o computador, ele vê a palavra IMA na tela antes que o notebook se autodestrua.

Jarvis: Senhor, há um invasor no quarto.

Sirius: Aqui?

Jarvis: Não, no seu quarto original. Ele está roubando sua maleta e dispositivos.

Sirius: Jarvis, transfira o seu programa para a armadura e destrua a maleta e os discos rígidos.

Jarvis: Imediatamente.

Sirius tem apenas tempo de ouvir um barulho desagradável no seu fone. No andar de cima, o agente da IMA cai desacordado depois da explosão da maleta.

Calmamente, Sirius sobe para sua suíte, cumprimenta os seguranças…

Sirius: Pessoal, temos dois invasores. Um no meu quarto e outro no de baixo.

Os guardas se entreolham e um deles desce as escadas enquanto outro entra no quarto com Sirius. De dentro do quarto, é possível ver uma armadura do Homem de Ferro suspensa no ar a alguns metros dali.

Guarda: Senhor Black, se o senhor está aqui, quem é aquele cara?

Sirius: Você acreditaria que ele é meu guarda-costas?

Guarda: Talvez.

Sirius: Não, ele é o meu mordomo… e por favor, chame o gerente do hotel e o representante da ONU que está lá embaixo.

Guarda: Sim, senhor!

Sirius olha para a armadura, faz um sinal de positivo e ela sai voando de volta para sua casa.

Sirius: Acho que já está na hora da janta.


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Notas finais do capítulo

...quais os planos da IMA? ...eles queriam matar Sirius ou roubar sua tecnologia? Ou ambos??? Ou ambos e mais alguma coisa? ...com a HYDRA supostamente derrotada, a IMA tomará o seu lugar? Qual foi o cardápio da janta de Sirius?

Comentários são bem-vindos e ajudam a determinar o ritmo (talvez até um pouco do rumo) das atualizações =)

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E NÃO É SÓ ISSO!

Temos um capítulo extra/alternativo com a presença de Sara que aparece no hotel para dar mais um susto em Sirius Black e talvez pegar mais um castigo (quem acompanha os comentários na fanfic da Hermione como Mulher-Aranha sabe do que estamos falando... quem não sabe pode dar um pulo lá)