Onna Kokoro to Aki no Sora escrita por LittlebearZ


Capítulo 7
Times imperiais


Notas iniciais do capítulo

Oiii, bom, vou dizer que o capitulo ficou um pouco grandinho ^^'
Mas creio que vocês vão conseguir ler porque eu fiz o mais coerente possível e de leitura fácil
Boa leitura o/

Kabuto - O Kabuto era uma parte importante do equipamento do samurai, pois era o elmo que cobria a cabeça e desempenhou um papel simbólico, bem como, o que pode explicar as expressões japonesas, provérbios e códigos relacionados a eles. Geralmente vinham com mascaras de monstros para intimidar os inimigos.

Kobudo - O termo Kobudo, que traduzido literalmente significa "arte marcial antiga", tem um significado muito mais amplo na cultura Japonesa. Sendo uma especie de treinamento.

Bushido - significa literalmente "caminho do guerreiro" - era um código de honra não-escrito e um modo de vida para os samurais, que fornecia parâmetros para esse guerreiro viver e morrer com honra.



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Alguns samurais estavam pontualmente reunidos no pátio do palácio de Konoha ao amanhecer do dia. Havia duas filas com 10 soldados e uma com 8 a frente do imperador, ao lado dele estavam dois guardas fortemente equipados e com seus kabutos intimidadores e outros dois samurais, um deles era Sai, estavam vestindo kimonos marrons característicos do clã. Também havia um ninja escondendo sua face por trás do robe preto, além da sua segurança pessoal estavam o conselheiro, os três shoguns, os anciões e eu.

Os anciões eram duas pessoas idosas do clã Haruno que abaixo do imperador tinham o poder maior, eles eram os tios do meu pai, Koji Haruno e Yoko Haruno que eram responsáveis pelas finanças e quando o imperador não estava no país eles o substituíam.

Hizashi iria proferir um discurso para os samurais presentes, não era uma situação comum já que ele era raramente visto pelos guerreiros, pois seus porta-vozes eram os shoguns. Porém era uma situação delicada porque a criminalidade tinha subido bastante nos últimos meses, então ele e o outro imperador Dachiha decidiram agir com urgência.

O imperador abriu os serenos olhos verdes e deu um passo para frente, todos se curvaram e depois se levantaram para ouvir o que ele tinha para dizer.

– Os samurais presentes foram escolhidos pelos shoguns por serem considerados habilidosos os bastante para a missão, diante de todos aqui reunidos eu quero dizer algumas palavras e separar os times. – com uma pose calma continuou.

–Ao todo serão nove times de três samurais da tropa, com exceção de um que terá o shogun Minato, pois ao longo desses anos ele se dedicou a investigar o porquê do alto índice de violência repentina por isso seu time terá uma tarefa diferente das demais. – ele explicou. - Cada um dos outros nove terão uma vila para patrulhar da Tribo do Sul contando com um samurai médico, a missão de todos será não só combater a violência, mas investigar quem está causando isso, porque pelo relatório que o shogun Minato me deu temos fortes incidências que pode ser um ataque inimigo. – concluiu.

Hizashi entregou o pergaminho para o shogun responsável pelo armamento, Hiashi Hyuuga e ele começou a falar o que estava escrito, era os times que o próprio imperador tinha montado.

– E por último... – Para terminar o Hyuuga iria dizer o nono time. – Minato Namikaze, Sakura Haruno e Naruto Uzumaki.

Espantei-me por ouvir o nome do Naruto, então ele realmente tinha terminado o treinamento no kobudo e se tornara um samurai. O avistei na segunda fileira na frente parado em posição de sentido, mas eu sabia que ele estava se controlando para não comemorar ali mesmo.

Hizashi proferiu as últimas palavras antes de terminar.

– Vocês serão conhecidos como times imperiais e trabalharão em conjunto com a polícia local. A missão terminará quando tivermos relatórios suficientes para ter a situação sobre controle. Por fim quero que tenham sabedoria e respeite o código do bushido, vocês foram treinados para proteger esse país, deem tudo de si. – Com essas palavras os samurais deram um bramido batendo a mão direita no peito esquerdo. O imperador deu meia volta e entrou no casarão.

Todos voltaram aos seus afazeres e os samurais seguiram em direção ao distrito deles, pois a missão iria começar daqui a poucas horas, entrei na fila e os acompanhei. Chegando ao alojamento os times começaram a se preparar indo para suas respectivas cabanas discutir estratégias, os shoguns Kakashi e Hiashi foram para o quartel general cuidar dos assuntos das outras tropas.

Na cabana do meu time os meus dois companheiros já estavam reunidos.

– Sakura- chan! – Naruto me cumprimentou. – He he nós estamos no mesmo time.

– Fico feliz em saber que você se tornou um samurai e foi logo escalado para essa missão. – eu disse. - Minato-sensei. – me curvei. – Então essa era a surpresa?

– Sim. O Naruto estava se saindo muito bem, digamos que foi um presente do imperador manda-lo para essa missão importante. – ele respondeu sorrindo.

– Surpresa? Você já sabia que eu iria sair do kobudo? - Naruto perguntou surpreso. – Ei! Devia ter me contado. – ele cruzou os braços.

– Naruto! Não seja tão desrespeitoso com o sensei! – o repreendi.

– Tudo bem Sakura-hime. – o shogun disse desenrolando o pergaminho que estava em cima da mesa. – Eu devia ter contado, mas é bom criar expectativas. Todo esse tempo você esteve treinando duro para se tornar um guerreiro. – Ele dirigiu seu olhar ao filho. – Seria mais especial que sua vitória fosse anunciada para todos ouvir e não na mesa de jantar de casa.

Naruto ficou surpreso, mas logo sorriu. Seus olhos azuis estavam brilhando.

– Esse é o mapa das vilas Ame e Atsui. – Minato apontou para o pergaminho que continha um mapa, eu e Naruto nos aproximamos. – O clã Akimichi é responsável pela segurança da vila Ame, enquanto o clã Ookiru é responsável pela segurança da vila Atsui. – ele apontou para uma ponte que ligava as duas aldeias. – Como podem ver as duas são separadas por uma ponte, mas são bem próximas uma vila da outra o que vai fazer com que nossa patrulha fique bem mais fácil. Primeiro nós vamos para a vila Atsui para pegar relatórios de crimes e verificar a situação, depois vamos fazer a mesma coisa na vila Ame. – ele explicou.

– Minato-sensei, o imperador disse que nós vamos ter outra missão além dessa. O que é?

– Eu iria dizer agora. Nós fomos encarregados dessas aldeias para confirmar algo.

– Confirmar algo? – Naruto perguntou confuso.

– Como sabem eu já vinha investigando esses ataques e eu descobri que possivelmente é uma tática inimiga para conquistar as províncias e o país, porém é mais complicado, pois os clãs que desempenham o papel da segurança não estão agindo muito bem e não estão enviando os relatórios para o império, então creio que eles podem ter sidos subornados pelos inimigos em troca de dinheiro. – Minato explicou.

Os clãs mais fortes de cada província eram responsáveis pela segurança das mesmas e os homens mais fortes eram chamados para entrar no exercito imperial.

– Se for verdade, estaremos numa situação difícil. – conclui. – Mas as polícias das outras províncias estão assim também? – perguntei.

– Não, só são esses dois clãs, por isso se for confirmado o envolvimento deles com os inimigos teremos que agir imediatamente criando uma estratégia para pegar os chefes. – ele respondeu.

– Mas e se for só gangues locais? – Naruto supôs.

– Então pode ser uma rebelião para a província se tornar independente, nunca aconteceu desde a aliança, mas é bem possível. Seria uma ótima oportunidade para os clãs adquirirem poder igualado ao império. – o sensei respondeu. – Vamos discutir as nossas estratégias para toda situação e então pegaremos nossos suprimentos para partirmos. O padrão que os shoguns decidiram é que dois do time são responsáveis pelos ataques e um responsável por cuidar dos feridos, ou seja, o samurai médico não poderá batalhar.

– Entendi sensei. – eu havia estudado esses três dias o suficiente para garantir experiência, e ter cuidado do Sasuke me deu muita confiança.

Depois das orientações do shogun nós fomos pegar nossos suprimentos, as ordens eram para não passar mais de uma semana nas vilas já que os times eram só um reforço para os policiais locais, mas para o meu time não era bem assim, afinal nós iriamos cortar o mal pela raiz e descobrir diretamente o que estava acontecendo.

Entrei no estábulo onde ficavam os cavalos de alguns samurais e fui em direção ao meu, combinei com o Sasuke de nos encontrarmos lá para entregar-lhe o mapa para chegar a sua vila e ele traria minha sacola de suprimentos.

O local estava quase vazio só havia meu cavalo e outro, abri a porta do armazém para pegar uma sela e logo a porta do estabulo abriu, chequei e vi que um jovem soldado de armadura havia entrado talvez fosse o dono do cavalo. Ele foi em direção ao animal e me viu, entrei no armazém e peguei minha sela, sai e não avistei mais ninguém então peguei meu cavalo e andei para fora. Fechando a porta para retornar ao acampamento dei de cara com o samurai que me olhava com desdém.

– Nunca achei que poderia viver para ver um nobre aqui. – ele disse. – Esse não é o seu lugar, princesa.

– Com licença. – eu disse tentando sair, mas ele bloqueou meu caminho me encurralando contra a porta.

– Não entre em pânico, eu só quero saber do que você é capaz já que tomou o meu lugar no time imperial.

– Eu não tomei o lugar de ninguém, e saia da minha frente, por favor. – ele era enorme, se eu não fosse treinada não teria a menor chance.

– Sabe o que mais me enfurece...

– Se é o fato de eu ser uma princesa é o que te incomoda pensando que tudo que eu faço é esbanjar poder, tire isso da sua mente e do seu coração também, eu luto pelo meu país assim como você. – o interrompi. Eu não queria lutar contra um aliado.

– É o fato de você ser uma mulher. – ele disse de um modo grosseiro. -Mulheres deviam ficar em casa cuidando de seus lares e não tomando o lugar dos outros em uma batalha que não as pertencem, vocês só servem para atrapalhar e o fato de você ser da nobreza ainda piora porque você tem que cuidar do próprio pescoço enquanto outros são cortados. – ele cuspiu tudo que sentia. – Você não pode proteger ninguém porque já nasceu fraca, então não se meta em uma briga que não é sua.

Sua fala era zombeteira, mas nos seus olhos eu podia ver um pouco de dor.

– Se eu fosse você a deixaria em paz para salvar seu próprio pescoço. – uma voz rouca ecoou de trás do samurai.

Era Sasuke que apontava sua katana ameaçadoramente para o pescoço do homem, eu pude ver uma gota de suor rolar da testa do samurai quando a lâmina tocou sua pele. Ele foi se afastando e Sasuke o acompanhava com a espada.

– Deixe-o ir. – eu pedi, o samurai olhou para mim confuso e sacou sua espada apontando para Sasuke.

– Eu tenho mais técnica que você garoto. – com um movimento ele o atacou, Sasuke desviou e conseguiu pegar seu braço então o torceu para trás fazendo com que o homem soltasse sua espada.

– Eu não sou tão paciente quanto ela. – ele disse, os dois estavam de costas para mim. A última coisa que eu queria era que ele sujasse suas mãos por uma bobagem.

– Sasuke o deixe ir, eu estou bem. – pedi mais uma vez, eu já estava ficando aflita. O samurai conseguiu se soltar e correu um pouco, ele voltou a olhar para mim dessa vez em pânico e voltou para o alojamento.

Sasuke suspirou.

– Tomara que ele não conte a ninguém sobre você. – eu disse pegando as rédeas do meu cavalo e andei em sua direção. Ele entregou minha sacola e eu o pergaminho que continha o mapa.

– Nunca defenda um covarde. – ele disse olhando nos meus olhos. – Por mais que o homem seja importante ele será um idiota se não aprender a respeitar uma mulher. Eu sei que você aprendeu que a força de um homem é incomparavél se a mulher não tiver armada, por isso pessoas que se aproveitam dessa fraqueza não merecem sua piedade.

Sasuke deu uma olhada no pergaminho.

Foram fortes palavras que me fizeram refletir, eu não iria atacar um samurai da mesma tropa que a minha por mais que eu tivesse com minha katana, mas olhando por esse lado eu tinha certeza de que a diferença desse tipo de pessoa para um malfeitor não era muita.

– O lugar marcado com x é a vila Atsui, e aqui é onde você está. – Apontei para as vilas. Ele fechou o pergaminho e colocou dentro do kimono negro de seda que eu lhe dera, foi um presente da minha mãe para meu pai o qual nunca chegou a usar, e pela primeira vez que via alguém usando me pareceu bonito, combinava muito bem com seu semblante autoritário. Ele guardou a espada e montou em seu cavalo, antes de partir eu não poderia esquecer de agradece-lo.

– Obrigada. Acho que agora estamos quites. – sorri. – Não que eu esteja cobrando, de forma alguma, mas você fez a mesma coisa que eu fiz por você.

– Tenha cuidado. – com essas palavras ele entrou na floresta escura, provavelmente era a última vez que eu iria vê-lo.

Que seja a última despedida que eu presencio.

**

Ainda de manhã os times imperiais se dispersaram pela Tribo do Sul para iniciar sua missão, o meu time seguiu para a vila Atsui que ficava ao Sudeste de Konoha, era uma pequena aldeia que vivia a base da agricultura, chegamos lá no inicio da noite. Na estrada eu não encontrei Sasuke nem uma vez, será que por ser um fora da lei ele era acostumado a se esconder? Então as palavras que ele me disse podiam se tornar realidade.

Eu nunca mais iria ver aqueles olhos de novo.

A aldeia ficava dentro da floresta e era tão pequena que tinha no máximo quatro ruas, na avenida principal havia poucas casas de madeira barata e no meio a construção de dois andares que pertencia ao clã Ookiru, nas ruas tinham poucas pessoas circulando, era muito diferente de Konoha, eu estava acostumada com o barulho, comércios abertos e crianças correndo de noite, mas tudo que eu via aqui era uma estranha população sem expressão em seus rostos e aparentemente sofrida.

– Minato-dono. – o líder do clã Ootsuki se curvou para o shogun, ele era um homem velho, de cabelos cinzentos presos por um rabo de cavalo e grossas sobrancelhas, estava usando um kimono azul igual ao dos outros homens do da casa. – É uma honra receber o shogun em meu departamento.

– Igualmente Jirou-senpai. – o sensei o cumprimentou.

– Eu fiquei sabendo que os times imperiais estão rondando todo o país e acho uma boa ideia, mas você é o único shogun que entrou em um grupo, eu queria saber seus ideais Minato-dono. – Jirou disse.

– Eu já vinha algum tempo pesquisando sobre a subida rápida da violência, então estou mais adequado para diminuir essa taxa do que qualquer um. – ele responde. – Escolhi justamente essa aldeia para cumprir esse ideal, e se fosse possível eu queria ver os relatórios do departamento de segurança daqui.

– Venham conosco. – o homem disse. O seguimos por um corredor onde havia várias salas, entramos em uma delas, era uma sala média que continha várias estantes cheias de pergaminhos.

– Aqui é a sala de registro, qualquer crime que aconteceu nessa vila está escrito nesses pergaminhos. – o homem disse. Era estranho ter tantos registros e uma área tão pacata. – Pode ler qualquer um.

– Eu queria saber o que vocês fazem para proteger o local. – Minato disse.

– Os homens do nosso clã patrulham diariamente todas as ruas, quando ocorre algo mandamos direto para a vila Michi onde são interrogados.

A vila Michi foi criada para abrigar as penitenciárias, ela ficava dentro da Tribo do Norte, lá os condenados recebiam a sentença do próprio imperador Dachiha.

– E o que vocês fazem com os estrangeiros que invadem a área? – o shogun perguntou lendo um pergaminho.

– Nós mandamos para Michi também. – ele respondeu. – Mais alguma pergunta Minato-dono?

– Por enquanto não. – ele olhou para Jirou.- estaremos aqui por três dias e depois iremos para Ame, se for preciso poderemos aparecer de novo. – ele respondeu.

– Tudo bem, vocês podem ficar nos quartos de cima, já está tudo preparado e podem comer no restaurante ao lado que pertence á um amigo do clã. – o líder disse.

– Nós agradecemos. – Minato disse e eles saíram.

– Minato-sensei, se permitir nós queríamos dar uma olhada nos registros. – pedi.

– Antes leiam isso. – eu e Naruto pegamos o pergaminho do sensei e sentamos no tatame para ler o que estava escrito.

– É o registro de um estrangeiro. – eu disse. Mas logo me surpreendi.

– ... Akira Iwao. – Naruto disse o que eu não conseguia pronunciar. – Ele é do clã Iwao, os causadores da última guerra.

– Eles eram de uma pequena ilha não muito longe daqui que possuíam armas de fogo, foi muito difícil derrota-los e os traumas da guerra existem até hoje porque eles fizeram um grande massacre. – Minato explicou.

– Sim. – confirmei. – Então isso é a prova de que não são gangues locais e sim forasteiros, podemos concluir que eles estão planejando alguma invasão. – era terrível pensar que o clã que quase conquistou o país do Fogo estava voltando provavelmente mais forte.

– Essa é a estante de crimes por forasteiros. – o shogun estava pegando alguns pergaminhos. – Vamos ver se temos muitos Iwaos por aqui.

Demos uma olhada em vários pergaminhos, e a metade eram membros do clã Iwao todos foram culpados por assassinatos, decidimos então investigar a vila na mesma noite disfarçadamente para ver se encontrávamos algum suspeito, já que o último registro de um crime cometido pelo clã foi bem recente.

Vestimos roupas comuns e escondemos nossas espadas dentro das capas então fomos para o restaurante que o velho tinha indicado. Quando estava quase chegando eu vi algo se mexendo dentro da mata, um cavalo negro galopando furiosamente com um homem o qual a escuridão não me deixava distinguir sua face.

Uma pequena de esperança surgiu no meu peito.

No restaurante havia umas cinco pessoas em uma única mesa uma delas era criança, aparentava ter um sete anos e estava no colo da mãe, ele não me parecia muito bem.

Sentamos na mesa de trás deles.

– O que você pretende investigar aqui? – Naruto perguntou para seu pai.

– Não dá para investigar nada com fome. – Minato estava relaxado, uma mulher chegou para atender nossos pedidos. Eu ainda estava de olho na criança que estava muito pálida.

Nós comemos e quando saímos dois homens usando o mesmo kimono do clã Ookiru entraram, sequer notaram nossa presença, então seguimos observando as ruas. O comércio já havia fechado, o que nós vimos só foi um homem empurrando sua carroça cheia de feno, ele olhou para nós com o rosto todo sujo e coberto de suor de repente ele parou.

– Vocês não são daqui. – ele disse.

– Nós somos de Konoha, viemos para patrulhar a vila. – eu disse. Sua face foi coberta por um estranho terror, ele se curvou e continuou seu caminho dessa vez mais rápido.

– Percebeu aquilo? – Naruto perguntou.

– Sim. Eles não são acostumados com forasteiros. – Minato respondeu.

– Acha que eles estão com pavor porque sempre são forasteiros que os atacam? – perguntei.

– Provavelmente sim. - Minato respondeu.

– Eu ainda tenho minhas dúvidas quanto a isso, nós falamos que éramos de Konoha e os criminosos são sempre de um mesmo lugar então não tem razão para ele está em pânico. – eu conclui.

– Parece que nós temos que dar uma palavrinha com o Jirou-senpai. – o sensei disse. – Mas vamos acampar na floresta hoje. – cavalgamos até uma parte da floresta e acendemos uma fogueira, era uma questão de honra se privar dos privilégios e sobreviver em meio ao caos, dormir na mata só era uma questão de resistência.

Eu me movia de um lado para outro dentro do saco de dormir enquanto o sono não vinha, já era de madrugada. Ao longe pode ver uma pequena clareira o que era estranho porque as pessoas já estavam dormindo então suspeitei que fosse alguém.

Decidi investigar.

Depois de alguns minutos caminhando seguindo a luz cheguei a uma casa, não era diferente das demais da vila Atsui, mas havia pequenas lanternas na varanda acendidas com o kanji da paz, antes de ir embora olhei pela janela e vi o homem pálido de cabelos escuros e médios caídos sobre o rosto inclinado no travesseiro.

Sasuke.

Fui movida pelo mesmo instinto no dia que o encontrara ferido, adentrei a casa que estava aberta, ele estava dormindo tranquilamente na sala da pequena moradia, percebi que ele estava com olheiras e seu rosto estava um pouco molhado.

Eram lágrimas.


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Notas finais do capítulo

Demorou mas saiu kkkk
Se puderem comentem, amo ler os comentários de vocês e tento responder todos ^^
Ja ne!!



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